Sistema Digestório Trato Alimentar

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O INTESTINO O intestino faz parte do tubo digestivo. Nele, o bolo alimentar transita impulsionado pelos movimentos peristálticos. A ação de enzimas e sais.
Transcrição da apresentação:

Sistema Digestório Trato Alimentar Esôfago Estômago Intestino delgado e grosso Apêndice Peritônio

Esôfago: Lesões associadas à disfunção motora Esofagite Tumores Estômago: Gastrite Úlcera péptica Intestino delgado e grosso: Síndromes de má absorção Doenças infecciosas Doença Inflamatória Intestinal Idiopática Vasculopatia Intestinal Motilidade Intestinal Anômala Apêndice cecal: Peritônio:

Doenças do Esôfago e da Junção Gastroesofágica

Doenças do Esôfago e da Junção Gastroesofágica Refluxo ácido  epitélio escamoso do esôfago inferior danificado por ácido “azia”. Esofagite Ulceração péptica do esôfago inferior Constrição esofágica inferior Esôfago de Barret (predispõe a adenocarcinoma) Disfagia  obstrução esofágica causa dificuldade na deglutição. Lesões no lúmen Lesões na parede Lesões fora da parede Lesões que comprometem função motora

Hérnia de hiato  o estômago se desloca para o tórax . Acalasia esofágica (dificuldade de relaxamento do EEI/falta de peristaltismo) inervação anormal. Hérnia de hiato  o estômago se desloca para o tórax . Hérnia de hiato por deslizamento Hérnia de hiato paraesofágica

Perfuração esofágica  pode ser causada por procedimentos médicos, há liberação de secreções no mediastino, provocando mediastinite. Carcinomas de Células escamosas  mais no esôfago médio e inferior. Adenocarcinomas  afetam esôfago inferior, em áreas de metaplasia intestinal (Esôfago de Barret). Tumores benignos de esôfago  raros, são leiomiomas derivados do músculo liso da muscular própria.

Doenças do Estômago Gastrite  inflamação mucosa gástrica Gastrite aguda: inflamação superficial freqüentemente por ingestão de químicos. Gastrite ulcerativa necrotizante: após ingestão suicida de álcalis e ácidos fortes. Gastrite crônica: complicações como úlcera péptica e metaplasia intestinal, além de ser fator de risco para malignidade. Gastrite associada a Helicobacter pylori Gastrite crônica auto-imune Gastrite reativa ou gastrite de refluxo Anemia perniciosa: falta fator intrínseco para absorção de vit B12 pelo estômago. Dça auto-imune com auto-anticorpos contra céls parietais q produzem ác cloridrico e fator intrínseco. Vai causando atrofia da mucosa e pode predispor ao ca.

Gastrite erosiva aguda: perda focal do epitélio gástrico superficial

Úlceras Pépticas  dano ao revestimento gástrico pelas secreções gástricas (não só por hiperacidez). Úlcera péptica aguda: favorecida pelas mesmas condições da gastrite erosiva e podem causar sangramento grave. Úlcera péptica crônica:principalmente no esôfago inferior, estômago, duodeno e locais de gastroenterostomia. As complicações compreendem hemorragias, penetração, perfuração, constrição fibrosa e alterações malignas. Erosão: descola o epitélio. Úlcera: atinge muscular da mucosa.

Aspecto histológico: varia de necrose ativa, passa por inflamação crônica e fibrose e acaba em cicatrização; nas úlceras ativas, com necrose persistente, podem ser demonstradas 4 zonas: 1. A superfície e as margens possuem uma camada fina e superficial de fibrinina e detritos necróticos que não são visíveis a olho nu; 2. Debaixo dessa camada existe a zona de um infiltrado inflamatório inespecífico, com predomínio de neutrófilos; 3. Nas camadas mais profundas, especialmente na base da úlcera, existe um tecido de granulação ativo infiltrado com leucócitos mononucleares; 4. O tecido de granulação apoia-se sobre uma cicatriz fibrosa ou colagenosa mais sólida.

Adenocarcinoma gástrico Tu gástrico mais importante e mais comum (90-95% casos), ocorrendo mais em homens. Fatores predisponentes: Ambientais: dieta, nível sócio-econômico, tabagismo Hospedeiro: gastrite crônica, H.pylori, gastrectomia parcial, adenomas gástricos, esôfago de Barrett Genética: sangue tipo A, história familiar, síndrome câncer colônico não-polipose hereditária Local mais acometido: Piloro e antro 50-60% Curvatura menor 40%

Carcinoma gástrico: classificação Quanto à profundidade de invasão: Incipiente: mucosa e submucosa Invasivo: abaixo da submucosa até parede muscular Quanto ao padrão de crescimento: Exofítico: protrusão de Tu para luz Plano ou deprimido: não há Tu óbvio dentro da mucosa Escavado: cratera superficial ou profundamente invasiva na parede gástrica Quanto à histologia: padrão intestinal carcinoma infiltrativo difuso

Carcinoma gástrico Ca in situ: só atinge camada epitelial superficial Disseminação por vias local, linfática , hematogênica (tumores de Krukenberg) e transcelômica. Prognóstico ruim

Doenças dos Intestinos Delgado e Grosso Síndromes de má absorção: 4 elementos principais na absorção: pâncreas e enzimas, fígado e ácidos biliares, mucosa especializada e enzimas especializadas da mucosa. Ausência de qualquer destes elementos acarreta deficiência digestiva e má absorção. Doença celíaca: hipersensibilidade a glúten, causando atrofia das vilosidades do intestino delgado. Complicações a longo prazo envolvem linfoma primário de célula B e raramente adenocarcinoma. Má absorção pós-infecciosa: assemelha-se histologicamente à doença celíaca.

