Farmacoepidemiologia Estudos de Utilização de Medicamentos Dayani Galato Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância
Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia OLIVEIRA, Edilson Almeida de et al . Factors associated to medicine use among children from the 2004 Pelotas Birth Cohort (Brazil). Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 46, n. 3, June 2012 .
Farmacoepidemiologia Fármaco (medicamentos) + Epidemiologia Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Epi- sobre + Demi - População Logia - Estudo Farmacoepidemiologia
Diferença entre clínica e epidemiologia Indivíduo O indivíduo doente O exame clínico Sinais/sintomas/história Equipamento médico A clínica e o laboratório Diagnóstico individual População (amostra) Todos os indivíduos Os estudos epidemiológicos Dados populacionais Coleta dos dados A análise estatística O diagnóstico coletivo Farmacoepidemiologia Traebert, 2010.
Estuda a distribuição dos problemas em Saúde em populações Kulkamp, 2010 Estuda a distribuição dos problemas em Saúde em populações Avalia vacinas Testes diagnósticos Tratamentos Serviços de saúde Mudanças de comportamento Investiga as Causas destes problemas epidemiologia Aponta quem é mais propenso a adquirir e morrer destes problemas Por que esta pessoa/população ficou vulnerável a este problema/evento neste momento? Farmacoepidemiologia 7
Condição para análise de dados Período Local População Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Comparação Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Tabela de contigência Ou tabela 2 X 2 Desfecho Sim Não Exposição a b a+b c d c+d a+c b+d a+b+c+d Sim Não Farmacoepidemiologia
Qual a diferença Frequencia absoluta versus relativa Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Vamos pensar!! 116 medicamentos que atuam no Sistema Nervoso foram prescritos. 49,4% dos medicamentos prescritos pertenciam a classe dos medicamentos que atua no Sistema Nervoso Souza et al, 2009 Farmacoepidemiologia
Mas para interpretar este dado é necessário.... Dizer que estes dados referem-se a prescrições de um município do Sul do Brasil em 2009. Farmacoepidemiologia
Qual a diferença Incidência versus prevalência Farmacoepidemiologia
Incidência ou prevalência Os casos registrados de HIV no Brasil em 2010 foi de 13520 Em 2010 havia registrados no Brasil 592914 casos de HIV MS, 2011. Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Incidência “É a frequência de casos de uma determinada doença ou problema de saúde em um determinado período de tempo, oriundos de uma população sob risco de adoecimento no início da observação” (Medronho et al, 2009, p. 14) Farmacoepidemiologia
Qual seria a incidência Acompanhando crianças do ensino fundamental durante o ano de 2010 observou-se que entre as 127 crianças entre 5 e 6 anos de idade acompanhadas 38 apresentaram perdas de dentes de leite. Farmacoepidemiologia
Incidência é calculada pela equação Número de casos novos/população em estudo Mas as vezes, é necessário multiplicar por uma constante, em especial quando o fenomeno observado for raro... Exemplo: Mortalidade (por mil) Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Prevalência “A frequência de casos existentes de uma determinada doença em uma determinada população e em um dado momento”. (Medronho et al, 2009, p. 25) Farmacoepidemiologia
Cálculo de prevalência Número casos observados/ numero da população investigada Farmacoepidemiologia
Durante um estudo com adolescentes... ... de escolas secundárias do município de Tubarão em 2010... Observou-se que entre aqueles que já haviam iniciado a vida sexual (178), 129 alegaram ter utilizado preservativo na última relação sexual. Neto et al., 2010 Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Fatores que influenciam a prevalência de um agravo à saúde, excluída a migração Farmacoepidemiologia Traebert, 2010.
Fatores que influenciam a prevalência AUMENTAM Casos novos (incidência) Melhoria no tratamento com prolongamento do tempo de sobrevivência (aumento da duração) DIMINUEM Redução no no de casos novos (prevenção primária) Redução no tempo de duração (prevenção secundária) Farmacoepidemiologia Traebert, 2010.
Uso das medidas de Prevalência e Incidência Prevalência planejamento de ações e serviços de saúde, previsão de recursos humanos, diagnósticos e terapêuticos. Incidência investigações etiológicas, relações de causa efeito, estudos de prognóstico (sobrevida). Farmacoepidemiologia Traebert, 2010.
