VII Congresso Brasileiro de Asma

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Effectiviness of lifestyle changes on impired plasma glucose and lipids Impacto das mudanças do estilo de vida em pessoas com elevados níveis plasmáticos.
Advertisements

Definição de asma - GINA 2008
Perfil do Índice BODE no Ambulatório de DPOC e mortalidade em 4 anos.
NOVO GOLD 2011 LÊDA MARIA RABELO.
Tópicos Especiais em Farmácia
OSTEOPOROSE TENCEL JOSÉ SUBDIRETOR – 3ª POLICLÍNICA
2° Aniversário da 3° Policlínica de Niterói
Sitema esquelético ColégioINEDI Prof. Luiz Antônio Tomaz.
Atualização e definições
Importância do cuidado com a saúde dos ossos
Osteoporose Dr.Elmano Loures.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Prevenção da osteoporose
OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Excesso de reabsorção óssea.
Dra Silvana de Araújo Geriatria - UFMG Julho/2007
Guaraciaba Oliveira Ferrari
Projeto SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento)
Ouro Minas Belo Horizonte 2007
Cuidados que devemos ter
GOLD 2011 – os sintomas e o risco futuro devem ser valorizados?
Osteoporose na DPOC- diagnóstico e tratamento
OSTEOPOROSE Prof. Keli Steffler.
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Como realizar a melhor abordagem do tabagismo na DPOC?
VITAMINA D Hormônio Esteroide VDR – Receptor da Vitamina D
MOMENTO CIENTÍFICO R4 Sibelle Tierno
Avaliação Pulmonar Pré operatória
Mark J Bolland, Andrew Grey, Greg D Gamble, Ian R Reid Lancet Diabetes Endocrinol 2014; 2: 307–20 THE EFFECT OF VITAMIN D SUPPLEMENTATION ON SKELETAL,
XII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia
DOENÇA INFLAMATÓRIA DO INTESTINO O QUE SABEM OS DOENTES?
Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo.
Alterações musculoesqueléticas: Diagnóstico e manejo
LEVANTAMENTO DA MORBIMORTALIDADE EM IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM TUBARÃO/SC Área de conhecimento: Medicina Fernanda Carolina Exterhötter Branco,
Distúrbios Respiratórios do
projetodiretrizes. org
Estudo do impacto do uso de medicamentos sobre a remodelagem óssea mediado por marcadores bioquímicos, Ciências médicas e da saúde. Fernanda Jerônimo de.
DPOC como doença sistêmica: uma visão clínica
O IMPACTO DA FUNÇÃO PULMONAR NA AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA EM DPOC
Márcia Gonçalves de Oliveira Médica Pneumologista
Marques TF, Diniz ET, Rego D, Vasconcelos RS, Viturino MGM, Ugulino L, Macedo LF, Bezerra IMA, Griz L, Bandeira F Unidade de Endocrinologia e Diabetes.
Análise Crítica do Conceito de Controle da Asma Congresso Brasileiro de Pneumologia Prof Carlos Cezar Fritscher Hospital São Lucas da PUCRS.
Serviço de Clínica Médica do HUT Paula Miguel Lara - R2 -
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SIBILÂNCIA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL.
Espondilite Anquilosante (EA) Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
2-) FATORES DE RISCO PARA SD. METABÓLICA Juliana Luisa F. de A. Fruet
CORRELAÇÃO CLÍNICA DA ESCALA DE BORG NO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA   Autores: GOMES, L.O.R.S.;
João Marcelo Castelpoggi
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Osteoporose Sintomas e prevenção.
OSTEOPOROSE Uma Doença Silenciosa, um problema de Saúde Pública.
São Paulo – SP/ Dias 6 e 7 de março de 2009 Hotel Sonesta 7º Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais.
CURSO DE DIETÉTICA APLICADA A TERCEIRA IDADE: DOENÇAS ÓSSEAS
Osteoporose Amir Sadalah Fakhouri R 4 REUMATOLOGIA ISCMSP.
Resumo – principais tipos de estudo
 O envelhecimento está associado, em parte, com a reduzida dilatação do endotélio dependente (EDD) e risco aumentado para doenças cardiovasculares (CVD).
EXAMES DE IMAGEM UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE – UNESC FACULDADES Prof. ª Isabella Pinheiro Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem.
O Estudo Platino e sua implicção em políticas de Saúde Pública
OSTEOPOROSE O que é Osteoporose? O osso
“Clinician´s Guide to Prevention and Treatment of Osteoporosis”
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS
Efeitos Sistêmicos dos Corticóides Inalatórios
Qual o melhor momento, como motivar e tratar os pacientes com doenças pulmonares crônicas Irma de Godoy VII Congresso Brasileiro de Asma III Congresso.
Epidemiologia Analítica
Monitorização da DPOC. Quais são os melhores parâmetros de seguimento?
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
OSTEOPOROSE Tarsila Cunha. A osteoporose (OP) é a doença osteometabólica mais freqüente no paciente idoso. Acomete a ambos os sexos, sendo mais freqüente.
ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E O PERFIL LIPÊMICO EM MULHERES COM OSTEOPOROSE E/OU OSTEOPENIA ATENDIDAS NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA.
Osteodensitometria, Biomecânica do Osso e Risco de Fractura Cadeira de Introdução à Engenharia Biomédica Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 2007/2008.
Transcrição da apresentação:

