Comunicação Alternativa ou Suplementar

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Transcrição da apresentação:

Comunicação Alternativa ou Suplementar Prof. Walkiria Gonçalves Reganhan

Comunicação Uma situação de comunicação envolve: Uma pessoa que recebe a informação; Uma pessoa que transmite a informação;

Linguagem Conceito abstrato; A essência da linguagem não está em ser comunicativa ; a sua marca é a não fixidez de sentido: a mesma forma pode ter significados diferentes e muitas vezes opostos. Essa flexibilidade, o sentido que se renova é o que não existe na comunicação de outra espécies;

A anedota e o jogo de palavras, a poesia, o humor só existem se há linguagem, possibilidade de criar novos sentidos.

Comunicação suplementar ou ampliada Enfatiza formas alternativas de comunicação visando dois objetivos promover e suplementar a fala, e garantir uma forma de comunicação para o indivíduo que não começou a falar.

Fatores a Serem Considerados na Escolha das Formas de Comunicação Resíduo visual – uso funcional da visão; Resíduo auditivo – uso funcional da audição;

Atenção tátil; Habilidades cognitivas; Problemas motores e/ou musculares; Isolamento;

Fatores a Serem Considerados na Escolha das Formas de Comunicação Hiperatividade; Estilo de aprendizagem do aluno; Necessidades e preferências do aluno/família/escola; Disponibilidade da escola quanto aos recursos de comunicação.

FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO ESTILO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO NECESSIDADES E PREFERÊNCIAS DO ALUNO NECESSIDADES E PREFERÊNCIAS DA FAMÍLIA

FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO HABILIDADE DO PROFISSIONAL NOS VÁRIOS MODOS DE COMUNICAÇÃO DISPONIBILIDADE DA ESCOLA QUANTO AOS RECURSOS DE COMUNICAÇÃO FILOSOFIA ESCOLAR

O processo de desenvolvimento de ajudas técnicas

Formas de Comunicação Pré- Simbólicas Movimentos corporais e expressões faciais Pistas de contexto Pistas de movimento Pistas táteis Objetos de referên cia Sorriso Choro Empurrar Cheiros Sons Sinais visuais Ajudar a levar a colher a boca Tocar o pé para calçar sapato Objetos reais e concre tos

Formas de Comunicação Pré- Simbólicas para Simbólicas Objetos de referência - sistema de calendário Pictogra mas Símbolos Pictográfi cos, ideográfi cos e arbitrários Gestos Sinais isolados de libras Libras, libras tátil e Braille Fala e Escrita Objeto Objeto no cartão Parte do objeto no cartão Contorno Desenho Picsyms PIC PCS Rebus Bliss Natu rais e os criados pelo aluno

Movimentos Corporais Movimentos corporais podem vir associados a outras formas comunicativas mais elaboradas; Movimentos corporais não intencionais=forma mais primitiva de comunicação;

Não devemos reforçar as formas de comunicação por movimentos corporais Não devemos reforçar as formas de comunicação por movimentos corporais. Devemos traduzí-la, para que este aluno se sinta compreendido e motivá-lo a procurar outras formas de comunicação. Exemplos: empurrar, bater, balançar a cabeça, bater os pés comportamentos estereotipados, choro, riso, vocalizações aleatórias...

Objetos de Referência Objeto real: O próprio objeto usado durante a atividade é utilizado como forma comunicativa. É a maneira mais direta do aluno evocar suas imagens mentais sobre o objeto e compreender que estamos nos referindo a ele; Exemplos: sabonete(para comunicar a hora de lavar as mãos) e a colher(para perguntar se ele quer comer).

Objeto concreto: Um objeto é utilizado como forma comunicativa, porém não é o mesmo objeto utilizado durante a atividade.; Exemplos: bola (para comunicar a atividade de Educação Física) e o pincel (para comunicar pintar).

Sistema de Calendário Objetivos Facilitar a comunicação; Organizar/estruturar as atividades, rotina do aluno e o tempo/espaço; Propiciar escolhas; Interação social.

Sistema de Calendário Benefícios Associa a forma utilizada com a atividade que o aluno está realizando naquele momento; Transição das formas concretas para formas abstratas; Ajuda na memorização;

Associa comunicação receptiva e expressiva; Associa formas concretas e abstratas; Pode ser personalizado, fazendo as adaptações sensoriais que o estudante em particular necessita para aprender as formas de comunicação;

Sistema de Calendário Benefícios O calendário reforça a comunicação mediante a associação de um símbolo com uma atividade que irá acontecer; O calendário proporciona escolhas de atividades; O calendário e a rotina podem contribuir para oportunidade de rejeição, solicitação, perguntas, comentários etc.;

Facilita o comentário sobre as coisas antes e logo após os acontecimentos; Apóia temas e eventos fora do contexto; O sistema de calendário apóia a ampliação de temas de discussão dando ênfase a informações novas ou adicionais;  O calendário permite introduzir facilmente novos temas de discussão para que a seleção do estudante não seja limitada;

Parte do Objeto Uma parte do objeto real ou uma parte do objeto concreto é utilizado durante as situações comunicativas; Exemplos: a tampa do tubo da pasta de dente, o rótulo do sabonete.

Objeto no Cartão Antecipar e compreender a conversação a partir de uma percepção diferente de sua experiência; Nesta fase a bidimensionalidade ainda não é completa; Exemplos:tubo da pasta de dente no cartão, colher no cartão e o pincel no cartão.

Parte do Objeto no Cartão É ainda mais difícil para o aluno associar a parte do objeto à imagem mental da situação; Exemplos: a tampa da pasta de dente colada no cartão e o rótulo do sabonete colado no cartão.

Representações Gráficas Contorno do objeto: Utilizamos o contorno de objetos com aqueles alunos que estão iniciando a percepção das representações gráficas;

Representações Gráficas Desenhos: O desenho não é o contorno do próprio objeto é apenas um desenho do objeto. É necessário que o aluno já tenha desenvolvido uma certa capacidade de estabelecer a relação representativa entre o desenho e aquilo que está sendo conversado. Fotos: Verificar se o aluno já é capaz de compreender a relação entre a foto e o momento vivenciado por ele;

Picture Communication Symbols - PCS É um sistema gráfico visual composto de desenhos que mantêm uma estreita relação de forma bidimensional com seu correspondente referente.

Gestos São próprios de uma situação/atividade específica; Não são convencionados como os sinais; Exemplo:o gesto de abrir uma janela imita o movimento de abertura para aquela janela, caso mude a janela o movimento também mudará, pois o aluno ainda não possui uma generalização da palavra “abrir”.

Sinais Isolados de Libras Início da utilização de Libras; Não existe uma preocupação com a ordem correta de combinação entre os sinais; Na maioria das vezes os sinais são representados um a um.

Libras/Libras Tátil/ Braille/Fala/Escrita Podem ser utilizados por alunos mais simbólicos; Alunos que já antecipam fatos com facilidade, memorizam situações de sua rotina, conseguem imitar, fazem escolhas, fazem uso funcional dos objetos e realizam brincadeiras simbólicas; Capacidade de interação, troca com o outro e troca de turnos na conversação.

Braille Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.