Aluna do PPGEGC – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Comitê de Aprendizagem Organizacional Gestão do Conhecimento em Organizações “ Aprender não significa adquirir conhecimento, mas sim expandir a capacidade.
Advertisements

PLANO DE AULA As novas Tecnologias da Informação e da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Professora Lina Cardoso Nunes Universidade Estácio de Sá 2003
EAD e Material Didático: reflexões sobre mediação pedagógica
GAME-ARTE Objetos de Aprendizagem em Artes Visuais
Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva
Revisão Unidade 01 Tecnologias na sociedade, na vida e na escola
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL EDUCACIONAL
A Avaliação no processo ensino-aprendizagem:
42ª Reunião da ABENO de Ensino Odontológico
Referências.
Desafio das novas tecnologias
Gestão do Conhecimento
O Papel da RAEM e a Biblioteca Virtual em Educação em Ciências da Saúde BVS-Educ Luciana Danielli de Araujo Associação Brasileira de Educação Médica –
um desafio contemporâneo
MODELO SOCIAL...desvantagem ou restrição de atividade provocada pela organização social contemporânea, que pouco ou nada considera aqueles que possuem.
TECNOLOGIA EDUCACIONAL II Curso de Pedagogia – 4º Período Aula 03
Construindo uma identidade profissional
Antonio R. Navarro Campos do Jordão, 2008
O Sinaes na perspectiva das Instituições Públicas e Privadas
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL PROPOSTA.
Iolanda Cortelazzo - UTFPR
Sensibilização no IF-SC
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Softwares Educativos: possibilidades e limitações
FORMAÇÃO CONTINUADA E A POLITIZAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÕES SOBRE A CULTURA DO CONTEXTO Prof. Dr. Oséias Santos de Oliveira
Informática como recurso pedagógico em sala de aula.
Tecnologia e Educação.
A iniciação científica em ciências da saúde: pesquisa na graduação
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
Avaliação em EAD apoiada por Ambientes Colaborativos de Aprendizagem
FORGES 2011 RAMOS & CORDEIRO
AD EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Políticas Públicas , Organização e Funcionamento da Educação Básica
Aldenes Dias Batista Marcinete Duarte da Silva
Tema Gestão do Conhecimento:.
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
UM MODELO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA APOIADA POR COMPUTADOR PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA Esrom Adriano Freitas Irala Patrícia Lupion.
A melhoria nos índices do IDESP desafio da escola atual
Referências Bibliográficas
ARN O processo de construção consiste de um movimento para outro, através de um período de conflito induzido por uma anomalia.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática
PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
VIDEOCONFERÊNCIA: reprodução ou inovação em Educação a Distância (EAD)? Valéria Ribeiro de Carvalho Tavares Valéria Ribeiro de Carvalho Tavares –
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
Curso de Licenciatura em Pedagogia Projeto Interdisciplinar –
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
“A participação no Prêmio Gestão Escolar 2009/2010 nos possibilitou enxergar os caminhos que poderíamos trilhar para ressignificar nossa prática e colhermos.
1 Luís Cláudio Dallier Saldanha Análise da pesquisa em EaD.
PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
GESTÃO COOPERATIVA COM EQUIPES DE EAD
Docentes y Tecnologías de Información y Comunicación.
Perguntas de Modelação
MARIA DO SOCORRO VEIGA DA SILVA ODALÉIA DO SOCORRO FERREIRA VIANA
O profissional da gestão escolar e suas implicações
AUTORAS: Márcia Araújo Vaz e Maria do Socorro Félix Bezerra.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES MULTIPLICADORES Sonia Schechtman Sette Brasília, 18– Seminário e-ProInfo – A Educação sem Distância Mesa Redonda – EAD na.
PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 1
INCLUSÃO DIGITAL: MULTICULTURALISMO E PRODUÇÃO TEXTUAL NOS ANOS INICIAIS Bolsistas de Iniciação à Docência - Pibid 2014 – Uergs /Pedagogia - Unidade.
Era digital e mudanças sociais
Discentes: Dayane Santos Iraildes Assunção Jozilene Assis Lisânia Reis
Capacita ç ão de Professores para o uso de Blog como Tecnologia Educacional Sílvia Braga Rosa Profª Ms. Joelene de Oliveira de Lima.
Atencaobasica.org.br Como potencializar a criação do conhecimento?
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA EDUCAÇÃO
Quando vale a pena usar as Tecnologias nas escolas?
Apresentação ApresentaçãoApresentaçãoApresentação.
Transcrição da apresentação:

Aluna do PPGEGC – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: UMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO SÓCIO-DIGITAL. INFORMAÇÃO É UM DIREITO, TECNOLOGIA É O MEIO. Carla Silvanira Bohn Aluna do PPGEGC – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina carlasbohn@hotmail.com

A criação de um ambiente sócio - educativo tecnologicamente adequado que atenda as necessidades e as transformações sociais vivenciadas no dia a dia, pressupõe desenvolver um programa que integre toda a comunidade, garanta acessibilidade, sustentabilidade e continuidade do mesmo. Não obstante as dificuldades no âmbito financeiro, regulatório ou tecnológico, a montagem de redes municipais de acesso a novas mídias e formas de comunicação multiplica-se por todo país, na maioria dos casos, apontam melhoria nos indicadores sociais, educacionais e econômicos. Pautado em exemplos tanto embrionários como já vigentes de Cidades chamadas Digitais, apresenta-se a implantação e implementação das Novas TIC como ferramenta de inclusão sócio – educativa, tendo como foco principal e seu catalisador, a comunicação e desenvolvimento cognitivo, através de seus corpos docentes, discentes e suas famílias.

