Preparações Parenterais e Líquido Estéreis

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Conservação pelo Calor
Advertisements

Limpeza, montagem e esterilização. Lab. De Microbiologia
PROPRIEDADES COLIGATIVAS.
ESTUDOS DAS SOLUÇÕES.
Esterilização Luiz Fernando Chiavegatto.
SOLUÇÕES – A SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS
SOLUÇÕES By ducha.
Dispersões È a união de duas ou mais espécies químicas
Preparo e Administração de
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS
Método Analítico para controle de qualidade microbiológico de produtos estéreis – TESTE DE ESTERILIDADE Conceitos Método de inoculação direto Método de.
FORMAS FARMACEUTICAS LIQUIDAS
Tecnologia de limpeza e de sanitização da fábrica e de seus equipamentos Água - - elemento mais importante para o funcionamento da indústria de alimentos;
Desnaturação 4ª Parte.
ESTUDOS DAS SOLUÇÕES.
QUÍMICA GERAL UNIDADE 9 – SOLUÇÕES Prof. Cristian Berto da Silveira.
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS
Substâncias inorgânicas:
Fatores que influem na Toxicidade
Transformação de soluções
Soluções.
REVISÃO QUÍMICA PROFESSOR SOUZA.
Profa. Patrícia da Fonseca Leite
SISTEMAS DE TRATAMENTO/PURIFICAÇÃO DE AGUA
ISOTONICIDADE - CÁLCULOS
SOLUÇÕES XAROPE ELIXIR
SUSPENSÕES E SOLUÇÕES.
Cápsulas.
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇÕES
Conservação de Alimentos
Capitulo 13 – Propriedades das soluções
Capítulo 17 Aspectos Adicionais dos Equilíbrios Aquosos
Propriedades das soluções
Vias de Administração de Medicamentos
Propriedades das Soluções
Helena Margarida Ribeiro Março Novos medicamentos Reformulação de medicamentos no mercado Maior aceitação por parte do doente.
EMULSÕES.
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA
Volumetria Procedimentos gerais.
Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos
O objetivo da bioquímica é explicar a forma e função biológica
Controle de agentes infecciosos
Dissolução de cloreto de amónio e preparação de um refresco
Propriedade das soluções Nomes: João Paulo Bruscadin Nº Rafael Truffa Nº Rafael Truffa Nº
Líquidos Não Estéreis Fabio Penariol Dourado
Prof. Fernando Antonio Antunes de Oliveira
Pós, Granulados e Comprimidos
FUNDAMENTOS DO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO
PH e sistema tampão.
Método Analítico para controle de qualidade microbiológico de produtos estéreis – Pirogênio e endotoxina bacteriana Definições: pirogênio endógeno e exógeno.
Cap. 03 – Água e Sais Minerais
ESTERILIZAÇÃO.
Água e sua importância biológica
REOLOGIA O estudo reológico visa avaliar as propriedades de fluxo pois a facilidade de partículas sólidas em fluírem do alimentador para a matriz de uma.
Transporte através da Membrana Plasmática
CONTROLE DE MICRORGANISMOS.
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS
É aquela com nível de pureza necessária para a utilização
ESTERILIZAÇÃO Como regra, uma fermentação é conduzida com uma cultura pura de uma linhagem altamente produtora num meio nutriente adequado. Portanto,
Biofarmácia Curso de Farmácia
Aula 03 – Farmacocinética
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
Preparações oftálmicas
Controle dos Microrganismos
Vias de Administração Anne K. Schreiber.
ÁGUA ÁGUA. MOLÉCULA DE ÁGUA Substância líquida que parece incolor a olho nu essencial a todas as formas de vida, composta por hidrogênio e oxigênio.
Fundamentos de Farmacologia - Nutrição
Transcrição da apresentação:

Preparações Parenterais e Líquido Estéreis João Francisco Maciel Kátia Andressa Rodrigues Maciel Roselei Morilha Rodrigues Maciel Sabrina Gonçalves Souza

Preparações Parenterais A administração parenteral oferece uma alternativa quando: O paciente é incapaz de tomar o medicamento por via oral. Quando há inativação do fármaco no trato gastrintestinal. Requisição de ação imediata.

