ADRIANA ELISA ANDRÉIA FAÉ CARLOS AMARO GABRIELA LOBÃO JULIANA BOGADO

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Transcrição da apresentação:

ADRIANA ELISA ANDRÉIA FAÉ CARLOS AMARO GABRIELA LOBÃO JULIANA BOGADO SEMINÁRIO DE PEDIATRIA ADENOMEGALIAS ADENOMEGALIAS ADRIANA ELISA ANDRÉIA FAÉ CARLOS AMARO GABRIELA LOBÃO JULIANA BOGADO

INTRODUÇÃO Adenomegalias Achado comum na prática pediátrica Ansiedade dos pais: malignidade Manejo: observação até cirurgia Adenomegalias

ANATOMIA E FUNÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO Timo Linfonodos Baço Amigdalas Adenóides Placas de Payer Vasos linfáticos Normalidade: Cervicais e axilares: menor que 1 cm Inguinais: menor que 1,5 cm

SISTEMA LINFÁTICO Capilares Linfáticos Vasos Linfáticos Linfonodos Ducto Torácico Veia Cava Superior

PREVALÊNCIA RN (1/3) e 50% até 12 meses 3 SEMANAS A 6 ANOS (55%) Linfodos normais de 0,3 a 1,6 cm, firmes, não aderidos, restritos à única cadeia Cadeia cervical, axilar e inguinal Linfonodos palpáveis em todas as regiões ganglionares, exceto supraclavicular. Resolução em 4 a 6 semanas

FISIOPATOLOGIA Linfonodos Particulas estranhas (vírus, bactérias) Drenagem de área adjacente Fluxo unidirecional Infiltração Infecciosa Reacional Aumento do linfonodo

3 CAUSAS DE ADENOMEGALIAS DESAFIO PARA O MÉDICO 3 CAUSAS DE ADENOMEGALIAS Reacional Infecciosa Malignidade

Regra de Ouro Anamnese Tempo de evolução Aumento de tamanho Exame Físico (características dos linfonodos) Tempo de evolução Aumento de tamanho Infecções prévias História de viagem Animais Imunização Sinais e Sintomas associados ( febre, emagrecimento, adinamis, etc) Tamanho Localização Mobilidade Consistência Coalescência Sinais flogísticos Fistulizado

SINAIS DE ALARME Período neonatal Crescimento rápido e progressivo Ulceraçao na pele Aderido Maior 3cm e duro Massa inflamatória maior 3cm por mais 6m, apesar de tratamento

CLASSIFICAÇÃO REGIONAL Aumento de linfonodo ou grupo que drena única região GENERALIZADA Duas ou mais cadeias não-contíguas

Causa mais comum de adenomegalia localizada na infância: HIPERPLASIA REACIONAL Crianças em bom estado geral, com adenomegalia localizada,linfonodo móvel, fibroelástico, indolor,não coalescente Nenhum diagnóstico foi firmado após anamnese, exame físico e exames laboratoriais iniciais Nesse caso, a criança deve ser acompanhada regularmente,mensurando os linfonodos e observando a involução dos mesmos,o que pode ser demorado, permanecendo muitas vezes com um pequeno linfonodo chamado “cicatricial”

EXAME FÍSICO DE ETIOLOGIAS FREQUENTEMENTE ENCONTRADAS: Etiologia viral: Linfonodos elásticos,móveis,não aderentes a planos profundos(estando a criança em bom estado geral,ativa,sem perda de peso) Etiologia Bacteriana:Linfadenopatia localizada com linfonodo muito aumentado,endurecido,doloroso,eritematoso,geralmente significa infecção bacteriana localizada,que deve ser tratada com antibioticoterapia adequada- Cefalosporinas ou Penicilinas.

Incomum, mas acontece Crescimento rápido NEOPLASIA DIAGNÓSTICO PRECOCE Supraclaviculares e cervicais inferiores Refratariedade ao tratamento Aderido, indolor, duro Crescimento rápido

Exame de sangue e imagem CONDUTA DIAGNÓSTICA Exame clínico Anamnese Exame físico Exame de sangue e imagem Hemograma, sorologias Rx, US, TC, RMN Histopa-tológico PAAF Biópsia

2002;7(4):22-28 - Revista Diagnóstico & Tratamento

2002;7(4):22-28 - Revista Diagnóstico & Tratamento

Etiologia LOCALIZADA CERVICAL INGUINAL Infecção orofaríngea (viral ou S.pyogenes, S. aureus) Infecção couro cabeludo EBV, CMV Toxoplasmose Doença da arranhadura de gato Linfadenite micobacteriana ITU Sífilis Infecção supurativa de extremidade inferior

Etiologia GENERALIZADA LACTENTES CRIANÇA ADOLESCENTE CAUSAS COMUNS Sífilis Infecção viral Toxoplasmose EBV CMV HIV

Diagnóstico Diferencial Idade Localização Anamnese Exame físico Exames complementares

Massas não-linfóides Costelas cervicais Hemangiomas Cisto tireoglosso Cistos branquiais Neoplasias

Costela cervical

Hemangioma Massa é pulsátil, sopro à ausculta, Muda de cor a digito pressão e geralmente involui entre 18 – 24 meses

Cisto Tireoglosso  Tumor palpável na linha mediana cervical, aumentando de tamanho com a protrusão da língua, arredondados e não-dolorosos

Cistos branquiais Localização lateral no pescoço (tipicamente terço superior da borda anterior do ECOM) massa cervical arredondada, amolecida, dolorosa. .

Neoplasias Quando pensar em câncer? C efaléia intensa, vômitos matinais A denomegalias aderidas, rápido crescimento N ão visualização do reflexo vermelho C aquexia ( perda de mais 10% do peso habitual) E levação da temperatura (febre), dor óssea R edução das linhagens hematopoiéticas(pancitopenia)

Destaques Linfadenomegalia é achado comum na infância. A resposta linfóide da criança é mais exacerbada do que a do adulto. Hiperplasia reacional é a causa mais comum de adenomegalia na infância. Linfadenites são freqüentes na região cervical. Massas não-linfóides são o diagnóstico diferencial das adenomegalias cervicais.

Linfonodos supraclaviculares e cervicais inferiores são indício de patologia grave. Diagnóstico das adenomegalias deve seguir um raciocínio clínico programado. A biopsia ganglionar deve ser criteriosa. Neoplasia é causa rara de linfadenomegalia na infância. A biopsia, quando bem indicada, tem maior chance de ser diagnóstica.

Bibliografia Petrilli,Antonio Sergio;Vieira,Teresa Cristina A.;Volc,Sáhlua Miguel.Linfadenomegalia periférica na infância.Revista Diagnóstico e Tratamento,2002. Jordan,Natasha;Tyrrell,Jennifer.Management of enlarged cervical lymph nodes.Current Paediatrics,2004. Caro,Francisco;Farpón,Ángela;Lago,Raquel;Hernández,Mireia;Treviño,Santiago;Saavedra,Sonsoles;Suárez,Julián;Berciano,Francisco.Adenopatías em pedíatria. Arch Argent Pediatr, 2007.