VII Congresso Brasileiro de Asma III Congresso Brasileiro de DPOC III Congresso Brasileiro de Tabagismo Co-Morbidades e DPOC O que o Pneumologista deve saber? MIGUEL A. AIDÉ-UFF

OSTEOPOROSE ASSOCIADA À DPOC Estamos Cuidando Adequadamente dos nossos Pacientes? COSTÃO DO SANTINHO - SC 2009 MIGUEL A. AIDÉ-UFF

DEFINIÇÃO- DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma progressiva limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos. O grau de limitação do fluxo pode ser avaliado pela espirometria e estratificado de acordo com as Diretrizes da SBPT. Embora, a DPOC afete os pulmões, ela também produz significantes conseqüências sistêmicas ERS/ATS/SBPT

Barnes PJ, Celli BR. Eur Respir J 2009;33:1165-1185 Efeitos Sistêmicos e Comorbidades da DPOC Barnes PJ, Celli BR. Eur Respir J 2009;33:1165-1185

Barnes PJ, Celli BR. Eur Respir J 2009;33:1165-1185 Efeitos Sistêmicos e Comorbidades da DPOC Barnes PJ, Celli BR. Eur Respir J 2009;33:1165-1185

Osteoporose A Osteoporose é doença sistêmica do esqueleto ósseo caracterizada pela redução da microarquitetura do tecido ósseo ocasionando a diminuição da massa óssea, aumento da fragilidade óssea e risco aumentado de fratura Lindsay R, Cosman F. in Harrison’s,2005

Osteoporose Incidência: EUA  8 milhões de ♂ e 2 milhões de ♀= T score <-2,5 SD 18 milhões com DMO para risco de osteoporose T = score <-1 SD  ♀ 50 anos por disfunção ovariana  ♂70-80 anos Lindsay R, Cosman F. in Harrison’s,2005

Osteoporose Incidência: EUA Fraturas do Quadril: Duplica a cada 5 anos após os 70 anos 300.000 fraturas de quadril/ano ♀50 anos, branca, 14% de probabilidade de fratura ♂ 50 anos, branco, 5% ► Mortalidade em 1 anos pós internação = 5 – 20% Lindsay R, Cosman F. in Harrison’s,2005

Osteoporose Fratura vertebral: 700.000 fraturas por compressão/ano Assintomáticas e de achado acidental Longa morbidade e de relativa mortalidade Múltiplas fraturas:  altura, cifose, dor,  CV, disfunção da biomecânica do tórax Lindsay R, Cosman F. in Harrison’s,2005

Osteoporose- Diagnóstico- WHO Diagnóstico por categoria- M/F DXA 1- Massa óssea normal : DMO - T escore -1,0 SD ou maior 2- Osteopenia: DMO – T escore entre -1,0 SD e -2,5 SD 3- Osteoporose: DMO - T escore -2,5 SD ou menor 4- Osteoporose grave: fratura com traumas inespressivos Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482

Osteoporose- Diagnóstico- WHO ►A cada diminuição de 1SD na DMO  risco de 2,6% de fratura de quadril ►O risco de fratura é igual entre homens e mulheres National Health and Nutrition Examination Survey III:  6% dos homens ≥ 50 anos tem Osteoporose e 47% tem Osteopenia  18% das mulheres ≥ 50 anos tem osteoporose e 50% tem Osteopenia Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482

Causas secundárias de Osteoporose em Homens Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482

Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482 Fatores de risco de Fratura de Quadril em Homens e Mulheres Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482

Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482 Efeitos da idade na estrutura trabecular óssea Ebeling P. N Engl J Med 2008;358:1474-1482

