Erro Inato do Metabolismo

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Transcrição da apresentação:

Erro Inato do Metabolismo

Erro Inato do Metabolismo As Doenças Metabólicas Hereditárias (DMH) são causadas por erros inatos do metabolismo (EIM) e resultam da falta de atividade de enzimas específicas ou defeitos no transporte de proteínas. Hoje são conhecidas mais de quinhentas doenças humanas causadas por erros inatos do metabolismo. As doenças metabólicas hereditárias (DMH) afetam diretamente o metabolismo, prejudicando muitas vezes o crescimento e desenvolvimento de crianças, e o desempenho normal de adultos em qualquer idade.

Fenilcetonúria A doença decorre de um erro inato do metabolismo que determina a deficiência de uma enzima hepática, a hidroxilase de fenilalanina ou fenilalanina hidroxilase, responsável pela conversão da fenilalanina em tirosina. A deficiência desta enzima produz, no sangue e no líquido cefalorraquidiano, um acúmulo de fenilalanina que é convertida em ácido fenilpirúvico. Em consequência da deficiência desta enzima,ocorre também uma diminuição da melanina, adrenalina, serotonina e da mielina.

Fenilcetonúria O loco do gene da fenilcetonúria está no cromossomo 12, tendo sido mapeado na região 12q22q. Análises moleculares demonstraram mutações diferentes neste loco. Dois genes mutantes diferentes foram encontrados. Um gene é defeituoso no ponto de quebra (deleção), isto resulta em um RNAm em que falta o exon 12 (os exons são as regiões do DNA que estão no mRNA) e em uma proteína que faltam 52 aminoácidos. O segundo mutante tem uma substituição na posição 311, que resulta num resíduo de prolina em lugar de uma leucina.

Fenilcetonúria As crianças fenilcetonúricas não podem ser diferenciadas de outras, nos primeiros meses de vida. No entanto, se não forem tratadas, começam a perder o interesse por tudo que as cerca e se tornam apáticas ao redor do 3° - 6° mês de vida. Até o final do 1° ano de vida, já se verifica o retardo mental. A doença se manifesta, ainda, através de outros sintomas, tais como, irritação, ansiedade, e até, por convulsões, embora o retardo mental seja, sem dúvida a conseqüência mais grave. O aparecimento de descamação da pele e eczemas também é comum, mas o desenvolvimento físico costuma ser normal.

Fenilcetonúria As crianças fenilcetonúricas não submetidas a uma dieta especial costumam apresentar níveis de fenilalanina plasmáticos iguais ou superiores a 20 mg/100mL de plasma sanguíneo, enquanto que, a concentração em crianças sadias se situa ao redor de 1 a 3 mg/100 mL de plasma .

Diversas pesquisas confirmam a necessidade de haver um controle rigoroso da dieta até no mínimo a adolescência. Mas, atualmente, recomenda-se a continuidade do tratamento pela vida inteira, conforme documento elaborado por um grupo dos mais renomados especialistas, baseado exclusivamente em evidências científicas, publicado em outubro de 2000 pelo NIH (National Institute of Health) Neste documento, recomenda-se a manutenção dos níveis de fenilalanina entre 2-6 mg/100 mL até a criança atingir 12 anos de idade. Após essa idade, e baseado nos resultados de inúmeras pesquisas científicas, sugere-se níveis de fenilalanina plasmáticos entre 2-10 mg/100mL durante toda a vida. Fenilcetonúria é uma herança autossômica recessiva.

Teste do Pezinho O teste do pezinho consiste na coleta de algumas gotas de sangue, geralmente tiradas do calcanhar do bebê, para a realização de exames, que podem diagnosticar algumas doenças congênitas. Detecta ácido fenilpirúvico

Herança Autossômica Recessiva Os principais critérios para a identificação de uma herança autossômica recessiva em um heredograma são: Estando o gene situado em um dos autossomos, não haverá diferença quanto ao sexo, portanto deve-se encontrar aproximadamente o mesmo número de homens e mulheres afetados; Indivíduos afetados geralmente têm pais normais, porém heterozigotos. Ocorre pulo de gerações; Há uma probabilidade de 25% de a prole de pais heterozigotos serem afetadas (homozigota recessiva); Os pais podem ser consangüíneos

Gene recessivo Caráter hereditário recessivo

Heredograma

Acondroplasia A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo, ocorrendo em 1 em cada 15.000 recém-nascidos. A doença tem herança autossômica dominante

Herança Autossômica Dominante Os principais critérios para a identificação de uma herança autossômica dominante em um heredograma são: Estando o gene situado em um dos autossomos, não haverá diferença quanto ao sexo, portanto deve-se encontrar aproximadamente o mesmo número de homens e mulheres afetados; Devemos encontrar indivíduos afetados em todas as gerações – padrão vertical de transmissão; Em média, 50% da prole de um genitor afetado devem ser afetados.

Acondroplasia

Acondroplasia Esta doença é uma forma de nanismo produzida por distúrbio do crescimento, decorrente de deficiência da ossificação endocondral O loco do gene da acondroplasia está no cromossomo 4, tendo sido mapeado na região 4p, o alelo normal, é responsável pela síntese do receptor do fator de crescimento de fibroblastos. A acondroplasia é produzida por um gene autossomo dominante de penetrância completa, de modo que todos os portadores apresentam a doença.

Acondroplasia A incidência da doença aumenta com a idade paterna, isso sugere que as mutações ocorram nas espermatogêneses. Os pacientes apresentam baixa estatura, cabeça grande (megacefalia), a fronte é proeminente, o tronco apresenta lordose acentuada, o ventre e as nádegas são proeminentes. As mãos são pequenas e os dedos são curtos. Nas crianças pequenas, há excesso de pele nos membros, pregas cutâneas exageradas. A altura média dos adultos afetados é de 130cm nos homens e 120cm nas mulheres.

Principais complicações clínicas da acondroplasia: a) Hidrocefalia: pode ocorrer tanto pelo estreitamento de todos os forames da base do crânio quanto pelo aumento da pressão venosa intracraniana. b) Problemas respiratórios: obstrução à passagem do ar, de origem central (compressão medular cervical) c) Obesidade: é um problema importante e pode agravar os problemas articulares e aumentar a probabilidade de complicações cardio-vasculares. d) Problemas odontológicos: implantação anormal de dentes

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