PROTEINOGRAMA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Síndrome Nefrótica Gustavo Alkmim Set/2011.
Advertisements

Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa Ribeirão Preto
FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA E FISIOLOGIA DO SANGUE
Hepatite & HIV.
Profa Luciana R. Malheiros
Nutrição – aspectos gerais
ANATOMIA RENAL.
Eletroforese.
INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA
INTERPRETAÇÕES E AÇÕES DE ENFERMAGEM NOS EXAMES LABORATORIAIS
LIPIDOGRAMA.
D i a r r é i a C r ô n i c a Dra. Adriana Q. Sarmento.
Transplante Hepático Sumara Barral.
Aula 26 O sangue.
Albumina Monitoria de Bioquímica e Laboratório clínico
Ac. André Hilario Lilian Eysink
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico ALBUMINA
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA
Sd Clínicas de origem renal
  VHS PCR Avaliam a inflamação ( AR, A Células gigantes e Vasculites, D kawasaki, de Behçet, D Takayasu ) Westergren homem 1H mm mulher 1H
Hemofilia Provavelmente a Hemofilia é uma das doenças sobre a qual existem mais investigações devido a que sua aparição, segundo algumas fontes históricas,
EXAME DE URINA Ana Cristina Simões e Silva
Diabete Melito (Diabetes Mellitus)
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Transferrina
Aluna: Maria Paula Turma: 71 Professora: Mariluce
Monitora: Luciana Fioretti
Bioquímica do sangue O sangue é um fluido corporal cuja função principal é a estabelecer a comunicação entre os diversos órgãos e e tecidos de um organismo.
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
Metabolismo do ferro e diagnóstico nutricional
Ac. Ingrid Versiani Alvarez
Doenças Hemorrágicas do Recém-Nascido
Sangue.
Avaliação da Resposta Imune Humoral Considerações gerais Quem representa a Imunidade Humoral? O que deve enfocar a avaliação da Imunidade Humoral? Concentração.
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS FERRO
Avaliação Nutricional
Universidade Federal Fluminense
Bruna Borba Valiatti AD 2010
Faculdade de Biomedicina Disciplina de Laboratório Clínico
Principal via de administração de drogas: oral
Bioquímica e Imunologia
DOENÇAS HEPÁTICAS Professor Manoel Ricardo Aguirre de Almeida
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Coimbra, 07 de Outubro de 2009 Elaborado por: Joana Abrantes Joana Couto João Costa João Pedro João Miranda.
Os exames são baseados nas funções de excreção e detoxicação hepática
Hipóteses Diagnósticas
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Monitores: Raíssa e Vitória Professor: Nilo César do Vale Baracho.
ESTEATOSE.
Proteínas totais e séricas
João Gabriel M. de Oliveira
Caso Clínico 1 Diagnóstico Diferencial dos Derrames pleurais
ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO
Proteínas Plasmáticas
GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA GNDA
MATERIAL E MÉTODOS: Grupos experimentais:  Vinte e um (21) animais foram distribuídos em quatro grupos: controle instrumentado (GC, n=3), obstrução do.
MONITORIA DE BIOQUÍMICA E LABORATÓRIO CLÍNICO PROTEÍNAS TOTAIS
ANEMIAS POR MÁ SINTESE DE HEMOGLOBINA EM MEDICINA VETERINÁRIA
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Monitores: Ac
Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica
ANEMIAS.
ANEMIAS Prof. Michel Cukier FCM – HUPE - UERJ.
Bioquímica e Laboratório Clínico
Nutrição - Doenças Hepáticas
Faculdade de Biomedicina Disciplina de Instrumentação Laboratorial
Fatores que atrapalham a cicatrização
Glóbulos Vermelhos A principal função dos glóbulos vermelhos, também conhecidos como eritrócitos é transportar a hemoglobina. A hemoglobina por sua vez.
Profa. Juliana Valente Patologias do Fígado.
Proteínas plasmáticas
Patologias em que suas concentrações estão alteradas
Transcrição da apresentação:

PROTEINOGRAMA

PROTEINOGRAMA 1º) Dosagem de proteínas totais. ( método fotocolorimétrico do Biureto) 2º) Eletroforese de proteínas. 3º) Eluição ou densitometria.

