CGEB Coordenadoria de Gestão da Educação Básica

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Transcrição da apresentação:

CGEB Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Programa Nacional do Livro Didático 2015 Área de Matemática

Objetivos do Guia de livros didáticos Contribuir para a escolha do livro didático que apoiará na tarefa de formação dos alunos do Ensino Médio. Subsidiar a formação continuada.

Tipos de coleções presentes no Guia Livros do tipo 1: Coleções de obras multimídia = livros impressos + livros digitais. Livros do tipo 2: Coleções de livros impressos + PDF.

Instituição avaliadora: Universidade Federal de Pernambuco

Critérios de avaliação Matemática Incluir todos os campos da matemática escolar, a saber: números, funções, equações algébricas, geometria analítica, geometria, estatística e probabilidade;

Privilegiar a exploração dos conceitos matemáticos e de sua utilidade para resolver problemas; Apresentar os conceitos com encadeamento lógico; Propiciar o desenvolvimento, pelo aluno, de competências cognitivas básicas.

Como são as resenhas Visão geral Descrição da coleção Análise Identificação da coleção Visão geral Abordagem dos conteúdos Como são as resenhas Descrição da coleção Metodologia Análise Contextualização Linguagem e aspectos gráficos Manual do professor

Nome da obra, código no PNLD 2015, autoria, editora e capa. Como são as resenhas Identificação da coleção

Esta seção apresenta uma síntese da avaliação feita do conjunto da obra. Como são as resenhas Visão geral

Descrição da coleção Como são as resenhas

Abordagem dos conteúdos Análise: Abordagem dos conteúdos

Metodologia Tipos de atividades Desenvolvimento de capacidades básicas Uso de conhecimentos extraescolares Interação entre os alunos Introdução ao desenvolvimento dos conteúdos Estímulo à utilização de recursos diversificados

Outras áreas do conhecimento História da Matemática Contextualização Práticas sociais História da Matemática Papel na aprendizagem Realística

Linguagens e aspectos gráficos editoriais Tipos de representação matemática Linguagens e aspectos gráficos editoriais Vocabulário Ilustrações Clareza Tipos de textos

Manual do professor

Os livros digitais Esta seção é incluída na resenha somente quando a obra analisada conta com livros digitais. Discutem-se aqui as potencialidades e limitações dos recursos oferecidos na interface...

...e avaliam-se os Objetos Educacionais Digitais, agrupados por tipo, com destaque para os principais benefícios e limitações que oferecem para o ensino e a aprendizagem.

Auxilia o professor a tirar melhor proveito dos conteúdos propostos. Sugere planejamento e adequação ao projeto pedagógico. Em sala de aula Sugere a ampliação de recursos didáticos. Alertas sobre imprecisões observadas em explanações de alguns conteúdos ou em atividades propostas.

Algumas reflexões sobre os livros de Matemática para o Ensino Médio e sobre sua avaliação

A educação teve um grande ganho pelo fato de a avaliação pedagógica das obras apresentadas ao PNLD ser hoje um programa de Estado, e não uma política de governos. A qualidade do livro didático tem melhorado continuamente ao longo de todos esses anos.

Eliminou-se a veiculação de preconceitos e estereótipos de qualquer natureza, o que foi um inegável avanço. Há avanços também no fato de os livros trazerem a discussão de temas relativos à sustentabilidade ambiental, à saúde, entre outros temas.

No entanto, há muito a avançar para que o livro seja um instrumento mais efetivo de educação para a superação das diferenças sociais e para o respeito à diversidade humana e sociocultural no nosso país.

O que tem levado à exclusão são, quase sempre, as falhas conceituais em Matemática. Isso revela o cuidado do MEC para que o conhecimento científico estabelecido chegue a todas as escolas e não apenas a escolas de elite.

Houve avanços em apresentar o papel da matemática como ferramenta para resolver problemas do contexto social e de outros campos científicos e tecnológicos. Mas o significado mais aprofundado da matemática como modelo abstrato dos fenômenos físicos e sociais ainda precisa avançar muito.

Há muitas situações, nos livros, em que se induz a ideia de que valem no mundo físico e social, de modo perfeito, as leis matemáticas, o que não ocorre nunca.

Tem melhorado muito o tratamento da matemática financeira e o tratamento da estatística nos livros didáticos de Matemática do Ensino Médio, em particular ao lidar com temas ligados ao meio ambiente e a problemas sociais.

Por outro lado, nota-se uma timidez generalizada em abordar temas inovadores, que caracterizem as aplicações atuais da matemática.

Uma fragilidade generalizada nos livros é que a apresentação dos conteúdos é pouco problematizada, prevalecendo o modelo definição- exemplos-aplicação. Tal modelo não propicia o desenvolvimento da autonomia intelectual pelos alunos.

Em muitos casos, o contexto real é apresentado como motivação e logo esquecido, passando-se ao domínio dos conteúdos puramente matemáticos, que acabam ficando independentes do cenário inicial.

Além disso, a apresentação da geometria continua presa a modelos antigos, restringindo-se, muitas vezes, à aplicação de fórmulas de áreas e de volumes. Observa-se, também, que o estudo da geometria dedutiva é feito de maneira inteiramente isolada do restante do livro, o que não propicia a compreensão do caráter lógico-dedutivo da matemática.

Não há livro perfeito. Cabe ao professor exercer o seu papel de mediador indispensável na sala de aula, promovendo a reflexão com os alunos sobre o conteúdo dos livros e sobre as dúvidas que eles apresentem ao lidar com esses livros.

O papel do professor na escolha de um livro mais adequado a seus alunos é insubstituível. A escolha deve levar em conta o projeto pedagógico da escola.

Equipe Curricular de Matemática Obrigada! sandra.zen@edunet.sp.gov.br Equipe Curricular de Matemática