POMMAR/USAID-Partners

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 1 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA PRONASCI.
Advertisements

I Seminário do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes Brasil. Quem ama protege. Brasília, março de.
A Gestão Social pode ser vista como...
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Comissão de Educação dos Profissionais
A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem Miséria
CONSTRUINDO DIRETRIZES DA POLITICA E DO PLANO DECENAL.
Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Lei nº 16
Justiça juvenil sob o marco da doutrina da proteção integral Desafios político-institucionais para a garantia do pleno desenvolvimento.
APOIO INTEGRADO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUS – SANTA CATARINA
CONFERÊNCIA REGIONAL DOS CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA
Desafio Como fortalecer e concretizar políticas públicas na área da criança e do adolescente? Organizações de atendimento (governamentais e não-governamentais)
Estratégia para Fortalecimento do Controle Social no SUS
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
ATUAÇÃO DOS AGENTES DO CONTROLE SOCIAL
Educação Permanente em Saúde :
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SUAS
Subsecretaria de Assistência Social e Descentralização da Gestão
Profª Maria Cecilia Ziliotto
I Reunião - Preparatória Coordenadoria da Mulher
Prof. Dr.ª. Teodolina Batista da Silva Cândido Vitório
Importância do Papel da Rede de Articulação nas Políticas Públicas
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Estruturação (ainda incipiente)
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos CENTROS DE ATENDIMENTO A VÍTIMAS.
QUEM SOMOS Agência de Desenvolvimento da ONU, criada
Ministério Público do Estado do Paraná 2006
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Sistema de Atendimento e Garantia dos Direitos da Criança e Adolescentes com Miriam Santos.
O desafio de articulação em seus vários níveis
Assistência Social Avanços e Desafios na implantação do SUAS
Às pessoas em situação de risco para a violência doméstica e familiar
Devolutiva das Conferências Municipais de 2007 e 2009
Síntese das Conferências Estaduais: Processo de Mobilização e Conferências Eixo 1 – Processo histórico da participação popular no país, trajetória e.
MARCO LEGAL ECA – Art. 86 A Política de Atendimento dos direitos da Criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais.
SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS – SGD: uma breve revisão
MONITORAMENTO DE DIREITOS A experiência do Projeto de Monitoramente baseado em dados Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - FNDCA -
PROF. MARIA CECILIA ZILIOTTO
Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente
COMISSÃO REGIONAL DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES REGIONAL DE PONTA GROSSA: DESAFIOS DO TRABALHO INTERSETORIAL.
Atuação dos agentes de Controle Social
SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE TEMA: Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos.
Seminário de Capacitação das Equipes dos Serviços de Atendimento ao Cidadão em matéria de Direitos Humanos Brasília, 20 a 23/06/2006 Seminário de Capacitação.
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos BRASÍLIA – DF Junho de 2006 PROGRAMAS.
Primeira Infância e Direitos Humanos
REUNIÕES REGIONAIS.
PROGRAMA DE LIBERDADE ASSISTIDA COMUNITÁRIA – LAC PASTORAL DO MENOR
Garantia de direitos aos cidadãos DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
Sis Plano Estadual de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária COFAC/MS - Comissão Intersetorial.
DIALOGOS TEMÁTICOS. Enriquecendo o conceito -A família e a sociedade são “co-garantidores” dos direitos de crianças e adolescentes. -Deve-se definir bem.
POLÍTICA NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESCOLA DE CONSELHOS PARÁ NÚCLEO DE FORMAÇÃO CONTINUADA.
Secretaria de Direitos Humanos Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 19/03/13 Fórum de defesa dos direitos da criança e do Adolescente de Belo horizonte 1° Encontro do MP com.
ASSESSORIA TÉCNICA. - Consiste em um conjunto de estratégias técnico-metodológicas (de articulação e mobilização social e de instrumentalização das equipes.
21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Plano Decenal e concretização da Política Nacional DCA.
FNPETI Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil “Desafios da Erradicação das Piores Formas de Trabalho Infantil no Brasil” Seminário:
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
CAPACITAÇÃO. Objetivo Geral Possibilitar o alinhamento conceitual e metodológico no tocante à violência sexual contra crianças e adolescentes para uma.
A IMPORTÂNCIA DE UMA AÇÃO ARTICULADA E INTEGRADA NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Foz do Iguaçu, maio/2012.
“A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES E O PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO”
SEMINÁRIO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO OPERATIVO LOCAL (POL)
F ÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE E NFRENTAMENTO À V IOLÊNCIA SEXUAL CONTRA C RIANÇAS E A DOLESCENTES DO ESTADO DE M INAS G ERAIS.
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS COORDENADORIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE REDE AQUARELA REDE AQUARELA/ PAIR ABRIL/10.
O QUE É O PAIR? PROGRAMA DE AÇÕES INTEGRADAS E REFERENCIAIS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL NO TERRITÓRIO BRASILEIRO.
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS EIXO II CONCRIANÇA2012 Ped. Maria Salete Venhofen. SETAS/CPSE.
As Politicas Publicas para o enfrentamento da violência Dorival da Costa Mestre em Tecnologia.
Transcrição da apresentação:

POMMAR/USAID-Partners Principais desafios no enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil no campo das políticas públicas. Dr. Thomé E. Tavares Filho

“Nos pequenos mundos onde as crianças vivem sua existência não há nada tão facilmente sentido e percebido quanto a injustiça” Charles Dickens

