Da Gestão do Erro a Gestão do Risco

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sistema de Informação Gerencial
Advertisements

Gerência de Riscos em Companhias de Seguro
GERENCIA DE RISCOS CONCEITOS BASICOS
TREINAMENTO INTEGRAÇÃO
Confiança.
DETECÇÃO E ANÁLISE DE FALHAS
DETECÇÃO E ANÁLISE DE FALHAS
Aula 8 Engenharia de Manutenção FMEA
Fundamentos da Ergonomia
6.1 - Considerações gerais sobre o diagnóstico:
Enfa. Maria Clara Padoveze HC - UNICAMP
CULTURA E C.R.M. Drª Selma Ribeiro.
Comportamento Organizacional
Tipos de Melhoria Contínua
Medición de desempeño en la gestión de riesgos laborales
Técnicas de ANÁLISE DE RISCO
Gestão de Ergonomia e Qualidade de Vida
Teoria Geral de Sistemas
Abrangência do Planejamento
O planejamento eficaz. Definir objetivos e resultados;
Auditorias em SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Gestão da Qualidade – Motivação
Sistema de Comando em Operações
Cristian de Souza Freitas, MSc
DIAGNÓSTICO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
Profª. Selma Maria da Silva
Evento Sentinela e “ Root Cause Analysis”
PGR- Programa de Gerenciamento de Riscos
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Sistema de Gestão em Segurança do Trabalho
Funções de administração
GERENCIAMENTO DO ERRO E DA AMEAÇA
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E GERENCIAIS
Gerenciamento de Segurança
O que é? É o processo de investigação técnica com intuito de identificar a qualidade, a segurança e a exatidão do software desenvolvido. A validação do.
Gestão de defeitos.
EPR16 – Planejamento e Gestão da Qualidade Professora Michelle Luz
ACIDENTES DO TRABALHO.
Sistema de Informação e Tecnologia TRABALHO 5: “Data Warehouse” Thaís Araújo Lemos da Silva.
Gabriel Bastos Machado
EPR16 – Planejamento e Gestão da Qualidade Professora Michelle Luz
Índice de Prevenção de Acidentes Laborais – IPAL
Planejamento e Responsabilidade Social
Administração da Produção
Estratégia Nacional para Redução dos Acidentes do Trabalho
Abordagem Comportamental da Administração
Diálogo comportamental
1 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Sistema de Informação e Tecnologia FEQ 0411 Trabalho 05.
Tipos de Organização: Mecanicista Orgânica
Funções executivas (cognitivas superiores)
Função Planejamento GUI I
CCT/UDESC Sociologia das Organizações Prof.ª Kênia Gaedtke.
É a etapa dos trabalhos de auditoria onde se definide a natureza dos exames (quais os procedimentos a serem aplicados), a extensão dos exames (quanto será.
Prof. Antonio Felicio Netto
MANUTENÇÃO.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Ideologia da mav tecnologia
Informação e conhecimento organizacional Os ambientes organizacionais complexos são apoiados por informação e conhecimento, o que de fato traduz a importância.
Gestão de Projetos - aula 2: processos, operações x projetos - Profª
PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
Profº Wagner Tadeu TCA Aula 06
Prof. Paulo Roberto Leite
ANS 001 SGSO 02 tempos.
INDICADORES DE DESEMPENHO
1.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 1. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Considerações gerais sobre as atividades: 3A atividade de trabalho.
Sistemas de Informação Capítulo 6 O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento.
Sistema de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho
Caminhos da Análise de Acidentes Ildeberto Muniz de Almeida Depto de Saúde Pública da Fac Medicina de Botucatu – UNESP Recife – PE - Dezembro de 2008 III.
Transcrição da apresentação:

Da Gestão do Erro a Gestão do Risco Marcia Fajer – Maj QFO PSC Hospital de Aeronáutica de São Paulo

Roteiro Panorama Histórico; Compreensão do Erro; O domínio dos riscos; Desafios do Séc. XXI.

Evolução das concepções de Acidente e do papel do operador 1930 “Unicausal” – (homem) Predisposição ao risco; Análise estatística que separava Fatores materiais e individuais; 1960 “Multicasualidade”; Sistema Homem-Maquina; Acidente é sintoma de disfunção do sistema; Análise Homem-Sistema.