Doença celíaca Normal

Doenças Infecciosas Vírus: rotavírus Protozoários: Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, Entamoeba histolytica Fungos: infecções restritas a pacientes imunodeprimidos, Helmintos: problemas clínicos por hipersensibilidade imunomediada, produzindo síndromes de hipereosinofilia Bactérias Doença de Whipple (Tropheryma whippelii) Dano direto (invasão da mucosa): Campylobacter, Salmonella typhi, S. paratiphi (A, B e C),Shigella, E. coli (enteroinvasiva e enterohemorrágica). Muitas causam diarréia (disenteria bacteriana) Dano por enterotoxinas (sem invasão da mucosa): Salmonella enteritidis, S. typhimurium, S. hadar, S. virchow, Vibrio cholerae, Clostridium (enterocolite pseudomembranosa).

Doença inflamatória crônica idiopática do intestino: inflamação primária da parede intestinal. Colite ulcerativa: afeta reto e quantidades variáveis do cólon. Pode ser complicada por sangramento e, em casos que a doença persiste por anos, predispõe ao câncer de cólon. 3 padrões clínicos importantes: Doença ativa aguda Doença crônica quiescente ou tratada Doença fulminante aguda

Doença de Crohn  apresenta um padrão em “pedra de calçamento” e inflamação transmural com úlceras profundas fissuradas. Complicações diretas são: formação de estenosas, aderências fibrosas, perfuração intestinal, fístulas, fissuras, abscessos perianais, carcinoma intestinal e raramente sangramento das áreas ulceradas.

Tumores do intestino grosso  comuns Carcinomas colorretais: vários padrões morfológicos Carcinomas do lado direito: lesões polipóides exofíticas grandes no lúmen intestinal. Carcinomas do lado esquerdo: causam obstrução precoce. Podem ser carcinomas anulares ou tumores ulcerativos.

Tumores do intestino grosso Adenomas de cólon: 3 formas de pólipos (tubular, viloso ou túbuloviloso). Adenocarcinoma associado com polipose adenomatosa familiar (FAP): fator de predisposição ao desenvolvimento do câncer de cólon. Carcinoma colorretal hereditário não-polipose (HNPCC): mais comum que o câncer associado com FAP. Câncer de cólon esporádico: misto de anormalidades genéticas.

Adenoma tubular

Adenoma viloso

Adenoma tubuloviloso

Adenocarcinoma de cólon

Polipose

Vasculopatia Intestinal Oclusão arterial Êmbolos de trombose intracardíaca Trombose em artéria mesentérica aterosclerótica Infarto venoso por estrangulamento Enterocolite neonatal necrotizante Doença isquêmica crônica  ulceração na fase aguda e cicatrização é seguida de fibrose da submucosa e ruptura das fibras da mucosa muscular. Há infiltrado inflamatório crônico. Entidade conhecida como colite isquêmica. Angiodisplasia  desenvolvimento anômalo de canais vasculares na submucosa do intestino grosso.

Infarto de intestino delgado

Volvo de sigmóide

Necrose de parede intestinal por hérnia

Doenças causadas por Motilidade Intestinal Anômala Obstrução pseudo-intestinal  por motilidade intestinal deficiente e não por lesão orgânica obstrutiva. “Melanosis coli”  associada ao uso crônico de laxativos. Histologicamente há acúmulo de macrófagos contendo pigmentos de lipofuscina na lâmina própria do cólon. Doença diverticular  hérnia da mucosa do cólon através da muscular própria, produzindo projeções do lúmen intestinal e espessamento da muscular própria.

Doença diverticular

Patologia do Apêndice Mucocele do apêndice  por obstrução do lúmen. Tumor de apêndice  carcinóide. Adenocarcinomas de apêndice são raros. Mais comuns são adenocarcinomas de ceco que se estendem para porção proximal do apêndice, podendo ser causa de apendicite em idosos. Apendicite aguda  inflamação aguda grave do apêndice. Complicações da apendicite aguda: Necrose da parede do apêndice Envolvimento das alças intestinais adjacentes Omento pode se tornar aderente, localizando a peritonite à direita da fossa ilíaca Infecção pode atingir fígado através da veia porta

Doenças do Canal Anal Prurido anal e dor  sintomas anais comuns na prática clínica. Várias causas como eczema e dermatite de contato, reação alérgica a medicamentos e infestação por vermes. Sensibilidade e dor também são sintomas de hemorróidas. Carcinoma de células escamosas  Tu mais comum no ânus. Carcinoma in situ  mancha vermelha na pele perianal.

Infecções  pele perianal ou canal anal. Infecções fúngicas: principalmente Candida HPV Treponema pallidum Infecções em glândula perianal com bloqueio de drenagem podem levar a abscesso isquiorretal. Fissuras e fístulas  dor e descarga anal persistentes. Doença de Crohn: nas fístulas e fissuras há presença de granulomas de células histiocíticas gigantes nos tecidos inflamatórios adjacentes.

Patologia do Peritônio Peritonite  inflamação da cavidade peritoneal. Peritonite aguda: extensão de processos inflamatórios na cavidade abdominal, particularmente após perfuração intestinal. Peritonite crônica: pode ser causada por infecção por tuberculose. Tumores peritoneais  mais comumente resultam de disseminação metastática. Ascite  acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Principais causas são inflamação com peritonite, neoplasia e transudação aumentada de líquidos por aumento de pressão.