UPCII M Microbiologia Teórica 9 e 10 2º Ano 2015/2016.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profª Drª Maria Magali Stelato
Advertisements

Streptococcus.
Imunidade oral /mucosas
Curso de Análises Clinicas Aula Nº 9 Visão Integrada do S.I. em acção
Infecções da Corrente Sanguínea
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Gilmar.
UPCII M Microbiologia Teórica 13
MENINGITE CONCEITO: Inflamação das meninges,causada por um organismo viral, bacteriano ou fúngico.
INFECÇÃO: MORTE CELULAR AGUDA E DESTRUIÇÃO TECIDUAL
SISTEMA IMUNOLÓGICO.
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
CLASSIFICAÇÃO BACTERIANA
Vírus Márcia Regina Garcia.
UPCII M Microbiologia Teórica 9
MICROBIOLOGIA – AULA4 Estafilococos e cocos G+ relacionados Estreptococos, Enterococos e bactérias semelhantes a Estreptococo.
Envolvidos em Meningites
UPCII M Microbiologia Teórica 8
UPCII M Microbiologia Teórica 12
UPCII M Microbiologia Teórica 10
 NOÇÕES SOBRE O EMPREGO DE ANTIBIÓTICOS
COCOS GRAM- NEGATIVO NEISSERIAS.
Imunidade e controlo de doenças
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS
MENINGITES NA INFÂNCIA
UPCII M Microbiologia Teórica 6-7
UPCII M Microbiologia Teórica 10
UPCII M Microbiologia Teórica 9
UPCII M Microbiologia Teórica 11 2º Ano 2012/2013.
UPCII M Microbiologia Teórica 28
UPCII M Microbiologia Teórica 20-21
UPCII M Microbiologia Teórica 29
Bacilos Gram Negativos não fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter) Faculdade de Farmácia Universidade Federal do Pará/UFPA Belém/PA Profa. Marta Chagas.
UPCII M Microbiologia Teórica 13
Streptococcus e Enterococcus
UPCII M Microbiologia Teórica 12
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
UPCII M Microbiologia Teórica 26
UPCII M Microbiologia Teórica 15 2º Ano 2014/2015.
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
UPCII M Microbiologia Teórica 14 2º Ano 2014/2015.
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA DAS IRAS
UPCII M Microbiologia Teórica 13
Curso de Análises Clinicas Visão Integrada do S.I. em acção
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Infecções da Corrente Sanguínea
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Difteria Definição: Doença infecciosa aguda
Staphylococcus.
Prof. Francine Bontorin
PRINCIPAIS COCOS GRAM POSITIVOS CAUSADORES DE DOENÇAS HUMANAS
Enterococcus faecalis
Endocardite infecciosa
Imunologia Básica - Biomedicina
ESTAFILOCOCCIAS Primeira Parte
Isolamento e identificação dos Estreptococos
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria.
Bacilos Gram-Negativos Não-Fermentadores
Radiografia Simples do Tórax Prof a. Alessandra Carla de A. Ribeiro Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Faculdade de Medicina e Ciências da.
Infecções orais e de vias respiratórias
Imunologia das Infecções Imunidade Adaptativa Contra a Infecção
UPCII M Microbiologia Teórica 11 e 12 2º Ano 2015/2016.
UPCII M Microbiologia Teórica 11 e 12 2º Ano 2015/2016.
RINOSSINUSITE AGUDA Camila Brandão Camila Sampaio Crislaine Siston.
Escherichia coli e Salmonella
IMUNIDADE INATA DEFESA NÃO ESPECÍFICA.
Patogênese das infecções bacterianas
Transcrição da apresentação:

UPCII M Microbiologia Teórica 9 e 10 2º Ano 2015/2016

Sumário T9 e 10 MJC2  Capítulo VI. Microbioma e Desequilíbrios do tracto Respiratório  Microbiota indígena das vias aéreas superiores  Condições para colonização e crescimento  Fatores de virulência microbianos  Fatores do Hospedeiro  Principais agentes e infeções do trato respiratório  Streptococcus pneumoniae  Haemophilus influenzae  Neisseria meningitis  Outros

Microbioma e Desequilíbrios do tracto Respiratório

T9 e 10 MJC As vias respiratórias -habitat microbiano  Factores mais importantes  Zonas estéreis e colonizadas  MI com disseminação hematogénica  Porta de entrada para agentes patogénicos estritos (Mycobacterium tuberculosum Strep. pyogenes beta, Pneumocystis carinii jirovecii )

