PEI – Programa Educacional Individualizado Deve ser construído de acordo com as preferências e necessidades do aluno, da família e da instituição/escola.
MULTIDEFICIÊNCIA, MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA SURDOCEGUEIRA Os termos não explicam por si só como é a criança ou jovem; Também não explicam o quê e como podem aprender. Independente do termo empregado, essas crianças e jovens têm direito a uma educação que atenda às suas necessidades.
DESAFIOS DA PESSOA COM SURDOCEGUEIRA RESTRIÇÃO AO ACESSO À INFORMAÇÃO; RESTRIÇÃO DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE; RESTRIÇÃO DAS OPORTUNIDADES DE EXPERIÊNCIAS; RESTRIÇÃO AO ACESSO À EDUCAÇÃO.
DESAFIOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS; DEFORMIDADES ÓSSEAS; PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS E PULMONARES; CONVULSÕES; DESORDENS SENSORIAIS: visual e auditiva; DIFICULDADES EM GENERALIZAR AS HABILIDADES APRENDIDAS.
SURDOCEGUEIRA E MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA A COMBINAÇÃO DAS DIFICULDADES LEVA A OUTRA MAIOR, QUE É O ACESSO À LINGUAGEM E À COMUNICAÇÃO.
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO A COMBINAÇÃO DAS PERDAS SENSORIAIS, DIFICULTA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES INTELECTUAIS, DESCRITAS POR VYGOTSKY. A AQUISIÇÃO DE CONCEITOS NÃO É UM PROCESSO AUTOMÁTICO E NATURAL. PRECISA SER FACILITADO PELO EDUCADOR.
A SIMBOLIZAÇÃO PROCESSO DE DISTANCIAMENTO DA SITUAÇÃO REAL. REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE. GENERALIZAÇÃO DE CONCEITOS. TRANSFERÊNCIA DE APRENDIZAGENS.
ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA DEFINIR HABILIDADES PRIORITÁRIAS QUE O ALUNO NECESSITA PARA ATUAR E INTERAGIR EM TODOS OS AMBIENTES DO SEU COTIDIANO VISANDO CADA VEZ MAIS INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NO FUTURO.
ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA CURRÍCULO - O QUÊ ENSINAR E POR QUE ENSINAR: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES. PROGRAMA EDUCACIONAL INDIVIDUAL - PLANO ÚNICO REALIZADO EM CONJUNTO POR TODOS OS PROFISSIONAIS.
ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA INSTRUÇÃO EM AMBIENTES NATURAIS; PARTICIPAÇÃO PARCIAL; INCLUSÃO; ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR
ABORDAGEM FUNCIONAL E ECOLÓGICA ATIVIDADES FUNCIONAIS E SIGNIFICATIVAS; PREFERÊNCIAS DOS PAIS; EXPECTATIVAS DOS PAIS; ESCOLHAS E PREFERÊNCIAS DO ALUNO
O que considerar: Envolver as pessoas que conhecem bem a criança para partilhar os sonhos para o futuro e ajudar a alcançar os seus objetivos; Definir um perfil positivo da criança; Centrar-se nos ambientes e experiências naturais; Tornar a vida da criança mais rica no futuro; Clarisse Nunes, 2007
O que considerar: Planejar com base nas experiências da vida real nos diferentes contextos: família, escola e comunidade; Usar os contextos naturais onde as atividades/rotinas significativas normalmente se realizam e promove as interações; Favorecer o desenvolvimento da comunicação e da aprendizagem (mais conceitos sobre si própria e o mundo que a rodeia); Clarisse Nunes, Brasil, 2007
O que considerar Criar um ambiente de aprendizagem estruturado e organizado que ajude a desenvolver relações afetivas e a realizar aprendizagens significativas; Desenvolver a interação com base nos interesses e nas prioridades da criança/família e nas experiências da vida real; Alargar os conhecimentos e os conceitos a partir das iniciativas da criança e das situações que são significativas – noção da funcionalidade. Clarisse Nunes, Brasil, 2007
Pressupostos básicos – planejando a intervenção Orientação da sua educação por modelos centrados na atividade e não apenas em conteúdo; Freqüentar ambientes com condições humanas e materiais adequadas às suas necessidades para ter sucesso escolar e social – melhor qualidade de vida; Considerar suas ações numa perspectiva de alargamento da sua participação e atividade em ambientes significativos; Precisa de oportunidades de aprendizagem centradas em experiências da vida real;
Pressupostos básicos – planejando a intervenção Necessita de: Abordagens educativas individualizadas; Ambientes organizados e estruturados que o envolva ativamente em atividades; Ter respostas educativas que respondam às suas necessidades e às da sua família; Freqüentar ambientes de aprendizagem que facilitem, apóiem e encorajem a sua participação e a desafiem a aprender; Viver experiências diversificadas e significativas; Ter condições para poder interagir com os outros e envolver-se nessas interações.
