BRONQUIOLITE OBLITERANTE (BO)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
BRONQUIECTASIA CONCEITO ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA
Advertisements

Definição de asma - GINA 2008
SÍNDROMES PULMONARES II
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA APLICADA AO PERÍODO NEONATAL E PEDIÁTRICO
BRONQUIOLITES ASPECTOS TOMOGRÁFICOS & CORRELAÇÃO ANATOMOPATOLÓGICA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
PNEUMONIAS PNEUMONIAS Internato em Pediatria
Febre sem sinais localizatórios
Manifestações Pulmonares nos pacientes com HIV/AIDS
Emergências Respiratórias ASMA
Sistema Respiratório.
Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose
DERRAME PLEURAL LOCULADO PERIFÉRICO
A criança internada na Unidade Intermediária
Hospital Regional da Asa Sul - HRAS
Casos Clínicos Antibióticos
Bronquiolite aguda Ana Paula Rosa
CASO CLÍNICO 4 – ASMA/DPOC
A respiração pode ser interpretada como um
Assistência de enfermagem à criança com disfunção respiratória
INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Fisioterapia – FMRPUSP
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS PULMONARES
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo BronquiolitesConstritivas José Antônio Baddini Martinez.
Principais causas infecciosas de obstrução das vias aéreas superioes e Desobstrução de vias aéreas por corpo estranho Suzanne Carri Farias Residente Pediatria.
Distúrbios Respiratórios do
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Radiografia do Tórax I Dr. José Acúrcio Macedo.
DPOC.
BronQUiolite Internato de Pediatria Yandara Ward Sá
Sandro Schreiber de Oliveira
Ambulatório de Pneumologia Hospital Júlia Kubitschek-BH
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
Síndrome do bebê chiador
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Bronquiolite INTERNATO EM PEDIATRIA
Coqueluche Grave e Cuidados Intensivos Alexandre Serafim - UTIP HMIB
APNÉIA DA PREMATURIDADE
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Atelectasia lobo sup. dir.
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
DISCIPLINA DE PEDIATRIA II
Asma Brônquica na Infância
Escola Superior de Ciências da Saúde Internato 5º ano
PATOLOGIA ASSOCIADA Á NUTRIÇÃO
Doença das Membranas Hialinas
Aspectos Radiológicos do Tórax e Seios da Face nos Principais Processos Infecciosos. José Maciel Neto.
CASO CLÍNICO 4 – ASMA/DPOC
Curso de Patologia II Prof. Jarbas de Brito
DERRAMES PLEURAIS PARAPNEUMÔNICOS Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátrica do HRAS/SES/DF 18/4/2008.
SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DAS AFECÇÕES PULMONARES
PROFª MÔNICA I. WINGERT TURMA 301 DISPLASIA PULMONAR.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS Pediátrica
Acadêmico(a): Julia Amorim Cruz Coordenação: Carmen Lívia
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA - DIAGÓSTICO
Radiografia Simples do Tórax Prof a. Alessandra Carla de A. Ribeiro Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Faculdade de Medicina e Ciências da.
Dong Soon kim, Curr Opin Pulm Medicine, 2006 Paula Miguel Lara - Reumatologia – Santa Casa de São Paulo.
Rinossinusites Crônicas
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Bronquiolite viral aguda APRESENTAÇÃO: BRUNA CAIXETA COORDENAÇÃO: DRA CARMEN MARTINS INTERNATO EM PEDIATRIA – 6ª SÉRIE-FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE.
Bronquiolite Viral Aguda
Transcrição da apresentação:

BRONQUIOLITE OBLITERANTE (BO) Camila Amaral Venuto R1 Pediatria – HRAS/SES/DF Orientadora: Dra. Lisliê Brasília, 13 de junho de 2008 www.paulomargotto.com.br

Caso Clínico GGS, 2a8m, natural de Uruana –MG, procedente de Arinos – MG. Lesões variceliformes com início há 8 dias. Internação por 4 dias na cidade de origem, transferência para PS do HRAS em 19-08-06 e para UTIP no mesmo dia com os diagnósticos: varicela necro-hemorrágica infectada, choque séptico, PNM com derrame pleural à D