T9 e 10 MJC As vias respiratórias - habitat microbiano  Factores mecânicos  Sistema ciliar  Glândulas mucosas e células goblet  Broncoconstrição  tosse  Factores químicos  Lactoferrina  Lisozimas  Factores imunológicos  IgA  Sistema de macrófagos específicos dos alvéolos Adesão Crescimento Proliferação + /

T9 e 10 MJC MI MI mais comum Gram +Gram - Strep. pyogenes Branhamella catarrhalis Staph aureus Haemophilus parainfluenzae Staph. epiderdimis Haemophilus influenzae (s/ cápsula) PropiniobacteriumHaemophilus influenzae tipo B Micrococcus

T9 e 10 MJC infeciosos Agentes infeciosos mais comuns  Vírus  Rinovirus, Adenovirus, Parainfluenza, Influenza, Coxsackie A e outros enterovirus, EBV, HSV1 e 2  Bactérias  Strep. pyogenes  Corynebacterium diphterae  Haemophilus influenzae  Mycobacterium tuberculosis  Fungos  Histoplasma capsulatum  Blastomyces dermatiditis  Cryptococcus neoformans  Aspergilosis

T9 e 10 MJC Mecanismos de virulência mais comuns Polissacarídeos capsulares Proteases IgA1 Pneumolisina (hemolisina que actua no tecido pulmonar específica de Streptococci) Fímbrias LPS

T9 e 10 MJC Alterações do MI  Idade do hospedeiro  Barreira mucosa  Sistema imunitário (IgA, fagocitose) Factores mecânicos Factores químicos Factores imunológicos 9

T9 e 10 MJC Colonização de zonas estéreis Aspiração de secreções Infeção localizada (destruição de tecidos) Disseminação hematogénica 10

Infeções mais prevalentes no SR T9 e 10 MJC11  Vias aéreas superiores  Grande morbilidade  Origem virusal  Podem ter implicações sistémicas  Seios nasais e ouvido médio  Podem ser agudas ou crónicas  Normalmente flora indígena oportunista  Traqueia e Brônquios  Comuns após infecções de origem virusal  Infeções associadas a secreções mucosas  Pulmões  Infeções mais graves que podem ser letais.

Infeções das vias aéreas superiores T9 e 10 MJC12  Faringites  Essencialmente virusal  Faringites bacterianas  Strep pyogenes  Pode progredir para amigdalite  Febre reumática  Em resultado de faringite bacteriana e com efeito em tecido cardíaco  Glomeronefrite aguda  Em resultado de faringite bacteriana e com efeito em tecido renal  Constipação comum  Essencialmente virusal pode levar a infecção bacteriana 2ª  Angina pseudomembranosa, branca ou Difteria  Corynobacterium diphteriae  exotoxina cardio e neurotóxica  Angina de Vincent  Fusobacteria e espiroquetas  Higiene oral e estado nutritivo  Gingivite ulcerativa necrosante

Infeções dos seios nasais e ouvido médio T9 e 10 MJC13  Otites  Agudas  Infeção secundária após constipação  Hemophilus influenzae, Strep. pneumoniae e S. pyogenes  Crónicas  Caracterizada por descargas purulentas que podem ser recorrentes  Sinusites  Agudas  Infeção secundária após constipação  Hemophilus influenzae, Strep. pneumoniae e S. pyogenes  Crónicas  Além dos agentes da infeção aguda podem também aparecer Staph aureus e Bacteroides  Associada a sintomas mais severos e pressistentes incluindo cefaleias e dor de dentes.

Infeções da traqueia e brônquios T9 e 10 MJC14  Bronquites  Complicação de infeção das vias aéreas superiores  Hemophilus influenzae, Strep. pneumoniae, Branhamella catarrhalis e Mycoplasma pneumoniae  Pode ser agravada por factores do hospedeiro  Fibrose quística  Consequência de defeito congénito na produção de muco.  Staphylococcus aureus, Strep. pneumoniae e Pseudomonas aerugionosa  Tosse convulsa  Baixa mortalidade mas potencial morbilidade  Existe vacina  Bordetella pertussis

Infeções dos pulmões T9 e 10 MJC15  Pneumonia  lobular  Só um dos pulmões é afectados  Agente de origem externa ao doente (Pneumococcus) mas Staph aureus e Haemophilus influenzae podem estar implicados.  Competição com células do pulmão por nutrientes  Produção de pneumolisinas  Resistência a fagocitose devido às cápsulas de pneumococci.  Broncopneumonia  Semelhante à anterior  Atípica  Não é causada pelos mesmos microrganismos  Mycoplasma  Vírus  Doença de legionário  Além dos sintomas respiratórios podem aparecer confusão, falhas renais e gastroenterite.  Legionella pneumophila e outras legionellas  Microrganismo dessiminado pelo AC e águas estagnadas  tuberculose  Interesse recente devido a imunosupressão e multiresistência a antibióticos  Mycobacterium tuberculosis