BASES FILOSÓFICAS/ÉTICAS/POLÍTICAS Novos Paradigmas a questão da violência sexual teve maior visibilidade na década de 90, sendo incluída na agenda pública: uma questão de direitos humanos direito ao desenvolvimento de uma sexualidade saudável o tema passa a ser tratado dentro de um padrão civilizatório

PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Reafirmação dos princípios da Convenção / Constituição e Estatuto: criança sujeito de direitos, da proteção integral, da prioridade absoluta e reconhecimento da condição de pessoas em desenvolvimento Exigibilidade do dever da família, da sociedade e do poder público Ética de co-responsabilidade Articulação: palavra chave

PLANOS OPERATIVOS LOCAIS BASES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS: -Municipalização do Atendimento -Descentralização das Ações -Participação da sociedade -Reconhecimento do papel dos Conselhos -Articulação com as políticas setoriais - Intervenções em redes de proteção - Formação e informação qualificadas/ mídia -Integração com os demais segmentos do Sistema de Garantia de Direitos Articulações sociais e institucionais (Redes, Fóruns, Pactos de Enfrentamento, CPI’s...)

PROMOÇÃO DEFESA CONTROLE SOCIAL EIXOS DO SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS APLICADOS AOS PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL PROMOÇÃO DEFESA CONTROLE SOCIAL

PROMOÇÃO Análise da Situação – Atendimento - Prevenção EIXOS DO SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS APLICADOS AOS EIXOS ESTRATÉGICOS DOS PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL PROMOÇÃO Análise da Situação – Atendimento - Prevenção CAMPO DE ATUAÇÃO Conselhos de Direitos e da Assistência Social - OGs e ONGs PAPEL Deliberar Controlar Formular Implementar RESULTADOS Políticas Públicas Programas Serviços

DEFESA Defesa e Responsabilização CAMPO DE ATUAÇÃO PAPEL RESULTADOS EIXOS DO SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS APLICADOS AOS EIXOS ESTRATÉGICOS DOS PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL DEFESA Defesa e Responsabilização CAMPO DE ATUAÇÃO Segurança Pública - Centros de Defesa -Poder Judiciário Conselho Tutelar - Ministério Público PAPEL Defender direitos ameaçados ou violados RESULTADOS Aplicação de medidas protetivas ou punitivas

Mobilização e Articulação - Protagonismo EIXOS DO SISTEMA DE GARANTIAS DE DIREITOS APLICADOS AOS EIXOS ESTRATÉGICOS DOS PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTROLE SOCIAL Mobilização e Articulação - Protagonismo PAPEL Fiscalizar o Orçamento Público Subsidiar Políticas Públicas Controlar ações das OGs e ONGs Produzir novos conhecimentos e tecnologias sociais CAMPO DE ATUAÇÃO Fóruns e Redes ONGs Movimentos sociais RESULTADOS Mobilização social Advocacy Parcerias e Alianças

Eixos Estratégicos: 1. Análise de Situação PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 1. Análise de Situação O que é, como é, quando, onde e por que? - Produção de conhecimento do fenômeno da violência sexual e das condições para seu enfrentamento

Eixos Estratégicos: 2. Atendimento PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 2. Atendimento Construção de propostas de intervenção psicossocial e jurídica às vítimas Estruturação de programas e serviços tendo como referência a família Consolidação de redes multiprofissionais

Eixos Estratégicos: 3. Prevenção PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 3. Prevenção Formação continuada dos diversos atores (visão, linguagem, formas de abordagem, etc.) Educação para exercício da sexualidade e cidadania (famílias, escolas, espaços comunitários) -Fortalecimento da auto-defesa

4. Defesa e Responsabilização PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 4. Defesa e Responsabilização Fim da cultura da impunidade - defesa da vítima, responsabilização do agressor Estruturação e equipamentação dos órgãos, serviços e programas Fortalecimento das instâncias de defesa jurídica)

Eixos Estratégicos: 5. Mobilização e Articulação PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 5. Mobilização e Articulação Dar visibilidade ao problema – comunicação competente e qualificada Articular espaços e ações para políticas de enfrentamento Integrar as competências técnicas e as iniciativas locais

Eixos Estratégicos: 6. Protagonismo juvenil PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Eixos Estratégicos: 6. Protagonismo juvenil Participação proativa do jovem: na defesa de seus direitos na elaboração, execução e monitoramento das ações no controle social das políticas públicas

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Fóruns Estadual e Municipais de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Conselhos Estadual e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente

PLANOS DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAFIOS Efetivar e integrar ações supletivas e políticas estruturais Definir competências e limites das responsabilidades dos Centros Sentinelas em relação ao Conselho Tutelar Articular redes no interior/regiões do Estado (descentralização e socialização experiências) Qualificar o atendimento às vítimas – serviços especiais Elaborar protocolos específicos para atendimento às vítimas da violência sexual Unificar os sistemas de notificações e denúncias Sensibilizar e capacitar profissionais de Educação e Saúde para prevenção e notificação

ESTRATÉGIAS LOCAIS DE ENFRENTAMENTO Integração efetiva – Conselhos de Direitos e Conselhos Tutelares Articulação com as políticas setoriais – implementação de programas especializados Intervenções em redes de proteção – reforço ao papel da família Trabalho com a mídia – formação e informação qualificadas Fortalecimento das retaguardas – ONG’s Limites das competências locais – áreas da justiça e segurança