A prática pedagógica como núcleo do processo de formação de professores
“O Sistema Educacional sempre situou a formação do profissional da educação, ou seja, a profissionalização docente, no contexto de um discurso ambivalente, paradoxal ou simplesmente contraditório, de um lado, a retórica histórica da importância dessa formação, de outro, a realidade da miséria social e acadêmica que lhes concedeu.” Imbernón (2000)
Formação do profissional da educação – impasses Sentido da Educação Estrutura e dinâmica formativa Condições de trabalho
Dinâmicas formativas fragmentação por níveis de ensino fragmentação por área de conhecimento generalidades nas proposições curriculares A relação teoria-prática, tão enfatizada pelos acadêmicos, por documentos e normas, não se concretiza no cotidiano das diferentes licenciaturas.
Dificuldades: Superação da perspectiva científica do século XIX A estrutura das IES: divisões irreconciliáveis As concepções cristalizadas Questões de ensino: sem valor acadêmico
Tomar a Prática pedagógica como eixo do processo de formação de docentes para a educação básica, demanda: Concepção sobre “pratica” e “teoria”: superação do senso comum Concepção sobre fontes de conhecimento e modos de formação Relação mundo do trabalho e formação de profissionais Concepção sobre finalidade da educação
FAZER PENSANDO PENSAR FAZENDO Praxiologia
...“é preciso assumir que a prática é espaço/tempo de surgimento de conhecimentos vitais e de criação, não só de reprodução. É, portanto, necessário dar à prática a dignidade de fato cultural, relevante para o desenvolvimento curricular pretendido” Nilda Alves (1998)
“Formar professores para a educação básica significa, antes de mais nada, tomar a própria educação básica como objeto preferencial de estudo. Ao fazê-lo, teremos que considerar os valores que explicitem o sentido da vida humana, ou seja, os direitos de inserção nos bens sociais e culturais.” Que haja “uma permanente mobilização dos saberes adquiridos em situações de trabalho, que se constituirão em subsídios para situações de formação, e dessas para novas situações de trabalho.” Celestino Silva Júnior (2011)