A estratégia competitiva de Michael E. Porter

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prof. Alberto Martins Júnior
Advertisements

Estudo de Mercados.
A cadeia de valores e a vantagem competitiva
Análise das cinco forças de Porter
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA
Livro: Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada Unidade 2
CONCORRENCIA 1. Conceito Concorrencia perfeita Rivalidade Ampliada
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
Prof. Dra. Maria Virginia Llatas
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
Paulo Tigre Curso de Economia da Tecnologia
Análise do Meio Ambiente
ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO
Logística de distribuição
Cadeia de Suprimento Uma cadeia que engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia.
Estratégias do agronegócio
Dinâmica intraorganizacional
Como avaliar o negócio e definir a (melhor) estratégia de mercado
Estoques R02.
Marketing Internacional
Estratégia Competitiva.
Capítulo 1 Marketing em um Mundo em Mudança: Criando Valor e Satisfação para o Cliente Ambiente de Marketing microambiente.
GESTÃO ESTRATÉGICA 5 FORÇAS DE PORTER
Organização Industrial
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira
Repensando a Logística
relação a cadeia produtiva Visão da indústria em relação a cadeia produtiva Enfoque : Fornecedor.
Aula 05 – Gestão de Estratégica aplicada ao Marketing
INTRODUÇÃO À GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Cadeia de Valor.
Cadeia de Valor.
Gerenciamento de Processos - PNQ
ANÁLISE SETORIAL. Análise Setorial Objetivo da análise: ► Entendimento da dinâmica dos mercados ► Conhecimento das forças atuantes na competição da indústria.
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Função da Administração:
- 1 - Jogos de Empresas I - Prof. Luís Carlos Padrão O processo de definição de um negócio O modelo de análise setorial de Porter A cadeia de valor da.
Modelos de Gestão e Organização 4. Estratégia de Produção
1. Formulação das estratégias 2. Análise Ambiental Análise Setorial
LOGÍSTICA Prof. Vagner Olegário PLT pág 140 à 162.
Planejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS E COMPETITIVIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS
Logística Planejamento e Programação Logística
Logística Empresarial
Controle de estoque.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Estratégia para Seleção de
Modelo Porter Introdução o Que é o modelo?
MICROAMBIENTE FATORES INCONTROLÁVEIS EMPRESA FORNECEDORES CONSUMIDORES
GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Jaqueline Leite.
MATRIZ BCG.
Repensando a Logística
As Cinco Forças Competitivas
MARKETING GLOBAL Prof. Ms. Luciane Chiodi.
Logística Empresarial
Micros e Pequenas Empresas
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIAGNÓSTICO & DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES
Estratégia Empresarial
LOGÍSTICA E ESTRÁTEGIA OPERACIONAL
AULA 1 VISÃO GERAL DE PROCESSOS PRODUTIVOS E QUALIDADE
Análise do Ambiente Competitivo. Compreensão do setor onde a organização atua e da multiplicidade de interações existentes neste ambiente. Compreende.
Cadeia de Valor.
CONSTRUINDO O BALANCED SCORECARD
Análise do Ambiente Competitivo
Michael A. Hitt R. Duane Ireland Robert E. Hoskisson
CONCORRÊNCIA.
Administração Estratégica Ambiente Interno – SWOT Aula 7.
Administração Estratégica. MISSÃO  É A FINALIDADE PRÓPRIA DA EMPRESA, O QUE A DIFERENCIA DE SUAS SEMELHANTES.
Gestão de Operações e Logística Unidade 04. Definição de Gestão de Estoque O estoque é definido como certa quantidade de matériaprima ou produto acabado.
Estratégia – Antecedentes Strategia – Grécia Antiga – significava um magistrado ou comandante-chefe militar. Ao longo dos séculos continuou a ter uma interpretação.
Planejamento e Processo Decisório Aula 3 Planejamento Estratégico: ambiente externo (micro e macroambiente) Prof. Dr. Gustavo da Rosa Borges.
Transcrição da apresentação:

A estratégia competitiva de Michael E. Porter ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES VAIVAI

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Modelo calcado na análise estrutural do setor econômico (SE) onde se insere a empresa estudada (ou a ser instalada). Difere dos modelos estratégicos precedentes, que analisavam ge- nericamente as influências do meio ambiente, econômicas, políticas e sociais. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Análise das 5 forças Análise da cadeia de valor Definição da estratégia competitiva = Vantagem competitiva Fonte: PORTER, M. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER A análise das cinco forças produz um quadro das principais influências/impactos sofridos pela empresa. A partir dessa análise, o modelo recomenda o exame da cadeia de valor da empresa, que irá fornecer o status dos seus processos internos, e a partir do qual será possível identificar sua preparação para responder ao impacto das forças. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Somente após identificar, de um lado, os impactos das forças e, de outro, as condições da cadeia de valor, é que o modelo irá propor as estratégias para lidar com a situação. São três as estratégias genéricas previstas pelo modelo: – Liderança de custo – Diferenciação – Focalização, onde pode-se adotar a: Liderança de custo Diferenciação ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER ANÁLISE ESTRUTURAL DO SETOR ECONÔMICO As cinco forças atuantes sobre o SE são: 1. Entrada de novos concorrentes no SE 2. Ameaça de produtos substitutos 3. Poder de negociação dos compradores 4. Poder de negociação dos fornecedores 5. Rivalidade entre os concorrentes existentes ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