T9 e 10 MJC Streptococcus pneumoniae  Idade do hospedeiro  5-70% em adultos  20-40% crianças  Estirpes diferentes (cápsulas) Estação do ano Infeções virais que danificam o epitélio das vias aéreas superiores  Prevenção de infeção  Vacinação

T9 e 10 MJC Streptococcus pneumoniae  Pneumococcus  Catalase e oxidase (-)  Hemólise alfa  90 serótipos  Polissacáridos C (tecóico) e F (lipotecóico)  Factores de virulência principais  Cápsula (90) e fagocitose  Adesão  Hialouridase  Neuroaminase  Pneumolisina (Citoplasmática) inibidor ciliar, da quimiotaxia dos neutrófilos, da proliferação dos linfócitos e síntese de acs. Imunogénica  Autolisina (parede celular)  Inflamação/resistência a fagocitose  Hemólise alfa  IgA1ase

T9 e 10 MJC Haemophilus influenzae  G (-)  Pleiomórfico  Fe  Agar chocolate  Estirpes encapsuladas (a-f)  Tipo b é o mais importante (poliribosil ribitol fosfato)  50-80% não encapsulados  3-5% encapsulados

T9 e 10 MJC Haemophilus influenzae (fatores de virulência)  Cápsula  HMW1 e 2  Fimbrias  Alterações fenotípicas e antigénicas  LPS  Protease IgA1  Camada epitelial debilitada  Infeção facilitada por  Entrada a partir do trato respiratório  Infeção viral antecedente  SI eficaz por anticorpos e baço  Prevenção por vacinação Hib

T9 e 10 MJC Neisseria meningitis  Diplococco G(-)  Aeróbio (5-8%CO2)  Agar de Sangue e chocolate, TSA, M-H  Produz autolisinas  Cápsula (13 serótipos 8 patogénicas)  Maioria da população tem serótipos s/ cápsula  Alguns têm c/cápsula mas são assintomáticos

T9 e 10 MJC Neisseria meningitis (fatores de virulência)  Cápsula  LPS e LOS com variação antigénica  Adesinas fimbrilares  Opa (Adesão ao epitélio)  Proteases de IgA1  Meningite  Rápida e fulminante  Fim do Inverno e início da primavera  Endémica até aos 5 anos  Epidémica 5-19 anos (A,B e C)

T9 e 10 MJC Neisseria meningitis  Na mucosa não causa problemas  Endotoxina (hemodinâmica, extravasamento capilar e coagulopatia intravascular)  Pouco resistente à ação de anticorpos (6m-2anos)  Diagnóstico precoce importante  Penicilina IV  Prevenção por vacinação (A,C,Y e W-135)  Pacientes sem baço ou SI deficitário

Resumo T9 e 10 MJC23

Sumário T9 e 10 MJC24  Capítulo VII. Desequilíbrios do sistema cardiovascular  Bacterémia, septicémia e sepsis  Infecções do coração  Profilaxia das infecções do sistema cardiovascular  Próteses  Infecções veiculadas pelo sistema circulatório

Bacterémia, Sépticémia e Sepsis T9 e 10 MJC25  Assintomática, transitória.  Provoca febre, hipotensão e tremores devidos à multiplicação dos microrganismos na corrente sanguínea.  Resposta sistémica a produtos microbianos mediada por citocinas.

Bacterémias por G(+)  Muito comuns antes dos antibióticos:  Staphylococccus e Streptococcus  Agora são mais comuns as provocadas por:  Pseudomonas aeruginosa, Bacteroides, Klebsiela, Proteus, Enterobacter  O diagnóstico é feito por cultura de amostras de sangue, catéters, urina que devem estar estéreis T9 e 10 MJC26

T9 e 10 MJC Factores de predisposição para septicémia  SI pouco competente  Instrumentação ou cirurgia  Sépsis localizada FactorAgente Sépsis Abdominal Enterobacteria Bacteroides fragilis Streptococcus fecalis Feridas e queimaduras infectadas Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes Enterobacteria Osteomilite Pneumonias Staphylococcus aureus Streptococcus pneumoniae Próteses intravasculares Staphylococcus aureus Staphylococcus epiderdimis Enterobacteria Intoxicação alimentar Salmonella Campylobacter Meningite Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Haemophilus influenzae Imunosupressão Enterobacteria Staphylococcus aureus, etc 27

Patologia reumática T9 e 10 MJC28 Infeção por Streptococci beta-hemoliticos.

