Análise de investimentos

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Transcrição da apresentação:

Análise de investimentos Através de uma combinação entre ativos livres de risco e ativos com risco cabe ao gestor de investimento decidir a política de investimento mais adequado levando em consideração retorno, risco, liquidez desses ativos. .

Ativos livres de risco São considerados ativos livres de risco todos aqueles investimentos em que o risco de não serem renumerados é baixo. Podem ser considerados ativos livres de risco os títulos de dívida pública e, aqueles em que a volatilidade é muito pequena.

Ativos com risco São considerados ativos com risco todos aqueles investimentos em que não há garantia alguma sobre a renumeração desses ativos. Podem ser considerados ativos com risco as ações (preferenciais e ordinárias) além das opções sobre essas ações.

Política de investimento É a estratégia adotada pelo gestor de investimento para a realização dos seus objetivos. Está relacionada com retorno, exposição ao risco e tempo de maturação do investimento, conforme as características sobre especulação e investimento.

Políticas de investimento Para investimentos individuais a gestão do recursos estará relacionada com os objetivos e a aversão ao risco. Caso seja investimentos coletivos as políticas devem ser adequadas às necessidades dos investidores sem esquecer das exigências da legislação vigente.

O que o gestor deve saber Cada ativo com risco apresenta um risco associado as suas características. Na literatura esse risco é definido como risco não-sistemático.

O que o gestor deve saber Por outro lado, cada ativo com risco apresenta um risco associado com as características do mercado. Na literatura esse risco é definido como risco sistemático. O risco dos ativos com risco é determinado pela soma desses dois riscos.

O que o gestor deve saber Através de uma combinação entre ativos com risco e, com base nos dados históricos, os gestores de investimento conseguem reduzir o risco não-sistemático (gestão, paralisação, padrões de consumo), reduzindo portanto o risco total da carteira de investimentos.

Retorno na gestão Em relação ao retorno o gestor deve orientar suas escolhas com um propósito bem definido. Mas qual tipo de ganhos estamos lidando? Ações boas pagadoras de dividendos ou ações de crescimento?

Retorno na gestão Nada impede que o gestor tenha como objetivo superar o índices da bolsa. Assim, se o interesse for o de superar o índice a gestão é tida como ativa. Caso o gestor queira ter rendimentos iguais ao da bolsa teremos uma gestão passiva.

Liquidez na gestão O termo liquidez refere-se á capacidade que o ativo tem de transformar-se em moeda. Então, na gestão deve existir a preocupação com essa capacidade. Assim, o gestor de um fundo de pensão pode não ter uma necessidade de liquidez elevada.

Prazo na gestão Alguns estudos acadêmicos tem demonstrado que resultado gerados no longo prazo são maiores do que aqueles de curto prazo. Mesmo assim, alguns gestores podem adotar o curto prazo, “girando” muito sua carteira de ações.

Escolha das ações O gestor pode com base em duas diferentes escolas (técnicas) escolher as ações que devem compor sua carteira. A comparação entre essas escolas ajuda a compreender os modelos de gestão usados por esses gestores de investimentos. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - tempo Fundamentalista Técnica Os primeiros livros a tratar do assunto foram Graham (1934) com o livro Security Analysis e Williams (1938), The Theory of Investment Value. Charles Dow formulou, no século XIX, os princípios fundamentais para o desenvolvimento da Análise Técnica, inicialmente chamada de Teoria da Gráfica e depois de Teoria Dow. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - origem Fundamentalista Técnica Formulada pela academia. Formulada no mercado financeiro. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - prazo Fundamentalista Técnica Os ganhos são obtidos no longo prazo. Os ganhos são obtidos no curto prazo. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - análise Fundamentalista Técnica A análise é feita com base em fundamentos econômico-financeiros. A análise é feita com base em informações gráficas sobre o comportamento do retorno do ativo (Grafismo). PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - hipótese Fundamentalista Técnica O preço da ação corresponde ao seu desempenho. O preço da ação se movimenta em tendência e periodicidade. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição - objetivo Fundamentalista Técnica Determinar o valor real da ação de uma empresa. Determinar a tendência de preço da ação. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Escolas à disposição Em geral, as duas técnicas são utilizadas pelos analistas simultaneamente: a primeira orienta a escolha das ações enquanto que a segunda determina o momento mais favorável para o investimento. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Análise fundamentalista Engloba distintos dois enfoques. O primeiro deles é a análise top down em contraposição com a análise bottom up. São enfoques não excludentes, podendo ser realizados simultaneamente. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Análise fundamentalista Análise top down Parte de um contexto global para a reformulação de uma conclusão sobre a empresa. Ou seja, o contexto em que a empresa está inserida é importante. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Análise fundamentalista Análise top down Análise macroeconômica; Análise setorial; Fundamento da empresa. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Análise fundamentalista Análise bottom up Parte de um contexto local com base na análise do comportamento e perspectivas de cada empresa. PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.