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Fatores de Risco: Tabagismo Aumento do consumo de álcool Baixos níveis de vitamina D Terapia com corticosteróides Baixo índice de massa corpórea (IMC) Hipogonadismo Baixos níveis de IGF-1 Inflamação sistêmica crônica Lonescu A A, Schoon E. Eur Respir J 2003; 22: 64S-75S

Osteoporose e DPOC Conseqüências da Osteoporose em DPOC  Risco de Fraturas  Inatividade  Fraqueza Muscular  Baixo peso  Diminuição da densidade das falanges  Doença crônica  Tabagismo Lonescu A A, Schoon E. Eur Respir J 2003; 22: 64S-75S

Doente portador de DPOC 8 meses

Osteoporose e DPOC A mortalidade após fratura de quadril no idoso  20% no 1º ano Pacientes que requerem home-care após alta hospitalar, a mortalidade sobe para 19% Leech et al Am Ver Resp Dis 1990 Walker-Bone et al Ver Contemp Pharmacother 1998 Advisor Group on Osteoporosis 1994

Osteoporose e DPOC A mortalidade após fratura de quadril no idoso  20% no 1º ano Pacientes que requerem home-care após alta hospitalar, a mortalidade sobe para 19% Fratura + vertebra em cunha  acentuação da cifose  perda de 10% na CVF em indivíduos avaliados com PFR. Esse efeito é cumulativo com o nº de fraturas Leech et al Am Ver Resp Dis 1990 Walker-Bone et al Ver Contemp Pharmacother 1998 Advisor Group on Osteoporosis 1994

Gravidade da Doença Obstrutiva da Via Aérea e Risco de Fratura por Osteoporose Vries F et al – Eur Respir J 2005; 25: 879-884  108754 casos de DOCVA pelo General Practice Research Database – UK – 1987- 1999

Risco aumentado de fraturas Gravidade da Doença Obstrutiva da Via Aérea e Risco de Fratura por Osteoporose Vries F et al – Eur Respir J 2005; 25: 879-884 Risco aumentado de fraturas Diminuição da atividade física Baixo IMC Tabagista Falta de exposição ao sol Queda dos níveis de testosterona Hipercapnia Inflamação crônica TNF-α; TGF-β; IL-1β; IL-4; IL-8

Objetivos: 1-Prevalência de fraturas vertebrais em pacientes com DPOC em serviço de pronto atendimento vs. indivíduos de mesma idade e sexo 2- Determinar a relação entre as fraturas vertebrais e a função pulmonar 3- Determinar o uso de CO com a presença de fratura vertebral Papaioannou A et al. 2003 Osteoporos Int ;14:913-917

127 pacientes com DPOC vs. 127 controles sem DPOC 50 anos; 49,6% de homens CVF- 47,4% VEF1- 32,5% Radiografias de tórax em PA e perfil Dois radiologista para laudar – Técnica de Genant Papaioannou A et al. 2003 Osteoporos Int ;14:913-917

*Fraturas mais graves em portadores de DPOC (OR= 3,75) Presença de fraturas vertebrais Pelo menos uma fratura: 34(26,8%) de 127 com DPOC grave 30(23,6%) de 127 controles *Fraturas mais graves em portadores de DPOC (OR= 3,75) 12 de 64 fraturas(18,8%) tinham sido diagnosticada no prontuário do hospital Papaioannou A et al. 2003 Osteoporos Int ;14:913-917

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica JAHVA , Tampa, Florida, USA Objetivo: 1- Reconhecimento e tratamento de fraturas vertebrais em homens com DPOC Respir Medicine 2008;102:1165-1172

 350 doentes com DPOC - 94% homens Dados demográficos  350 doentes com DPOC - 94% homens Radiografia do tórax em PA e perfil 9(2,6%) descrições prévias de fratura vertebral Respir Medicine 2008;102:1165-1172

Nº de doentes com fraturas R1- Interpretação visual e análise morfométrica quantitativa direta da aparência anormal do tamanho do corpo vertebral – análise comparativa R2- Inspeção visual seguida de avaliação do percentual de perda do tamanho da vértebra Ângulo cifótico – T3 – T12 Nº de doentes com fraturas Nº de fraturas pelo grau- 0 – 3 Genant – 0 – 3 (%)