Nessa ótica, intencionado um protótipo e modelagem tecnológico-pedagógico, busca-se com um programa de Inclusão Digital, uma interpretação da realidade tecnológica com perspectiva de alavancagem e estímulo, tornando assim possível visualizar o ensino em sua excelência, socializando, externalizando, combinando e internalizando saberes através da gestão do conhecimento - cognição e mídias, mediando com eficiência à construção do conhecimento.

Partindo do princípio de que, segundo Mariotti, “a vida é um processo de conhecimento” (apud Maturana, 2007) e também se espelhando em Handy (apud Nonaka & Takeuchi, 2008) “quanto mais turbulentos os tempos, quanto mais complexo o mundo, mais paradoxos existem”, é de fundamental importância que a educação interceda interpretando e traduzindo as relações sociais, enfrente os paradoxos e assuma efetivamente seu papel na construção e estímulo ao desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Assim a aprendizagem dentro do processo educacional envolve os agrupamentos sociais em função da interação dos indivíduos, porém, é de extrema importância que os meios estimulem os indivíduos para que os processos cognitivos sejam desenvolvidos. Mediante a abordagem, e perante o que os autores fazem referência, a utilização de uma “ferramenta” será um agente facilitador, ao qual integrado ao conhecimento tácito do indivíduo, será como mola propulsora no processo da aprendizagem organizacional, estimulando a criatividade na criação e acelerando absorção do conhecimento.

Na medida em que a intervenção se processa e rompe o tradicional, o indivíduo adere e incorpora ao seu cotidiano as mudanças, estabelecendo conexão em seus aspectos culturais e tornando-as corriqueiras a sua vivência diária. Este é o momento oportuno para que a escola intervenha no intuito de “propiciar sistematicamente a interpretação das mensagens veiculadas nos meios de comunicação eletrônicos e a familiarização com a estética, a linguagem e o funcionamento das tecnologias em geral”. (SAMPAIO, 1999)

“Ciberespaço” - “hipertexto mundial interativo auto - organizante”, por sua multiplicidade de ações, “é o ambiente de circulação de discussões pluralistas, reforçando competências diferenciadas e aproveitando o caldo de conhecimento que é gerado dos laços comunitários, podendo potencializar a troca de competências, gerando a coletivização dos saberes” Neste contexto, “a escola contemporânea precisa ser problematizadora, desafiadora, agregadora de indivíduos pensantes que constroem conhecimento colaborativamente e de maneira crítica”. (FREIRE, 2008)

No tocante da reflexão, cabe a nós projetarmos a eficiência da utilização da TIC como ferramenta potencializadora do processo de ensino-aprendizagem, crer em uma nova dimensão qualitativa para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado para uma visão mais internacionalizada e colaborativa, onde a mediação possa além de permitir, disseminar a partilha do conhecimento.

Referências: AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. AGUILAR, Marcelo A. Era do Conhecimento ou da competência? Abceducatio: a revista da educação, São Paulo, Criart Ltda., v. 4, n. 25, p. 10-11, jun. 2003 ALVARENGA. R. C. D. Gestão do Conhecimento em Organizações: proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva. 2008. ANGELONI, Maria T. (org.) Organizações do Conhecimento: Infra-Estrutura, Pessoas e Tecnologia. 2.ed. São Paulo: Saraiva. 2008. BASTOS, A. V. B. A questão da cognição. IN. DAVEL, E & VERGARA, S. C. (Org). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Editora Atlas, 2007. DANTAS, Vera. Cidades Digitais: até quando? A Rede: Tecnologia para a Inclusão Social. São Paulo: Momento Editorial, a. 4, n. 39, p. 10- 18, ago. 2008 DIAS, Lia Ribeiro. A Luz das Cidades Digitais. A Rede: Tecnologia para a Inclusão Social. São Paulo: Momento Editorial, a. 2, n. 24, p. 10- 17, abr. 2007 ELIAS, Norbert. A sociedade dos Indivíduos. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994. FARIA FILHO, Luciano M. (org.). Arquivos, fontes e novas tecnologias: para a história da educação. Campinas: Autores Associados (Coleção memória da educação), 2000. FLEURY, M. T. L. & OLIVIRA Jr, M. M, Aprendizagem e gestão do Conhecimento. In: FLEUTY, M. T. L.(coord.). As pessoas na organização. 9 ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. FREIRE, Wendel (org.). Tecnologia e Educação: As mídias na prática docente. Rio de Janeiro: Wak Editora. 2008. GARDNER, H. A. A nova ciência da mente. São Paulo: Edusp, 1995. LEVY, Pierre. A conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. LEVY, Pierre. O que é virtual? Tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1996. MATURANA, Humberto R. ; VARELA, Francisco J. A Árvore do Conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Atenas, 2001. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H.; tradução Ana Thorell. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Boockman, 2008. PELLANDA, Nize M. C. e Eduardo C. (org.). Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000. SAMPAIO, Marisa Narcizo. Alfabetização Tecnológica Do Professor. Petrópolis: Vozes, 1999. SANCHO, Juana Maria (org.). Para uma Tecnologia Educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1998. ________. Tecnologias para Transformar a Educação. Porto Alegre: ArtMed, 2006. VALE, G. M. V. Empreendorismo, inovação e redes: uma nova abordagem. Vol.7 n.1. RAE Eletrônica. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-56482008000100008&lang=pt acesso em 19/08/2009. VOSGERAU, Dilmeire S. R. A Tecnologia Educacional Face à Evolução das Correntes Educacionais: as contribuições da psicologia cognitiva. Contrapontos, Itajaí, UNIVALLI, v. 7, n. 2, p. 269-281, mai/ago. 2007.