TEMA – 03 A abordagem humanística na administração

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Abordagem Humanística da Administração
Advertisements

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ABRIL /2006 Prof. Mauri C. Soares
Gestão de Pessoas: Motivação
Sistema de Administração de Recursos Humanos
LINHA DO TEMPO AUTORES COMPORTAMENTALISTAS PROFESSORES DE TGA.
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
Escola do Comportamento Humano
A ESCOLA DAS REALÇÕES HUMANAS
Escola das Relações Humanas
Escola das Relações Humanas -
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
A ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Abordagens do trabalho.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Editora Campus/Elsevier
Teoria Geral da Administração Capítulo 05 1º PERÍODO – AULA 10
ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS
Principais características da Escola de Relações Humanas
Teorias da Administração I
Teoria das Relações Humanas
Relações Humanas – Problemas gerados pela escola clássica que esta abordagem procura solucionar Conformismo – falta de iniciativa, funcionários são cópias.
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
A Escola de Relações Humanas
ELTON MAYO RELAÇÕES HUMANAS.
Gestão da Qualidade – Motivação
Teoria Comportamental
Administração Geral - Aula 04
AULA: 11/09/2013 TEMA: VISÃO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO, ATRAVÉS DAS CONTRIBUIÇÕES DE WEBER E MAYO PERÍODO 3 PROFESSOR WASHINGTON BRUM TEMA DA AULA: O DESAFIO.
Liderança em Pequenas e Médias Empresas
Prof. Esp. Elizeu José dos Santos
Teorias gerais da administração
Teoria Geral da Administração
A Escola das Relações Humanas
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES
Abordagem comportamentalista
Gestão Hospitalar Disciplina: INTRODUÇÃO À ADMINSTRAÇÃO HOSPITALAR
TEORIAS ADMINISTRATIVAS COM ÊNFASE NAS PESSOAS
ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Escola Relações Humanas
O ENFOQUE DO COMPORTAMENTO HUMANO NA ADMINISTRAÇÃO
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
O movimento das relações humanas
Teorias da Motivação O processo Motivacional
Roteiro da aula FAC SÃO ROQUE Curso :Administração Turma: ADM-5ª
Profa. Daciane de Oliveira Silva
DESENHO DE ORGANIZAÇÃO - MINTZBERG
Taylor, Elton Mayo, McGregor, Herzberg, Likert e Skinner
Escola Relações Humanas
RECURSOS HUMANOS Aplicada na Produção.
Revisão sobre os Estudos da Motivação
Curso de Engenharia Mecânica CAPÍTULO 7: ENVOLVENDO AS PESSOAS
Teoria dos dois Fatores de herzberg
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS
PERÍODO: SEGUNDO PROFESSOR: ALISSON KLAM
ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS
CLIMA ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Patrícia B. Prezotti Bomfim.
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS
Curso de Administração Disciplina: TGA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Prof. M.Sc. Glauber Pereira.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
MOTIVAÇÃO.
Perspectiva Natural das Organizações Sobrevivência Necessidades dos Grupos Conflito Influência da estrutura informal sobre a formal Necessidades da Organização.
Escola das Relações Humanas
Teoria das Relações Humanas
A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS E AS EXPERIÊNCIAS DE HAWTHORNE.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Frederick W. Taylor Estudou os Movimentos dos Trabalhadores, Economizando Tempo e Aumentando a Produção. Cronometrou o Tempo.
Teoria das Relações Humanas
A Sociologia das Organização O fator humano na organização.
Transcrição da apresentação:

TEMA – 03 A abordagem humanística na administração Profa Marinice Figueiró mari_gaucha@hotmail.com Ferramentas Estratégicas da Gestão

Teoria das relações humanas (Contexto): Década de 20: desenvolvimento das ciências sociais e da psicologia do trabalho. Período marcado por crises econômicas, conflitos sindicais, inflação e elevado desemprego. Necessidade de humanizar e democratizar a administração.

A experiência de HAWTHORNE: Estudos realizados na fábrica de componentes telefônicos da Western Electric Company em Chicago (EUA) no período de 1927 à 1932. Coordenada por Elton Mayo do Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA. As bases da teoria humanista na administração vieram do legado dos estudos realizados nesta fábrica.

A experiência de HAWTHORNE: Fábrica da Western Electric Company, Chicago, 1927 Coordenada pelo professor Elton Mayo Fase pré da experiência realizada (1924): Elton Mayo conduz uma pesquisa em uma indústria têxtil com TURNOVER de 250% e que havia tentado vários esquemas de incentivos salariais. Mayo introduz inovações como intervalo de descanso, delegou decisões sobre a grade de horários de produção e contratou uma enfermeira. Em pouco tempo emerge um espírito de grupo e a rotatividade diminui. Paralelamente, A academia nacional de ciências dos EUA, ainda baseada em conceitos da administração científica procura por evidências entre produtividade e iluminação no local de trabalho.