Nº de doentes com fraturas/ 350 R1- Interpretação visual e análise morfométrica quantitativa direta da aparência anormal do tamanho do corpo vertebral – análise comparativa R2- Inspeção visual seguida de avaliação do percentual de perda do tamanho da vértebra Ângulo cifótico – T3 – T12 Nº de doentes com fraturas/ 350 = 181 Nº de fraturas pelo grau- 0 – 3 Genant – 0 – 3 (%)

Nº de doentes com fraturas/350 R1- Interpretação visual e análise morfométrica quantitativa direta da aparência anormal do tamanho do corpo vertebral – análise comparativa R2- Inspeção visual seguida de avaliação do percentual de perda do tamanho da vértebra Ângulo cifótico – T3 – T12 Nº de doentes com fraturas/350 = 19 Nº de fraturas pelo grau- 0 – 3 Genant – 0 – 3 (%)

Locais de fraturas pelos observadores

Locais de fraturas pelos observadores

Locais de fraturas pelos observadores

Ângulo cifótico

Tratados e avaliados – total 350

** Tratados e avaliados – total 350 6 (1,7%) tratados com drogas específicas para osteoporose

Conclusões Um grande número de fraturas não são diagnosticadas 1- Baixo índice de suspeição 2- O pulmão como primeiro foco da análise radiográfica 3- A sequela de osteoporose é tradicionalmente considerada em mulheres Respir Medicine 2008;102:1165-1172

Conclusões ►Devemos ser mais vigilantes em nossas análises radiográficas, mesmo em homens, dado a adição de morbidade dessas fraturas nessa população de doentes ►Tratamento da osteoporose e fraturas = vanguarda na decisão de qualquer tratamento de doentes com DPOC Respir Medicine 2008;102:1165-1172

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – Estudo TORCH 6184 doentes com DPOC; 65 anos; VEF1 44% PBD 42 países, 444 centros Calverly PMA et al. NEJM 2007; 356: 775-89

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Objetivo: estimar a frequência de osteoporose numa população homogênea de pacientes portadores de DPOC com doença grave Respir Medicine 2007;101:177-185

181(995) doentes convidados, com VEF1- 31,4%  62(34%) aceitaram – 63,2 anos – 46 mulheres  VEF1 – 32,6%  Avaliação da DMO: Lunar DFXIQ 5001  Avaliação óssea: radiografias da coluna torácica e lombar Respir Medicine 2007;101:177-185

Resultados ► 62 doentes – 54 avaliados - DXA de quadril e coluna ► 22(35,4%) – osteoporose ► 16(25,8%) – osteopenia ► 16 – normais Respir Medicine 2007;101:177-185

Prevalência de fraturas por osteoporose 15 pacientes – 12 mulheres com fraturas por compressão  9 doentes previamente diagnosticados 64,5 anos vs. 62,8 anos nos não fraturados 36,4% dos fraturados usavam CO vs. 11,6% não fraturados *Maior DMO da coluna lombar no grupo dos não fraturados *P< 0,01 Respir Medicine 2007;101:177-185

Conjunto de DMO + FRATURAS - 58 Resultados Conjunto de DMO + FRATURAS - 58 ►26(44,8%) – osteoporose ►13(22,4%) – osteopenia ► 15(25,9%) - normal Respir Medicine 2007;101:177-185

Alta prevalência de osteoporose em DPOC moderada/ grave Conclusões Alta prevalência de osteoporose em DPOC moderada/ grave  Amostra representa os doentes de ambulatório  Alta prevalência de mulheres com DMO diminuída  68% de redução da DMO  DPOC + Osteopenia + CO = tratamento Respir Medicine 2007;101:177-185

Alta prevalência de osteoporose em DPOC moderada/ grave Conclusões Alta prevalência de osteoporose em DPOC moderada/ grave  Amostra representa os doentes de ambulatório  Alta prevalência de mulheres com DMO diminuída  75% de redução da DMO  31% de fraturas – 16/54  DPOC + Osteopenia + CO = tratamento Respir Medicine 2007;101:177-185

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Objetivos 1- Prevalência do tratamento farmacológico, “bone medication” 2- Correlação clínica da DPOC com Osteoporose e Osteopenia Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Característica clínicas: 554 pacientes com DPOC do CIRO- Horn-Holanda  ≤ 55, 56-65, > 65 anos GOLD – I a IV  IMC- baixo (< 21kg/m²); normal (21-25); sobre peso (> 25-30) e obeso (> 30Kg/m²)  FFMI- baixo < 16 Kg/m² em homens e < 15Kg/m² em mulheres  FFMI- Caquexia; atrofia muscular; desnutrido; normal, sobre peso e obeso  DMO total- DXA-scan

