Disciplina: Auditoria – II Curso: Ciências Contábeis Período: 6° período Professor: Carlos Araújo Email: carlosaoaraujo@hotmail.com.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Missão e Estrutura da Controladoria e o Papel do Controller
Advertisements

AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Estudando com Profª Simony
Demonstrações Contábeis
ASPECTOS CONTÁBEIS O Resultado apresenta os valores de receitas, despesas e custos provenientes da consecução dos objetivos sociais de uma empresa, significando.
Administração e segurança de redes
AUDITORIA Objetivos da aula: Metodologia de Trabalho
A profissão de contador
Módulo 1 – Estrutura das Demonstrações Contábeis
UNIDADE III - A AUDITORIA PÚBLICA
Parte 2 – Marcos Regulatórios Prof. Luís Fernando Garcia
Código de Ética – Auditoria de Sistemas
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
OBJETIVOS E CRITÉRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS
Auditoria da Qualidade
PMBOK 5ª Edição Capítulo 3
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIAL – ASPECTOS GERAIS
Profº André Augusto.
Disciplina Auditoria I
Disciplina: Auditoria – I Curso: Ciências Contábeis Período: 5° período Professor: Carlos Araújo
NBC TG RESOLUÇÃO CFC Nº 1.255/09
Requisitos para o atendimento a Seção 404 da Lei Sarbanes & Oxley
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Disciplina xxxxxxxx Instituição xxxxxx Prof. xxxxxxxxxxxxx.
Função da Administração:
Professora Verônica Souto Maior Monitora Priscilla Melo
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS III
POR QUE ESTUDAR A CONTABILIDADE
Conversão em Moedas Estrangeiras
Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC)
AUDITORIA, avaliação de Desempenho e Qualidade
Gestão Financeira Aulas 2 e 3
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA – IESP
CONCEITOS. “A contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários de demonstrações e análises de natureza.
NORMAS USUAIS DE AUDITORIA-RES CFC-NBC TA 200 – ISA-200
AUDITORIA II PROF.: ANDRÉ FERNANDES
AUDITORIA PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
1-Demonstrativos contábeis básicos
Profa. Nilcéia Cristina dos Santos
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
É a etapa dos trabalhos de auditoria onde se definide a natureza dos exames (quais os procedimentos a serem aplicados), a extensão dos exames (quanto será.
RELATÓRIOS CONTÁBEIS COMPARAÇÕES
TEORIA DA CONTABILIDADE
Conceitos Complementares
AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADES
Contabilidade e Análise de Balanços
AUDITORIA II AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADES
AUDITORIA II PROF.: ANDRÉ FERNANDES
Disciplina: Controladoria
AUDITORIA Obrigações Geralmente compreendem os seguintes grupos de contas: empréstimos, fornecedores, IR/CSLL e outros impostos, salários a pagar e encargos.
DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS
AUDITORIA Profa. Andréia Mota.
Contabilidade Internacional
Disciplina de Auditoria Curso Ciências Contábeis Profa. Andréia Mota
AUDITORIA Auditoria é o processo de confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério. É a comparação entre o fato ocorrido e o que.
AUDITORIA II PROF.: ANDRÉ FERNANDES
RELATÓRIO SEM RESSALVA - INTRODUÇÃO Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de.
Prof. Adrean Scremin Quinto
Revisão da Norma ISO 9001:2008 Revisão da Norma ISO 9001:2000 para ISO 9001:2008 Impactos sobre o Sistema de Gestão da Qualidade Informativo Técnico.
MODALIDADES DE AUDITORIA
CONTROLE DE ORÇAMENTO AUDITORIA CONTÁBIL.
Contabilidade Aula 1.
Contabilidade Aula 1.
Professora Rachel Monroe Prefeitura de São Gonçalo Audiência Pública dia 06/05/11.
4.4 Implementação e Operação
CONTABILIDADE APOSTILA N.º 1
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade
Sistemas de Informações Sistemas Informações Empresariais 3. SIG Contábil e Financeiro Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio em investimentos no exterior e conversão de demonstrações contábeis CPC 02 (R2) – IAS 21.
Transcrição da apresentação:

Disciplina: Auditoria – II Curso: Ciências Contábeis Período: 6° período Professor: Carlos Araújo Email: carlosaoaraujo@hotmail.com

Introdução O que é auditoria? Qual o seu objetivo?