A experiência de HAWTHORNE: Fábrica da Western Electric Company, Chicago, 1927 Coordenada pelo professor Elton Mayo A experiência em detalhes (1927 - 1932): 1. Buscava, inicialmente, uma correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho; 2. A pesquisa se estendeu a outras variáveis como fadiga, acidentes no trabalho e turnover; 3. Resultados da experiência eram afetados por fatores de natureza psicológica aos quais inutilmente se tentou anular; 4. O foco da pesquisa não era produtividade mas o melhor conhecimento de seus empregados que na maioria das vezes realizavam tarefas repetitivas de montagem de componentes telefônicos.

FATOR PSICOLÓGICO DIFÍCIL DE 1. A primeira fase da experiência de HAWTHORNE: GRUPO 1 (grupo de observação): Trabalho sobre intensidade de luz variável; FATOR PSICOLÓGICO DIFÍCIL DE SER ISOLADO. GRUPO 2 (grupo de controle): Trabalho sob a intensidade de luz constante;

Retornando às condições iniciais o que deve ter acontecido???? 2. A segunda fase da experiência de HAWTHORNE: Grupo Experimental Grupo de Controle Modificação do sistema de pagamentos para pagtos individuais. Equipe pequena. Pagtos. para tarefas realizadas em grupo. Equipe numerosa. Introdução de mudanças: intervalo de 5 minutos de descanso em dois períodos. Sem horários de descanso Aumento de 5 para 10 minutos nos horários de descanso Introdução de 3 intervalos de 5 minutos havendo queda na produção (quebra do ritmo) Oferecimento de lanches leves Sem lanches no expediente Trabalho encerrando as 16:30hs Trabalho encerrando as 17:00hs Trabalho volta a encerrar as 17hs Condições se mantém Retornando às condições iniciais o que deve ter acontecido????

2. Cinco pontos foram observados na segunda fase da experiência: Trabalhar na sala de provas era divertido. A supervisão era branda e o trabalho era sem ansiedade; O ambiente da sala de provas era amistoso e sem pressões. A conversa era permitida o que aumentava a satisfação no trabalho; O supervisor funcionava como orientador; Houve um incentivo ao desenvolvimento social do grupo. As funcionárias ficaram amigas e tornaram-se uma equipe; O grupo voluntariamente desenvolveu objetivos comuns como o de aumentar o ritmo de produção.

3. A terceira fase da experiência de HAWTHORNE: Novos rumos da pesquisa: A diferença de atitude do grupo experimental fez os pesquisadores esquecerem o propósito inicial de verificar condições físicas do trabalho e focarem no âmbito das relações humanas; Verificaram que a supervisão do grupo de controle era humilhante e constrangedora; Em 1928, inicia-se o programa de entrevistas para ouvir opiniões dos funcionários sobre a empresa; Cria-se a divisão de pesquisas industriais para anualmente realizar entrevistas com os funcionários (eles possuíam por volta de 40 mil operários na empresa); Em 1931 as entrevistas passam a ser abertas e os empregados falavam livremente sem roteiro prévio do entrevistador

A organização informal está presente dentro das empresas 4. A quarta fase da experiência de HAWTHORNE: Observações: A quarta fase deteve-se a observar os aspectos da ‘’organização informal’’ presente dentro da organização formal (empresa); Os operários se valem de artimanhas para normalizar volumes de produção dentro de uma quantidade que eles julgam corretas. Havia uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal A experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros. A organização informal está presente dentro das empresas

A perspectiva do HOMO SOCIALIS: Objetivos e sentimentos dos trabalhadores e a importância de se compreender a formação de grupos no ambiente de trabalho; Quanto maior a integração social no grupo, tanto maior a disposição para produzir; Condições físicas não tem um peso tão expressivo quanto as condições de integração social; Os padrões do grupo afetam o indivíduo porque as interações sociais são importantes; A motivação econômica é secundária na determinação do rendimento do trabalhador. As pessoas se motivam pela necessidade de reconhecimento, aprovação social e participação nas atividades.

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO HUMANA: Maslow e a Hierarquia das Necessidades (1943) Herzberg e a Teoria dos dois fatores (1959). McGregor e a Teoria X e Y (1967).

1. Maslow e a hierarquia das Necessidades:

Fatores motivacionais 2. Herzberg e a teoria dos dois fatores: Fatores higiênicos Condições físicas e ambientais no trabalho, tipo de supervisão, clima entre funcionários, salário, políticas da empresa, etc. Fatores motivacionais Tarefas e deveres relacionados ao cargo, crescimento, sentimento de realização e crescimento profissional. Atividades desafiadoras e estimulantes

3. McGREGOR e a Teoria X e Y: A Teoria Y é efetiva para trabalhadores com certos níveis de conhecimentos que os levam além dos dois primeiros níveis da Hierarquia de Maslow e a Teoria X é freqüentemente mais efetiva com o pessoal que realiza trabalhos manuais ou rotineiros.

PARA SABER MAIS: Introdução a Teoria Geral da Administração. Idaberto CHIAVENATO Introdução a administração. Antônio César AMARU MAXIMIANO