Resultados: Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 544 doentes com DPOC - GOLD II a IV  16(2,9%) doentes com DPOC GOLD l  IMC e FFMI eram normais em 85%  115(21%) Osteoporose  227(41%) Osteopenia Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Medicamentos para osso:  18% dos doentes usavam bisfosfonatos, cálcio, Vit. D  82% dos doentes com Osteoporose não eram tratados  23% dos doentes com Osteopenia foram tratados  14% com DMO normal foram tratados Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Determinantes de Osteoporose em pacientes sem medicação para osso(453) Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Determinantes de Osteoporose em pacientes sem medicação para osso(453)  doentes 55 e 65 anos  3x risco de osteoporose  doentes >65 anos  4,5x risco de osteoporose  GOLD de I a IV com >65 anos =  OR para osteoporose GOLD IV entre 55 e 65 anos = 4x risco de osteoporose GOLD IV > 65 anos = 12x risco de osteoporose

Efeito da idade na osteoporose estratificada para o estágio GOLD

Determinantes de Osteoporose em pacientes sem medicação para osso(453) Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Determinantes de Osteoporose em pacientes sem medicação para osso(453)  Doentes caquéticos = 12x risco de osteoporose  Doentes com sobrepeso e obeso tem efeito protetor!!! Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Determinantes de Osteopenia em pacientes sem medicação para osso(453) Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Determinantes de Osteopenia em pacientes sem medicação para osso(453)  Doentes >65 anos = 3x risco de osteopenia  Doentes caquéticos = 3x risco de osteopenia  Doentes obesos = efeito protetor Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Conclusões- prevalência Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Conclusões- prevalência A prevalência nesse estudo(21%) está de acordo com a literatura A osteoporose é maior em doentes com DPOC(24%-32%) vs normal(0-18%) DPOC em programa de reabilitação = 23%(Bolton,2004) Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Conclusões - correlação Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Conclusões - correlação  Primeiro estudo que avaliou a idade como fator de risco independente para osteoporose em DPOC  Pacientes entre 55 e 65 anos e > 65 anos =  risco  Caquexia como fator de risco = Bolton,2004 - 50% dos doentes com DPOC + caquexia  osteoporose  Obesidade como fator protetor Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Conclusões - tratamento 82% não fazem tratamento = não se faz o diagnóstico? O subdiagnóstico e subtratamento de baixa DMO é problema sério de saúde em portadores de DPOC Graat-Verboon et al. Respir Med 2009;103:1143-1151

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Gronigen-NE 115 pacientes com DPOC GOLD II – IV DMO avaliada por UD, VEF1, IMC e FFMI Osteoporos Int 2007;18:1197-1202

Conclusões: análise de regressão logística O risco de baixa densidade mineral óssea nos doentes com DPOC grave é 7,6% maior do que em DPOC leve O risco de baixa densidade mineral óssea é 4,9% maior para DPOC com baixa FFM O risco de baixa densidade mineral óssea é 4,7% maior para DPOC com baixo IMC Osteoporos Int 2007;18:1197-1202

 FFM;  IMC ;  VEF1 = preditores de risco de baixa DMO Implicações clínicas: ►Pacientes com DPOC avançada = grupo de risco para osteoporose e osteopenia ►GOLD IV – 75% com baixa DMO ►Indentificar baixa DMO para prevenir fraturas  FFM;  IMC ;  VEF1 = preditores de risco de baixa DMO

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 1- Qual a prevalência da osteoporose na DPOC? 2- Quais as correlações da osteoporose na DPOC? 3- Quais os resultados do tratamento da Osteoporose na DPOC? Eur Respir J 2009;34:209-218

Prevalência: 9 – 69%  média de 35,1%  272/775 Prevalência da Osteoporose na DPOC 240 artigos encontrados - 13 artigos incluídos – 775 DPOC 67% homens e 33% mulheres Idade- 63,4 anos ± 5,2 anos VEF1- 46,7% ± 13,5 IMC- 24,9% ± 2,3Kg/m² FFMI- 16,7 ± 0,9 Kg/m² Prevalência: 9 – 69%  média de 35,1%  272/775 Vrieze et al. Osteoporos Int,2007 – 8,7% Eur Respir J 2009;34:209-218

Prevalência de Osteopenia  8 artigos incluídos: 27% - 67%  média de 38,4% Eur Respir J 2009;34:209-218