Rivalidade entre concorrentes A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Representação gráfica da ação das cinco forças Poder de barganha dos fornecedores clientes Ameaça de produtos substitutos Ameaça de novos entrantes Rivalidade entre concorrentes Fonte: PORTER, M. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Entrada de novos concorrentes no SE a preocupação do estrategista é avaliar quais as chances para novas empresas virem se instalar e passarem a concorrer em seu SE. Estrategista: criar condições para desestimular os novos entrantes. Ameaça de produtos substitutos o estrategista deve ser capaz de prever se existem outros produtos ou serviços, de outros SEs, que possam ser preferidos para o consumo em lugar do produto ou serviço que a empresa comercializa. Estrategista: eliminar as condições que levam o consumidor a considerar produtos de outros setores. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Poder de negociação dos compradores o estrategista somente deve se preocupar com os compradores que tiverem a capacidade, os recursos, o poder de determinar a demanda de uma importante parcela dos produtos ou serviços oferecidos por sua empresa. Estrategista: buscar novos compradores ou apresentar uma política comercial de benefício a ambas partes. Poder de negociação dos fornecedores o estrategista avalia o SE para discernir se há fornecedores que tenham condições de afetar a oferta de insumos importantes como produtos ou serviços para o negócio de sua empresa. Estrategista: desenvolver com antecedência uma gama diversificada de fornecedores ou alterar o próprio produto para escapar da restrição imposta pelo fornecedor. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Rivalidade entre concorrentes o estrategista deve preocupar-se com o nível de atividade dos demais competidores daquele SE. Estrategista: idealizar ações que permitam interessar aos consumidores mais do que seus concorrentes. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER ANÁLISE DA CADEIA DE VALOR Atividades primárias Logística de entrada Operações Logística de saída Marketing e vendas Serviços pós-venda Atividades de apoio Aquisição Desenvolvimento de Tecnologia Administração de Recursos Humanos Infraestrutura da empresa ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Representação gráfica da cadeia de valor Fonte: PORTER, M. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Logística de entrada: atividades que envolvem transporte, recebimento, armazenamento interno e distribuição de insumos para as operações e todas as atividades que requeiram esses materiais, peças, equipamentos etc. Operações: atividades diretamente relacionadas com a produção do produto ou serviço, que geralmente envolvem uma sequência de operações que permitem a fabricação e montagem ou a configuração do produto ou serviço final. Logística de distribuição: atividades relacionadas com a entrega de produtos a compradores, intermediários ou compradores finais, e pode envolver atividades de armazenagem de produtos acabados, processamento e programação de pedidos, logística de distribuição envolvendo transporte e entrega. Marketing e vendas: atividades relacionadas com a promoção e a venda de produto ou serviço ao cliente. Serviços: atividades associadas ao produto ou serviço para dar-lhe apoio ou manter o seu adequado desempenho. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER Aquisição: atividades e funções relacionadas com a compra de insumos, que entrarão tanto no processo produtivo de produtos ou de serviços, como poderão ser solicitadas por outras atividades primárias e de apoio. Tecnologia: atividades relacionadas com o desenvolvimento e o emprego de tecnologia em todas as áreas da empresa. Recursos Humanos: atividades e funções que visam prover uma empresa com as pessoas mais bem preparadas para assumir os cargos disponíveis. Infraestrutura: variadas atividades voltadas a dar apoio para a empresa como um todo. Incluem-se aí planejamento, finanças, contabilidade, gestão das informações etc. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER ESTRATÉGIAS GENÉRICAS Liderança de custo: estratégia que somente deve ser assumida pelo fabricante ou fornecedor de mais baixo custo, para que tenha condições de comandar os preços no SE. Diferenciação: estratégia que busca conseguir uma singularidade em relação à competição que seja valorizada pelo consumidor. Focalização: estratégia na qual a empresa visa uma limitada seleção de segmentos-alvo, podendo adotar uma opção de liderança de custo ou de diferenciação. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE MICHAEL E. PORTER CRÍTICAS AO MODELO Pretensão quanto à capacidade de controlar o ambiente, os concorrentes, o Estado, o futuro e as incertezas. Desejo de lidar simultaneamente com o meio ambiente e com os processos internos. Ausência do consumidor. Dificuldade em elaborar novos conceitos de produtos ou serviços. ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES

FIM ESTRATÉGIA PARA CORPORAÇÕES E EMPRESAS: TEORIAS ATUAIS E APLICAÇÕES