Sistemas de Ressuprimento

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Transcrição da apresentação:

Sistemas de Ressuprimento Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação – FACE Departamento de Administração – ADM Administração de Recursos Materiais – 2º/2008 Sistemas de Ressuprimento dos Postos de Combustíveis do Distrito Federal

Professor: Guillermo Jose Asper Y Valdes Grupo 21E Alexandre da Andrade Zandoná – 02/97143 Valdir Leonardo Welter – 04/39932 Mariana Rios da Silva Soeiro – 04/89689 Pedro Luiz Rocha de Noronha – 05/22741 Leonardo Silvério Azevedo – 05/35516 Jairo Augusto Correa – 05/84657

RESUMO As cadeias de suprimentos (SC) então presentes em todos os momentos de nossa vida. Tudo que usamos ou consumimos, de uma forma ou outra, chega a nós por intermédio de uma cadeia de suprimentos. Este trabalho tem como objetivo analisar, de forma simples e objetiva, os sistemas de ressuprimento dos postos de combustíveis do Distrito Federal (DF), os quais fazem parte da grande cadeia de suprimentos dos combustíveis e lubrificantes automotivos. Para atingir este objetivo, foi realizada uma pesquisa com os gerentes de alguns postos de combustíveis do DF, com a finalidade de obter uma amostra estatística significativa para a análise.

1. INTRODUÇÃO Cada setor da industria e do comércio possui uma cadeia de suprimento peculiar a qual é transformada de maneira distinta seguindo as características e potencialidades do setor. A cadeia de suprimento de combustíveis, especificamente os fósseis, inicia-se na extração do petróleo, em seguida a refinaria, as distribuidoras, os postos de abastecimento e por fim o consumidor final. Este trabalho tem como propósito investigar, de forma simples e prática, por meio de uma pesquisa de campo, como funciona o ressuprimento dos postos de combustíveis do Distrito Federal. Extração Refinaria Distribuição Venda Consumidor Fornecedor Fornecedor Fornecedor Empresa Foco Cliente Final Upstream Downstream

2. REVISÃO TEÓRICA O conceito de SCM surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final. Assim, de acordo com o International Center for Competitive Excellence - University of North Carolina, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final através de fornecedores que fornecem produtos, serviços e informações e agregam valor para os consumidores.

2. REVISÃO TEÓRICA (Cont...) Para reforçar o entendimento do que é SCM e o que é Logística, pode-se citar Bowersox (1998) que afirma ser, o "Supply Chain um termo que considera uma seqüência de compradores ou vendedores trabalhando em conjunto para levar o produto da origem até a casa do consumidor" e, que a "Logística é o movimento de produtos e, da informação relativa a eles de um lugar a outro. Isto inclui transporte, armazenagem, movimentação de material, estoques e a informação inerente a tudo isto". Em síntese o autor resume que "a Logística é a integração de todas estas partes de uma maneira seqüenciada, é algo que envolve a operação e o Supply Chain é uma estratégia, uma parte maior do negócio". Para Poirier e Reiter (1996) o gerenciamento da cadeia de suprimentos ou Supply Chain Management (SCM), é um sistema pelo qual organizações e empresas entregam seus produtos e/ou serviços aos seus consumidores, numa rede de organizações interligadas, lidando com problemas de planejamento e execução envolvidos no gerenciamento de uma Cadeia de Suprimentos.

3. CARACTERÍSTICAS DO VAREJO DE COMBUSTÍVEIS Sob a perspectiva de uma empresa upstream (distribuidor) a relação vertical entre distribuidores e revendedores pode ser analisada de acordo com a teoria de Shepard (1993). O autor realiza uma análise do distribuidor, vendendo o seu produto para o revendedor que coloca o produto no mercado para o consumidor final. Não havendo restrição contratual, as escolhas do revendedor podem não ser aquelas que mais interessam ao distribuidor. Sendo assim, o objetivo do contrato é induzir o revendedor a agir de forma que maximize o lucro da empresa upstream, direcionando as escolhas feitas pelo gerente da empresa downstream (revendedor) com relação ao esforço de vendas, qualidade do serviço prestado ao consumidor e o preço no varejo.

3. CARACTERÍSTICAS DO VAREJO DE COMBUSTÍVEIS (Cont...) Pinto & Silva (2004) estudaram o surgimento das revendedoras de combustível sem vínculo de exclusividade com nenhuma distribuidora, os chamados postos de bandeira branca. Os autores elaboraram um modelo estratégico simples entre os setores de distribuição (upstream) e de revenda (downstream). A consideração principal é a existência de uma integração vertical parcial de forma que os revendedores de bandeira colorida estão integrados aos distribuidores, via contrato de exclusividade, enquanto que a revendedora de bandeira branca permanece não integrada. Conseqüentemente, a existência de revendedoras de bandeira branca no mercado promove preços mais baixos e maiores quantidades ofertadas.