Caso CLínico Intubação no 1º dia, colocado em VM. PCR durante intubação, reanimado com sucesso. Usou drogas vasoativas, sedoanalgesia e hidrocortisona Lesões pulmonares compatíveis com SARA observadas em 21-08. Necessitou de pressões ventilatórias progressivamente mais elevadas, posição prona e eventual relaxamento muscular. Extubado em 29-08, permaneceu com O2 sob CN até 01-09. Alta da UTI em 04-09

Caso Clínico Alta da DIP em 14-09. Em 20-09 (consulta no Ambulatório): nova PNM, sendo re-internado. TC tórax (03-10): sinais de doença intersticial difusa, com opacidade em vidro fosco, espessamento de interstício axial e nódulos acinares centrolobulares com aspecto de “árvore em brotamento”, caracterizando enchimento de pequenas vias aéreas. Pequenas consolidações esparsas e discreta ectasia isolada de alguns brônquios segmentares

BO - DEFINIÇÃO E HISTÓRICO Obstrução crônica do fluxo aéreo + lesão inflamatória das pequenas vias aéreas1 1901: Lange 1942:LaDue – 1 caso em 42.038 autópsias 1988:Hardy e cols. – 19 casos pediátricos em 25 anos 2000: Zhang e cols. – 36 crianças na pneumopediatria do HCPA em 8 anos 1. Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000; 76 (3):185-92

Histopatologia Proliferativa1: Tecido de granulação (fibroblastos, macrófagos, linfócitos, neutrófilos e plasmócitos + matriz com proteoglicanos) em forma de tufo polipóide dentro da luz da via aérea Septo alveolar espessado devido a infiltração de células inflamatórias crônicas e hiperplasia dos pneumócitos tipo 2 BOOP: BO com envolvimento alveolar, com tecido de granulação dentro de bronquíolos se estende até ductos alveolares e alvéolos 1. Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000; 76 (3):185-92

Histopatologia Constritiva1: Estágio inicial: necrose do epitélio bronquiolar e infiltração inflamatória de mucosa, submucosa, área peribronquiolar e luz bronquiolar (bronquíolos terminais). # Estágio avançado: fibrose submucosa que atinge luz bronquiolar em padrão concêntrico, chegando a obliteração (focal ao longo do bronquíolo)# 1. Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000; 76 (3):185-92

Etiologia1,2,3 Pós-infecciosa reumatóide Associada ao uso de drogas Pós transplante Síndrome aspirativa Drogas (Penicilina, sulfassalazina, amiodarona) Idiopática Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000 Sequelas respiratórias das doenças viraris: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002 Bronquiolite Obliterante – Sequelas da Bronquiolite.

BO pós-infecciosa Lactentes, sexo masculino, após bronquiolite viral aguda1 Agentes etiológicos1,2,3,4: Vírus: adenovirus – 3,7 e 21;VSR; parainfluenza 2 e 3; influenza A e B; sarampo Bactérias: Mycoplasma, Bordetella, Streptococcus b hemolítico, Stapyilococcus aureus, Pneumocystis jerovesi Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004 Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000 Bronquiolite Obliterante – Sequelas da Bronquiolite. Sequelas respiratórias das doenças viraris: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002

BO pós-infecciosa Vírus infecta superfície da célula epitelial e inicia replicação intracelular  metaplasia escamosa da mucosa dos brônquios  necrose da parede bronquiolar  destruição do epitélio ciliado1 Infiltrados inflamatórios + edema de submucosa e do tecido conjuntivo + aumento da secreção de muco  obstrução da luz bronquiolar  aprisionamento de ar, atelectasias e bronquiestasias1 Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004

Quadro clínico Quadro de BVA que persiste por mais de 2 semanas1,2: Febre, tosse, chiado no peito e taquipnéia Tiragens, sibilos, estertores RX: infiltrado peribrônquico, hiperinsuflação, atelectasia segmentar ou subsegmentar DPOC persistente: hipoxemia, deformidades torácicas Associação com DRGE3# 1. Sequelas respiratórias das doenças viraris: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002 Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000 3. Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004

EVOLUÇÃO Sinais e sintomas mais freqüentes no 1º ano de doença1 Cautela na interpretação da melhora clínica (diâmetro das vias aéreas aumenta com idade)1 Fatores desfavoráveis: idade avançada no episódio inicial e elevação de IgE sérico2 Óbito mais freqüente em crianças de até 2 anos1 Associação de adenovírus e VSR  insuficiência respiratória aguda e óbito3 1. Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000 2. Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004 3. Infecção viral simultânea a Bronquiolite Obliterante em Crianças. J. Bras. D.Infec.. V.6 n3 Salvador; jun2002