Infecções do coração T9 e 10 MJC29  Aortite  Miocardite  Endocardite infeciosa  Pericardite

T9 e 10 MJC Etiologia  Turbulência  Plaquetas e Fibrina (trombos)  Adesão microbiana  Êmbolos  Sintomas clínicos 30

T9 e 10 MJC Fatores de predisposição  Doença reumática  Válvulas cardíacas prostéticas  Patologia cardíaca congénita (alterações das válvulas)  Defeitos do septo cardíaco  História prévia de endocardite  Cirurgia cardíaca prévia (by-pass coronário)  Transplantados  Utilizadores de drogas por via IV 31

T9 e 10 MJC Características clínicas de endocardite  Infecção das válvulas  Embolização de órgãos  Bacteremia  Circulação de factores imunogénicos  resposta inflamatória  Febre  Murmúrio cardiaco  Êmbolos  Manifestações dérmicas (ptéquias)  Aumento do baço (esplenomegália)  Complicações sépticas (meningite, pneumonia) 32

Microbiologia da Endocardite infeciosa GrupoEspéciesOBS Streptococci Viridans Strep. oralis, S. sanguinis, S. mitis, S. gordonii e S. parasanguis 40-50% casos. De onde são característicos? Enterococci Enterococcus fecalisApós infecção genitourinária Strep. bovisApós infecção gastrointestinal Strep.pyogenesRaro Staphylococci Staph. aureusFrequente. Infeção rápida e letal. Staph. Coagulase negativosDepois de cirurgia cardiaca FungosCandida albicansVálvulas prostéticas e UDI Outros Rickettsia burnetti Anaeróbios Raro T9 e 10 MJC T-15 33

Factores de virulência dos MO associados  Produção de exopolissacárido extracelular  Strep. mutans  Produção de proteínas de adesão à matriz extracelular:  Enterococcus fecalis  Estímulo de agregação plaquetária  Acumulação de colagénio,  Activação do factor de Willebrandt  acumulação das plaquetas  Gspb/HSA à superfície de Streptococci ligam-se ao ácido siálico da superfície das plaquetas (Ib) levando à activação do factor Willebrandt T9 e 10 MJC

Factores de virulência dos MO associados  Adesão à fibronectina  FnBPA e FnBPB em Staph aureus  Adesão ao fibrinogénio  ClfA em Staph. aureus  Libertação de TFA que leva à produção de trombina que converte fibrinogénio em fibrina  Proteínas ligadoras de iões metálicos (FimA, SloA, ScaA)  Streptococci do grupo viridans T9 e 10 MJC

T9 e 10 MJC Diagnóstico Microbiológico  Cultura  Antibioterapia  Serológico  Molecular 36

T9 e 10 MJC37

Prevenção da endocardite infeciosa  Manutenção de saúde oral  Profilaxia antimicrobiana T9 e 10 MJC Profilaxia quando:Não fazer profilaxia quando há: Há válvulas prostéticas× Radiografia intraoral Há defeitos congénitos não corrigidos ou com correcção há < 6 meses × Lesões com sangramento dos lábios ou mucosa oral Em transplantados cardíacos com patologia valvular × Colocação e manutenção de aparelhos prostéticos ou ortodônticos Há história prévia de Endocardite Infecciosa × Exfoliação de dentes decíduos × Anestesia por injecção em tecidos não infectados

Próteses  Próteses internas sejam elas intra vasculares ou articulares requerem sempre cuidados adicionais e constituem risco para EI  São factores de endotelização, formação de coágulos e êmbolos que propiciam a adesão microbiana T9 e 10 MJC39

A utilização da profilaxia depende de: T9 e 10 MJC40  Risco associado ao paciente:

A utilização da profilaxia depende de: T9 e 10 MJC41  Risco associado ao procedimento:

Nos tratamentos dentários T9 e 10 MJC42

Antes de intervenções cardiacas ou vasculares T9 e 10 MJC43

Microbiologia no diagnóstico de EI T9 e 10 MJC44

Infeções do Sistema circulatório e linfático T9 e 10 MJC45

Bibliografia T9 e 10 MJC Capítulo 24 Atualização das guidelines para profilaxia da endocardite infeciosa na pasta do Molar Capítulo 18