Evolução das concepções de Acidente e do papel do operador 1970 Árvore de Causas; Análise do Fator Humano; Identificar causas r Fatores de risco; Explicações sobre o evento – inferir conseqüências em eventos similares; Antecipar-se ao fatores de risco: Procedimento “reativo”.

Evolução das concepções de Acidente e do papel do operador 1980 Vínculos: acidente – segurança – confiabilidade- erro humano – prevenção. Confiabilidade Humana: Avaliada em relação a um dada dispositivo; medida para o erro humano.

Evolução das concepções de Acidente 1990 Procedimento Proativo; Erros são dinâmicos :organizacionais, de concepção ou latentes; Gerenciamento da Segurança; REX ( retorno da experiência); Auditorias de Segurança.

Compreensão do Erro CARGA DE TRABALHO ATENÇÃO ERRO TREINAMENTO Detecção do erro 80% dos erros são detectados por aquele que o cometeu (Allwood)

Compreensão do Erro Tipos de Erro Detecção Rotina Regras Conhecimento Violações Detecção Observação do resultado anormal em relação ao que se esperava; Comparação na referência conhecida Verificação Sistemática. Com o desenvolvimento tecnológico estas teorias passam a ser insuficientes.

Totens e Tabus da Segurança Erro ou falhas são inadmissíveis – é preciso torná-los mais difíceis, reduzi-los ao máximo; Continuaram a existir – Desenvolver defesas em profundidade para detectá-los precocemente, recuperá-los e impedir todas a conseqüências; Violações e liberdades tomadas com a lei e os regulamentos – não há justificativa para o afrouxamento e adoção sistemática de comportamentos arriscados.

O domínio dos riscos Prevenção  Recuperação  Atenuação ACIDENTE Reduz conseqüências e danos do evento temido Impede o desencadeamento de incidentes Interrompe o desenvolvimento de um incidente ACIDENTE

Estratégias para a Redução do Risco Programas de Qualidade Melhoria contínua; Análise de indicadores; Satisfação do cliente. Supressão do Risco Fontes de perigo da atividade. Construção de Defesas Recuperar o erro ou falha, antes que conduza ao evento temido.

Desafios do Séc. XXI Tecnologia atingiu o limite; Fator Humano – Fator de Insegurança; Melhorar um sistema seguro é mais difícil do que melhorar um sistema inseguro.

Gestão da Segurança Voltada para a sobrevivência econômica; Contribuí para reduzir os eventos de risco; Aumenta o mal estar dos operadores.

O que é o erro ? “ O erro corresponde ao não alcance do objetivo que o sujeito fixou para si mesmo.” ( Psicologia) “O erro é o afastamento em relação a uma norma, a uma maneira prescrita de executar o trabalho. Só há erro se existe uma escolha, ou uma possibilidade de fazer certo.”(Qualidade) O erro remete as ações (ou inações) que criam o risco, ou mesmo os danos. (Falha de Gestão)

Como operador faz seu trabalho?

Como operador faz seu trabalho? Planejar Acredita possuir a solução. Decidir Guiado pela situação. Executar Situação mais típica, mais fácil de corrigir com a rotina.

Gestão do Erro = Gestão do Risco Condutas arriscadas não declaradas: Sobrevivência econômica. Domínio das Condutas Arriscadas: Relação entre os resultados imediatos e efeitos a longo prazo.

Qual a solução ideal ? Não existe uma solução ideal, totalmente prescrita para resolver, gerir o tipo de situações complexas, às quais se direcionam esses estudos. O operador ou o coletivo de operadores precisam encontrar compromissos e levar em conta dimensões contraditórias da situação. (Amalberti, Hollnagel, Reason, Woods et al)

Desafios do Séc. XXI Fim da Teoria Zero Erro = Zero Acidente. Rever as teorias e redesenhar um novos campos de estudo: Rever o posto de Trabalho; Analisar a perspectiva dinâmica e organizacional da segurança; Gerir conflitos de pontos de vista sobre a segurança nas empresas; Compreender e controlar migrações de prática;

Obrigada !