Aline Donata Tanoue, FEA-RP/ USP Luciana Romano Morilas, FEA-RP/USP

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação - PRPPGI
Advertisements

Universidade Federal do Paraná a caminho da Internacionalização
CANDIDATA AO CARGO DE DIRETOR(A) DO DEDC XV
Membros: Maria José Soares Mendes Giannini (FCF/Ar)
A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL EDUCACIONAL
2o. Curso ANDIFES de Gestão da Internacionalização Universitária
O Processo de Internacionalização de Instituições de Ensino Superior
EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN
SENSIBILIZAÇÃO A comunidade é convidadada para o engajamento na inadiável tarefa de definir os compromissos sociais que a Unicamp deve assumir. Participação:
IPPUC Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA
O Sinaes na perspectiva das Instituições Públicas e Privadas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Prof. Ms. Taisir Mahmudo Karim
II Seminário Internacional
AVALIAÇÕES DE LARGA ESCALA: instrumentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem ou instrumento de responsabilização da escola? Prof. Dr. Carlos.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR LEI Nº , de 14/04/2004.
PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÉMICA INTERCONTINENTAL.
PROPOSTAS PARA O FUTURO DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO PORTUGUÊS CNE | 24 de abril de 2013.
CRIAÇÃO E GESTÃO DAS ASSESSORIAS INTERNACIONAIS
10 anos de Educação Corporativa no Brasil
LITERATURA CINZENTA BRASILEIRA: ACESSO E RECUPERAÇÃO
G ESTÃO DA M EMÓRIA E P OLÍTICAS DE I NFORMAÇÃO Prof. Elmira Simeão Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação.
Definição de Problema Introdução a Prática da Pesquisa em Educação II:
46º FORUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM A UNIVERSIDADE E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROF. JOSÉ GUIDO CORRÊA DE ARAÚJO PROF. JOSÉ GUIDO CORRÊA DE ARAÚJO.
Panorama sobre O Sistema de Educação Superior no Brasil
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
SEMINÁRIO I DE GRADUAÇÃO - UFES POLÍTICA NACIONAL DE GRADUAÇÃO Prof. Ismael Eleotério Pires Pró-Reitor de Ensino - UFV Prof. Ismael Eleotério Pires Pró-Reitor.
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UFMG
SINAES CPA – Comissão Própria de Avaliação SAI – Secretaria de Avaliação Institucional –LEI Nº , DE 14 DE ABRIL DE 2004 – art 11.; –RESOLUÇÃO Nº.
DEMANDAS, AÇÕES E RESULTADOS
O Plano Diretor Socioambiental do Campus “Luiz de Queiroz”
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Campus “Luiz de Queiroz” - PUEA
Marilza Vieira Cunha Rudge Presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação FOPROP.
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM Nome do Programa: Geografia Centro: CCNE Área de avaliação: Geografia.
Comissão Própria de Avaliação - CPA Socialização de Resultados Período Letivo
Sistema de Intercâmbio: Introdução
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS REITORES DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS E MUNICIPAIS 49º FÓRUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM.
“Nada há de permanente, exceto a mudança” Heráclito ( 450 aC )
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA.
Campus Virtual de Saúde Pública Brasil Costa Rica – Maio/2007.
A atuação profissional no campo da saúde coletiva exige, cada vez mais, o desenvolvimento de práticas que contribuam com a mudança do atual quadro sanitário.
Universidade de São Paulo - Campus “Luiz de Queiroz” Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus LQ GT Educação e Percepção Ambiental Programa.
Programa EESC Sustentável USP Recicla
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária Centro de Ciências.
Vahan Agopyan 09/11/2011. PRINCIPAIS FONTES DE INFORMAÇÕES:  Reuniões com membros das CPGs e Diretores  Participação nos eventos: o 2011 EUA-CDE meeting.
A Escola nasce em 1954, hoje conta com o trabalho de cerca de 1000 profissionais na maior escola de saúde pública da América do Sul, única escola de âmbito.
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
Universidade Federal do Rio Grande do Norte CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORAS PROF. SEVERINO CESÁRIO DE LIMA, MSc. Chefe da Auditoria Interna - UFRN.
Comissão de Pós-Graduação. A Pós-Graduação do IAG 4 Programas Astronomia ▫Criado em 1973 (Mestrado) ▫Ativação do Doutorado em 21/11/1974 ▫Constituição.
09 e 10 de setembro de 2010 Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-graduação em Administração Conceito.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROACAD / DDE COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Equipe: Coordenadora: Ana Augusta Cordeiro Técnica em.
PESQUISA EM EaD Florence Brasil Esta apresentação irá envolver algum debate com a platéia, o que irá criar itens de ação. Use o PowerPoint para registrar.
Reunião de Planejamento Estratégico Escola de Educação Física e Esporte AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA USP Prof. Dr. Hélio Nogueira da Cruz 2012.
PRESENÇA DA UNESP NOS MUNICÍPIOS SEDE DE SUAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS.
1. UNESP e a Sociedade 2 Formação de Recursos Humanos e Produção de Conhecimento ≈ Professores (94% RDIDP) 179 Cursos de Graduação (65 diferentes.
INTERNACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU): RACIONALIDADE HEGEMÔNICA E RESSIGNIFICAÇÕES NO LOCAL Jozeane Iop – Mestranda na UTFPR/PPGDR.
FÓRUM DA GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR NOS PAÍSES E REGIÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA Recife, 2013 Política e Gestão da Educação Superior nos Países e Regiões de.
Internacionalização, estratégia e gestão num mundo global Joaquim Ramos de Carvalho Vice Reitor Universidade de Coimbra ABRUEM, S.PAULO, Outubro de 2015.
3ª CONFERENCIA “POLÌTICA E GESTAO DA EDUCAÇAO SUPERIOR NOS PAISES E REGIOES DE LINGUA PORTUGUESA ” Gestão Estratégica nas Instituições de Ensino Superior.
IEP - NOSSA HISTÓRIA n 1881 Nasce o Colégio Piracicabano n 1964 Primeiros Cursos Superiores Ciências Econômicas, Contábeis e Administração n 1975 Reconhecida.
Definição e priorização das ações de internacionalização a partir do modelo de referência Agosto de 2008 Tubarão/SC. Silvete Helena Heerdt Beatriz Peçanha.
Prof. Antonio de Barros Serra IFCE
INTERNACIONALIZAÇÃO DA UTFPR PROF. LUIZ ALBERTO PILATTI.
Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP.
Relatório de Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Governo.
1 “A UNESP e o Ciência sem Fronteiras” Prof. Carlos Eduardo Vergani Professor Titular Assessor Adjunto de Relações Externas da UNESP
Projeto EAD em Rede Universidades Associadas da ABRUEM.
03/06/2016 PDU – Câmpus de Rosana. PROGRAMAÇÃO 8h30 – Início das atividades Retrospectiva do Planejamento do Câmpus de Rosana 8h45 – O PDI (2009) e a.
1 AVALIAÇÃO DA GRADUAÇÃO NA UNESP: EVASÃO E RETENÇÃO José Brás Barreto de Oliveira Assessoria Prograd – Unesp
Transcrição da apresentação:

