Caso 3 – política fiscal e monetária

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CONTABILIDADE NACIONAL E AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Advertisements

TEORIA ECONÔMICA Objetivo: Analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens e serviços produzidos em uma economia Teoria Neoclássica.
Política Fiscal e Déficit Público
Macroeconomia Aula 2.
O Cenário Econômico Atual
Novos Fundamentos e Velhos Problemas Presidência da República Casa Civil Amir Khair 3 de Junho de 2005.
MACROECONOMIA INTRODUÇÃO.
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
Anos 1980: Rumo perdido.
Anos 1990: Desestabilização e crise
Macroeconomia: O produto e a renda nacional
Sistema de Contas Nacionais SCN
Instrumentos de Política Macroeconômica
MACROECONOMIA Fundamentos de Economia para a Gestão Financeira
Economia brasileira plano real e seus desdobramentos cap. 16
RESPOSTAS DAS QUESTÕES CAP. 12 E 16
Finanças Públicas BNDES Provas ( 2009 e 2011)
MINISTRO GUIDO MANTEGA
Macroeconomia Aula 3 Professora: Msc.Karine R.de Souza.
Macroeconomia André Nascimento.
Macroeconomia Aula 7 Prof. Karine R. de Souza.
POLÍTICAS ECONÔMICAS.
UFSCAR - Sorocaba, 12 de novembro de 2012 Dívida pública no Brasil: os verdadeiros credores.
DÍVIDA PÚBLICA APROPRIAÇÃO DO ESTADO CONSTITUIÇÃO RENTISTA Art. 166, § 3º, II, “b” - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que.
Orçamento Tradicional:
Superando os gargalos da estratégia nacional de desenvolvimento
Perspectivas econômicas para 2015
CONTABILIDADE NACIONAL
Prof.ª Me. Marcela Ribeiro de Albuquerque
Macroeconomia Política Fiscal
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 Investimento Público no Brasil: desafios e oportunidades Junho/2011 SÉRGIO WULLF GOBETTI – Secretário.
Uberlândia, 20 de abril de 2012 CPI da Dívida Pública.
Maria Lucia Fattorelli
Estabilização Macroeconômica, Retomada do Desenvolvimento e Crise Mundial Domingos R. Pandeló Jr
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
CASO 1 – AGREGADOS MACROECONÔMICOS
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
AUDIÊNCIA PÚBLICA (Artigo 9º § 4º da LRF) 3º QUADRIMESTRE DE 2009 Elaborado pela: Controladoria Geral do Município Controladoria Geral do Município Secretaria.
Arno Hugo Augustin Filho Secretário do Tesouro Nacional Brasília, 03 de julho de 2007 RELATÓRIO QUADRIMESTRAL Avaliação e Cumprimento de Metas – 1 o Quadrimestre.
Contabilidade Nacional
18/8/2006 c7- SFC P r o c e s s o o r ç a m e n t á r i o Plano plurianial - PPA Estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da PMSP para as despesas.
AUDIÊNCIA PÚBLICA (Artigo 9º § 4º da LRF) 1º QUADRIMESTRE DE 2010 Elaborado pela: Controladoria Geral do Município Controladoria Geral do Município MUNICÍPIO.
Abordagem Macroeconômica: Medidas da Atividade Econômica; O Lado Real
1 ORÇAMENTO PÚBLICO NO 2 Introdução ANÁLISE DO ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL SISTEMAS ORÇAMENTÁRIOS PRÉ 88 E PÓS 88 ALTERAÇÕES DO MODELOORÇAMENTÁRIO.
Slide 1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Análise de Conjuntura Econômica.
Capítulo 14 O Setor Público
Dívida Pública e Déficits Orçamentários
Plano Plurianual Professor: Ednei Isidoro de Almeida.
Adm. Vanessa Elena Bomfim 02/Setembro/2014
Renda Nacional: Produção, Distribuição e Alocação Aldo Roberto Ometto.
Introdução à Macroeconomia
A MACRO E MICRO ECONOMIA
Abordagem Macroeconômica: Medidas da Atividade Econômica; O Lado Real.
Déficit Público e Dívida Pública
ECONOMIA E FINANÇAS Quinta Aula Professor Dr. Jamir Mendes Monteiro.
TEORIA ECONÔMICA Objetivo: Analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens e serviços produzidos em uma economia Teoria Neoclássica.
Mecanismos das Instituições Financeiras Unidade I
Mecanismos das Instituições Financeiras
POLÍTICAS ECONÔMICAS Cézar Augusto Pereira dos Santos 1.
ESTABILIDADE DE PREÇOS VERSUS ALTO NÍVEL DE EMPREGO POLÍTICAS MACROECONÔMICAS PARA ATINGÍ-LAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS E POSITIVAS PARA A ECONOMIA.
EQUIPE:ANDREY ANTHONY CLAUDIA SEABRA DANIELE MOREIRA DONALDO JÚNIOR ELIDiMAR GAIA.
MECANISMOS DE INTERVENÇÃO NA ECONOMIA
Bresser e Mailson: o fim do governo Sarney Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea.
POLÍTICA FISCAL Ações do governo do lado dos gastos públicos e da arrecadação tributária.
Objetivos e Instrumentos
Inflação Aula 9.
Transcrição da apresentação:

