ESTRADAS E AEROPORTOS (E FERROVIA) 1° semestre/2012

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SUPERELEVAÇÃO.
Advertisements

Movimento em I dimensão
Ensino Superior Cálculo 2 3- Volume de Sólidos Amintas Paiva Afonso.
Aula 2 : Componentes do Sistema de Tráfego
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Transporte Rodoviário
Organização Territorial da Indústria no Brasil
Indução Eletromagnética
Prof. Hebert Monteiro Movimento em I dimensão. Iniciaremos o nosso curso estudando a mecânica como ciência que estuda o movimento. A mecânica é dividida.
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Conceitos de Cartografia e Noções de desenho cartográfico
Estudo da reta.
Professor, Palestrante: Arildo
Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula
DISCIPLINA DE DESENHO II ARQUITETURA E URBANISMO FAG
O que você deve saber sobre
Universidade Federal da Bahia – UFBA
Desenho Geométrico Ponto
Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico
SEMINÁRIO DE MOBILIDADE URBANA “O acesso ao Porto de Vitória”
SERRA GAÚCHA NOS TRILHOS CAXIAS DO SUL – 25 E 26 DE AGOSTO DE 2008
Fenômenos de Transporte I Aula teórica 13
Grandezas Físicas Prof. Climério Soares.
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
Vetores; Vetor Deslocamento Física A – Aula 15
Professora Francisca Barros
SEMINÁRIO FORTALEZA NOS TRILHOS - O desafio da Integração Metropolitana Fortaleza, CE, 11 e 12 de setembro de 2007 O PAPEL DO SISTEMA METROFERROVIÁRIO.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Name Event Date Name Event Date 1. Name Event Date Name Event Date 2 THE FEDERAL HIGHWAY ADMINISTRATION.
CURVAS DE NÍVEL TOPOLOGIA – Estudo das formas da superfície terrestre e das leis que regem o seu modelado.
02. De um ônibus que trafega numa estrada reta e horizontal com velocidade constante de 20 m/s desprende-se um parafuso, situado a 0,80 m do solo e.
Universidade Federal Fluminense
Problemas de fluxo em grafos 1º semestre/2012 Prof. André Renato
GEOMETRIA ANALÍTICA.
PRP 7 ano geografia José Victor.
Condução fora do asfalto
ESTRADAS AULA 01 – INTRODUÇÃO Prof.ª Priscila Viegas Victor.
AULA 03 – Estudo das Características Geométricas Axiais Planimetrica
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Peso & balanceamento Exercícios Caderno de Exercícios:
Matemática e suas Tecnologias – Matemática
Estudos de Traçado.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Prof.ª Letícia P. Finamore
b) Largura do Canal de Navegação: trechos retos
Tecnologias - Matemática
Aula 12 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H
Codificação das Rodovias dos Estado de São Paulo
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
Coordenadas Geográficas
Transportes Israel
Disciplina Vias de Comunicação II
Projeções Cartográficas
Disciplina Tecnologia dos transportes
CIÊNCIA E ENG MATERIAIS
MODAIS DE TRANSPORTE E SEGUROS GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES
Introdução à topografia.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Circunferência, círculo
Jurandir Peinado O TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL Panorama do setor Rodoviário.
Aula 3 Movimento Retilíneo Uniforme PRÉ FÍSICA 2015/1 Monitores: Hugo Brito Natalia Garcia paginapessoal.utfpr.edu.br/cdeimling.
CAMPO ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.
CAMPOS MAGNÉTICOS Prof. Bruno Farias
POTENCIAL ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.
Transcrição da apresentação:

ESTRADAS E AEROPORTOS (E FERROVIA) 1° semestre/2012 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL EA 861J - TEORIA EC6P30/EC7P30 ESTRADAS E AEROPORTOS (E FERROVIA) 1° semestre/2012 Prof.Eng. Ary Franck Cordeiro, M.Sc. Aula n. 3: Projetos Geométrico das vias de transporte

Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS

Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 1 – Introdução Esta aula aborda o projeto geométrico da vias de transporte das modalidades rodoviária, aeroviária e ferroviária; Será apresentado o projeto geométrico de rodovia para a modalidade rodoviária, da via férrea para a ferroviária, e das pistas de pouso e decolagem e de rolamento para a modalidade aeroviária. Em cada caso, as características dos usuários, dos veículos e das vias são utilizados para harmonizar os diversos elementos da via. Por exemplo, a distância mínima de visibilidade exigida para uma rodovia é utilizada para definir o comprimento mínimo de uma curva vertical. Da mesma forma, para a modalidade aeroviária, o grupo de aeronaves de projeto para o qual o aeroporto está sendo projetado é utilizado. E, para a modalidade ferroviária, os comprimentos das curvas verticais dependem do tipo de serviço esperado que a via transportará.

