DI-UFPE1 Sistemas CASE Seleção, Avaliação e Adoção de Ferramentas CASE
DI-UFPE2DI-UFPEDI-UFPE Enfoques n Empírico; n Baseado na Engenharia de Software.
DI-UFPE3DI-UFPEDI-UFPE Enfoque Empírico n Na maioria das organizações, o processo de aquisição de ferramentas CASE (quando são adotadas) tem sido o seguinte: Experimenta-se uma falha no software; Houve-se “falar” que o uso de ferramentas CASE pode evitar tais problemas; Compra-se uma ferramenta anunciada; Tenta-se descobrir que processos se encaixam no escopo da ferramenta;
DI-UFPE4DI-UFPEDI-UFPE Enfoque Empírico Assume-se que todos os problemas foram resolvidos; Se os problemas persistem, culpa-se os membros do staff por não saberem usar a ferramenta propriamente; Contrata-se um consultor que não consegue os resultados esperados; Desilude-se com a ferramenta adquirida; “Engaveta-se” a ferramenta.
DI-UFPE5 Um Enfoque da Engenharia de Software n O SEI (Software Engineering Institute) propôs um enfoque para seleção e adoção de ferramentas baseado nas seguintes etapas: Conhecimento e Tomada de Decisão Seleção Julgamento Estratégia de implantação Institucionalização
DI-UFPE6 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Nesta fase procura-se conhecer melhor o perfil da organização, para avaliar a aplicabilidade ou não de ferramentas CASE como parte da solução para os problemas organizacionais; n Tal fase pode ser dividida nas seguintes sub-fases: Avaliação de pessoal; Avaliação da tecnologia usada na organização; Avaliação do processo organizacional; Avaliação dos projetos da organização; Avaliação da política organizacional; Avaliação de necessidades adicionais.
DI-UFPE7 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação de pessoal: Como os empregados irão reagir à introdução de uma nova tecnologia? Existe algum registro de mudanças que foram tentadas (sucessos e falhas)? Existem lideranças capazes de influenciar o pessoal técnico no que concerne à adoção ou não de novas tecnologias? Qual a habilidade do pessoal para aprender novas técnicas? Qual a habilidade técnica do pessoal de suporte?
DI-UFPE8 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação de pessoal (cont.): Quais as tarefas assinaladas ao pessoal técnico? Qual a habilidade do pessoal de staff para gerenciar as inovações e mudanças? Quão estável é o pessoal de staff? Existem constantes mudanças de decisão e/ou de chefia?
DI-UFPE9 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação da tecnologia usada na organização: Quais as plataformas de hardware/software existentes atualmente na organização? Os recursos existentes são satisfatórios? Qual o grau de integração do software utilizado? Quais as linguagens de programação utilizadas? A organização utiliza recursos de rede? Em média, qual a percentagem de desenvolvimento, reuso e manutenção de sistemas? A plataforma de desenvolvimento difere da plataforma de uso?
DI-UFPE10 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação do processo organizacional: Quão bem definido é o processo de desenvolvimento de software na organização? O processo de desenvolvimento ou parte dele é passível de automação? Qual o modelo de ciclo de vida adotado pela organização? Quais os métodos de desenvolvimento adotados pela organização (SADT, SA/SD, JSD, OMT, etc.)? Quão experiente é o pessoal com os métodos adotados? Algum destes métodos foi adaptado para ser aplicado à organização? Os métodos utilizados são satisfatórios?
DI-UFPE11 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação do processo organizacional (cont.): A adoção de um novo processo e/ou método de desenvolvimento seria adequado à organização? Existe algum padrão de documentação adotado (ou a ser adotado) pela organização? Existe algum programa (padrão) de qualidade de software adotado (ou a ser adotado) pela organização? A organização coleta alguma métrica de produtividade? Como e para quê ela é utilizada?
DI-UFPE12 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação dos projetos da organização: Quais os domínios de atuação atendidos negócios da organização? Quais os tamanhos dos projetos e durações normais? Qual o grau em que produtos similares são produzidos? Por quais fases da produção a organização é responsável? Qual a complexidade do processo de produção em cada fase? Quão experiente e decisivo deve ser o gerenciamento de dos projetos?
DI-UFPE13 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação da política organizacional: Como a produtividade e a qualidade dos produtos da organização se comparam com a de seus concorrentes? Quais as metas de produtividade e qualidade a serem atingidas? A gerência está satisfeita com a situação atual? Qual o compromisso da gerência em termos de investimento em dinheiro, pessoal e projetos? Existe algum suporte organizacional para encorajar a adoção de novas ferramentas e tecnologias? Vontade de arriscar, invovar e mudar? Como as falhas têm sido gerenciadas?
