Esofagites Infecciosas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt Dimpna
Advertisements

EVENTOS INDESEJÁVEIS EM EDA
Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY
Tumores cutâneos.
NEOPLASIAS MALIGNAS DOS QUERATINÓCITOS
Mastocitomas em cães M.V. Vívian Rocha de Freitas
QUIZ 18.
QUIZ
QUIZ 13 Geral Descrições.
Quiz Gastrites - classificação endoscópica Sistema Sidney.
Quiz 12 Geral.
Quiz 14 Geral.
Quiz 16 GERAL.
QUIZ 15 GERAL.
Quis 7 Gastrites - classificação endoscópica Sistema Sidney.
Patologia Geral Matérias abordadas.
Caso clínico 3  Identificação:
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
PNEUMOTÓRAX CONCEITO ACÚMULO DE AR NO ESPAÇO PLEURAL.
MEGAESÔFAGO.
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
UPCII M Microbiologia Teórica 28
Candidíase (=candidose, monilíase)
1. Porção distal do esôfago com erosão maior do que 5 mm (esofagite erosiva grau B de Los Angeles) e área de epitelização colunar.
Esofagite erosiva, com convergência lateral entre duas erosões
Esofagite por Candida Caspofungina x Fluconazol Candidíase invasiva Caspofungina x Anfo B Aspergilose invasiva – 2a linha Caspofungina Programa de Desenvolvimento.
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Aluna: Maria Paula Turma: 71 Professora: Mariluce
Reunião Mensal Anátomo-Patológica
Relato de caso XXIII JORNADA PARAIBANA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Quiz 14 Geral.
PATOLOGIA DAS DOENÇAS GRANULOMATOSAS PULMONARES
Revisão Anatomia e Morfologia TGI
Adenomegalias em pediatria: o que fazer?
Psoríase e Doença de Crohn
SISTEMA DIGESTÓRIO 5º PERÍODO MEDICINA UFOP
IMAGEM NAS Infecções fúngicas
VII Sessão Conjunta UERJ-UFRJ Abril
LAUDOS ENDOSCÓPICOS 2.
Síndrome de Boerhaave e Mallory-Weiss
Hiperplasia Endometrial
Paracoccidioidomicose
Trabalho realizado no Hospital de Messejana, Fortaleza (CE) Brasil.
ASPERGILLUS EM ÚLCERAS ESOFÁGICAS Sousa P; Martins D; Pinho J; Machado J; Araújo R; Cancela E; Castanheira A; Ministro P; Silva A. C ENTRO H OSPITALAR.
Citologia Clínica Alterações celulares reativas
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Esofagite Dissecante Costa Santos V., Nunes N., Ávila F., Rego A.C., Pereira J.R., Paz N., Duarte M.A. Serviço de Gastrenterologia do Hospital do Divino.
DST/AIDS.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
Patologia Geral.
Espondilolistese Deslocamento sagital de uma vértebra sobre a outra subjacente. Classificação: displásico, ístmico, degenerativo,traumático, e patológico.
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Megaesôfago.
Paracoccidioidomicose
Divertículos Esofágicos
DOENÇAS INFECCIOSAS DE ORIGEM FÚNGICA
Francielle Chiavelli Chiaratti Cirurgia Infantil
Terminologia macroscópica
Nathalia Carbinatti Franzini
História Natural da Infecção por HIV
EVENTOS INDESEJÁVEIS EM EDA Luiz Carlos Bertges Universidade Federal de Juiz de Fora MG Faculdade de Medicina da SUPREMA 1.
Pancreatite Aguda e Crônica
RINOSSINUSITE AGUDA Camila Brandão Camila Sampaio Crislaine Siston.
Clínica Cirúrgica II - Urologia Câncer de bexiga Prof. Cálide S. Gomes
Lesões gástricas: um caso intrigante
Transcrição da apresentação:

Esofagites Infecciosas Dr. Sílvio Oliveira

Esofagites Infecciosas-Introdução Imunodeprimidos;pouco comum em imunocompetentes Uma das maiores causas de morbidade em AIDS Mais comuns: Candidíase,CMV,Herpes simples Sintomas esofagianos: Disfagia e odinofagia

Esofagites Infecciosas- Etiologia Fungos: Candida albicans,Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatidis Vírus: CMV, Herpes simples, lesões aftosas e úlceras extensas idiopáticas Bacterianas: BK, Sífilis

Esofagites Infecciosas- Candidíase É a mais comum ( 49 a 79% dos casos em pacientes com AIDS + disfagia + odinofagia) Outras causas: Neoplasias malignas, Atb prolongada, Corticoterapia, Rxt, Qxt, Diabetes, Imunossupressão Menos comuns: Ibp prolongado, Alcoolismo, Desnutrição, Senilidade, Acalásia, Obstrução do esôfago Mecanismos: flora bacteriana/leucopenia Manifestação clínica : queixas esofagianas desde que não sejam as típicas de DRGE Diagnóstico: Aspecto endoscópico Escovado Biópsias Cultura

Esofagites Infecciosas- Candidíase Classificação de Kodsi Grau I-Placas brancas elevadas < 2mm, com hiperemia mas sem edema ou ulceração Grau II-Placas brancas elevadas > 2mm, com hiperemia mas sem edema ou ulceração Grau III-Placas elevadas confluentes, lineares e nodulares, com hiperemia e ulceração Grau IV-Grau III mais friabilidade da mucosa que pode estar associada a estenose

Esofagite - Candida

Esofagite - Candida

Esofagites Infecciosas- CMV SS: Odinofagia,Dor torácica,Hemorragia(macro/micro) Aspecto endoscópico: enantema difuso ou áreas de enantema e úlceras 1/3 médio ou distal geral/ múltiplas lineares rasas rara/ massa ulcerada Biópsias na base da úlcera: as inclusões citomegálicas são encontradas na base da úlcera. A extensão da inflamação e as lesões teciduais normal/ são proporcionais ao n de inclusões

Esofagite por CMV

Esofagites Infecciosas- Herpes Simples SS: Disfagia/Odinofagia Pode haver relato prévio de herpes labial precedendo as queixas esofagianas Aspectos endoscópicos: Precoce- Vesículas Mais Comum-Úlceras arredondadas, rasas ou de média profundidade, 1 a 3mm, que podem tornar-se grandes e coalescentes Biópsias na borda da úlcera Diagnóstico: Esfregaço Histo-patológico Cultura

Herpes simples

Esofagites Infecciosas-Idiopáticas Pacientes HIV + Úlceras irregulares de esôfago médio e distal Odinofagia intensa Aspecto endoscópico semelhante a CMV Freqüentemente solitárias e profundas Causa desconhecida

Esofagites Infecciosas- Bacterianas Raras; Mais comum em diabetes e doenças hematológicas malignas Tuberculose: secundária ao acometimento de outros órgãos SS: assintomático ou odinofagia e disfagia EDA: úlceras isoladas ou múltiplas de tamanho variável, bordas finas e irregulares, fundo purulento acinzentado área de estenose com pequenas úlceras adjacentes forma granular, com pequenos nódulos acinzentados, ulcerados ou não massa ulcerada ou tumor polipóide Sífilis:Esôfago proximal; Disfagia EDA: nódulos sub-mucosos, erosões ou fibrose da parede

Esofagites Infecciosas- Outras Causas Histoplasma capsulatum Comprometimento secundário, gânglios mediastinais EDA: irregularidade do relevo ou raras ulcerações Diagnóstico: Histopatológico RX do Tórax Broncoscopia Blastomyces dermatidis

FIM