Profª Márcia Regina Martinelli Matheus

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Transcrição da apresentação:

Profª Márcia Regina Martinelli Matheus JOGOS DE EMPRESA Profª Márcia Regina Martinelli Matheus

JOGOS DE EMPRESA J OG OS D E E MP R E S A ADMINISTRAÇÃO Estratégia / Negociação JOGOS DE EMPRESA CICLO DE J OG OS D E E MP R E S A PSICOLOGIA Grupos / Motivação / Comportamento ANDRAGOGIA Aprendizado / Treinamento / Comportamento APRENDIZAGEM CULTURA Organizacional / Social / Contextual

O QUE É?... ANDRAGOGIA – Base referencial Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança). Para educadores como Pierre Fourter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade. A UNESCO, por sua vez, já utilizou o termo para referir-se à educação continuada.

O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido. ... ANDRAGOGIA – Base referencial “ O homem deve ser o sujeito de sua própria educação não pode ser o objeto dela” Paulo Freire Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a "American Association for Adult Education" percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e escreveu: "Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários. ... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido. ...

Mais adiante oferece soluções quando afirma que ANDRAGOGIA – Base referencial continuação... Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem ". Mais adiante oferece soluções quando afirma que "nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz".

“Ninguém educa ninguém, nem ninguém aprende sozinho, ANDRAGOGIA – Base referencial “Ninguém educa ninguém, nem ninguém aprende sozinho, nós homens aprendemos através do mundo” Paulo Freire Em “Pedagogia da Autonomia”, Freire diz: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção” Eduard Lindeman, em “The Meaning of Adult Education" (1926), identificou, pelo menos, cinco pressupostos-chave para a educação de adultos e que mais tarde transformaram-se em suporte de pesquisas. Hoje eles fazem parte dos fundamentos da moderna teoria de aprendizagem de adulto: 1. Adultos são motivados a aprender à medida em que experimentam que suas necessidades e interesses serão satisfeitos. Por isto estes são os pontos mais apropriados para se iniciar a organização das atividades de aprendizagem do adulto.

ANDRAGOGIA – Base referencial 2. A orientação de aprendizagem do adulto está centrada na vida; por isto as unidades apropriadas para se organizar seu programa de aprendizagem são as situações de vida e não disciplinas. 3. A experiência é a mais rica fonte para o adulto aprender; por isto, o centro da metodologia da educação do adulto é a análise das experiências. 4. Adultos têm uma profunda necessidade de serem autodirigidos; por isto, o papel do professor é engajar-se no processo de mútua investigação com os alunos e não apenas transmitir-lhes seu conhecimento e depois avaliá- los. 5. As diferenças individuais entre pessoas cresce com a idade; por isto, a educação de adultos deve considerar as diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de aprendizagem.

PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA - Comparações ANDRAGOGIA – Base referencial PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA - Comparações Malcom Knowles, aborda comparativamente MODELO PAPEL DA EXPERIÊNCIA VONTADE DE APRENDER PEDAGOGIA ANDRAGOGIA A experiência daquele que aprende é considerada de pouca utilidade. O que é importante, pelo contrário, é a experiência do professor. Os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das crianças e dos jovens. Em numerosas situações de formação, são os próprios adultos com a sua experiência que constituem o recurso mais rico para as suas próprias aprendizagens. A disposição para aprender aquilo que o professor ensina tem como fundamento critérios e objetivos internos à lógica escolar, ou seja, a finalidade de obter êxito e progredir em termos escolares Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade para melhor afrontar problemas reais da sua vida pessoal e profissional.

PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA - Comparações ANDRAGOGIA – Base referencial PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA - Comparações Malcom Knowles, aborda comparativamente MODELO ORIENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM MOTIVAÇÃO PEDAGOGIA ANDRAGOGIA A aprendizagem é encarada como um processo de conhecimento sobre um determinado tema. Isto significa que é dominante a lógica centrada nos conteúdos, e não nos problemas. Nos adultos a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na sua vida cotidiana (o que desaconselha uma lógica centrada nos conteúdos) A motivação para a aprendizagem é fundamentalmente resultado de estímulos externos ao sujeito, como é o caso das classificações escolares e das apreciações do professor. Os adultos são sensíveis a estímulos da natureza externa (notas, etc), mas são os fatores de ordem interna que motivam o adulto para a aprendizagem (satisfação, auto-estima, qualidade de vida,, etc)

Estratégias de Aprendizagem para Equipes ANDRAGOGIA – Base referencial Estratégias de Aprendizagem para Equipes ÍTENS Objetivos Responsabilidade Fixação de Objetivos Dimensão Temporal Metodologia PEDAGOGIA ANDRAGOGIA Princípios abstratos Compreensão intelectual Conseqüências diretas com decisões e relações de trabalho críticas e vitais Facilitador cria situações para aprendizagem do educando/colaborador Educando/Colaborador descobre sua realidade com intervenção do “facilitador” Opções ocorrem ao facilitador e podem ou não ser partilhadas com o aprendiz Educando/Colaborador descobre e decide opções por si mesmo Partes distintas: começo e fim Contínua Esquema variável Simulações, exercícios, facilitador como perito, figura central “mago” Ventos críticos reais facilitador como figura periférica

Estratégias de Aprendizagem para Equipes ANDRAGOGIA – Base referencial Estratégias de Aprendizagem para Equipes ÍTENS Diagnóstico Posição do Educando Grau de Conivência PEDAGOGIA ANDRAGOGIA Facilitador como diagnosticador Diagnóstico em colaboração com os deliberadores do sistema Pouco ou nenhum risco, recipiente passivo Elevado risco, procurador ativo Aceitável Facilitador conivente com não-confrontação com o outro, transforma-se em confidente Tende a reforçar a dependência do educando ou, pelo menos, sua aceitação como tal Não-aceitável Todos os dados interpessoais sobre conflito revelados ao facilitador devem ser partilhados com o outro Acordo tácito de exigência de abertura com seus riscos inerentes