Continuação Tratamento: Tratamento cirúrgico O objetivo geral: é que o paciente volte ao nível de função anterior a lesão de forma mais rápida e segura.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Daniel Rogério M. J. Ferreira
Advertisements

Fraturas de Colo de Fêmur, Transtrocanteriana e Cintura pélvica
Evelin Amorim Sabina Santos
BOLAS SUIÇAS Profª. MSc. Lucia Gill Acad. Daniele Costa.
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
Polineuropatias Periféricas
Os 4 exercícios iniciais podem sem feitos logo no início da lesão
Como ter uma COLUNA saudável: Deslocamentos
A obesidade vs Atividade física aliada à Alimentação equilibrada
1º ao 3º dia Crioterapia Mobilização activa da patela
POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA MESA OPERATÓRIA
Liga Pernambucana de Emergências Projeto de Extensão
Prof. Ms Antonio Vital Sampol
Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot,
Imobilismo.
Reabilitação nos Acidentes Vasculares Encefálicos
O que é Postura. O que é Equilíbrio. O que é Controle Postural
Alongamento (Continuação)
Deficiência de amplitude de movimento e mobilidade articular.
Ao final desta lição os participantes serão capazes de:
Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (Pós-Operatório)
LESÕES MUSCULARES E ARTICULARES
Método dos Anéis de Bad Ragaz
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Como manter uma Boa Postura?
Exercícios Resistidos Aplicados às diversas partes do corpo
REABILITAÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
Reabilitação do Paciente com AVC
Posições Cirúrgicas Professor: Eunaldo Dias.
Programa de Especialização em Massoterapia Ênfase em Ensino
Coluna Vertebral – LOMBAR II
FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR
Fratura do fêmur FRATURAS DIAFISÁRIA
Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem de Reabilitação
RTMM RECURSOS TERAPÊUTICOS MECÂNICOS E MANUAIS
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
ESTUDO CINESIOLÓGICO DAS ARTICULAÇÕES
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
FRATURAS e LUXAÇÕES.
HABILIDADES DE LOCOMOÇÃO
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva
Professora Cláudia Figueiredo
A Fisioterapia nas mais Comuns Lesões do Joelho
Afecções Punho, Mão e Dedos
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
Ortopedia e Traumatologia UERJ Fernando Cerqueira
MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ (MABR)
Prof. Erika Meirelles de Castro
DIAGNÓSTICO E CONDUTA NAS LESÕES MUSCULARES
Reabilitação no Esporte
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL
NADO CRAWL.
DIÁFISE DE TIBIA E FIBULA
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS
DISPOSITIVOS AUXILIARES DE MARCHA
Componente Curricular: Primeiros Socorros
CORREÇÃO DE DEFORMIDADES. Há dois tipos de redução possíveis:  Fechada – sem cirurgia.  Aberta – com cirurgia. OBS: Redução é o alinhamento do osso.
Pontos chaves – como utilizar?
Análise da Marcha Humana
Ana Silvia Diniz Makluf
PROGRAMA PÓS - OPERATÓRIO
Pelve e Quadril Estrutura e Função
HIDROCINESIOTERAPIA.
Hidrocinesioterapia.
Pilates com equipamentos
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM NEUROLOGIA INFANTIL
LESÕES ARTICULARES Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência
Transcrição da apresentação:

Continuação Tratamento: Tratamento cirúrgico O objetivo geral: é que o paciente volte ao nível de função anterior a lesão de forma mais rápida e segura possível. Necessária fixação interna, substituição da cabeça do fêmur ou substituição total do quadril. Nas fraturas de colo do fêmur e artroplastias de substituição. Nas fraturas de colo do fêmur: artroplastias de substituição. A artroplastia parcial: componente femoral é colocado preservando-se o acetábulo; A artroplastia total: substituição ou troca da articulação do quadril. Consiste em um componente femoral metálico articulado com um componente acetabular plástico. Os tipos de próteses utilizadas: Prótese cimentada: usa cimento ósseo para fixar o componente acetabular na bacia e a parte femoral no fêmur. Prótese não-cimentada: É aquela em que o acetábulo e componente femoral são fixados diretamente na superfície óssea, sem a utilização de cimento. Prótese híbrida: O componente acetabular é fixado à bacia através de parafusos, sendo o componente femoral fixado com cimento ao fêmur. As fraturas transtrocanterianas: são tratadas por fixação interna com parafusos ou peças com placas que transfixam a fratura. Placas de ângulo fixo: não permitem a impactação e a reacomodação dos fragmentos sem que haja penetração na cabeça Placas-tubo com parafuso deslizante: permitem que os fragmentos encontrem estabilidade pela impactação; Hastes intramedulares: as hastes flexíveis de Ender apresentam a grande vantagem de estabilizar a fratura sem a abertura do foco; Endopróteses parciais: implantes com cabeça intercambiável e haste cimentada. Tratamento Fisioterapêutico: Deve iniciar no primeiro dia após o tratamento cirúrgico. Objetivo do tratamento: Posicionar o paciente em pé e em movimento o mais rápido possível e então retorná-lo ao nível de função anterior ao da lesão; * Minimizar complicações pulmonares; * Prevenir edema e manter a amplitude de movimento das articulações; * Fortalecimento do membro inferior contralateral a lesão; * Fortalecimento dos membros inferiores; * Fortalecimento isométrico do membro inferior da lesão; * Promover as mudanças de postura; * Estimular a propriocepção; * Promover a realização da marcha. Plano de tratamento: Exercícios de higiene pulmonar (tosse e respiração profunda); * Exercícios de fortalecimento isométrico de MMII da lesão; * Exercícios de fortalecimento de MI contralateral a lesão; * Exercícios de fortalecimento de MMSS; * Treino de mudança de postura; * Exercícios proprioceptivos Treino de marcha. Bombeamento do tornozelo; Mobilização precoce no leito Tratamento Proposto: Observações: * Em artroplastias não-cimentada: o apoio parcial do membro operado pode ser iniciado em duas semanas e o apoio total em até 10 semanas. * Nas cimentadas o apoio parcial inicia-se no terceiro dia e o apoio total em até 4 semanas, pode haver exceções, mas elas serão expostas pelo cirurgião. Na fase ambulatorial: objetivo aumentar a independência do paciente com a marcha e transferências, prevenção de quedas e de complicações, melhorar a força na extremidade inferior, avaliar a segurança da casa, planejar o retorno do paciente para o trabalho ou atividades prévia

Continuação do Tratamento Proposto: Fase de proteção máxima: Previnir luxação ou subluxação da prótese; Exercícios de respiração profunda; Tosse; bombeamento de tornozelo; AM ativo resistido no membro não operado; Exercício isométrico de baixa intensidade e contra resistência leve; Previnir atrofia no membro operado; Massagem leve de distal para proximal; AM ativo ou ativo-assistido no quadril operado sem dor; Mobilidade no leito e transferências de modo seguro. OBS.: 3 dias de pós-operatório – sentar por curto período na beira da cama ou em uma poltrona com o assento elevado com os quadris não mais de 45º de flexão e levemente abduzidos; Treino de marcha em barras paralelas ou andador, muletas, com apoio de peso parcial sobre o membro operado. Precauções: 1º dias e semana do pós operatório, deve-se evitar: AM completo; Transferir o peso para o lado bom; Evitar sentar em cadeira baixa e macia; Assento elevado no vaso sanitário; Não inclinar o tronco para o lado operado ao se levantar; Não cruzar as pernas; Evitar dormir de lado por 8 a 12 semanas; Evitar rotação excessiva do quadril. Orientações Tratamento Fisioterapêutico Fase de proteção moderada: Corresponde a mais ou menos 6 semanas de pós operatório. Progrida AM gradual; Evite flexão de quadril além de 90º; Controle neuromuscular com mov. ativos e resistido leves, feito repetidamente; Cadeia cinética aberta e fechada; Apoio de peso parcial sobre a perna operada; Evite alongamento vigoroso; Evite excesso de atividade. Fase de proteção mínima: Fortalecimento em cadeia cinética aberta e fechada; Use pesos leves e altas repetições; Bicicleta ergométrica (evitando flexão excessiva de quadril); Fazer transição de andador, muleta ou bengalas por volta de 12 semanas; Evitar atividades recreativas de alto impacto.