As Estratégias para o Novo Milênio

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Inovação em Iberoamérica: passado e presente
Advertisements

Inovação e difusão tecnológica
Estudo de Mercados.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Mercado Europeu e Ibérico Barreiras à Internacionalização
O ambiente organizacional
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Sistemas Nacionais de Inovação: a experiência internacional e alguns desafios para o Brasil Referência: Linsu Kim & Richard Nelson (2005) (Introdução)
A ORTODOXIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
Colóquio Internacional O capitalismo com dominância financeira: uma análise comparada dos países avançados e emergentes Integração produtiva Campinas,
Negócios Internacionais
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
Carlos Pio Inst. de Relações Internacionais Universidade de Brasília
Administração Estratégica
16. A COMPETITIVIDADE DE PORTUGAL
Movimentos Internacionais de Fatores
APL – Arranjos Produtivos Locais
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
1 O Papel do BNDES na Recuperação da Competitividade Industrial na Área de TICs Rafael Oliva Assessor da Presidência do BNDES 19 de setembro de 2007 Conferência.
GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque SESSÃO 3 – CONCEITOS ECONÔMICOS 17 de agosto de 2005.
Internacionalização da Produção e Investimento Externo Direto (IED)
Maria Olívia de Souza Ramos
A QUESTÃO COMPETITIVIDADE
Administração Financeira ANÁLISE FUNDAMENTALISTA Aula 10 Prof. Reinaldo Coelho.
ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO
Desenvolvimento Econômico Local e Regional
Planejamento Estratégico
GEI – Gestão Estratégica da Informação Posicionamento
Síntese do PE 2006 Revisão pós 22 de maio P.E. 06/07 passo a passo - Levantamento de temas preparatórios – dez 05 - Pesquisa com Comitês e Lideranças.
Movimento Brasil Competitivo Porto Alegre, 30 de abril de 20202
Aula 2 Ambiente de Marketing.
O PAPEL DA INFORMAÇÃO EM CONTEXTOS EMPRESARIAIS
Arthur Barrionuevo Filho - EESP 1 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CASA CIVIL EGAP - FUNDAP PROGRAMA AVANÇADO EM GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA Intervenção.

Prof. Luciel Henrique de Oliveira
Seminários em Franchising Centro Universitário de Jaraguá do Sul - UNERJ Bacharelado em Administração Hab. em Marketing 8a. fase - semestre 2008/1 Prof.
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
Controladoria Profª Karine R. de Souza ..
GESTÃO ESTRATÉGICA Prof. Marcelo Lisboa Luz.
A VALORAÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL DA EMPRESA NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS PELO BNDES 64º Congresso da ABM Belo Horizonte 16/07/2009 João Carlos Ferraz.
ATO 1 Nove meses de pesquisas. Trinta oito entrevistas. Quatro painéis temáticos. Dezenas de estudos revistos.
Parte II: Determinantes do Produto
Metodologias de Apoio ao Planejamento Estratégico
Premissas Dados das Microrregiões.
Perspectivas da Indústria Brasileira
ANÁLISE SETORIAL. Análise Setorial Objetivo da análise: ► Entendimento da dinâmica dos mercados ► Conhecimento das forças atuantes na competição da indústria.
GESTÃO ESTRATÉGICA DA INOVAÇÃO
INOVAÇÃO NA POLÍTICA INDUSTRIAL
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E GERENCIAIS
A importância dos RECURSOS HUMANOS na empresa moderna.
Escola de Formação Política Miguel Arraes
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
MODELO MCKINSEY ou GENERAL ELECTRIC
AGENDA 2020 O Rio Grande que queremos. Crescimento econômico Elevação da qualidade de vida Eqüidade social e regional Referência em inovação e tecnologia.
Iniciando na logística empresarial
COMPETITIVIDADE ENTENDIMENTO GERAL DIMENSÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Derivada da excelência empresarial no desempenho de atividades econômica ou financeiramente.
GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Jaqueline Leite.
MATRIZ BCG.
COMÉRCIO INTERNACIONAL (GR.E.I.) VI Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva. MERCADOS EMERGENTES.
MARKETING GLOBAL Prof. Ms. Luciane Chiodi.
Estratégias de internacionalização
AULA 3 Marketing.
PAPEL E ATIVIDADE DE FINANÇAS
ANÁLISE DE NEGÓCIOS 7º termo / ADMINISTRAÇÃO. Abordagem Estratégica Abordagem Operacional - Econômico- financeiro -Modelo de Gestão -Logística -Outras.
O mundo dividido na era da Globalização
Administração Estratégica Ambiente Interno – SWOT Aula 7.
O Apoio do BNDES ao Setor de Telecomunicações Roberto Zurli Machado Chefe do Departamento de Telecomunicações 30 de maio de 2003 Florianópolis Banco Nacional.
Estratégia – Antecedentes Strategia – Grécia Antiga – significava um magistrado ou comandante-chefe militar. Ao longo dos séculos continuou a ter uma interpretação.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
1 Painel IV Universalização, rentabilidade e competitividade no setor de Telecomunicações A perspectiva de um Operador SMC/banda B Arnaldo F. Tibyriçá.
Transcrição da apresentação:

As Estratégias para o Novo Milênio

Relação IED/PMB Períodos Relações 1,89 2,06 2,45 3,08 US$ Bilhões FLUXOS CRESCENTES DE INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO (IED) A Internacionalização das Economias Nacionais MUDANÇAS OBSERVADAS NOS ANOS 90 Fonte: International Monetary Fund.

A Internacionalização das Economias Nacionais MUDANÇA NA ESTRUTURA DE COMPETIÇÃO: MAIOR CONCENTRAÇÃO MUDANÇAS OBSERVADAS NOS ANOS 90 Fonte: International Monetary Fund. 24, , , , , , , , , ,3 ANOS FUSÕES E AQUISIÇÕES NOVOS PROJETOS APLICAÇÕES DO IED (% DO TOTAL) Média ponderada anos 90 75,8 Tendências ,9 30,3 22,9 20,6 28,2 24,2 26,9 17,6 23,7

A ATRATIVIDADE DOS PAÍSES: Um Novo Fator de Promoção do Crescimento 1. Tamanho do mercado 2. Estabilidade política 3. Crescimento do PNB 4. Ambiente de regulação 5. Repatriação de lucros 6. Estabilidade macroeconômica 7. Tamanho do PNB 8. Qualidade das condições infra-estruturais 9. Presença de concorrentes 10. Custo/qualidade do fator trabalho O ponto de vista dos investidores (% dos que destacaram os dez fatores mais importantes) Fonte: A T. Keaney

COMPETITIVIDADE: UM INDICADOR RELEVANTE DAS CONDIÇÕES DOS PAÍSES n = Número de variáveis por fator Instituições e Economia Interna Avaliação macroeconômica da economia internaCompetitividade Pessoas Disponibilidade e qualificação dos recursos humanos Internacionalização Grau de participação do país nos fluxos internacionais de comércio e investimentos Ciência e Tecnologia Capacitação tecnológica e científica em conjunto com o sucesso da pesquisa básica e aplicada Governo Grau em que as políticas do governo induzem a competitividade Infra-estrutura Grau em que os recursos e sistemas são adequados para servir às necessidades básicas dos negócios Management Grau em que as empresas são gerenciadas de forma inovadora, rentável e responsável Finanças Desempenho do mercado de capitais, qualidade e custos dos serviços financeiros n = 42n = 27n = 34 n = 25 n = 28 n = 17 Fonte: World Economic Forum.