Caso 3 – política fiscal e monetária ADMINISTRAÇÃO 2º SEM. 2011 ECONOMIA B Caso 3 – política fiscal e monetária Profª Daniela Scarpa Beneli

Estrutura da Aula Setor Público: receitas e despesas Funções do Governo Meios e fins das Políticas Macroeconômicas Inflação

Setor Público Receita Fiscal Tributos (diretos e indiretos) Contribuicões à Previdência Social Outras

Setor Público

Setor Público Gastos do Governo Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias Despesas correntes ou de custeio – G do PIB Despesas de capital – I do PIB Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista - I do PIB Gastos com transferências e subsídios – Eleva Renda Disponível e amplia C

Setor Público Resultado Primário Resultado Operacional R – G (custos do estoque da dívida pública) Resultado Operacional Resultado primário + juros da dívida interna e externa Resultado Nominal Resultado operacional + despesas com correções monetárias e cambiais

Setor Público Resultado primário Resultado Nominal Diferença entre arrecadação tributária e gastos públicos Brasil: Superávit Resultado Nominal Diferença entre arrecadação tributária e gastos públicos incluídos os custos do estoque da dívida pública Brasil: Déficit Observação: Dívida: variável estoque Déficit: variável fluxo

Setor Público A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) atingiu R$2.243,6 bilhões (54,3% do PIB) em 2011. A elevação anual de 0,9 p.p. do PIB decorreu, sobretudo, da incorporação de juros nominais e da depreciação cambial registradas no período. Déficit nominal 2012:1,6% do PIB Meta 2013: 1% do PIB

Setor Público Meta de Superávit Primário 2009: 2,03% do PIB = R$ 64,7 bilhões 2010: 2,79% do PIB = R$101,7 bilhões 2011: 3,1% do PIB = R$ 128,7 bilhões 2012: 3,1% do PIB

Setor Público O superávit primário de todo o setor público em 2013 será de R$ 155,85 bilhões (o equivalente a 3,1% do PIB), sendo R$ 108,09 bilhões para o governo federal e R$ 47,76 bilhões para os Estados e municípios. Essa é a meta cheia. No entanto, o governo poderá abater, de sua meta, até R$ 45,2 bilhões relativos aos investimentos do PAC, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - 2011 - Total: R$ 1,57 TRILHÃO Fonte: SIAFI - Banco de Dados Access p/ download (execução do Orçamento da União) – Disponível em http://www.camara.gov.br/internet/orcament/bd/exe2010mdb.EXE . Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida

Funções Econômicas do Governo Alocativa Distributiva Estabilizadora

Meios e fins das Políticas Macroeconômicas Pol. Fiscal Pol. Fiscal Pol. Mon. Fonte: ROSSETTI

Meios e fins das Políticas Macroeconômicas Política Macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (produção agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda.

Inflação Causas De Demanda De Oferta Estruturalista Inercial

Inflação Inflação de demanda Inflação de Custo Excesso de moeda Excesso de demanda agregada Medidas: restrições monetárias e fiscais Inflação de Custo Choques externos e internos Medidas: redução dos tributos indiretos

Inflação Inflação de demanda Inflação de Custo Excesso de moeda Excesso de demanda agregada Medidas: restrições monetárias e fiscais Inflação de Custo Choques externos e internos Medidas: redução dos tributos indiretos, restrições monetárias, controle de preços

Inflação Explicação estruturalista Inflação Inercial Oligopolização Estrutura agrária: pontos de estrangulamento Medidas: incentivos fiscais e creditício Inflação Inercial Indexação Medidas: congelamento de preços, URV

Taxa Selic e o Sistema de Metas de Inflação Considerações Finais Taxa Selic e o Sistema de Metas de Inflação 1999 Política Fiscal e Superávit Primário Taxa Selic, Dívida Pública

Considerações Finais Pol. Macroeconomicas Expansionistas Demanda Agregada Produção e Crescimento Inflação Conflitos das Metas (Fins) Crescimento e Inflação Funções distributiva e estabilizadora Estimular Demanda e Oferta

Taxa Selic utilizada como instrumento do Sistema de Metas de Inflação Considerações Finais Taxa Selic utilizada como instrumento do Sistema de Metas de Inflação 1999 A Taxa Selic remunera os títulos que financiam a Dívida Pública Metas de elevar o Superávit Primário como componente do PIB podem se constituir como Política Fiscal contracionista

Considerações Finais Superávit primário e queda da Taxa Selic podem reduzir dívida pública e criar no longo prazo mais espaço para realização de políticas fiscais expansionistas Políticas Monetárias e Fiscais expansionistas direcionadas para o setor industrial Deslocamento de recursos do setor financeiro para o produtivo

Considerações Finais Política Fiscal expansionista pode causar inflação e tornar a Política Monetária Expansionista insustentável Política Fiscal expansionista pode causar crescimento e tornar a Política Monetária Expansionista sustentável