SINTOMAS POR MAIS DE 2 SEMANAS Teste do suor Teste de Mantoux Dosagem de imunoglobulinas Dosagem de a1-antitripsina RX tórax Cintilografia pulmonar EXAMES DE TRIAGEM Testes 1 a 4 negativos 5 e ou 6 + Um dos testes (1a 4) + Considerar diagnóstico de outra doença Considerar BO pós-infecciosa DIAGNÓSTICO CLÍNICO TCAR Biópsia a céu aberto EXAMES OPCIONAIS Bronquiolite Obliterante em Crianças. Jpediatr (Rio J) 2000

SIBILÂNCIA RECORRENTE PÓS-BRONQUIOLITE BO PÓS-INFECCIOSA SIBILÂNCIA RECORRENTE PÓS-BRONQUIOLITE SINTOMATOLOGIA PERSISTENTE RECORRENTE ESTERTORES FINOS AUSENTE ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS PATOFISIOLOGIA OBLITERAÇÃO DE BRONQUÍOLOS HIPER-RESPONSIVIDADE BRÔNQUICA RESPOSTA AO USO DE BRONCODILATADOR INSATISFATÓRIA SATISFATÓRIA PROGMÓSTICO DESFAVORÁVEL FAVORÁVEL Bronquiolite Obliterante – Sequelas da Bronquiolite.

RX de tórax Espessamento brônquico Hiperinsuflação pulmonar Atelectasia Bronquiectasia Hiperlucência Tríade de Hardy: sintomas desproporcionais aos achados do RX, pulmão hiperlucente e sinais localizados de hiper-aeração1 1. Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004

Cintilografia Pulmonar Perfusional e Ventilatória Mais acurada para verificar extensão e localização das lesões Imagem do defeito emparelhado Áreas hipoperfundidas  vasoconstrição hipóxica

TOMOGRAFIA DE TÓRAX DE ALTA RESOLUÇÃO Estadia a doença e identifica bronquiectasia e atelectasia Compara imagens em ins e expiração, combinando informações estruturais e funcionais Achados: Perfusão em mosaico Bronquiectasia Aprisionamento de ar Atelectasias Espessamento brônquico Consolidações Redução do volume pulmonar

Biópsia Pulmonar a céu aberto Padrão ouro Resultados inconclusivos e falso- negativos

PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR1 Distúrbio ventilatório obstrutivo, com concavidade da curva expiratória forçada e fluxo reduzido Padrão restritivo, com redução da capacidade vital, indica aprisionamento de ar Melhora do padrão com o tempo 1. Sequelas respiratórias das doenças viraris: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002

CLASSIFICAÇÃO DE SEQÜELAS DE BVA GRAU CLÍNICA RX CINTILOGRAFIA TCAR BIÓPSIA I Crises de sibilos+, melhora em semanas Hiperinsuflação + nas pioras Não indicada Normal II Crises de sibilos ++, melhora em meses Hiperinsuflação ++ nas pioras III Crises de sibilos +++, melhora em anos Hiperinsuflação +++ “bronquite” Eventual indicação Alterações mínimas Indicação eventual Alterações bronquiolares e de densidade IVa DPCO, sem O2 Hiperinsuflação +++, “brobquite”, bronquiectasia, atelectasia, redução da vascularização Redução da perfusão em áreas “MacLeod” Redistribuição do fluxo, bronquiectasias +, alterações na densidade ++, nodularidade, mosaico Possível indicação Obliteração bronquiolar – fibrose IVb DPOC com O2 contínuo Hiperinsuflação ++++, “bronquite”, atelectasia, redução da vascularização ++ Redução acentuada da perfusão em áreas “MacLeod” Redistribuição do fluxo, bronquiectasia ++, alterações na densidade ++, nodularidade, mosaico Obliteração bronquiolar - fibrose Bronquiolite Obliterante – Sequelas da Bronquiolite.

Tratamento Princípios1: Preservar função das vias aéreas ainda não atingidas Controle das infecções Nutrição Controle da hiperreatividade brônquica 1. Bronquiolite Obliterante – Sequelas da Bronquiolite.

