DERIVADAS E DIFERENCIAIS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Movimento em I dimensão
Advertisements

DERIVADAS E DIFERENCIAIS III
Cálculo Comprimento de Arco Amintas Paiva Afonso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
Análise de Resposta em Freqüência Introdução. 8. 2
Derivada de uma função num ponto e sua interpretação geométrica
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
Capítulo 2 - Derivadas No final do capítulo 1, já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x0. Chamamos esse limite, quando.
Retas Tangentes Para definirmos tangência para curvas em geral, precisamos de um método dinâmico que leve em conta o comportamento das secantes que passam.
Derivadas Já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x0. Chamamos esse limite, quando ele existia, de derivada de f em.
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Ensino Superior Cálculo 3 4. Derivadas Parciais Amintas Paiva Afonso.
ESTUDO DA VARIAÇÃO DE FUNÇÕES
LIMITE DE UMA FUNÇÃO II Nice Maria Americano Costa Pinto.
Nice Maria Americano da Costa
Nice Maria Americano da Costa
MÉTODOS MATEMÁTICOS EM BIOLOGIA
Rotação dos Corpos Rígidos
Velocidade Média CINEMÁTICA vm vm
A DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO
OS MOVIMENTOS.
ANÁLISE GRÁFICA DA FUNÇÃO E DE SUA DERIVADA
Questão 1: O gráfico abaixo representa um polinômio P(x) de grau 4
Física Geral e Experimental I Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
Física - Movimentos Adaptado de Serway & Jewett por Marília Peres.
Interpretação Geométrica da Derivada, definição e taxa de variação
Prof. Roberto Cristóvão
Profª Drª Dayse Regina Batistus - UTFPR
Derivadas Aula 1 Prof. Zé Roque.
Movimento Uniformemente Variado Prof. Paulo Costa
Capitulo 2 - Cinemática do ponto material
Propriedades da Integral Definidas
Função derivada e derivadas de ordem superior
FUNÇÃO DE 1º GRAU.
Teste da derivada 1ª, Teste da derivada 2ª e construção de gráficos
Integral definida Profª Ana Cristina Corrêa Munaretto
Autor: José António Fernandes de Freitas
Vetores e movimento em duas dimensões
Funções de mais de uma variável
FÍSÍCA APLICADA MECÂNICA- PARTE I.
MOVIMENTO EM UMA LINHA RETA
Cálculo Diferencial e Integral A
Derivada Autores: Silvia Maria Medeiros Caporale João Paulo Rezende
A integral definida Seja y = f(x) uma função definida e limitada no
Funções de várias variáveis
Introdução à análise Vetorial
Bacharelado em Engenharia Civil
2.3. Aplicações das Integrais Simples
Cálculo II 3. Derivadas Parciais.
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Posição Um corpo só pode ser localizado em relação a um outro, denominado referencial; A posição de um corpo que está sobre uma linha conhecida pode ser.
RELAÇÕES E EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS.
MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO
DERIVADAS – Área 3 – CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA II
Maria Augusta Constante Puget (Magu)
CURCEP 2014 MRUV FÍSICA A PROF.: BORBA.
Função derivada.
VELOCIDADE OU ACELERAÇÃO?
Calculo II Prof Me Carlos Bifi
Aula 2 – Aplicações ao Movimento e Comprimento De Arco
História do Cálculo Diferencial (Derivadas)
Grandezas cinemáticas em coordenadas:
Funções Prof. Márcio.
MECÂNICA CLÁSSICA Conferência 1 Conteúdos: Cinemática Conceitos
Aula 3 Movimento Retilíneo Uniforme PRÉ FÍSICA 2015/1 Monitores: Hugo Brito Natalia Garcia paginapessoal.utfpr.edu.br/cdeimling.
Trabalho e Energia O problema fundamental da dinâmica de uma partícula é saber como a partícula se move, se conhecermos a força que actua sobre ela (como.
Limites Armando Paulo da Silva
Física I Aula02 – Movimento Unidimensional 2009/2010.
PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA.
ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO
Transcrição da apresentação:

DERIVADAS E DIFERENCIAIS Nice Maria Americano da Costa

ACRÉSCIMO DA FUNÇÃO DEFINIÇÃO Seja uma função definida num certo intervalo, no qual, em cada ponto, a função admite um valor bem definido. Define-se o acréscimo da função, y, quando a variável independente x, sofre um acréscimo x, como a variação que a função sofre, quando se passa do ponto x para o ponto x+ x. Isto é: Exemplos:

Um dado importante para se ter idéia de quanto a função varia, quando damos um acréscimo à variável x, ou, uma medida de tal variação, é a relação entre o acréscimo da função y e o acréscimo da variável, x i. e.: A questão que se coloca então é: o que acontece com tal relação, se fizermos o acréscimo da variável x, cada vez menor? Em outras palavras, se fizermos o valor de x+x tender , cada vez mais, para x? Obviamente, estamos falando de aplicar a operação “limite” à relação. O resultado desse conjunto de operações que fizemos até aqui é o que chamamos de derivada da função.

DEFINIÇÃO DA DERIVADA A derivada da função y=f(x) é portanto o limite da relação entre o acréscimo da função e o acréscimo da variável independente x, quando este acréscimo da variável independente tende a zero. Simbolicamente, a operação derivada da função y=f(x) é designada por qualquer das seguintes notações:

Exemplo. A derivada da função

A derivada da função Note bem ! A derivada de uma função é também uma função; é uma função que, obviamente, deriva de outra pelo conjunto de operações especificadas.

A derivada da função

UM EXEMPLO CLÁSSICO A posição de um corpo em movimento é uma função do tempo, x(t). Se calculamos a derivada dessa função, temos A grandeza calculada nada mais é que a velocidade do corpo. Então, a velocidade com que se desloca o corpo é a derivada da posição em relação ao tempo.

Se agora tomamos a velocidade em função do tempo e calculamos a sua derivada, vamos achar a aceleração

INTERPRETAÇÃO DA DERIVADA x x+x x f f(x+x) f(x)   1 x1 f1 A secante maior (vermelho escuro) forma o triângulo de lados f e x e com o ângulo  com o eixo –x. A tangente deste ângulo vale: A secante menor (vermelho claro) forma o triângulo de lados f1 e x1 e com o ângulo 1 com o eixo –x. A tangente deste ângulo vale:

O processo de limite corresponde à aproximação do ponto x+x do ponto x; i. e., quando x 0. Vemos que o ângulo , no limite, tende ao ângulo  e, portanto, a secante geométrica à curva tende à tangente à curva (em verde). Logo temos: A derivada da função é a tangente do ângulo que a tangente à curva faz naquele ponto. A derivada de f(x), portanto, fornece informações sobre o comportamento da função a partir da análise das tangentes à curva que representa a função. Em cada ponto x, f’(x) é igual ao coeficiente angula da reta tangente à curva de f(x) naquele ponto. Como exemplo, consideremos a f(x)=(x-2)2; uma parábola que toca o eixo-x em x=2, como mostrado na figura. Encontre as tangentes à curva, nos pontos x=1 e x=3c

Note que o ângulo  tem uma tangente negativa, portanto é maior que 900 e o ângulo  tem tangente positiva, portanto é menor que 900. O ângulo  é a tangente da reta tangente à curva em x=2. Note que ele é 00 . Logo, a análise das tangentes diz que a curva passa por uma concavidade voltada para baixo, em x=2, uma vez que suas tangentes mudam de negativas para positivas em torno deste ponto X=2 1 f(x)   3