Docentes: Iráide Pereira dos Santos Marinalva dos Santos Sousa

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Letramento: do conceito
Advertisements

ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Pedagogia da pesquisa-ação
CONTOS PESCADOS: VALORIZANDO AS NARRATIVAS ORAIS DA COMUNIDADE DE PESCA DO BAIRRO DA RIBEIRA.
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO MANUEL NOVAES SÉRIE: 3° ANO DO ENSINO MÉDIO
A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II
ESFERAS E GÊNEROS NO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO?
E, o que é Didática? A didática é o principal ramo da Pedagogia que investiga os fundamentos, as condições e os modos de realizar a educação mediante o.
A IMPORTÂNCIA DA CRÔNICA NA LITERATURA BRASILEIRA,
A IMPORTÂNCIA DA CRÔNICA NA LITERATURA BRASILEIRA,
TÍTULO DO TRABALHO REDEFOR-LP/IEL-UNICAMP Autor(a): Antonio Carlos de Oliveira Agencia Financiadora: SEE-SP Palavras- Chave: Trabalho e Estudo – Oralidade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA FACULDADE DE LETRAS DISCIPLINA: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO DO PORTUGUÊS PROFESSORA: TABITA.
PROFª. ESP.BRUNA KELY DA SILVA GALVÃO LIMA.
Lucia Kubiak Leitura aos Portadores de Necessidades Especiais Auditiva
Sensibilização no IF-SC
A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Cultura, Linguagem e Língua
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO
DISTANCIAMENTOS E APROXIMAÇÕES ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Trabalho em grupo.
As discussões desenvolvidas neste pôster têm em vista o eixo temático Currículo e prática pedagógica em espaços formais de educação. Dentro desse contexto,
MARCAS DA ORALIDADE NA ESCRITA
Leitura e interpretação de texto
Projeto Caça-Erros “Na prática escrever mal prejudica mais do que falar mal; a escrita permanece” (Antenor Nascentes)
METODOLOGIAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
Estágio Supervisionado III - Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO TELE-SALA: CAMETÁ ANO: 2007 DANIELA SANTOS FURTADO
GRACEMIRA SOUSA SIQUEIRA IVANILDI MORAES TELES
ELISANGELA MOREIRA SILVA FABRICIA JANE COSTA ALFAIA
Estrutura do documento:
Escola Estadual Maria José
AUTORA: Adelice Ferreira Silva Orientadora: Margareth L. de Macedo PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Porto Nacional – TO. Julho/2010.
Mas, afinal, como falam (ou deveriam falar) as pessoas cultas
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I
MARIA DO SOCORRO VEIGA DA SILVA ODALÉIA DO SOCORRO FERREIRA VIANA
AUTOR: ELIANE FÁTIMA SOARES DE JESUS PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA JUNHO/2010.
DOCENTES: ELISABETH FIGUEIRO DUARTE BRAGA LIDIANE ANDRADE SOUSA TÍTULO: CONTEXTO FAMILIAR x.
PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 1
Maria Aparecida Juvêncio Maria Flauzina Juvêncio dos Santos Educação Inclusiva.Mito ou Desafio? Jacarezinho - Pr.
I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO
O Poder na Escola 2007.
Projeto PRALER: A importância de práticas de leitura e escrita sob uma perspectiva interacionista de linguagem Campus Jaguarão.
VALQUÍRIA MARIA JORGE SANCHES
SOCIOLOGIA 1ª SÉRIE E.M. AULA INTRODUTÓRIA. SOCIOLOGIA 1ª SÉRIE E.M. AULA INTRODUTÓRIA.
CIED I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO Grupo de Estudos do Discurso da Universidade de São Paulo Linguística Textual: LINGUÍSTICA TEXTUAL:
O educador na pós-modernidade. Aluna: Adriane Gallo Alcantara da Silva Telessala de Rio Negro/PR.
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
DEFESA - MONOGRAFIA CLÁUDIA ANDRÉA MOREIRA ALCÂNTARA
Concepções de linguagem e ensino de português
TÍTULO DO TRABALHO Nome do Aluno 1 Nome do Aluno 2 Nome do Aluno 3 Nome do Aluno 4 Nome do Aluno 5 INTRODUÇÃO Neste trabalho, iniciado em meio às atividades.
''4578uy5dwq'a 0==9 PRÁTICA PEDAGÓGICA E CURRÍCULO TEORIAS EM AÇÃO Silvana De Negri Silvana De Negri.
Mas, afinal, como falam (ou deveriam falar) as pessoas cultas
CURSO - RECURSOS HUMANOS DISCIPLINA - COMUNICAÇÃO SEMESTRE 1º
RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UM DESAFIO PARA A DOCÊNCIA
Currículo e diversidade
16° CIAED - CONGRESSO INTERNACIONAL ABED DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UM DESAFIO PARA A DOCÊNCIA Elisabete Souza Neto, Luciane Czerwinski, Maristela Antônia Samberg, Nádia Rosele Becker PEAD/
Universidade do Estado da Bahia Departamento de Ciências Humanas Componente Curricular: Educação Ambiental Docente: Valdemiro Lopes.
Alfabetização: a influência da formação do professor no processo de aquisição da linguagem. Mestranda: Maria da Guia Taveiro Silva Orientadora:Profª.Drª.
MATERIAIS E MÉTODOS: Nossa investigação tem como foco a situação da Filosofia no contexto da escola pública de ensino médio de Santa Maria. Buscamos saber.
PROJETO DE ESTÁGIO CAPA: Identificar o nome do (a) aluno (a), tema delimitado, instituição de origem, local e data em que o estágio está sendo realizado.
Ensino de gramática em uma perspectiva reflexiva - uma proposta de análise semântica dos períodos compostos. Área de conhecimento - Ciências Humanas –
Prof. Ms. Luiz Fernando Costa.  O conhecimento do contexto histórico geral e específico da área de atuação profissional se mostra importante para uma.
ABORDAGEM TRIANGULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL REGESD
Transcrição da apresentação:

Docentes: Iráide Pereira dos Santos Marinalva dos Santos Sousa Título: A Língua Portuguesa como Instrumento de Inclusão e Exclusão Social Marabá - Pará

Apresentação do tema O tema trata-se de uma reflexão relacionada à diversidade da língua portuguesa falada no Brasil, devido não só a grande extensão territorial do país, que gera as diferenças regionais, mas, principalmente, pela injustiça social; também pelo fato de a escola e a sociedade ignorarem essa realidade privilegiando apenas a norma padrão,como se as demais não cumprissem sua função comunicativa .

Problema Diariamente alunos sofrem o constrangimento de serem criticados por infringir as normas da gramática normativa. É como se no Brasil, só houvesse essa modalidade lingüística, e todos fossem obrigados a dominá-la, sob pena de serem relegados e tachados de ignorantes. Afinal, a língua portuguesa é um instrumento de comunicação pertencente democraticamente a uma comunidade, ou um instrumento de manipulação ideológico de uma classe dominante que pretende cada vez mais excluir os que “ sabem” e os que têm, daqueles que não “sabem” e nada têm? Como a escola se posiciona frente á essa questão? A ascensão social está ligada ao aprendizado da norma padrão?

Objetivo Geral Analisar a Língua Portuguesa como Instrumento de Inclusão e Exclusão Social

Objetivos Específicos - Discutir sobre o papel da escola no ensino da norma culta, considerada a língua de prestígio social; Refletir sobre a postura do professor atual diante de uma realidade plurilíngüe; Identificar as diferentes modalidades lingüísticas na nossa sociedade como diferentes e não como desiguais.

Fundamentação Teórica: Linguagem e sociedade Linguagem e sociedade estão intrinsecamente interligadas. Mais que isso, pode-se afirmar que essa relação é a base da constituição do ser humano. A história da humanidade é a história de seus organizadores em sociedade e detentores de um sistema de comunicação oral, ou seja, de uma língua.

As variedades lingüísticas e a estrutura social Influência de natureza plurietínica no português falado no Brasil Linguagem oral e linguagem escrita A Língua padrão no Brasil: elemento de inclusão e exclusão social

Romantismo: Divisor de Normas A Língua padrão no Brasil; O poder da norma padrão; O ensino da norma padrão nas escolas, como acontece? O certo e o errado no ensino da língua portuguesa; O verdadeiro papel da escola no ensino da norma padrão; Preconceito lingüístico: uma realidade local.

Metodologia O trabalho fundamenta-se em pesquisas bibliográficas, mediante a leitura sistemática, com fichamentos de cada obra ressaltando os pontos abordados pelos autores pertinentes ao assunto em questão.

Revisão bibliográfica BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico. O que é como se faz. Editora Loyola – São Paulo, 2002. BARBOSA, Afrânio Gonçalves (1999). Para uma História do Português Colonial; aspectos lingüísticos em cartas de comércio, Rio de Janeiro: UFRJ, Fac. De Letras. Mimeo. Tese de Doutorado em Língua Portuguesa. BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo. Ática, 2ª edição 1986.

CUNHA, Luís Antonio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil, São Paulo: Cortez, 1975. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: Algumas contribuições para sua organização. In: Kuenzer, acácia. (org) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 1ª edição São Paulo: Cortez 2000 FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Português Ensino Médio. Editora Base. Curitiba 2003. .

GNERRE, M. Linguagem, Escrita e Poder: Martins Fontes, 1985. IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a mudança e a incerteza. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2004. KLEIN, Luiz Fernando. Entrevista com Paulo Freire. In Revista Ceap de Educação. Salvador: ano 3 . Nº 09, junho 1995

LUCCHESI, Dante (2002). Norma Lingüística e Realidade Social LUCCHESI, Dante (2002). Norma Lingüística e Realidade Social. In BAGNO (org.) Lingüística da Norma. São Paulo: Loyola. LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1994. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Contradições no Ensino do Português. São Paulo Contexto, 6ª Ed. 1996 MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais. 3ª ed. Brasília, 2001.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar Gramática na Escola POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar Gramática na Escola. Campinas: Mercado de Letras ALB/ 1996 SILVA, Ezequiel T. da. Leitura ou “Lei-Dura”? In: Leitura e Realidade Brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. SOARES, Magda. Linguagem e Escola: Uma Perspectiva Social. 10ª ed. São Paulo: Ática, 1993.

SLAMA-CAZACU, Tatiana. Psicolingüística Aplicada ao Ensino de Línguas, São Paulo: Pioneira, 1979. VOGT, Carlos Alberto. Linguagem, Pragmática e Ideologia. São Paulo: Hucitec/Funcamp. (1980)

Conclusão da Monografia Após a consecução deste trabalho, certamente, não se pode pensar o ensino da língua materna como antes. Cresceu mais ainda a consciência de que as únicas pessoas em condições de encarar um trabalho de reconstrução do processo de ensino da língua nas escolas são os professores os quais devem exercer, constantemente, a reflexão a respeito do poder desse instrumento.