2 – Classificação das vias de transporte Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2 – Classificação das vias de transporte O projeto de qualquer infraestrutura viária de transporte é baseado em como ele é classificada, cujas bases diferem de uma modalidade para outra, mas o princípio básico utilizado é que as infraestruturas viárias de transporte devem ser agrupadas de acordo com suas respectivas funções em termos das características do serviço que estão oferecendo. Por exemplo, o sistema rodoviário e a atribuição lógica de responsabilidades entre diferentes jurisdições

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas A Associação Americana dos Órgãos Rodoviários e de Transporte (American Association of State Highway and Transportation Officials – AASHTO) desenvolveu o sistema de classificação utilizado para rodovias. Classificação funcional de rodovias URBANAS RURAIS

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Desta forma, tem-se: a) Rodovias Radiais: são aquelas que partem de Brasília, em qualquer direção, para ligá-la às capitais estaduais ou a pontos periféricos importantes do País. Ex.: BR-040. (Brasília - Rio de Janeiro). b) Rodovias Longitudinais: aquelas que têm direção predominantemente Norte-Sul e que, por força de sua grande extensão (maior que 200 km), constituem, em geral, vias de ligação nacional. Ex.: BR-116 (Fortaleza - Jaguarão). c) Rodovias Transversais: São as que têm direção predominantemente Leste-Oeste e que, normalmente, possuem extensão maior que 200 km. Ex.: BR-230 (Transamazônica).

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Desta forma, tem-se: d) Rodovias Diagonais: possuem direção oblíqua em relação aos paralelos, ou seja, direções Nordeste-Sudoeste ou Noroeste-Sudeste. Assim, podemos ter: · Diagonais Ímpares: têm direção geral nordeste - sudoeste (NE-SO). Ex. BR-319 (Manaus - Porto Velho). · Diagonais Pares: têm direção geral noroeste-sudeste (NO-SE). Ex.: BR-316 (Belém - Maceió). e) Rodovias de Ligação: em geral essas rodovias ligam pontos importantes das outras categorias. Embora sejam estradas de ligação, chegam a ter grandes extensões, como a BR-407, com 1251 km. Já a BR-488 é a menor de todas as rodovias federais, com apenas 2,9 km de extensão. Esta rodovia faz a conexão da BR-116 com o Santuário Nacional de Aparecida, no Estado de São Paulo.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Em seguida, as vias são, então, classificadas separadamente para áreas urbanas e rurais.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.1 – Quanto à função (classificação funcional) Há uma outra forma de classificar as rodovias, na qual não importa suas localizações ou disposições geográficas, mas sim o tipo de serviço que elas oferecem. Essa forma de classificação das rodovias, denominada de Classificação Funcional, parte do reconhecimento de que o tipo de serviço oferecido por uma rodovia pode ser determinado a partir das funções básicas de mobilidade e de acessibilidade que a rodovia propicia. Rodovias Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância, seja internacional ou interestadual.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.1 – Quanto à função (classificação funcional) Rodovias Coletoras: atende a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. Rodovias Locais: constituídas geralmente por rodovias de pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.1 – Quanto à função (classificação funcional) Relação entre as funções de mobilidade e de acesso

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2 – Quanto à proximidade de aglomerados populacionais Rodovias Urbanas; Rodovias Rurais.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2 – Quanto à finalidade Comerciais: são as estradas que tem objetivo econômico, as quais proporcionam a circulação de riquezas, facilitando a troca de utilidades e o tráfego de passageiros. Estratégicas: são as estradas que tem interesse militar, político e/ou de integração; embora projetadas e construídas para outros fins, podem funcionar (e normalmente funcionam) como estradas de interesse econômico.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2 – Quanto à jurisdição FEDERAIS: é em geral, uma via arterial e interessa diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado. São construídas e mantidas pelo governo federal; ESTADUAIS: são as que ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende as necessidades de um Estado, ficando contida em seu território. Tem usualmente a função arterial ou coletora; MUNICIPAIS: são as construídas e mantidas pelo governo municipal. São de interesse de um município ou de municípios vizinhos, atendendo ao município que a administra, Principalmente; VICINAIS: são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais, e de padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário. Podem também ser privadas, no caso de pertencerem a particulares.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2 – Quanto às condições técnicas Relacionam-se diretamente com a operação do tráfego (velocidade, rampas, raios, larguras de pista e acostamento, distância de visibilidade, níveis de serviço, etc). O tráfego constitui a principal finalidade da rodovia. Recomenda-se adotar, como critério para a classificação técnica de rodovias, o volume de tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10º ano após sua abertura ao tráfego. Além do tráfego, a importância e a função da rodovia constituem elementos para seu enquadramento em determinada classe de projeto.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2 – Quanto às condições técnicas