PREMISSAS DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE DOS PAÍSES 1. Pessoas Qualificação, habilidade e produtividade. Flexibilidade das instituições legais. Eficiência de programas sociais. Qualificação, habilidade e produtividade. Flexibilidade das instituições legais. Eficiência de programas sociais. 5. Finanças Menor spread. Intermediação: sofisticação, extensão e eficiência. Menor risco financeiro. Menor spread. Intermediação: sofisticação, extensão e eficiência. Menor risco financeiro. 2. Instituições e Economia Interna Estabilidade macroeconômica. Estabilidade institucional. Segurança pública. Ambiente seguro para negócios. Estabilidade macroeconômica. Estabilidade institucional. Segurança pública. Ambiente seguro para negócios. 3. Internacio- nalização Baixas barreiras. Maior participação no comércio mundial. Maior receptividade a investimentos. Baixas barreiras. Maior participação no comércio mundial. Maior receptividade a investimentos. 6. Infra-estrutura Disponibilidade e eficácia dos sistemas de transporte. Disponibilidade e custos da energia. Telecomunicações amplas e sofisticadas. Maior suporte para execução de projetos. Disponibilidade e eficácia dos sistemas de transporte. Disponibilidade e custos da energia. Telecomunicações amplas e sofisticadas. Maior suporte para execução de projetos. 7. Management Qualidade da estratégia. Bom desempenho em indicadores funcionais. Capacitação dos quadros. Qualidade das escolas de administração e negócios. Qualidade da estratégia. Bom desempenho em indicadores funcionais. Capacitação dos quadros. Qualidade das escolas de administração e negócios. 4. Governo Menor interferência nos mercados. Competência: eficácia em tributar e alocar. Menor número de tributos e alíquota agregada menor. Desestatização: desengajamento nos negócios. Menor interferência nos mercados. Competência: eficácia em tributar e alocar. Menor número de tributos e alíquota agregada menor. Desestatização: desengajamento nos negócios. 8. Ciência e Tecnologia Capacidade para absorver tecnologias avançadas. Maior geração doméstica. Investimento público em P&D de fins não militares. Qualidade das instituições de pesquisa. Capacidade para absorver tecnologias avançadas. Maior geração doméstica. Investimento público em P&D de fins não militares. Qualidade das instituições de pesquisa. Fonte: World Economic Forum.

OS PONTOS FORTES (I) OS PONTOS FORTES (I) Consolidação de sistema político democrático. Reordenamento da economia:  Estabilização: fim do ciclo de hiperinflação.  Abertura maior.  Maior atenção para competitividade/atratividade.  Reformas estruturais e institucionais. Mercado expressivo e promissor em termos globais:  Magnitude do PIB.  Peso e liderança na integração regional.  Potencial de expansão. Qualidade da estratégia do governo:  Orientação doutrinária moderna.  Reposicionamento estratégico: mudança no portfólio de atividades do setor público (desengajamento do estado-empresário). Diversidade – amplo leque de atividades produtivas:  Potencialidades geoeconômicas.  Abundância e diversidade de matérias-primas.  Diversidade de solos e climas.  Diversidade cultural.  Raras células vazias na matriz de insumo-produto. As Condições Brasileiras Fonte: FDC/J. P. Rossetti

OS PONTOS FORTES (II) Importância estratégica e geopolítica em termos globais. Importância estratégica e geopolítica em termos globais. Sistema financeiro fortalecido e atualizado: Sistema financeiro fortalecido e atualizado:  Tecnologia e agilidade.  Portfólio de produtos.  Abrangência institucional. Capacidade instalada: atualizada ou em rápida atualização. Capacidade instalada: atualizada ou em rápida atualização.  Fim do ciclo de sucateamento.  Mudanças e inovações com maior conteúdo tecnológico. Crescente consciência pública dos problemas nacionais: Crescente consciência pública dos problemas nacionais:  Meios especializados: avaliações racionais.  Opinião pública: conscientização e poder de influência.  Congresso Nacional: menos permeável ao populismo. Traços culturais: Traços culturais:  Adaptabilidade.  Flexibilidade.  Baixa aversão à mudança. Base demográfica pluriracial, sem conflitos radicais de origem étnica ou religiosa. Base demográfica pluriracial, sem conflitos radicais de origem étnica ou religiosa. Fonte: FDC/J. P. Rossetti As Condições Brasileiras

