Espondilite Anquilosante (EA) Disciplina Fisioterapia em Reumatologia

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Transcrição da apresentação:

Espondilite Anquilosante (EA) Disciplina Fisioterapia em Reumatologia UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE FISIOTERAPIA Espondilite Anquilosante (EA) Disciplina Fisioterapia em Reumatologia Prof João Galdino

Conteúdo Definição Epidemiologia Etiologia Fisiopatologia Quadro clínico Diagnóstico Critérios de classificação da EA Tratamento

Definição Doença sistêmica inflamatória crônica que afeta primariamente o esqueleto axial e possivelmente articulações periféricas como quadril e ombros.

Epidemiologia Incidência (1935): 7,3 / 100 mil e continua Prevalência E.U.A.: 197 / 100 mil Populações com indivíduos positivos para o antígeno HLA-B27 (antígeno leucocitário humano): 1 a 2% Aproximadamente 90% dos branco com EA possui HLA-B27 Praticamente ausente: negros e japoneses

Etiologia Desconhecida Hipóteses Hereditariedade 2% dos HLA-B27 desenvolvem EA HLA-B27 + com parente de 1º grau com EA, aumenta a frequência em 15 a 20% Fator infeccioso: Klebsiella sp., Shigella e Salmonella

Fisiopatologia Alterações patológicas ocorrem em 3 estágios: reação inflamatória com infiltração de linfócitos formação de tecido de granulação e erosão do osso subjacente substituição do tecido de granulação por tecido fibroso Calcificação do tecido fibroso levando à anquilose da articulação

Fisiopatologia

Quadro clínico Dor (início insidioso) na coluna lombar baixa e parte inferior das nádegas, rigidez ao repouso com melhora ao exercício Retificação da lordose lombar fisiológica (fases avançadas) Limitação da expansibilidade torácica Perda de rotações e instalação de deformidade em cifose fixa Dor em articulações sacroilíacas (mais comum) Acometimento articular periférico assimétrico: quadril e ombro Entesite nas junções costoesternais, nos processos espinhosos, na crista ilíaca, no grande trocanter, na tuberosidade isquiática e nos calcanhares

Quadro clínico

Quadro clínico Uveíte anterior aguda Envolvimento cardiovascular Cardiomegalia, pericardite, insuficiência aórtica Doença Pulmonar Fibrose apical, restrição devido a caixa torácica Envolvimento neurológico Fraturas vertebrais (C5 e C6), ossificação do ligamento longitudinal posterior Acometimento renal: nefropatia Osteoporose

Quadro clínico

Alterações radiológicas Quadratura dos corpos vertebrais Discite Coluna em bambu Alteraçõs nas sacroilíacas

Diagnóstico Dor lombar de pelo menos 3 meses de duração aliviada com o exercício e não melhorada com o repouso Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital Expansibilidade torácica reduzida em relação aos valores normais para idade e sexo Alteração da sacroilíaca bilateral grau 2 a 4 Alteração da sacroilíaca unilateral grau 3 a 4

Tratamento Objetivos Alíviar a dor, a rigidez e a fadiga Manter boa postura Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial Manter ou restabelecer qualidade de vida Tratamento medicamentoso Drogas anti-reumáticas modificadoras de doença não alteram ou inibem a inflamação da EA, mas auxiliam no controle Novas drogas (inibidoras de TNF alfa): melhoram capacidade funcional e qualidade de vida

Tratamento Melhores resultados dos medicamentos quando associados a fisioterapia Tratamento cirúrgico: pacientes graves, com importante quadro de dor e incapacidade ou deformidade Fisioterapia Avaliação: dor na coluna vertebral, teste específicos, mobilidade da coluna, postura Teste de Patrick Teste de Gaenslen

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico * Conscientizar o paciente da importância da participação do mesmo no tratamento Diminuir dor, rigidez, fadiga e inflamação Manter ou aumentar mobilidade da coluna e articulações periféricas Prevenir ou diminuir as retrações e/ou encurtamento muscular Fortalecer musculos Manter ou aumentar expansibilidade torácica Preservar a função Melhorar o condicionamento e resistência física Prevenir deformidades Reintegrar oo paciente a vida ativa Educar e orientar Melhorar a qualidade de vida

Tratamento CONDUTA Eletroterapia (TENS): Analgesia Termoterapia superficial (Compressas quentes, IV): Analgesia e relaxamento, diminuição do espasmo muscular, aumento da flexibilidade Massoterapia: relaxamento, diminuição do espasmo e contraturas Hidroterapia Analgesia, relaxamento, diminuição do espasmo e contraturas

Tratamento Cinesioterapia Exercícios respiratórios Exercícios dinâmicos para tronco e quadril Pompagem: ECOM e escalenos Alongamento muscular global Fortalecimento muscular

Tratamento

Tratamento

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Tratamento

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