Indicadores de obesidade dos domicílios brasileiros de acordo com o consumo de ultraprocessados. Brasil Disponibilidade domiciliar de UPP (quartis)

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Transcrição da apresentação:

Estudos epidemiológicos sobre associação entre consumo de alimentos ultraprocessados e obesidade

Indicadores de obesidade dos domicílios brasileiros de acordo com o consumo de ultraprocessados. Brasil 2008-2009 Disponibilidade domiciliar de UPP (quartis) IMC médio do domicílio (Z-score) Prevalência de sobrepeso + obesidade (%) Prevalência de obesidade (%) 1 (220 kcal) 0,56 35,6 9,9 2 (346 kcal) 0,66 38,7 12,0 3 (422 kcal) 0,69 39,6 12,3 4 (564 kcal) 0,75 41,7 13,6 Valores preditos em modelo de regressão linar ajustado para renda, variáveis socioeconômicas, região, área, % de gasto com alimentação e calorias de alimentos não-ultraprocessados. Canella et al., 2014. Ultra-processed food products and obesity in Brazilian households (2008-2009). PLoS One 9:e92752.

Alimentos ultraprocessados (% do total de energia da dieta) Média do IMC de acordo com o consumo de alimentos ultraprocessados. Brasil 2008-2009 IMC (kg/m²) y = 7,2 + 0,23*quintos de % de ultraprocessados + β*covariáveis R²=0,24 Alimentos ultraprocessados (% do total de energia da dieta) Ajustado para idade, sexo, raça, região, área, tabagismo, atividade física, escolaridade e renda Louzada et al., 2015 Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med 81:9-15.

Odds ratio (OR)* para a ocorrência de obesidade de acordo com o consumo de alimentos ultraprocessados. Brasil 2008-2009 Ajustado para idade, sexo, raça, região, área, tabagismo, atividade física, escolaridade e renda Louzada et al., 2015 Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med 81:9-15.

Volume de vendas per capita de alimentos ultraprocessados e prevalência de obesidade em adultos em 14 países das Américas, 2013 OPAS. Ultra-processed food and drink products in Latin America: Trends, impact on obesity, policy implications. Washington D.C.: Organização Panamericana de Saúde, 2015.

Variação no volume de vendas per capita de alimentos ultraprocessados e na média do IMC de adultos em 12 países da América Latina. 2000-2009. OPAS. Ultra-processed food and drink products in Latin America: Trends, impact on obesity, policy implications. Washington D.C.: Organização Panamericana de Saúde, 2015.

Outros estudos

Consumo de alimentos ultraprocessados e síndrome metabólica em adolescentes Tavares et al., 2011 Relationship between ultra-processed foods and metabolic syndrome in adolescents from a Brazilian Family Doctor Program. Public Health Nutr 15:82-7

Consumo de alimentos ultraprocessados e dislipidemia em crianças Rauber et al., 2015 Consumption of ultra-processed food products and its effects on children's lipid profiles: a longitudinal study. Nutr Metab Cardiovasc Dis 25:116-22.

Potencial redução da mortalidade por DCV em um cenário em que todo consumo de ultraprocessados é substituído por alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários e alimentos processados Moreira et al., 2015 Comparing Different Policy Scenarios to Reduce the Consumption of Ultra-Processed Foods in UK: Impact on Cardiovascular Disease Mortality Using a Modelling Approach. PLoS One 10:e0118353.