Quando determinamos prevalência e Incidência A prevalência é medida em estudos transversais (cortes ou estudos de prevalência) A incidência em estudos longitudinais ou de acompanhamento (Coortes , ensaios clínicos) Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Novos conceitos ENDEMIA Doença habitualmente presente em determinado grupo e área. EPIDEMIA Alteração espacial e temporal delimitada do estado de saúde doença de uma população, caracterizada por uma elevação progressiva constante, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico preestabelecido. PANDEMIA Epidemia não limitada geograficamente. Farmacoepidemiologia
Em um estudo epidemilógicos... Determina-se critérios a serem adotados e variáveis a serem investigadas... Qual população? Qual amostragem? Em que período? Que variáveis serão investigadas... Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Variáveis Do sujeito... Nome Idade Escolaridade, como, anos estudados, série máxima, por tipo de estudo... Renda (total, per capta, Classificação ABEP Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia ABEP Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia ABEP Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Variáveis Sexo ou gênero? Hábitos Cigarro – Você é fumante? [ ] Nunca fumou [ ] Ex-fumante [ ] Sim Se sim: Qual nº cigarros as dia? ______ Quantos anos fuma?_______ Pack year _______________ =(nº cigarros ao dia X nº anos como fumante) / 20 Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Variáveis Álcool Você consome álcool, mesmo que de forma esporádica? [ ] sim [ ] não Se sim, questione: Você já sentiu necessidade de parar de beber? [ ] sim [ ] não Você já se sentiu chateado por pessoas que criticam seu hábito de beber? [ ] sim [ ] não Você já se sentiu culpado por beber? [ ] sim [ ] não Você já bebeu álcool de manhã para acordar? [ ] sim [ ] não CAGE [ ] abuso de álcool (dois ou mais itens assinalados na questão anterior) [ ] pode ser sinal de abuso (um item assinalado na questão anterior) [ ] não há abuso (nenhum item assinalado) Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia As variáveis podem ser Quantitativas (numéricas)- idade, número de filhos, número de parceiros Poderão ser apresentadas por intervalos, médias (medida de tendência central) e desvio (medida de dispersão) Permite teste de comparação de médias (teste T, ANOVA) Qualitativas (nominais)- escolaridade se em categorias, tipo de medicamento em uso, etc Poderão ser apresentadas por números absolutos e relaticos Possibilitam um teste de comparação de proporção – teste do qui-quadrado. Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia A pesquisa Descritiva Analítica Farmacoepidemiologia
Significância estatística O que é o p? E o IC? Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Estudo de coorte Doentes Expostos Sadios Pessoas sem a doença População Doentes Não expostos Sadios Ensaio clínico: formação do grupos por randomizacão; pessoas doentes. Coorte: formação dos grupos por observacão Kulkamp, 2010 Farmacoepidemiologia socioeconomic trajectories and dental caries
Farmacoepidemiologia Tipos de estudos Estudos de Coorte Estudos longitudinais Característica do grupo de estudo Resultados de associação = RR RR= IEx/InEx RR= (a/a+b)/(c/c+d) Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Estudo caso-controle Expostos Doentes (casos) Amostra de casos Não expostos Expostos Não doentes (controles) Amostra de controles Não expostos Farmacoepidemiologia Kulkamp, 2010 socioeconomic trajectories and dental caries
Farmacoepidemiologia Tipos de estudos Estudos caso controle Estudos retrospectivos Característica dos grupos: Caso e controle Resultados de associação = OR OR= Razão de chance OR= (a/c)/(b/d) Farmacoepidemiologia
estudo de prevalência, seccional Estudo transversal estudo de prevalência, seccional Amostra da população Expostos e doentes Expostos e não doentes Não expostos e doentes Não expostos e não doentes Kulkamp, 2010 Farmacoepidemiologia socioeconomic trajectories and dental caries
Farmacoepidemiologia Medidas de associação TIPO DE ESTUDO FORMA DE ANÁLISE MEDIDA DE ASSOCIAÇÃO Ensaio clínico randômico Incidência do desfecho nos expostos / Incidência do desfecho nos não expostos. RR Coorte Caso-controle Chance de expostos nos casos / Chance de expostos nos controles. OR Transversal Prevalência do agravo nos expostos / Prevalência do agravo nos não expostos RP (ou OR) RP Farmacoepidemiologia socioeconomic trajectories and dental caries
Farmacoepidemiologia Tabelas de contingência Exposição ao fator Doença SIM Não Total Sim a b a+b c d c+d a+ c b +d a+b+c+d= N Coorte, ensaios clínicos e transversais: a/(a + b) / c / (c + d)? RR, RP Casos e controles e transversais: a/(a + c) / b / (b + d)? OR Farmacoepidemiologia socioeconomic trajectories and dental caries
Farmacoepidemiologia Tipos de estudos Estudos Transversais, corte, seccional Ex. Maior parte dos estudos!! Característica do grupo- depende do objetivo Resultados de associação = RP RP= Razão de prevalência RP= (a/a+b)/(c/c+d) Farmacoepidemiologia
Significância estatístiva O que é o p? Como se interpreta? Cuidado com a palavra significativo!! Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Interprete LOYOLA FILHO, Antônio Ignácio de et al. Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí. Rev. Saúde Pública [online]. 2002, vol.36, n.1 [cited 2010-03-21], pp. 55-62 Farmacoepidemiologia
Como que se interpreta os IC? Intervalo de confiança O que significa OR=2 (IC95%= 0,9-2,7) Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Interprete LOYOLA FILHO, Antônio Ignácio de et al. Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí. Rev. Saúde Pública [online]. 2002, vol.36, n.1 [cited 2010-03-21], pp. 55-62 Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia Interprete Farmacoepidemiologia
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Farmacoepidemiologia OLIVEIRA, Edilson Almeida de et al . Factors associated to medicine use among children from the 2004 Pelotas Birth Cohort (Brazil). Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 46, n. 3, June 2012 .
Ex. De ensaio clínico com medicamentos Foi realizado um ensaio clínico randomizado com o objetivo de avaliar a eficácia do Orlistat no controle do colesterol. Dois grupos foram acompanhados por três meses Um grupo de 103 pessoas recebeu a medicação e orientações dietéticas e outro de 101 pessoas apenas orientações dietéticas. No primeiro grupo observou-se que 67% das pessoas conseguiram níveis adequados de colesterol e no segundo esta valor foi de 48,5%. Baseando-se nestas informações construa uma tabela 2x2 e uma medida de associação correspondente. Farmacoepidemiologia
EUM – Estudos de Utilização de Medicamentos Epidemiológicos – Coortes observacionais, caso controle, transversais Experimentais – Ensaios clínicos, in vivo, in vitro Documentais – Busca em documentos (prontuários), bancos de dados, revisões sistemáticas e meta-análises Farmacoepidemiologia