Síntese das problemáticas Desafios Recomendações Estado da arte... No Ensino das Ciências em vários níveis de escolaridade -- um olhar Síntese das problemáticas Desafios Recomendações
OPÇÕES e TENSÕES Que Currículo ? Para todos? Que práticas lectivas e que tipos de aprendizagens são valorizados? O que é que é avaliado? Recursos para que tipo de aprendizagens? (manuais, propostas laboratoriais, trabalhos de campo,.. internet, filmes) Que dinâmicas profissionais entre os professores? Que soluções institucionais para reforçar a aprendizagem das ciências?
Como vemos a missão da Escola? Missão Singular no Processo de Desenvolvimento? ( diferente de Família, Meios de Comunicação, outras instituições...) Desenvolvimento cognitivo ? Desenvolvimento afectivo ? Desenvolvimento de valores pessoais e sociais ?
Ensinar a pensar É a missão mais singular da escola Por nela se ter a oportunidade de estruturar as informações , as observações, as experiências, as vivências com os outros, para se construir quadros de análise e de valorização de cada um e dos outros, do mundo em que se vive . Um tempo e um espaço para se receber e produzir conhecimento de modo diferente do que acontece noutras instâncias em que o aluno também recebe estímulos mas tem menos integração para os trabalhar
Escola e Ensino do Pensar Educar e Ensinar a pensar a informação , sobre os modos de a procurar e de a avaliar Educar e Ensinar a gerir os afectos Educar e Ensinar a clarificar valores e a saber dar sentido à experiência e querer transformar-se e superar-se
Desenvolvendo as múltiplas inteligências dos alunos Múltiplas inteligências -Howard Gardner-1993 Lógico - matemática Linguística Espacial Musical Cinestésica Interpessoal Intrapessoal
Ajudar o desenvolvimento afectivo O controlo emocional A auto-estima A gestão do stress A empatia controle da impulsividade e o ser capaz de adiar as gratificações O equilíbrio entre as obrigações e o prazer e o trabalho
( Cont.) A comunicação com os outros A gestão de metas e objectivos (passo a passo) A auto-motivação A atitude positiva mesmo nos momentos difíceis Aquilo que alguns chamam de inteligência emocional e que pode mudar em qualquer idade
Valores e Atitudes No diálogo o sobre situações particulares procura-se dar tempo para se poder pensar e criar hábitos de: Ouvir os outros Extrair pontos de vista e opiniões Interpretação das ideias dos outros Procura de pressupostos implícitos Identificação de inconsistências Seguir outras pistas e levantar hipóteses alternativas Revisão das consequências a curto e médio e longo prazo
Currículo Da oferta de uma estrutura conceptual organizada à mobilização do conhecimento em contextos específicos. Dos exemplos da história da ciência ao confronto dos problemas actuais e locais Do reforço da disciplina e dos seus mapas conceptuais às relações e às integrações disciplinares segundo diversos vectores De um currículo para todos ou a pensar nos que irão continuar a estudar ciência por mais anos Da escolha de um nº restrito de experiências trabalhadas em profundidade ou um varrimento mais alargado
Práticas lectivas - Que papel do aluno? O aluno recebe, Devolve, Procura Avalia o que procura Produz Percorre tarefas com ou sem a mente a dirigir. ..
Cultura de escola Estímulos na criatividade Projectos individuais e de grupo Tempo de envolvimento em tarefas fora e dentro da aula Na comunicação entre alunos e professores da mesma e de outras turmas Na motivação para as ciências( clubes, semanas, dias, conferências) Na valorização do trabalho científico Na apreciação dos valores da ciência e dos cientistas
Classes humanizadas Os alunos são ouvidos Os alunos pensam e valorizam Os sentimentos dos alunos contam (empatia) os professores são autênticos (congruência) Os professores valorizam os alunos (consideração positiva) Os objectivos dos alunos contam para a procura dos caminhos a percorrer Os alunos recebem incentivos e entusiasmam-se com as aprendizagens
Avaliação Conhecimentos Aplicação em contextos conhecidos Em contextos novos Procedimentos de produção científica Como mobilizam o saber pensar cientificamente no dia a dia.... Para cada tipo seu modo de avaliar.. Com profundos reflexos no desenvolvimento do que se pretende no ensino das ciências
Organização do grupo Liderança Trabalho Cooperativo Responsabilidade Influenciar as decisões do C.Pedagógico nos projectos e outras actividades Exigências de recursos e sua manutenção
Formação Inicial Contínua - esta é hoje determinante com a redução das novas entradas Mapa de formações ( portfolio profissional) Investimento em trabalhos na escola com grupos de docentes
Que balanço de como se tem evoluído? Negativo nuns níveis mais do que noutros Vejamos no… Currículo Práticas Pedagógicas Avaliação Recursos Dinâmicas de formação Dinâmicas estruturais e de regulação
Que precisamos? Concertação de esforços Continuidade de esforços Regulação e monitorização Cérebro que sustenta as iniciativas Não há em Portugal de momento nenhum motor de coordenação a fazer mover os eventuais motores isolados de cada escola. Por isso andamos um pouco por aqui e por ali tipo movimento Browniano….
Como ultrapassar? Comissões?……… Não Estrutura que tenha poder de iniciativa, Meios humanos e materiais e tempo de vida Uma estrutura do tipo do Instituto de Inovação / Formação e Desenvolvimento Curricular capaz de sustentar as inovações ou algo mais flexível ( Agência) mas com capacidade de intervenção nas escolas. Sustentação de projectos de escola…… uma ciência viva que não seja episódica mas que tenha durabilidade no tempo…. Articulada com o currículo
Estudo Reflexão Investigação educacional Menos decisões baseadas em opiniões pouco fundamentadas.