NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 – DISCREPÂNCIA CLÍNICA IMAGENOLÓGICA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
V SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA
Advertisements

PENETRÂNCIA E EXPRESSIVIDADE
Aparelho urinário 2006/2007 João Alpendre
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE VETERINÁRIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE VETERINÁRIA
José Salomão Schwartzman
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA
Caso da Semana Karina B. Calil.
Seminário de Genética Fibromatose Gengival
NEUROFIBROMATOSE.
SÍNDROME DE BLOCH-SULZBERGER
NEUROFIBROMATOSE.
QUERUBISMO Ana Paula Queiróz de Pádua
Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina
FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE (FATERN) CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA NEUROANATOMIA VIAS PIRAMIDAIS NATAL – RN 2011.
Tumores de adrenais.
Abdo Farret Neto Márcio Villar de Freitas Romero de Lima França
SÍNDROMES NEUROCUTÂNEAS
Acroceratoelastoidose de ocorrência familial
Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
Penfigoide gestacional: Relato de caso
MONITORIA DE IMAGENOLOGIA
Síndrome de Encefalopatia Posterior Reversível
IMAGIOLOGIA NAS LESÕES DO JOELHO DO ATLETA
Reunião de casos LILIAN LUMI TAKITO Aperfeiçoanda de RDI da DIGIMAX (A1)
ACHADO DE METÁSTASE CEREBRAL À PCI COM I-131 EM PACIENTE COM MICROCARCINOMA PAPILÍFERO DA TIREÓIDE SOUZA, D.S.F.; GOMES, G.V.; MARONE, M.; GOMES, M.V.;
AVALIAÇÂO DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE
IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA
Coordenador MARCELO E. MONTANDON JR Médico Radiologista
EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Estenose lombar degenerativa
Protocolos e Casos Clínicos
EDUCAÇÃO EM DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, A PARTIR DE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA. Bolsista: Larissa Daniella Andretta Socachewsky.
Neoplasias Benignas.
Distúrbios de genes únicos
Professor Fernando Regla Vargas
PELVE, ACETÁBULO E QUADRIL
Quadril Bursite Trocanteriana Displasia de quadril Osteonecrose Sacroileíte Pubalgia Nayara T. C. Pereira.
O BIOMÉDICO E A IMAGENOLOGIA
Profª Karen Borges de Andrade Costa
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
Úlcera de Martorell: Relato de caso
BIOLOGIA E ACHADOS CLÍNICOS DOS MENINGIOMAS
ASPECTOS GERAIS DA SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
ASPECTOS GERAIS DA SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
GERA Agosto/ 2015 Orientação: Dr. Regis Otaviano
A Trombose Venosa Cerebral (TVC), de veias ou seios venosos, é uma entidade com incidência de aproximadamente 5 casos por milhão por ano sendo três vezes.
GERA 06/08/2015 Natalie L. Leal R4 ICESP.
Grupo de Estudos de Abdome – GERA 07/08/15
RELATO DE CASO: PIELONEFRITE ENFISEMATOSA EM PACIENTE JOVEM E PREVIAMENTE HÍGIDA JOÃO PEDRO PEREIRA BRAGA¹, MARLON KRUBNIK DE MATTOS², PAMELA GRESHI DE.
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR: RELATO DE CASO
MAMOGRAFIA A monitoria.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BUCAL: FUNDAMENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO
RELATO DE CASO: DIAGNÓSTICO TARDIO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA PULMONAR EM IDOSO. GIULLIANO CASTIGLIONI ALVES BOSI BARBOSA¹; MILLENA DA COSTA MOURA²; LETÍCIA.
SARCOIDOSE PULOMONAR: RELATO DE CASO E ANÁLISE IMUNO-HISTOQUÍMICA
Introdução Relato do Caso Discussão Conclusão
PERFIL DE UMA POPULAÇÃO ESTOMIZADA INTESTINAL PROVISÓRIA E MOTIVOS DA NÃO RECONSTRUÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ADRIANA PELEGRINI SANTOS PEREIRA Janderson.
1-INTRODUÇÃO Colelitíase transitória e lama biliar são manifestações não raras em pacientes internados em uso de ceftriaxone. A Ceftriaxona é uma Cefalosporina.
SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX AULA PRÁTICA
R3 Aline de Araújo Naves Orientador: Dr Luiz Gonzaga Silveira Filho 25/08/15.
Relato de caso de doença de Camurati-Engelmann, uma displasia diafisária progressiva rara Melissa Machado Viana, Sabrina Versuti Nunes, Davi Coutinho Fernandes.
Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II
Escoliose associada à Síndrome de Berardinelli-Seip
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICAS DA NF1 A NF1 pode aparecer ao nascimento, mas, com frequência, manifesta-se tardiamente, especificamente durante.
Transcrição da apresentação:

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 – DISCREPÂNCIA CLÍNICA IMAGENOLÓGICA Neurofibromatosis type 1 – clinical imaging discrepancy SILVA, PRG; COSTA, GA; MOLINA, JD; SILVA JUNIOR, EL; ROSSI E SILVA, RC. 1. Paula Renata Garcia Silva – paulargsilva@outlook.com 2. Guilherme de Almeida Costa – guilhermecostapp@gmail.com 3. Juliana D’andrea Molina – julju_molina16@hotmail.com 4. Edgar Lucas Da Silva Junior – renata@unoeste.br 5. Renata Calciolari Rossi e Silva – renatacalciolari@terra.com.br 1. Graduanda em Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Presidente Prudente (SP), Brasil. A Neurofibromatose 1 (NF1) é uma das enfermidades hereditárias mais comuns do ser humano com incidência de 1 em 3.000 nascidos vivos. Acomete igualmente os sexos e é transmitida de forma autossômica dominante com penetrância completa. A expressão fenotípica é variada, inclusive na mesma família. Existem sete critérios para o diagnóstico dessa síndrome: presença de manchas café-com-leite; dois ou mais neurofibromas comuns ou um neurofibroma plexiforme; sardas na região axilar ou inguinal; gliomas ópticos; presença de dois ou mais nódulos de Lisch; lesões ósseas; Um grau primário relativo com NF1 de acordo com os critérios descritos anteriormente. Dois destes critérios constituem diagnóstico. No diagnóstico definitivo deve-se incluir procedimentos como biópsia de neurofibromas e avaliação radiológica. Descreve-se um um caso de NF1 com relevante discrepância clínico-imagenológica.

Relato de caso Paciente masculino, 27 anos, casado, apresentou-se ao pronto atendimento queixando-se de tumoração, dor e perda de força em membros inferiores. Ao exame físico constatou-se a presença de mácula hiperpigmentada em nádegas e tronco, além de nódulo subcutâneo palpável em membro inferior direito, de consistência amolecida, indolor e de aproximadamente dois centímetros na face ântero-lateral da coxa direita. Solicitado exame ecográfico de coxa direita e esquerda, o qual evidenciou no interior do músculos de ambas as coxas múltiplas imagens nodulares hipoecogênicas (pelo menos 27), optando-se por seguimento com Ressonância magnética (RM) e Tomografia. Figura 1.: RM de coxas, cortes coronais ponderados em T2 com supressão de gordura denotando múltiplas lesões císticas, multisseptadas, distribuídas em trajeto neuro-vascular, sem sinais infiltrativos em tecidos moles adjacentes. Destaque para presença de lesões em alvo.

Referências bibliográficas: Figura 3. Imagem axial de tomografia de crânio com contraste. As setas destacam a presença de neurofibromas em raízes de nervos cranianos (setas anteriores) e em nervos medulares (setas posteriores). Figura 2. Imagens axiais de RM de coxa na ponderação T1, sem supressão de gordura, pré contraste (A) e pós contraste (B). As lesões apresentam hiposinal na ponderação T1, e em B há realce após a infusão endovenosa de substância paramagnética. Referências bibliográficas: Alves PM, Araújo CRF, Pereira JV, et al. Neurofibromatose tipo 1 com manifestação oral: relato de caso e revisão da literatura. J Bras Patol Med Lab [Internet]. 2008 abr [acessado em: 2012 maio 19]; 44(2): 141-145. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v44n2/a11v44n2.pdf   Muniz MP, Almeida JR. Maltez de ANSA, et al. Prevalência de achados radiográficos da neurofibromatose tipo 1: estudo de 82 casos. Radiol Bras [Internet]. 2002 Mar [acessado em: 2012 maio 19]; 35(2): 65-70. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb/v35n2/9171.pdf  Muniz MP, Souza AS, Criado DAB, et al. Neurofibromatose tipo 1: aspectos radiológicos do tórax. Radiol Bras [Internet]. 2010 Jun [acessado em 2012 maio 26]; 43(3): 167-170. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb/v43n3/07.pdf