Em alguns casos, um fármaco deve ser injetado porque sua administração deve ser feita diretamente em um órgão, uma lesão, um músculo ou um nervo. Depósitos de fármacos, nos sistemas de prolongamento de ação, injetados na massa muscular podem oferecer vantagens terapêuticas e conveniência.

Desvantagens da terapia parenteral Produção mais difícil Custo mais elevado. É necessária uma equipe especialmente treinada. Problemas com doses ou efeito adversos podem ser de difícil ou impossível reversão. Pode haver dor e dano tecidual associados à administração.

Vias de Administração Via Intravenosa Via Intramuscular Via Subcutânea Via Intradérmica

Tipos Oficiais de injetáveis Injeção Para Injeção Emulsão injetáveis Suspensão injetáveis Para suspensão injetáveis

Solvente e veículos injetáveis Água Estéril para Injeção Água para Injeção Água Estéril para Injeção Água Bacteriostática para Injeção Sem pirogênios, mas não necessariamente estéril Estéril e sem pirogênios Estéril, com um ou mais conservantes Utilizada em produtos que serão esterilizados posteriormente. Utilizada em medicamentos injetáveis já acondicionados e esterilizados. Utilizada na preparação de injetáveis de pequeno volume, que é administrado em varias doses.

Água para Injeção (API) Processos Aceitos Osmose Reversa Duplo Passo Osmose Reversa com ultra filtração Ultra filtração Destilação

Veículos não-aquoso Estabilidade física e química pH Viscosidade Fluidez Ponto de ebulição Miscibilidade Baixa pressão de vapor Pureza constante

Adição de adjuvantes Aumentar estabilidade do ativo Atóxicos na quantidade administrada Não interferir com eficácia terapêutica e doseamento. Algumas dessas substancias: solubilizantes, antioxidantes, conservantes, tampões,e outros. Corantes não são permitidos

Preparação industrial Procedimentos assépticos rígidos. Área de fabricação

Dissolver Matéria prima Filtração Esterilização Acondicionamento Rotulagem

Métodos de esterilização Processos físicos. Métodos térmicos. Calor seco. Por vapor. Métodos não-térmicos. Radiação ionizante. Filtração. Processos químicos. Esterilização por gases.

Vapor Autoclaves e emprega vapor sobre pressão. Método de escolha da maioria das opções. Desnaturação e coagulação de proteína fundamental. Aplicável a matérias e preparações que podem suportar as temperaturas e não afetas pela umidade. Não é útil: óleos, gorduras, preparações não penetradas pela umidade.

Autoclaves

Calor seco Menos eficaz que o calor úmido. Para substâncias que resistem à degradação acima de 140°C. Desidratação da célula microbiana Sao utilizados para Oléos Glicerinas Derivados de petróleo Pós estáveis ao calor

Filtração Remoção física de microorganismos por absorção sobre um meio filtrante. Os filtros tem especificações quanto ao tamanho dos poros. Vantagens: Baixo custo Utilizáveis para materiais termolábeis Remoção completa de microorganismos vivos ou mortos Remoção de matérias particulados

Gás Oxido de etileno ou oxido de propileno. Interfere no metabolismo das células bacterianas. Exige de 4 a 16 horas. Utilizado para preparações enzimáticas termolábeis, certos antibióticos e outros medicamentos. Deve-se realizar teste para garantir ausência de reações químicas.

Radiação Ionizante Aplicação limitada. Equipamentos altamente específicos Efeitos da radiação Mecanismo exato sujeito a investigação. Provavelmente uma combinação de efeitos da radiação que causa a destruição celular completa e irreversível.