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2.1 – Níveis de serviço Está associado às diversas condições de operação de uma via, quando ela acomoda diferentes volumes de tráfego. É estabelecido em função da velocidade desenvolvida na via e da relação entre o volume de tráfego e a capacidade da via. Qualquer seção de uma via pode operar em diferentes níveis de serviço, dependendo do instante considerado.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2.1 – Níveis de serviço NÍVEL A: condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo motorista dentro dos limites de velocidade e condições físicas da via. Não há restrições devido à presença de outros veículos; NÍVEL B: fluxo estável, com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha de velocidade e ainda tem condições de ultrapassagem; NÍVEL C: fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muito dos motoristas não tem liberdade de escolher faixa e velocidade.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2.1 – Níveis de serviço NÍVEL D: próximo à zona de fluxo instável, com velocidades de operação toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação; NÍVEL E: é denominado também de nível de capacidade. A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem; NÍVEL F: descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e volumes abaixo da capacidade da via. Formam-se extensas filas que impossibilitam a manobra. Em situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero.

2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.1 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2.1 – Níveis de serviço

2.2 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Sistema de classificação de rodovias e de vias urbanas 2.1.2.1 – Níveis de serviço

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Eixo de uma estrada é o alinhamento longitudinal da mesma. Nas estradas de rodagem, o eixo localiza-se na região central da pista de rolamento; A apresentação de um projeto em planta consiste na disposição de uma série de alinhamentos retos, concordados pelas curvas de concordância horizontal; Um alinhamento caracteriza-se pelo seu comprimento e pela sua posição relativa (quando se refere à deflexão) ou absoluta (quando se refere ao azimute).

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas TANGENTES PLANIMÉTRICOS CURVAS HORIZONTAIS AXIAIS GREIDES RETOS ALTIMÉTRICOS CURVAS VERTICAIS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS SEÇÕES EM ATERRO TRANSVERSAIS SEÇÕES EM CORTE SEÇÕES MISTAS

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão Calcula-se os azimutes e comprimentos dos alinhamentos a partir de suas coordenadas retangulares (N, E); Os azimutes obtidos estão compreendidos entre 0º e 180º porque o traçado das estradas é uma poligonal aberta e nos projetos seus alinhamentos têm desenvolvimento da esquerda para direita. E

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão O princípio fundamental para o cálculo das coordenadas retangulares de uma poligonal de estudo é o seguinte:

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão De posse do primeiro azimute e considerando os elementos da figura, os demais azimutes são calculados da seguinte maneira:

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão Da expressão acima também se deduz que o ângulo de deflexão entre dois alinhamentos de azimutes conhecidos é igual à diferença entre eles, sendo a deflexão direita ou esquerda, se o resultado for positivo ou negativo, respectivamente:

2.2 – Elementos Geométricos das Estradas Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 2.2 – Elementos Geométricos das Estradas 2.2.1 - Azimutes e Ângulos de Deflexão Exercícios 01 - Calcular os comprimentos e os azimutes dos alinhamentos da figura abaixo. Calcular também os ângulos de deflexão.

Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 02 - Supondo que, na figura seguinte, o azimute do alinhamento AO seja Az AO = 67°12’30” e que o comprimento desse alinhamento seja de 107,23 m, calcule expressando todos os ângulos em GRAUS, MINUTOS e SEGUNDOS. as coordenadas do vértice A, admitindo que as coordenadas do vértice O sejam: X0 = 100,00 m e Y0 = 100,00 m. (b) o valor do azimute e o valor do rumo do alinhamento AB , supondo que o ângulo tA seja igual a 103° 13’ 15”.

Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 03 - Calcular os comprimentos e os azimutes dos alinhamentos da figura abaixo. Calcular também os ângulos de deflexão.

do eixo da poligonal, na Fase de Exploração: Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 04 - Considere o trecho de estrada apresentado a seguir, onde foi feito o lançamento do eixo da poligonal, na Fase de Exploração: Considerando que o ponto A corresponde à Estaca 234, pede-se apresentar o estaqueamento do referido trecho, incluindo as Estacas dos pontos de mudança de direção (pontos B e C) e a Estaca do ponto final do trecho considerado (ponto D).

Departamento de Engenharia Civil – ESTRADAS E AEROPORTOS 05 - Calcule os comprimentos, os azimutes e os rumos dos alinhamentos da Figura apresentada a seguir. Calcule também o ângulo de deflexão entre os dois alinhamentos apresentados. Expresse todos os ângulos em GRAUS, MINUTOS, SEGUNDOS. Considere o NORTE na posição vertical.