A Relação Terapêutica Empirismo colaborativo Profª Lina Sue Matsumoto Psicóloga e Psicoterapeuta. Professora de TCC, Psicoterapia Cognitiva Narrativa e Psicologia Positiva no CETCC (2011-2012). Aprimorada em Transtornos Alimentares (IPq-HC-FMUSP) e Psicóloga colaboradora AMBULIM (2008-2010). Professora de Psicologia Cognitiva e Construtivismo, PPB, Teste de Rorschach - Universidade Paulista - UNIP (2009-2010). E-mail: lina.sue@hotmail.com Celular (11) 8660.1234
Relação Terapêutica Importante em qualquer abordagem Não se trabalha a relação na TCC Interfere no andamento do tratamento Propicia um alto grau de autenticidade, afeto, consideração positiva, empatia Empirismo colaborativo Pesquisas comprovam a influência dessa relação no tratamento (depressão crônica) Desafio: aprender a construir relações mais eficazes
Empatia, Afeto, Autenticidade Beck et al (1979) enfatizaram a importância de se adequar o grau de empatia e o afeto pessoal associado Terapeuta distante X muito próximo (possíveis más interpretações do paciente) Prestar atenção em que momentos ser empático A dor do paciente não deve ser ignorada Chave para mostrar empatia é a autenticidade Maneira honesta, natural e emocionalmente conectada
Terapeuta Cognitivo-Comportamental Intensa busca por soluções Não é só demonstração de preocupação Converter preocupação em ações para lidar com problemas Usa métodos da TCC para efetuar mudanças em todos os níveis do modelo Uma forma é fazer perguntas que dirijam o paciente na busca de novas perspectivas
Empirismo Colaborativo Responsabilidade compartilhada Metas e Agendas Dar e receber feedback Praticar os métodos da TCC no dia a dia Identificam e questionam os PANs Principal função é enxergar as distorções cognitivas e comportamentais com o objetivo de resolver e obter alívio dos sintomas VIDEO 1 E 2 WRIGHT
Grau de atividade do terapeuta Alto grau de atividade nas sessões Estruturam a terapia Dão compasso às sessões aproveitando o tempo Formulam o caso Implementam os métodos Maior nas primeiras sessões Às vezes é necessário injetar energia, animação e um senso de esperança
O terapeuta como professor-treinador Amigável Envolvido Criativo Capacitado Orientado para a ação
Uso do bom humor Espontâneo e genuíno Construtivo Focado em um problema externo ou em um modo de pensamento incongruente ao invés de uma fraqueza pessoal
Flexibilidade e sensibilidade QUESTÕES SITUACIONAIS: - luto, divórcio, perda de emprego, problemas financeiros ou enfermidades. QUESTÕES SOCIOCULTURAIS: - sexo, etnia, idade, situação socioeconômica, religião, orientação sexual, deficiências físicas, grau de escolaridade. DIAGNÓSTICO E SINTOMAS: - identificar problemas em potencial, não rotule o paciente, empenhe-se pela serenidade
Transferência na TCC Reedição na relação terapêutica de elementos-chave de relacionamentos prévios importantes (pais, avós, professores, chefes, amigos) Maneiras de pensar e agir com essas pessoas repetidas no setting terapêutico ≠ da visão psicodinâmica
Problemas com a transferência A transferência é um fenômeno saudável ou produtivo? Você acha que há potencial para efeitos negativos da transferência? Há uma reação transferencial que exige atenção agora? EXEMPLO DA CARLA
Contratransferência O paciente ativa no terapeuta pensamentos automáticos e esquemas que podem influenciar o processo terapêutico Reconhecer emoções, sensações físicas, ou respostas comportamentais que possam ser estimuladas por suas cognições Aplicar teorias e métodos aprendidos na TCC Identifique seus PANs Tentar modificar seus erros cognitivos compreendendo melhor o paciente
Indicadores comuns Ficar com raiva Sentir-se entediado no atendimento Aliviado quando o paciente se atrasa ou cancela a sessão Tenso ou frustrado com o paciente Encontra dificuldade de trabalhar com determinada doença, conjunto de sintomas ou dimensão de personalidade Sente-se atraído ou inclinado por um determinado paciente
Exercício Prático Identifique uma situação de contratransferência. Tente se lembrar da sessão e desse paciente que lhe causa essa contratransferência Com a ajuda de um colega procure levantar seus PANs e encontrar uma forma alternativa para melhor compreender esse paciente
Bibliografia TERAPIA COGNITIVA – TEORIA E PRÁTICA Judith Beck. ARTMED, 1997 APRENDENDO A TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL – UM GUIA ILUSTRADO Jesse H. Wright, Monica R. Basco e Michael E. Thase. ARTMED, 2008 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Paulo Knapp e colaboradores. ARTMED, 2004
Profª Lina Sue – lina.sue@hotmail.com – celular (11) 8660-1234 Namastê! Profª Lina Sue – lina.sue@hotmail.com – celular (11) 8660-1234