Aline Donata Tanoue, FEA-RP/ USP Luciana Romano Morilas, FEA-RP/USP A internacionalização do ensino superior no Brasil: um estudo de caso das políticas da Universidade de São Paulo Aline Donata Tanoue, FEA-RP/ USP Luciana Romano Morilas, FEA-RP/USP

Introdução e objetivos Tema: estudo de caso das políticas de internacionalização da Universidade de São Paulo (USP); Objetivo geral: efetuar um estudo de caso identificando as políticas públicas de internacionalização desenvolvidas na USP; Objetivos específicos: Levantar o histórico de internacionalização do ensino superior na USP; Compreender o processo de internacionalização do ensino na USP; Analisar as políticas implantadas na USP, como forma de fomento à internacionalização.

Método da pesquisa Estudo de caso; Fontes de informação: análise documental das publicações oficiais e entrevistas.

Resultados Histórico de internacionalização na USP: Início internacional; O processo de internacionalização ocorreu de forma descentralizada, por intermédio dos departamentos; Políticas individuais em detrimento de uma política organizacional. Criação da CCint (Comissão de Cooperação Internacional) em 1982;

Resultados Cenário atual: Em 2012 a CCint transformou-se em VREri (Vice Reitoria Executiva de Relações Internacionais); Objetivo: promover maior integração das ações de internacionalização da USP em suas diversas dimensões (ensino, pesquisa, extensão e serviços administrativos (institucionalização); Criação das CRints (Comissões de Relações Internacionais nas Unidades) em 2007: Desenvolvimento desigual entre as unidades; Além das CRints, algumas unidades contam com estrutura física própria e corpo técnico exclusivo.