Validação dos metodos Testes de esterilidade para confirmar a ausência de microorganismos. A USP contém monografias e padrões biológicos dos processos de esterilização

Acondicionamento, rotulagem e armazenamento de injetáveis. Escolha do recipiente Limpidez extrema

Ampolas e Frascos Fechamento

Automática X manual

Preparações Oftálmicas Líquido Estéreis Preparações Oftálmicas Exigências Farmacêuticas Esterilidade e conservação Isotonicidade Tamponamento Viscosidade e agentes espessantes

Isotonicidade Se uma solução for colocada junto de uma membrana permeável somente as moléculas do solvente, e não as moléculas do soluto, ocorre o fenômeno de osmose, visto que as moléculas do solvente atravessam a membrana. Se uma membrana contento uma solução for colocada em uma solução apresentando concentração maior de soluto, o solvente, que tem livre passagem em ambas as direções, passa para a solução mais concentrada ate que o equilíbrio seja estabelecido e concentrações iguais de soluto existam em ambos os lados da membrana.

Tamponamento O ph de uma preparação oftálmica pode ser ajustado e tamponado por uma ou mais das seguintes razoes: Maior conforto para o olho, Tornar a solução mais estável, Aumentar a solubilidade aquosa do fármaco melhorar a biodisponibilidade Maximizar a eficácia do conservante. A lagrima tem alguma capacidade tamponante.

A introdução de alguma solução medicamentosa nos olhos estimula o fluxo de lagrima, na tentativa ,de neutralizar qualquer excesso de íons hidrogênios ou hidroxilas introduzidos com solução. A maioria dos fármacos de uso oftálmico é fracamente acida e tem fraca capacidade tamponante. Normalmente a ação tamponante das lacrimas neutraliza a soluções oftálmicas, prevenindo o desconforto acentuado.

Viscosidade e agente espessaste Viscosidade é a propriedade dos líquidos relacionados a resistência ao fluxo. Especificar a temperatura é importante pois a viscosidade é alterada em função da mesma : em geral, a viscosidade de um liquido diminui com o aumento da temperatura.

Classe Terapêutica Oftálmica Anestésicos Bloqueadores betaadrenergicos Antibióticos Mióticos Antifúngicos Midriáticos Antiinflamatórios Protetores e lagrimas artificiais Antivirais Vasoconstritores Adstringentes

Técnica de preparação oftálmica Conferir cuidadosamente a dose/ concentração da substancia ativa. Quantidade de solução a preparar Preparação e embalagem: Ler atentamente as informações do boletim de Assistência técnica da ASPH. O acondicionamento deve ser realizado em recipiente estéreis, disponíveis por meio de fornecedores especializados.

Exemplo Preparação Pesar 0,147g de nitrato do sódio e transferir para um Becker. Medir 14 ml se solução – estoque acida de Sorensen e 6 ml de solução-estoque básica de Sorensen e adicionar ao nitrato de sódio. Agitar ate completa dissolução. Pesar 0,4 de nitrato de pilocarpina e transferir para uma proveta estéril. Medir 8 ml da solução de NFM 1:10.000 em um cálice de 10 ml estéril e adicionar ‘a proveta. Agitar ate completa dissolução.

Medir 2,3 ml de água com uma seringa de 3 cc e adicionar a solução de nitrato pilocarpina. Agitar ate completa dissolução. Usar a solução – tampão previamente preparada para completar o volume da solução de nitrato de pilocrpina para 20ml. Agitar ate completa dissolução. Verificar a ocorrência de precipitação. Transferir a solução para uma seringa 30ml, adaptar um filtro esterilizante e filtrar a solução para um frasco conta –gotas de 15ml. Fechar o frasco hermeticamente, etiquetar e dispensar.

Preparações Nasais Contêm agente adrenérgicos Empregados por sua ação descongestionante. Encontrada como gotas e spray Soluções descongestionante Solução para inalação

Preparações Otológicas Removedoras de cerume Antiinfecciosas Antiinflamatórias Analgésicas

Bibliografia Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos - Lloyd V. Allen Jr http://www.injectaveis.com