OS PONTOS FRACOS (I) Instituições políticas:  Fragmentação político-partidária.  Oposicionismo radical.  Modelo de representação na Câmara Federal e Assembléias Estaduais.  Qualidade dos quadros. Poder Judiciário e Justiça:  Constituição analítica e pendente de regulamentações.  Anacronismo dos códigos.  Lentidão processual.  Inimputabilidade e impunidade. Condições sociais:  Estrutura de repartição da renda e da riqueza: alta concentração.  Pobreza absoluta: altas taxas de exclusão sócio-econômica.  Indicadores convencionais evidenciando condições perversas.  Violência urbana e segurança social em níveis críticos. Riscos de descontinuidade estratégica:  Visões contraditórias: mudanças não assimiladas.  Credos e valores conflitantes governo/oposição. Fonte: FDC/J. P. Rossetti As Condições Brasileiras

AltaMédiaBaixa COMPETITIVIDADE Fonte: World Economic Forum Alta Atratividade Média Baixa POSIÇÕES DO BRASIL NOS RANKINGS GLOBAIS

BRASIL: As Perspectivas no início do Novo Milênio CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: PROPRIEDADE DO CAPITAL Privatizações: menor ritmo, mas continua. Menor participação da ECN:  Custos financeiros altos.  Escalas reduzidas.  Não integradas a cadeias globais.  Alvos de aquisições. Fonte: FDC/J. P. Rossetti

CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: MERCADOS Abertura econômica. Presença crescente de EG. Mercados concentrados, mas competitivos. Reduzida capacidade para ditar preços. Resultados comprimidos. Mudança em preços relativos: setores de base em posição privilegiada. Focalização: menor diversificação de negócios. Realocação geográfica das plantas: custos dos fatores e incentivos. Fonte: FDC/J. P. Rossetti BRASIL: As Perspectivas no início do Novo Milênio

CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: ATUAÇÃO DAS EG Investimentos crescentes em escalas. F&A nos países de origem. De olho nos mercados emergentes. Penetração agressiva:  F&A locais.  Novas plantas. Fatores de atração:  Dimensão do mercado.  Crescimento potencial. Fatores de retraimento:  Perspectivas políticas.  Posições do país em rankings globais. De olho em empresas endividadas: trocam exigíveis internos por externos. De olho em empresas com questões sucessórias. BRASIL: As Perspectivas no início do Novo Milênio Fonte: FDC/J. P. Rossetti

CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: FATORES DE ALTA RELEVÂNCIA Capital humano e modelo de gestão. Defasagem tecnológica zero. Produtividade como meta crucial. Escalas competitivas. Estratégia:  Clareza  Agressividade  Comprometimento Fonte: FDC/J. P. Rossetti BRASIL: As Perspectivas no início do Novo Milênio

O SUCESSO DAS EMPRESAS ESTABILIDADE INTERNA DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

Estratégias atuais Estabilidade interna  Maior rentabilidade  Maior produtividade  Melhor gerenciamento dos ativos Desenvolvimento empresarial  Vantagem competitiva

As estratégias contemporâneas a estabilidade interna A equação mágica A equação mágica F = CF + CV + LUCRO A mudança na orientação A mudança na orientação  F  é a única solução para o desenvolvimento empresarial??  e em recessão??

As estratégias contemporâneas a estabilidade interna Diminuição dos custos fixos Diminuição dos custos fixos  Racionalização de processos, aproveitando sinergias  Terceirização (em vantagem competitiva) Diminuição dos custos variáveis Diminuição dos custos variáveis  Aumento da produtividade Otimização de processos Otimização de processos  Aumento do giro dos produtos

Vantagem competitiva;  Preferência dos consumidores  Diferenciação no negócio  Diferenciação pelos talentos especiais na empresa  Posição privilegiada por estar presente num bom negócio  Posição privilegiada pela inovação As estratégias contemporâneas o desenvolvimento empresarial