DI-UFPE14 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação da política organizacional (cont.): Existem pressões da gerência para a adoção de ferramentas CASE? Em que grau a gerência considera que o uso de ferramentas CASE será estratégico como fator diferencial de competitividade? Como o uso de uma ferramenta CASE poderá afetar os custos, cronograma e a qualidade dos projetos? Qual o período esperado para se obter retorno em termos de custo-benefício? Qual é o balanço do retorno dos investimentos passados? As expectativas da gerência são factíveis?
DI-UFPE15 Um Enfoque da Engenharia de Software: conhecimento e tomada de decisão n Avaliação de necessidades adicionais: Quais as partes do ciclo de vida que estão funcionando melhor/pior? Quais as partes do ciclo de vida do software que podem ser melhoradas com o uso de ferramentas CASE? Quais as necessidades adicionais de documentação? Os mecanismos de comunicação inter-pessoal estão funcionando adequadamente? Que facilidades adicionais melhorariam a comunicação?
DI-UFPE16 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Nesta fase faz-se uma análise rigorosa sobre qual ferramenta será adotada. Caso contrário corre-se o risco de adquirir uma ferramenta que não será usada; n A seleção pode ser dividida nas seguintes sub-fases: Avaliação da tecnologia disponível para adoção: èAnálise das ferramentas disponíveis; èAnálise do fornecedor da ferramenta; èAnálise das experiências de outros usuários. Avaliação da aplicabilidade da tecnologia.
DI-UFPE17 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise das ferramentas disponíveis: èÉ viável desenvolver uma ferramenta CASE própria? èQue ferramentas existem no mercado que podem servir a organização? èAlguma das ferramentas existentes é customizável ou suporta diretamente o processo de desenvolvimento adotado pela organização? èQual o hardware/software necessário para a implantação da ferramenta? èQuão difícil será a inserção da ferramenta no ambiente organizacional?
DI-UFPE18 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise das ferramentas disponíveis (cont.): èQuão compatível é a ferramenta em relação a outras ferramentas e métodos? A ferramenta é passível de integração com outras ferramentas usadas na organização? èVersões de teste estão disponíveis? Se sim, devem ser solicitadas; èA ferramenta funciona bem em um ambiente multi-usuário? èQual a performance da ferramenta em relação a uma grande carga de uso e acessos simultâneos? èA ferramenta funciona bem tanto para projetos de pequeno como de grande porte? A ferramenta proporciona meios para decomposição de projetos em sub-projetos?
DI-UFPE19 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise das ferramentas disponíveis (cont.): èQual o grau de maturidade da ferramenta a ser utilizada? èA ferramenta tem capacidade de funcionar em condições adversas (robustez)? èOs mecanismos de disponibilização de atualizações da ferramenta são satisfatórios para a organização? èA interface da ferramenta é de fácil uso? èO pessoal técnico é conhecedor das metodologias suportadas pela ferramenta? Será preciso oferecer treinamento especializado para eles? èQual o tempo necessário para o pessoal técnico se adaptar à ferramenta?
DI-UFPE20 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise das ferramentas disponíveis (cont.): èA ferramenta a ser adotada está de acordo com algum programa de qualidade adotado (ou a ser adotado) pela organização? èA ferramenta a ser adotada tem que oferecer todas as facilidades desejadas? èQual o custo (financeiro e de tempo) para aquisição, implantação, treinamento e manutenção da ferramenta, incluindo também os custos de hardware, software e pessoal? èEstes custos ameaçam a aquisição da ferramenta?
DI-UFPE21 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise do fornecedor da ferramenta: èA quanto tempo o fornecedor está no mercado de ferramentas CASE? èA produção de ferramentas CASE é a linha principal de negócios do fornecedor? èQual o balanço quantitativo de vendas do fornecedor no período de um ano? èExiste algum sentimento sobre a estabilidade do fornecedor no mercado, por pelo menos um período de 5 anos (prazo estimado para uma ferramenta cair em desuso)?
DI-UFPE22 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise do fornecedor da ferramenta (cont.): èA qualidade do suporte oferecido pelo fornecedor é boa? Meio de comunicação; Tempo para atendimento; Localização geográfica. èO fornecedor oferece treinamento? èO fornecedor irá customizar a ferramenta e/ou treinamento às necessidades da organização? èQual a reputação do fornecedor no mercado de ferramentas CASE?
DI-UFPE23 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da tecnologia disponível para adoção: Análise das experiências de outros usuários: èExiste algum grupo de discussão sobre a ferramenta na Internet? Se sim, qual tem sido a avaliação dos usuários? èExiste algum comentário crítico sobre a ferramenta na mídia (publicações especializadas, anais de congresso, etc.)? èA organização tem conhecimento da experiência de outros usuários? Qualidade e nível de suporte; Problemas com a ferramenta; Dicas e exemplos de uso, etc.