Obrigatoriedade Fonte: http://www.ibracon.com.br/downloads/pdf/empresas_obrigadas_auditoria.pdf

Regulação Código Civil (Lei 6.404/76); CPC (Pronunciamentos); CVM (Lei 6.385/76); IFRS (Lei 11.638/07 e 11.941/09); Lei Sarbanes-Oxley – SOX Jul/12 (SEC).

Stakeholders Empresa Governo Imprensa Fornecedor Concorrentes Clientes Comunidade Acionistas

Formas de intervenção Auditoria Interna: Auditoria Externa: “Constitui o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.” Auditoria Externa: “Constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão do parecer sobre a adequação com que estes representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do Patrimônio Líquido a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado da entidade auditada consoante as normas brasileiras de contabilidade.” Silvio Crepaldi

Auditoria Proposta de trabalho; Risco de auditoria (Inerente, Controle e Detecção); Equipe de auditores; Procedimentos – processos (controles internos) e testes substantivos; Papéis de trabalho (Áreas); Relatório de auditoria (Responsabilidade, procedimentos realizados e conclusão).

Desenvolver as expectativas do cliente Entender as necessidades e expectativas do cliente com relação à entrega dos serviços de auditoria (com o(s) executivo(s)-chave); O segredo de um trabalho de sucesso entre a auditoria e o cliente está na capacidade de entender os issues do cliente e comunicar o valor dos serviços prestados.

Identificar e orientar a equipe de Auditoria Identificar as funções-chave do trabalho e considerar as habilidades de cada integrante da equipe, obtendo o seu comprometimento com relação as suas funções; Compartilhar com os integrantes da equipe as necessidades e expectativas do cliente; Relação dos componentes do risco das Demonstrações Financeiras com o risco de Negócio/Detecção.

Tipos de riscos Risco de Negócio – possibilidade de que eventos, ações ou ausência de ações possam resultar na: falha do cliente em atender aos objetivos-chave do negócio; e falha para definir os objetivos de negócio que são responsivos aos interessados-chave; Risco Inerente – suscetibilidade de que erros significativos possam ocorrer assumindo que não existam controles; Risco de Controle – possibilidade de que erros significativos possam ocorrer e não serem prevenidos ou detectados tempestivamente pela estrutura de controle interno.

Entender o Negócio Entender os riscos de negócio do cliente visando nos auxiliar na avaliação do risco de auditoria; Entender como o cliente organiza, gerencia e controla o seu negócio; Entender as forças de mercado relevantes (competidores, clientes e fornecedores) e fatores externos (órgãos governamentais, órgãos reguladores, leis e regulamentos, práticas contábeis, e aspectos sociais, econômicos e políticos); entender como as influências dos interessados-chave (grupos, indivíduos ou entidades que podem afetar ou são afetados pelas metas e objetivos) afetam as ações da gerência; Entender as metas e os objetivos de negócio e as estratégias de negócio desenvolvidas para atingir tais metas e objetivos.

Avaliar o Controle Interno no Nível da Entidade e o Risco de Fraude Entender e avaliar os controles gerais de TI; Efetuar procedimentos que nos habilitem entender o risco de fraude e os 5 componentes de controle interno (Ambiente de controle, Avaliação de risco, Atividades de controle, Informação e comunicação e Monitoramento).

Componentes de Controle Interno Ambiente de controle – influencia a consciência de controle dos funcionários. É a base para os demais componentes; Avaliação de risco – identificação e análise dos riscos relevantes para o alcance dos objetivos; Informação e comunicação – identificação, alcance e troca de informações de tal forma e em tempo hábil para permitir aos funcionários a execução de suas responsabilidades; Atividades de controle – políticas e procedimentos que asseguram que as diretrizes da gerência são seguidas; Monitoramento – processo que avalia a qualidade do controle interno ao longo do tempo.