Corticóides Controle do processo inflamatório em fase de instalação Redução do nível de neutrófilos no lavado broncoalveolar e melhora da função pulmonar Componente obstrutivo variável: Períodos de melhora e exacerbação Hiperreatividade brônquica Esporádica resposta aos broncodilatadores Mantido por longos períodos

Corticóides Via de administração1: Sistêmico Inalatório Pulsoterapia Falta de resposta: proteína 5F1A do adenovírus (ação inibidora)2 Sequelas respiratórias das doenças virais: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002 2. Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004

Broncodilatadores1 B2 adrenérgicos de curta ação, via inalatória B2 adrenérgicos de longa duração: objetivo de reduzir a dose do corticóide, nunca usado como monoterapia Resposta evidenciada com prova de função pulmonar Sequelas respiratórias das doenças virais: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002

Antibióticos Controle do aspecto macroscópico da secreção e seu volume Bacterioscopia e cultura de escarro em crianças maiores; aspirado traqueal e lavado bronco- alveolar em crianças menores Difícil diferenciar colonização de infecção Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Moraxella catarrhalis e Staphilococcus aureus

Antibióticos Usar na vigência de febre ou piora da secreção por 14 a 21 dias Amoxicilina, ampicilina, cloranfenicol e sulfametoxazol + trimetoprim Macrolídeos por tempo prolongado (até 90 dias) têm efeito anti-inflamatório1 Causas de falha terapêutica: mecanismos de colonização bacteriana, resistência bacteriana aos antibióticos, demora na restauração no clearance mucociliar e latência do adenovírus 1 1. Bronquiolite Obliterante Pós Infecciosa: aspectos clínicos e exames complementares de 48 crianças. J.bras.Pneumol. V.30 n.1 São Paulo jan-fev 2004 2. Sequelas respiratórias das doenças viraris: do diagnóstico ao tratamento. Jpediatr. (Rio J) 2002

Fisioterapia Indicação: bronquiectasia, hiperinsuflação e atelectasia Técnicas: máscara de pressão expiratória, estímulo à tosse, aparelhos de vibração nas vias aéreas (flutter) e drenagem postural

NUTRIÇÃO Consumo energético acentuado Dieta hipercalórica e hiperprotéica Necessidade de nutrição enteral em casos selecionados

Cirurgia Indicações: bronquiectasias localizadas e colapso lobar crônico Evitar exacerbações e diminuir necessidade de fisioterapia Hiperinsuflação  cirurgia de redução de volume pulmonar

Oxigenoterapia Objetivo: redução da hipertensão arterial pulmonar secundária a hipoxemia Medida da saturação de hemoglobina nas consultas de seguimento Medida da saturação periférica durante o sono

Refluxo Gastroesofágico Aumento da pressão intra-abdominal pela hiperinsuflação pulmonar Diagnóstico: pHmetria de 24 horas Teste terapêutico: medidas anti-refluxo e medicamentos

Transplante Pulmonar Quadro obstrutivo grave persistente, com declínio da função pulmonar e necessidades crescentes de cuidado maior e oxigênio suplementar

Tratamento das seqüelas da bronquiolite ESTÁGIO TRATAMENTO I B2 INALÁVEL NAS PIORAS II B2 NAS PIORAS + CORTICÓDE TÓPICO III B2 INALÁVEL NAS PIORAS + CORTICÓDE TÓPICO IVa B2 FREQUENTE OU CONTÍNUO + CORTICÓDE TÓPICO CONTÍNUO + CORTICÓDE SISTÊMICO NAS PIORAS + ANTIBIÓTICO + FISIOTERAPIA + NUTRIÇÃO IVb B2 FREQUENTE OU CONTÍNUO + CORTICÓIDE TÓPICO CONTÍNUO + CORTICÓIDE TÓPICO SISTÊMICO NAS PIORAS +FISIOTERAPIA + NUTRIÇÃO + O2 CONTÍNUO

Profilaxia Imunizações: esquema básico + antiinfluenza, antipneumocócica e anti Haemophilus influenzae B Tabagismo passivo Infecções virais: cuidado maios da equipe durante internação, situação de aglomerados evitadas até o 4º ano de doença

COMPLICAÇÕES Infecções supurativas Bronquiectasias Enfisema pulmonar  pneumotórax Hipoxemia crônica  hipertensão pulmonar e cor pulmonale