Internet cria a economia do gratuito

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Transcrição da apresentação:

Internet cria a economia do gratuito

A Lei de Moore, que recebeu esse nome em homenagem a um dos fundadores da Intel, diz que o preço do poder de processamento cai pela metade a cada 18 meses. Os preços do armazenamento de dados e da conectividade caem ainda mais rápido. Essa tendência ao zero dos custos de infra-estrutura permite que os produtos digitais sejam oferecidos de graça.

Para Chris Anderson, editor-chefe da revista americana Wired e autor do best-seller A Cauda Longa, é cada vez mais forte a tendência de se oferecer produtos e serviços de graça. “Tudo que faz parte da economia da internet é grátis. Nunca havia acontecido de toda uma economia ser construída em torno do conceito de gratuito”.

Existem duas maneiras principais de se oferecer coisas de graça:

Celulares dados pelas operadoras na assinatura de contratos, gadgets (objetos/dispositivos) É possível fazer um gratuito falso, com subsídios cruzados. Qualquer coisa pode ser falsamente gratuita, mas não gratuita de verdade. O que não pode ser transformado em produto digital, pode ser apenas falsamente grátis.

E existem os produtos digitais, que podem realmente ser grátis. Games, softwares, músicas, vídeos, armazenamento de dados, etc E existem os produtos digitais, que podem realmente ser grátis.

Diminuição do custo das coisas, principalmente tecnológicas. Exemplo: e-mail. É fácil encontrar um e-mail que não apenas é gratuito, mas que ofereça uma capacidade de armazenamento difícil de ser totalmente usada. O Hotmail começou essa cultura e a concorrência do Yahoo e do Gmail impulsionaram o formato.

Coisas que não custam nada “Gift economy” Exemplo: Wikipedia, blogs, Craigslist, YouTube fazem parte desse modelo que não cobra, mas movimenta a reputação (de empresas e pessoas). A web é a plataforma que está permitindo disponibilizar estas manifestações gratuitas.

Limites deste modelo: Haverá retração do modelo, se houver exagero. Existe mercado publicitário suficiente para todos que estão tentando distribuir conteúdo com receitas de publicidade? Não, não, não. É importante notar que a publicidade não vai pagar por tudo. O bolo total publicitário cresce, mas a divisão será também muito maior. A publicidade na web abre espaço para novos anunciantes e novas formas de anúncio

Isso está impactando a forma de fazer negócios dentro e fora da internet Mídias gratuitas para os espectadores, internautas, ouvintes... uma vez que os anunciantes é que estão pagando. Aparelho de barbear que sai de graça, caso se compre um novo pacote de lâminas. Classificados de jornais. Gravadoras de CD. Tendência do uso-fruto: pagar enquanto usa

Quem está mais apto a sobreviver nesse ambiente? A resposta imediata é o Google mas...

Quais os melhores modelos de negócio para este ambiente? Não haverá apenas um vencedor. Estamos no começo da economia do grátis. Há modelos de negócios a se pesquisar, copiar e descobrir. E a mídia tradicional vai perder espaço nesse cenário? Quanto mais mídias, mais competição pelo dinheiro da publicidade.

A internet permitiu que o mercado passasse da massificação para a personalização.

Estudo de caso: Coréia (exceção) Um dos país mais conectados do planeta. Conexão que permite que se baixe um DVD inteiro em cerca de 5 minutos “A internet aqui é tão importante quanto a eletricidade”. (Choi Jin Siek, de 32 anos). Os apartamentos novos já tem conexão de fibra óptica.

Coréia (exceção) O governo sul-coreano apostou pesado na tecnologia para espantar a crise econômica que tomou conta da Ásia no final dos anos 1990. Investiu US$ 24 bilhões em infra-estrutura de rede e hoje consegue oferecer para qualquer pessoa conexões absurdamente velozes por menos de US$ 20 (R$ 34) por mês. Sem limite de downloads. Cerca de 90% da população está plugada na banda larga.

Coréia (exceção) Hoje, conexões de 50Mb/s e 100 Mb/s são normais nas casas. No Brasil, a conexão mais rápida é de 8 Mb/s, mas poucos têm acesso a ela. Em Seul, em breve a velocidade chegará a 1Gb/s (gigabit por segundo).

Toda uma nova cultura digital está se desenvolvendo lá. Coréia (exceção) Toda uma nova cultura digital está se desenvolvendo lá. Cyworld: modelo diferente. Fazer uma página pessoal é grátis, mas adicionar novos recursos, como músicas personalizadas, vídeos de artistas ou gráficos mais bonitos custa dinheiro. São microtransações de baixo valor. Uma música, por exemplo, custa US$ 0,50. Mas apenas essas músicas já movimentaram dentro do Cyworld mais de US$ 100 milhões.

Coréia (exceção) Esse modelo de negócios da web é a base de muitos serviços online na Coréia, inclusive os games online. Tudo é gratuito para quem quiser a experiência básica, mas uma experiência mais elaborada é cobrada. Nos games online, é normal comprar itens que aumentam o poder dos personagens ou modificam o visual, como uma roupa ou um adereço.

Coréia (exceção) O Messenger, que no Brasil é o programa de mensagens instantâneas mais usado, quase não tem vez na Coréia. O NateOn Messenger domina. Integrado ao Cyworld, o pequeno programa também serve como uma espécie de leitor de RSS, que avisa quando os contatos atualizaram suas páginas pessoais.

Coréia (exceção) Pouca importância do Google. Lá existe o Naver. Diferencial: o Naver permite que os usuários alimentem a base de dados do buscador de forma colaborativa. É como se o Google fosse fundido com a Wikipédia. O resultado foi a criação de uma comunidade em torno do buscador.

Coréia (exceção) Outra mostra da força do meio digital na Coréia é a forma como conteúdo multimídia é vendido. Enquanto no Ocidente a venda digital de músicas não passa de 10% do total, na Coréia, mais de 57% das canções já são vendidas digitalmente.

Coréia (exceção) O governo investiu pesado na digitalização dos serviços públicos. Em vez de obrigar os cidadãos coreanos a perder horas de trabalho em filas e burocracia desnecessária, houve um maciço esforço para a digitalização dos serviços públicos. Com mais informações online, o governo procura baixar custos e otimizar processos, além de barrar a corrupção.

Isso é só internet.... Tem outro mundo se apresentando via telefonia móvel