Controles de TI São controles gerais e de aplicativos que processam transações e armazenam informações relativas a contas significativas e efetuam atividades de controle ou produzem informações importantes para atividades de controle (edição, validação e balanço) das contas significativas. Esses controles visam assegurar que todas as mudanças nos aplicativos foram devidamente autorizadas, testadas e aprovadas antes de serem implementadas e assegurar que somente pessoas e aplicativos autorizados têm acesso às informações.

Desenvolver a estratégia preliminar de auditoria Efetuar um análise geral das informações financeiras e não financeiras; Determinar a Materialidade Planejada (MP), o Erro Tolerável (ET) e o Sumário de Diferença de Auditoria (SDA); Identificar contas significativas ou grupo de contas; Identificar os processos que influenciam as contas significativas; Determinar uma estratégia para entender e avaliar os processos significativos; Estabelecer o escopo preliminar de auditoria.

Entender e avaliar os processos significativos e respectivos controles Obter um entendimento dos processos significativos; Identificar os tipos de erros que poderiam ocorrer; Decidir se nós planejamos identificar, entender e avaliar os controles sobre os processos significativos; Identificar e entender os controles existentes para prevenir ou detectar e corrigir erros; Avaliar preliminarmente a eficácia dos controles identificados; Decidir se nós testaremos e depositaremos confiança adicional nos controles identificados.

Efetuar testes de controle Determinar e executar testes de controles; Avaliar os resultados de nossos testes de controles; Determinar se operaram como nós entendemos que deveriam operar; Determinar se foram aplicados durante todo o período; Determinar se foram aplicados tempestivamente; Determinar se incluíram todas as transações aplicáveis; Determinar se foram baseados em informações confiáveis; Determinar se resultaram em correções tempestivas dos erros identificados pelos controles testados.

Tipos de testes de controle Devemos realizar os testes de controle por meio de: Indagação; Observação; Inspeção física da evidência; Efetuar novamente o controle (se necessário).

Teste substantivo Ativo Caixa e bancos – circularização, reconciliação, cutoff e valoração. Contas a receber – validação com o relatório de clientes, circularização, validação do critério de PCLD, AVP, recebíveis em outras moedas e lançamentos não usuais. Estoques – observação do estoque físico, circularização do estoque em poder de terceiros, conciliar os relatórios com o contábil, inventário e valor realizável líquido.

Teste substantivo Ativo Intercompany – verificação do saldo, circularização, valoração para transações em moedas estrangeiras, cutoff e PCLD. Imobilizado/Intangível – validação com o relatório de bens, teste de adições e baixas, correta contabilização de leasing e manutenções, teste da depreciação e impairment.

Teste substantivo Passivo Contas a pagar – validação do saldo com o relatório, movimentações não usuais, cutoff, passivos não provisionados, circularização de fornecedores e valoração de transações em moeda estrangeira. Provisões – confirmação do lançamento na competência e valor correto, circularização de advogados e busca por passivos não provisionados. Patrimônio líquido – conciliação com a DMPL, verificação das atas de reunião e minutas, termos de stock options, dividendos propostos e checar quem são os acionistas (majoritários e percentual de minoritários).

Teste substantivo Resultado Receita/Vendas – revisão analítica e a contabilização da Receita na correta competência. CMV – comparação com a venda realizada no período, buscando por valores que fogem a expectativa. Despesas em geral – corroborar o montante lançado na despesa com os valores calculados nas respectivas áreas (ex.: depreciação, despesas com vendas, distribuição, administrativas e financeiras).

Conclusão Considerar o valor determinado como nossa MP; Reconsiderar as avaliações dos controles internos e o risco de fraude; Analisar e quantificar diferenças de auditoria; Efetuar uma revisão analítica final das demonstrações financeiras.

Conclusão Das diferenças encontradas considerar se foram: (i) Erro – relacionado à aplicação indevida de princípios contábeis, erros matemáticos, por omissão ou uso incorreto de fatos existentes; ou (ii) Julgamento – relacionado à conta sujeita à estimativa contábil. Verificar se as diferenças são, individualmente ou como um todo, imateriais para demonstrações financeiras; Reunir-se com o cliente para discutir os resultados da auditoria.

Obrigado!