PROTEÍNAS TOTAIS Proteínas plasmáticas : 5,0 a 9,0 g/dL Albumina : 3,5 a 5,5 g/dL α1 Globulina : 0,2 a 0,4 g/dL α2 Globulina : 0,4 a 0,7 g/dL β Globulina : 0,7 a 0,9 g/dL ﻻ Globulina : 1,0 a 1,7 g/dL

ELETROFORESE Separação das proteínas dotadas de cargas em um campo eletromagnético. Separar e Identificar as proteínas plasmáticas (-) (+) ﻻ β α2 α1 Alb. Sentido da corrida de separação

Eletroforese em agarose Eletroforese de proteínas plasmáticas em agarose

Eluição Fazer a Eluição de cada fração protéica identificada (recortar) em tubos de ensaio com 2,0 mL de solução eluidora. Fazer a leitura das Absorbâncias (D.O.) de cada fração protéica no espectrofotômetro em 540 nm. Calcular a porcentagem de cada fração protéica e com o valor das proteínas totais achar a concentração de cada fração em g/dL.

Montar o gráfico da eletroforese das proteínas plasmáticas g/dL 6 5 4 3 2 1 0 ﻻ β α α alb. Dist. em cm Sentido da corrida

Gráfico de leitura por densitometria ( - ) ( + ) Sentido da corrida

Gráfico por densitometria e fita com separação eletroforética

Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Albumina: É a proteína mais abundante no plasma e de menor peso molecular, respondendo por cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente pelo fígado e tem vida média de 20 dias. Apresenta diversas funções, como o transporte de substâncias e manutenção da pressão osmótica. Hiperalbuminemia: raramente acontece, estando presente principalmente nos processos de hemoconcentração como; vômitos, diarréias,sudorese profusa, diabetes insipidus e poliúria diabética. Hipoalbuminemia: ocorre principalmente nas enfermidades hepáticas, nas síndromes nefróticas, nas doenças de má absorção intestinal e na desnutrição severa.

Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Alfa 1 globulina: São glicoproteínas sintetizadas no fígado e em vários outros tecidos como o pulmonar, o pancreático e o gastrointestinal. Glicoproteínas como a antitripsina, a glicoproteína ácida e a alfafetoproteína. Alfa 1 globulina aumentado: Ocorre nos processos inflamatórios agudos gastrointestinais, pulmonares, úlcera pépticas, carcinomas, neoplasias e síndromes com destruição tissular. Alfa 1 globulina diminuido: Ocorre na cirrose hepática, hepatítes viráis e desnutrição.

Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Alfa 2 globulina: São glicoproteínas que incluem a haptoglobina (transporte de hemoglobina plasmática), a alfa-2-macroglobulina (hepática) e a ceruloplasmina ( transporte de cobre). Alfa 2 globulina aumentado: Ocorre nas síndromes nefróticas, icterícias obstrutivas, anemias hemolíticas, comprometimento pulmonar, gastroenterites, úlcera péptica, entre outros. Alfa 2 globulina diminuído: Ocorre na cirrose hepática, má absorção intestinal e desnutrição.

Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Beta Globulina: Compreende as lipoproteínas e a transferrina. Beta Globulina aumentado: Ocorre em todos os processos patológicos em que há hiperlipemia, anemia microcítica hipocrômica por deficiência de ferro, colestases, entre outros. Beta Globulina diminuído: nefroses e glomerulonefrites com perda de lipoproteínas.

Proteínas plasmáticas e as alterações patológicas Gama globulina: Compreende as imunoglobulinas IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Gama globulina aumentado: Ocorre nas infecções agudas bacterianas e virais, nas leucemias mielóides, artrite reumatóide (inflamações crônicas), entre outras. Gama globulina diminuído: Ocorre na baixa resistência imunológica, nas infecções crônicas (sífilis), AIDS, diabetes mellitus não compensado, entre outras.