Características dos pacientes com e sem osteoporose Eur Respir J 2009;34:209-218

Prevalência da Osteoporose Osteoporose vs. Outras doenças Osteoporose vs. sadios Eur Respir J 2009;34:209-218

Prevalência da Osteoporose Osteoporose vs. Outras doenças Osteoporose vs. sadios Eur Respir J 2009;34:209-218

Prevalência da Osteoporose Osteoporose vs. sadios 28 ♂ doentes com DPOC 20 ♂ controles 63 anos Karadag F. J Bone Miner Metab 2003;21:242-246

Prevalência da Osteoporose Osteoporose vs. sadios 28 ♂ doentes com DPOC 20 ♂ controles 63 anos Karadag F. J Bone Miner Metab 2003;21:242-246

Prevalência da Osteoporose Osteoporose vs. Outras doenças Osteoporose vs. sadios Eur Respir J 2009;34:209-218

Correlação de Osteoporose e DPOC 207 artigos encontrados – 12 artigos incluídos Correlação de osteoporose e/ou baixa DMO em DPOC onde IMC, Gravidade, CO eram avaliados Scanlon et al. AJRCCM,2004 CI fator de risco para baixa DMO no femur e col lombar > 56 anos preditor de baixa DMO no femur > 65 anos e mulher preditor de baixa DMO na col lombar Mineo et al. Chest,2005. DMO antes e depois da CRVP Eur Respir J 2009;34:209-218

Tratamento da osteoporose na DPOC 136 artigos encontrados  Nenhum artigo, de forma isolada, foi identificado o tratamento da Osteoporose em DPOC Eur Respir J 2009;34:209-218

Tratamento da osteoporose na DPOC Não há trabalhos de tratamento para prevenir fraturas em pacientes com DPOC + Osteoporose Não há trabalhos com tratamento segundo WHO Não há trabalhos sobre estilo de vida Smith et al. Chron Respir Dis,2004 e Lau et al.Bone ,2001  Grupos do Alendronato vs PBO – melhora da DMO EL no GA Eur Respir J 2009;34:209-218

Tratamento da osteoporose na DPOC Não há trabalhos de tratamento para prevenir fraturas em pacientes com DPOC + Osteoporose Não há trabalhos com tratamento segundo WHO Não há trabalhos sobre estilo de vida e DMO + DPOC Mitchell et al. Transplantation,2003 e Braith et al. JHLTransplant,2007. Treinamento de resistência e carga + Alendronato, ganho na DMO de 10,8% e perda de -14,15% Eur Respir J 2009;34:209-218

Conclusões 1- Prevalência de Osteoporose e Osteopenia parece ser alta na DPOC 2- IMC, FFMI, Gravidade(VEF1) se correlacionam com Osteoporose na DPOC 3- Advertir os médicos para avaliar Osteoporose em doentes com DPOC com IMC< 21Kg/m² e/ou FFMI < 16Kg/m² 4- Efeito do tratamento da Osteoporose em DPOC não tem sido ainda investigado Eur Respir J 2009;34:209-218

Futuras áreas de pesquisas 1- Determinar fatores de risco de Osteoporose na DPOC 2- Efeitos da reabilitação com estudos RTC 3- Relevantes tratamentos com drogas e redução do número de fraturas em pacientes com DPOC e Osteoporose

Osteoporose na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Gronigen-NE 115 pacientes com DPOC GOLD II – IV DMO avaliada por UD, VEF1, IMC e FFMI Osteoporos Int 2007;18:1197-1202

*Baixa DMO em 75% GOLD IV – 7,6 OR *p= 0,004

Baixa DMO em 80% dos DPOC de baixo peso

*Baixa DMO em 80% dos DPOC com baixa carne magra (FFM)

Conclusões: análise de regressão logística O risco de baixa densidade mineral óssea nos doentes com DPOC grave é 7,6% maior do que em DPOC leve O risco de baixa densidade mineral óssea é 4,9% maior para DPOC com baixa FFM O risco de baixa densidade mineral óssea é 4,7% maior para DPOC com baixo IMC Osteoporos Int 2007;18:1197-1202

 FFM;  IMC ;  VEF1 = preditores de risco de baixa DMO Implicações clínicas: ►Pacientes com DPOC avançada = grupo de risco para osteoporose e osteopenia ►GOLD IV – 75% com baixa DMO ►Indentificar baixa DMO para prevenir fraturas  FFM;  IMC ;  VEF1 = preditores de risco de baixa DMO

Piratininga-Niterói