GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO PROCESSO ORGANIZACIONAL:

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Transcrição da apresentação:

GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO PROCESSO ORGANIZACIONAL: PALESTRA: GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO PROCESSO ORGANIZACIONAL: O CONTEXTO DA GESTÃO PÚBLICA PROF. HEITOR JOSÉ PEREIRA ( Doutor em Administração – EAESP/ FGV - Presidente da SBGC – Gestão 2005-2007 )

ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO Até 1750 DC 1970 Revolução Agrícola Industrial Revolução da Informação PARADIGMAS DO PODER POLÍTICO E ECONÔMICO Posse da terra/ território Capital financeiro Conhecimento Prof. Heitor José Pereira

. Administração participativa O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO I -ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO ( MACROAMBIENTE SOCIO-ECONÔMICO ) Revolução Agrícola Até 1750 DC Industrial Revolução da Informação 1970 II -ERAS EMPRESARIAIS (AMBIENTE ORGANIZACIONAL) Era da Produção em massa 1920 Era da Eficiência 1950 Era da Competitividade 1990 Era... 2000 Era da Qualidade 1970 . Administração científica das relações humanas burocrática . Outros modelos tradicionais da Administração Modelos tradicionais de gestão . Administração holística Novos modelos de Gestão . Administração japonesa . Administração participativa . Administração empreendedora Prof. Heitor José Pereira . Empresa virtual Modelos emergentes . Gestão do Conhecimento . Modelos biológicos/ quânticos/teoria do caos/complexidade

HIERARQUIA DO CONHECIMENTO Conhecimento explícito Integrado Insights Sabedoria Conhecimento tácito Conhecimento explícito Informação Dados Informação Fragmentado

Espiral do Conhecimento Tácito PARA Explícito Socialização i Conhecimento Compartilhado Externalização g i Conhecimento Conceitual Tácito Explícito DE Combinação g o Conhecimento Sistêmico Internalização i g o Conhecimento Operacional i: indivíduo g: grupo o: organização Fonte: Nonaka, I. & Takeuchi, H. Criação de Conhecimento na Empresa. RJ, Campus, 1997.

PROPRIEDADE DO CONHECIMENTO CONHECIMENTO COMO BEM PÚBLICO X CONHECIMENTO COMO BEM PRIVADO Critérios: divisibilidade e uso competitivo do conhecimento

ORGANIZAÇÃO BASEADA NO CONHECIMENTO Uma organização baseada no conhecimento é uma organização de aprendizagem que reconhece o conhecimento como um recurso estratégico, e cria conhecimento que pode ser processado internamente e utilizado externamente, aproveitando o potencial de seu capital intelectual, onde o trabalhador do conhecimento é o componente crítico. FONTE: GARVIN, D. A. Building a learning organization. Harvard Business Review. Vol. 71 Issue 4, p. 78-91. Jul/Aug 1993.

MODELO GENÉRICO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (COMPONENTES DO MODELO) 1- ESTRATÉGIA: alinha as competências essenciais da organização com a Gestão do Conhecimento 2- ESTRUTURA: define o modelo organizacional com estrutura flexível e adequada ás práticas de Gestão do Conhecimento 3- PROCESSOS: inclui as funções e práticas de GC orientadas para resultados 4- PESSOAS: reorienta o processo de Gestão de RH na organização (Gestão Estratégica de Pessoas), com foco em Gestão de Competências e Educação Corporativa

PROCESSO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (VISÃO SISTÊMICA DE FUNÇÕES X PRÁTICAS ) FUNÇÕES DE GC Criar/ Capturar Organizar/ Codificar Disseminar Avaliar Mensurar PRÁTICAS DE GC Aprendizagem Organizacional Inteligência Empresarial Educação Corporativa Gestão de Competências Capital Intelectual Prof. Heitor José Pereira

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL É o processo pelo qual uma organização exercita a sua competência e inteligência coletiva para responder ao seu ambiente interno e externo É o processo contínuo de detectar e corrigir erros. Erro é qualquer tipo de conhecimento ou saber que iniba o aprendizado. Portanto, é o processo heurístico de tentativa, erro e contínua correção de rumo. Fonte: Argyris, C. Enfrentando defesas empresariais. RJ, Campus, 1992.

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS Entender a Organização como um conjunto de competências institucionais (da empresa) e individuais (de cada colaborador). Competências Institucionais: sobre processos; técnicas; fluxos da organização; produtos e serviços; e sociais. Competências Individuais: um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

EDUCAÇÃO CORPORATIVA Conjunto de soluções de aprendizagem de funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de atender às estratégias empresariais de uma organização Benefícios para a empresa: maior domínio sobre conhecimentos tácitos e explícitos relacionados ao negócio, com foco no “core business” Benefícios para os funcionários: empregabilidade e/ou ocupacionalidade vitalícia

GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL Capital Humano inclui os valores, cultura e filosofia da empresa, além da capacidade individual de seus funcionários em combinar conhecimentos e habilidades para inovar e realizar suas tarefas. Esse capital não pode ser negociado. Capital Cliente inclui o conhecimento decorrente das transações econômicas – ou seja, o conhecimento sendo o que compramos e o que vendemos – ele é o principal ingrediente do capital. O conhecimento dos clientes são os mais valiosos. O compartilhamento é a forma máxima desse capital. Capital Estrutural inclui todo o hardware, software, bases de dados, patentes, marcas e demais ativos de mesma natureza da empresa. O capital estrutural é, claramente, propriedade da empresa, podendo ser, por isso mesmo, objeto de transação econômica.

INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Programa sistemático para a obtenção e análise de informação sobre as atividades dos competidores e sobre as tendências gerais dos negócios, com a finalidade de alcançar os objetivos estratégicos da empresa.

Capital Financeiro (Ativo Tangível) (o que assegura o futuro) A empresa e seu FUTURO Capital Financeiro (Ativo Tangível) (o que se vê) Capital Intelectual (Ativo Intangível) (o que assegura o futuro)

BENEFÍCIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO BENEFÍCIOS INTERNOS: Melhoria no desempenho dos profissionais Melhoria nos fluxos e processos de trabalho Melhoria no processo de tomada de decisão BENEFÍCIOS NO ATENDIMENTO: Melhoria na adequação dos serviços às necessidades do público alvo Melhoria na agilidade do atendimento Melhoria na qualidade do atendimento WIIG, Karl, 1998.

Aumento da adesão do público alvo BENEFÍCIOS EXTERNOS: Aumento da adesão do público alvo Melhoria na satisfação do público alvo Melhoria no reconhecimento do programa pelas organizações comunitárias e instituições parceiras Incluir quadros e gráficos principais dos resultados WIIG, Karl, 1998.

OBRIGADO ! PROF. HEITOR JOSÉ PEREIRA heitorrh@terra.com.br