Pressupostos básicos – planejando a intervenção IMPORTANTE: Ter experiências ao longo da vida que o ajude a ter mais autonomia e independência; Sentir segurança para ter estabilidade para aprender; Incluir a comunicação como o objetivo principal em todas as atividades; Centrar a intervenção na criança e na família;
PEI – Programa Educacional Individualizado MAPA (Making Action Plans) Maria Bove É um dos primeiros passos para se planejar o futuro do aluno.
MAPA Pessoas que conhecem e se interessam pelo aluno reúnem-se para compartilhar o que sabem sobre a criança. Compartilham, também, sonhos e desejos para o futuro e os medos. O resultado final servirá como guia para um trabalho que melhore a qualidade de vida da criança.
MAPA Deverá ser selecionada uma pessoa (facilitador) para, com a família, identificar quem participará do MAPA.
PEI – Programa Educacional Individualizado Construção do MAPA Capa (desenho, palavras, frases, figuras) – feita pela família História Um dia Ideal Características O que gosta O que não gosta Medos (aluno e família) Sonhos (aluno, família e escola) Desejos (aluno, família e escola)
Modelo de MAPA
Modelo de MAPA
Modelo de MAPA
PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento das necessidades Do aluno Da família Da escola
PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento das Potencialidades Levantar as habilidades Potencialidade é diferente de poder fazer O QUE O ALUNO FAZ – aspectos positivos.
PEI – Programa Educacional Individualizado Levantamento dos desafios Do aluno Da família Da escola
PEI – Programa Educacional Individualizado
PEI – Programa Educacional Individualizado ANÁLISE DISCREPANTE O QUE FAZ O ALUNO O QUE FAZ UM (A) CRIANÇA OU JOVEM COM A MESMA IDADE
PEI – Programa Educacional Individualizado Áreas do currículo funcional a serem desenvolvidas (adequadas à idade cronológica): CASA – FAMILIA ESCOLA COMUNIDADE TRABALHO LAZER
1º passo Priorizar canais sensoriais; Definir as formas de comunicação; Estabelecer o período para cada atividade; Definir o período para a avaliação do processo.
2º Passo A idade cronológica Motivação do aluno Expectativa da família Definir e priorizar as atividades de acordo com: A idade cronológica Motivação do aluno Expectativa da família Funcionalidade no futuro Sucesso do aluno na execução
Planificação das atividades 3º Passo Planificação das atividades Começo, meio e fim bem definidos; Seqüência lógica dos passos – Análise de tarefas; Objetos e ações interessantes; Oportunidades de repetição; Oportunidade de atenção conjunta – troca de turnos; Respeito ao tempo do aluno e seu ritmo de aprendizagem.
Definir os objetivos para cada atividade 4º Passo Definir os objetivos para cada atividade PARTICIPAÇÃO e/ou APRENDIZAGEM
PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES - INDICADORES Mantém a atenção durante a rotina; Antecipa as ações e os objetos da rotina; Inicia as interações na rotina; Responde às pistas do educador; Inicia ações; Imita a ação; Completa uma rotina de forma independente; Dirige o olhar para estabelecer interação; Interage com objetos e pessoas da rotina.
OBRIGADA! Rosangela Nezeiro F. Jacob ronezeiro@uol.com.br