3. CARACTERÍSTICAS DO VAREJO DE COMBUSTÍVEIS (Cont...) ‘Company-owned, Dealer-operated’: É o caso da maioria dos postos do Distrito Federal, ou seja, são de propriedade de uma grande distribuidora que constrói e equipa as instalações do estabelecimento de revenda de combustível e o entrega, sob contrato para a exploração. ‘Dealer-Owned, Dealer-Operated’: neste caso, a distribuidora não realiza investimentos no ativo downstream. São os chamados postos de bandeira branca. O proprietário e dono das instalações e equipamento do posto.

4. A PESQUISA Volume de vendas de combustíveis no DF (Agência Nacional do Petróleo) Comparativo de consumo com a cidade de São Paulo. Comparativo de consumo com a cidade de Curitiba.

4. A PESQUISA (Cont...) 4.1. Questionário Como é feito o ressuprimento de combustível no posto (veículo utilizado e local de origem do combustível)? - 54% caminhões pequenos. - 46% caminhões grandes (carretas). - 82% de bases do Distrito Federal. - 18% de outros estados. O ressuprimento é feito sempre pelo mesmo fornecedor? - Sim, para postos de bandeira colorida. - Não, para postos de bandeira branca. Caso negativo na pergunta 2): O fornecedor é escolhido com base no preço oferecido ou na qualidade e prazo de entrega? - É escolhido com base no preço oferecido. Qual a periodicidade do ressuprimento? - Variável em função da necessidade.

4. A PESQUISA (Cont...) 4.1. Questionário 5) Como é feito o controle dos níveis de combustível nos tanques? - Na maioria dos postos por meio de uma régua medidora. Existe algum plano de ressuprimento pré-estabelecido? - Apenas um dos gerentes respondeu que há um plano de ressuprimento semanal, os demais disseram que o ressuprimento ocorre em função das vendas. O postos pertence a alguma rede de postos? - 82% pertencem a uma rede de postos. - 18% não pertencem a uma rede de postos.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS Caminhões menores são mais utilizados. A maior parte do combustível é adquirida no DF. Só muda o fornecedor o posto de bandeira branca. Periodicidade variável de diário a semanal, na maioria dos casos em função das vendas. Medição dos níveis dos tanques por meio de uma régua medidora, um posto apresentou sistema eletrônico. Plano de ressuprimento de acordo com o volume de vendas. A maioria dos postos, 82%, são das grandes distribuidoras e 18% são de bandeira branca.

6. CONCLUSÃO Conclui-se que: O Distrito Federal (DF) está entre as capitais brasileiras que mais consomem combustíveis. O ressuprimento, em sua maioria, é feito por caminhões de pequeno porte. A maioria dos postos do DF pertencem a uma das redes de postos. A periodicidade no reabastecimento e os métodos de medida dos níveis de combustíveis dos tanques são muito semelhante, mesmo entre os postos de rede e os de bandeira branca. A fiscalização da qualidade dos combustíveis é bastante rígida no DF. - Os fornecedores de combustível podem ser escolhidos apenas pelos postos de bandeira branca.

Referências GOMES, Carlos Francisco Simões; RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral – Gestão da Cadeia de Suprimentos Integrada à Tecnologia da Informação [Em linha]. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. Acesso em 11 Nov 08. Disponível em WWW: <URL:http://books.google.com/books?id=B06QoZ8jB8IC&hl=pt-PT>. Marjotta-Maistro, M.C. (2002). Ajustes no Mercado de Álcool e Gasolina no Processo de Desregulamentação. Tese (Doutorado) ESALQ-USP. Nunes, Clemens; Gomes, Cleomar - ASPECTOS CONCORRENCIAIS DO VAREJO DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL, Disponível em: http://www.anpec.org.br/encontro2005/artigos/A05A108.pdf, acesso em 11 Nov 08. Pinto, M. & Silva, E. (2004). “O Brilho da Bandeira Branca: Concorrência no Mercado de Combustíveis no Brasil.” Anais do XXXII Encontro Nacional de Economia, João Pessoa-PB. Shepard, A. (1993). “Contractual Form, Retail Price, and Asset Characteristics In Gasoline Retailing.” The Rand Journal of Economics, v. 24, No. 1, Spring, pp 429-451. SHIM, Jae K.; SIEGEL, Joel G. – Operations management. Hauppauge, NY: Barron’s Educational Series, 1999. Disponível em WWW: <URL:http://books.google.com/books?id=AbFUpMcYPZUC&hl=pt-PT>. Acesso em 11 Nov 08. http://www.anp.gov.br/petro/dados_estatisticos.asp, acesso em 11 Nov 08. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_suprimentos, acesso em 11 Nov 08. http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilia, acesso em 11 Nov 08. http://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba, acesso em 11 Nov 08. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sao_Paulo(cidade), acesso em 11 Nov 08.