DI-UFPE24 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da aplicabilidade da tecnologia: Nesta sub-fase é tomada a decisão, com base nas questões levantadas anteriormente, se a ferramenta selecionada adequa-se às necessidades da organização; Os pontos fortes e fracos da ferramenta são “pesados” e comparados;
DI-UFPE25 Um Enfoque da Engenharia de Software: seleção n Avaliação da aplicabilidade da tecnologia (cont.) Esta avaliação baseia-se principalmente em: èCompatibilidade da ferramenta com as capacidades do pessoal técnico; èA tecnologia de software e hardware usada pela ferramenta; èO grau de suporte aos processo e métodos adotados pela organização; èA capacidade de integração oferecida pela ferramenta; èA performance da ferramenta e o suporte oferecido ao trabalho cooperativo; èA qualidade da documentação e do suporte oferecido; èCompatibilidade entre a ferramenta e as necessidades adicionais da organização.
DI-UFPE26 Um Enfoque da Engenharia de Software: julgamento n Nesta fase a ferramenta escolhida deve ser experimentada em um projeto-piloto; n Critérios de avaliação (sucessos e insucessos) devem ser definidos antes de se começar a usar a ferramenta; n O projeto-piloto deve ser representativo em relação aos projetos que efetivamente vão usar a ferramenta; n Idealmente o experimento deveria ser feito antes da aquisição da ferramenta, em uma versão de teste, mas nem sempre isto é possível (tal facilidade pode não ser oferecida pelo fornecedor);
DI-UFPE27 Um Enfoque da Engenharia de Software: julgamento n Os principais objetivos a serem alcançados nesta fase são: Desenvolvimento de especialistas que podem disseminar o uso da ferramenta na organização; Documentação sobre as experiências de uso da ferramenta; Direcionamento da ferramenta, dos métodos e dos processos organizacionais, para um uso mais efetivo da ferramenta; Desenvolvimento de padrões e guias sobre o uso da ferramenta; Identificação de necessidades de treinamento.
DI-UFPE28 Um Enfoque da Engenharia de Software: julgamento n Os principais objetivos a serem alcançados nesta fase são (cont.): Estabelecimento de um ambiente “seguro onde os indivíduos podem aprender mais sobre a ferramenta sem pressões excessivas; Desenvolvimento de expectativas realísticas para a implantação da ferramenta em toda a organização (ex: cronograma de implantação); Desenvolvimento de uma estratégia organizacional para a implantação da ferramenta (ex: definição de prioridades, política de migração, etc.).
DI-UFPE29 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Nesta fase define-se a estratégia de implantação da ferramenta na organização de modo que o impacto organizacional seja o menor possível; n Em adição ao cronograma de implantação, a estratégia de implantação deve levar em conta os seguintes pontos: Mudança de cultura na organização; Treinamento; Estabelecimento de padrões; Avaliação da efetividade da ferramenta.
DI-UFPE30 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Mudança de cultura na organização: Identificar as pessoas-chave e seus papéis na implantação; Assegurar que as pessoas-chave tenham uma visão comum do porque, o que e como será implantado; Identificar as pessoas mais sucetíveis às mudanças e incentivá-las; Identificar as maiores barreiras para a implantação da ferramenta, baseando-se em experiências anteriores; Tentar minimizar as barreiras para a implantação; Planejar a estratégia da gerência para convencer e comunicar o pessoal sobre a adoção da ferramenta; Monitorar e se preciso corrigir a estratégia de implantação.
DI-UFPE31 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Treinamento - a definição da estratégia de treinamento depende de: Complexidade dos produtos desenvolvidos pela organização; Qualidade dos cursos disponíveis; O orçamento disponível para o treinamento; O tempo que a gerência disponibilizará para o treinamento; A formação e o interesse do pessoal que utilizará a ferramenta; A existência e disponibilização de pessoal habilitado a servir como multiplicador de conhecimento. Este pessoal poderá ser treinado e então treinar o restante da equipe (solução satisfatória e mais econômica).
DI-UFPE32 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Estabelecimento de padrões - para o sucesso da ferramenta é essencial que certos padrões sejam estabelecidos: Padrões para usar a ferramenta; Convenções de nomes para as entidades manipuladas pela ferramenta; Padrões para backup e compartilhamento da base de dados da ferramenta; Padrões de segurança;
DI-UFPE33 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Estabelecimento de padrões (cont.): Padrões de relatórios para cada etapa do ciclo de vida do software; Padrões para documentação do software; Padrões para a análise de produtividade e qualidade do trabalho; Padrões e técnicas para a interface com outras ferramentas;
DI-UFPE34 Um Enfoque da Engenharia de Software: estratégia de implantação n Avaliação da efetividade da ferramenta: Nesta etapa define-se a estratégia para medir os ganhos de produtividade e/ou qualidade obtidos com a implantação da ferramenta em relação à sistemática anterior.