Resultados Programa USP Internacional: criado em 2013 pela Reitoria: Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores Técnicos e Administrativos da USP no Exterior; Bolsas para Professores Visitantes Internacionais; Programa de Bolsa USP Internacional para alunos de graduação de instituições de ensino superior estrangeiras Programa de Bolsas de Intercâmbio para alunos de Graduação da USP: criado em 2011 pela Reitoria.

Resultados As atividades de internacionalização na USP focam- se em duas temáticas (Miura, 2006; Souza, 2006): mobilidade estudantil; cooperação acadêmica. Criação de redes entre as universidades, de forma a promover maior intercâmbio de discentes, docentes, aumento de publicações científicas internacionais, maior número de professores visitantes e de possibilidades de dupla diplomação.

Resultados Para atenuar algumas dificuldades enfrentadas, a USP adotou as medidas: Parcerias com o Banco Santander e Universia para ofertar cursos de idiomas à distância para toda a comunidade USP; Incentivo ao desenvolvimento de websites bilíngues/trilíngues das unidades; Desenvolvimento do Centro de Difusão Internacional: um espaço no campus central que acolherá diversos serviços de internacionalização, como a oferta de língua estrangeira e portuguesa, com auditório para eventos internacionais, bem como escritórios de representações de agências de fomento internacionais; Criação do Centro de Apoio a Internacionalização em todos os campi; Criação do Sistema Mundus.

Considerações finais Institucionalização das atividades de internacionalização, de forma que toda a comunidade possa usufruir de tais iniciativas; Verifica-se uma pluralidade de órgãos normativos dentro da universidade, criando diretrizes políticas quanto à internacionalização – Reitoria, Programa USP Internacional, VRERI, CRInts. A atuação descompassada desses órgãos dificulta o desenvolvimento de uma política uniforme e coesa; Isso implica em concentrar as decisões estratégicas em um órgão central; Foi possível observar um grande conjunto de ações de internacionalização adotadas pela universidade. Porém, é necessário otimizar as ações estratégicas para que a internacionalização da universidade efetivamente alcance os patamares desejados.

Referências Azevedo, Janete M. Lins de (1997). A educação como política pública: polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores associados. Cunha, Luiz Antônio (2007). A Universidade Crítica: o golpe de 1964 e a modernização do ensino superior (2ª ed). São Paulo: UNESP. Enders, J. (2004). Higher education, internationalization and the nation-state: recent developments and challenges to governance theory. Higher education, 47 (3), 361-382. GEIND – USP – Relatório de Gestão 2010-2014 (2013). Recuperado em 10 de outubro de 2013, de http://www.geindi.usp.br. Knight, Jane (2004). Internationalization Remodeled: Definition, Approaches, and Rationales. Journal of Studies in International Education, 8 (1), 5-31. Knight, Jane (2008). Internationalization: key concepts and elements. In: Gaebel, M. (Ed.), Internationalization of European higher education: an EUA/ACA Handbook. Berlin: Raabe Academic Publishers. Laus, Sônia Pereira, Morosini, Marília Costa (2005). Internationalization of Higher Education in Brazil. In: Wit, H., Jaramillo, I., Gacel-Ávila, J., Knight, J. (Eds), Higher Education in Latin America: the International Dimension. Washington: The World Bank.

Referências Lima, Manolita Correia, Contel, Fábio (2009). Períodos e Motivações da Internacionalização da Educação Superior Brasileira. 5ème colloque de l’IFBAE. Grenoble. Marginson, S.; Van Der Wende, M. (2009). The new global landscape of nations and institutions. Higher education to 2030. In: King, R, Marginson, S. & Naidoo, R. (Eds), Handbook on Globalization and Higher Education (17-62). Paris: OCDE. Miura, I. K. (2006). O processo de internacionalização da Universidade de São Paulo: um estudo em três áreas de conhecimento. Tese de Livre Docência, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Souza, E. P. (2008). Mapeando os caminhos da internacionalização de instituições de ensino superior no Brasil. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo. USP (2013). Recuperado em: 8 de outubro de 2013, em http://www.usp.br. VRERI. Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (2013). Recuperado em 10 de outubro de 2013, de http://www.USP.br/internationaloffice. Yin, Robert K. (2005). Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman.

Perguntas?