PROTEINOGRAMA
PROTEINOGRAMA 1º) Dosagem de proteínas totais. ( método fotocolorimétrico do Biureto) 2º) Eletroforese de proteínas. 3º) Eluição ou densitometria.
PROTEÍNAS TOTAIS Proteínas plasmáticas : 5,0 a 9,0 g/dL Albumina : 3,5 a 5,5 g/dL α1 Globulina : 0,2 a 0,4 g/dL α2 Globulina : 0,4 a 0,7 g/dL β Globulina : 0,7 a 0,9 g/dL ﻻ Globulina : 1,0 a 1,7 g/dL
ELETROFORESE Separação das proteínas dotadas de cargas em um campo eletromagnético. Separar e Identificar as proteínas plasmáticas (-) (+) ﻻ β α2 α1 Alb. Sentido da corrida de separação
Eletroforese em agarose Eletroforese de proteínas plasmáticas em agarose
Eluição Fazer a Eluição de cada fração protéica identificada (recortar) em tubos de ensaio com 2,0 mL de solução eluidora. Fazer a leitura das Absorbâncias (D.O.) de cada fração protéica no espectrofotômetro em 540 nm. Calcular a porcentagem de cada fração protéica e com o valor das proteínas totais achar a concentração de cada fração em g/dL.
Montar o gráfico da eletroforese das proteínas plasmáticas g/dL 6 5 4 3 2 1 0 ﻻ β α α alb. Dist. em cm Sentido da corrida
Gráfico de leitura por densitometria ( - ) ( + ) Sentido da corrida
Gráfico por densitometria e fita com separação eletroforética
Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Albumina: É a proteína mais abundante no plasma e de menor peso molecular, respondendo por cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente pelo fígado e tem vida média de 20 dias. Apresenta diversas funções, como o transporte de substâncias e manutenção da pressão osmótica. Hiperalbuminemia: raramente acontece, estando presente principalmente nos processos de hemoconcentração como; vômitos, diarréias,sudorese profusa, diabetes insipidus e poliúria diabética. Hipoalbuminemia: ocorre principalmente nas enfermidades hepáticas, nas síndromes nefróticas, nas doenças de má absorção intestinal e na desnutrição severa.
Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Alfa 1 globulina: São glicoproteínas sintetizadas no fígado e em vários outros tecidos como o pulmonar, o pancreático e o gastrointestinal. Glicoproteínas como a antitripsina, a glicoproteína ácida e a alfafetoproteína. Alfa 1 globulina aumentado: Ocorre nos processos inflamatórios agudos gastrointestinais, pulmonares, úlcera pépticas, carcinomas, neoplasias e síndromes com destruição tissular. Alfa 1 globulina diminuido: Ocorre na cirrose hepática, hepatítes viráis e desnutrição.
Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Alfa 2 globulina: São glicoproteínas que incluem a haptoglobina (transporte de hemoglobina plasmática), a alfa-2-macroglobulina (hepática) e a ceruloplasmina ( transporte de cobre). Alfa 2 globulina aumentado: Ocorre nas síndromes nefróticas, icterícias obstrutivas, anemias hemolíticas, comprometimento pulmonar, gastroenterites, úlcera péptica, entre outros. Alfa 2 globulina diminuído: Ocorre na cirrose hepática, má absorção intestinal e desnutrição.
Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Beta Globulina: Compreende as lipoproteínas e a transferrina. Beta Globulina aumentado: Ocorre em todos os processos patológicos em que há hiperlipemia, anemia microcítica hipocrômica por deficiência de ferro, colestases, entre outros. Beta Globulina diminuído: nefroses e glomerulonefrites com perda de lipoproteínas.
Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Gama globulina: Compreende as imunoglobulinas IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Gama globulina aumentado: Ocorre nas infecções agudas bacterianas e virais, nas leucemias mielóides, artrite reumatóide (inflamações crônicas), entre outras. Gama globulina diminuído: Ocorre na baixa resistência imunológica, nas infecções crônicas (sífilis), AIDS, diabetes mellitus não compensado, entre outras.