DI-UFPE35 Um Enfoque da Engenharia de Software: institucionalização n Nesta fase o uso da ferramenta é adotado como norma institucional; n Os seguintes mecanismos podem auxiliar à institucionalização da ferramenta: Suporte para treinamento continuado quando do lançamento de novos releases e da incorporação de novo pessoal técnico;
DI-UFPE36 Um Enfoque da Engenharia de Software: institucionalização n Mecanismos para a institucionalização da ferramenta (cont.): Desenvolvimento e implementação de políticas para update da ferramenta (ex: definição de procedimentos e responsabilidades de instalação); Desenvolvimento de mecanismos para compartilhamento de experiências (ex: grupos de discussão, relatórios internos, bibliotecas de reuso, publicações em congressos, etc.); Bom relacionamento com o fornecedor; Desenvolvimento de mecanismos para incentivar o uso da ferramenta (reconhecimento público dos bons funcionários, recompensas por produtividade, etc.); Avaliação continua da qualidade e da produtividade.
DI-UFPE37DI-UFPEDI-UFPE Conclusões n A crise de software está longe de ser resolvida por completo; n O uso de ferramentas e ambientes no processo de desenvolvimento de software contribui para amenizar esta crise; n O CASE está para a Engenharia de Software assim como o CAD/CAM (Computer Aided Design/ Computer Aided Manufacture) está para as outras engenharias;
DI-UFPE38 Conclusões n No entanto o CAD/CAM implementa práticas de engenharia que foram experimentadas e provadas ao longo dos últimos 100 anos; n O CASE, por sua vez, apresenta um conjunto de ferramentas semi-automatizadas e automatizadas que implementam uma cultura de engenharia que é novidade para muitas organizações; n Existe uma grande quantidade de ambientes especializados, os quais são geralmente fechados; n A maioria dos ambientes existentes está longe de ser de propósito geral;
DI-UFPE39 Conclusões n Os ambientes CASE emergentes apresentam as seguintes características, entre outras: Uso de interfaces gráficas padrão; Repositório compartilhado (se tornando comum); Estão caminhando rumo a modelos comuns; Arquitetura cliente-servidor; Pequeno suporte à integração por processo; Interação dinâmica entre as ferramentas; Troca de mensagens entre as ferramentas.
DI-UFPE40DI-UFPEDI-UFPE Conclusões n Ambientes genéricos baseados em PTIs permitem que todo o ciclo de vida seja suportado. Porém não existe um conjunto completo de ferramentas que suporte isto na prática; n Um dos grandes problemas no uso de CASE é a integração de ferramentas; n Apesar de ser mais disciplinado, o processo de seleção de ferramentas CASE adotado pela Engenharia de software ainda não é preciso. Depende das necessidades da organização;
DI-UFPE41DI-UFPEDI-UFPE Conclusões n Estima-se que mais da metade de todas as ferramentas CASE adquiridas caem no desuso muito rapidamente. Isto implica em prejuízos econômicos (hardware, software, treinamento e da própria ferramenta) e decréscimo de produtividade; n O sucesso de uma ferramenta CASE depende não só da ferramenta, mas também do processo de adoção da mesma na organização;
DI-UFPE42 Conclusões n As estratégias de seleção e adoção de ferramentas apresentadas não garantem o sucesso da ferramenta a ser adotada, porém diminuem consideravelmente a probabilidade de insucesso; n De forma análoga aos custos de correção de erros de software, quanto mais tarde se descobre que a ferramenta é inadequada para a organização, maior será a perda econômica e de tempo;
DI-UFPE43 Conclusão n Um pré-requisito para a implantação de uma ferramenta/ambiente CASE em uma organização é que o processo de desenvolvimento de software tem que estar bem definido. Uma ferramenta/ambiente CASE suporta o processo, mas não é um substituto para os procedimentos de desenvolvimento.
DI-UFPE44DI-UFPE Perspectivas Futuras n No futuro, espera-se que exista um padrão ao qual todos os ambientes deverão obedecer, o que permitirá uma melhor integração de ferramentas; n Os ambientes e ferramentas deverão ser mais customizáveis, de modo a que possam se adaptar às necessidades dos usuários; n Do ponto de vista do usuário final, as ferramentas deverão oferecer a possibilidade de produzir aplicações de maneira rápida (ex: geração automática de código, facilidades para localização de componentes reutilizáveis);
DI-UFPE45 Perspectivas Futuras n As arquiteturas deverão ser do tipo cliente-servidor; n As ferramentas poderão estar distribuídas; n Os ambientes deverão ser extensíveis e baseados em componentes; n A integração por processo deverá ser mais comum; n Os sistemas incentivarão cada vez mais o desenvolvimento cooperativo de software, possivelmente desenvolvimento distribuído.