Edmund Husserl

Crise da Humanidade Científica Objetivismo científico: –Para a ciência não existe outra realidade fora daquilo que pode ser reduzido a uma conexão objetiva e matemática de causa e efeito. Conceituação científica: –Nos habituamos a considerar meramente subjetivo e aparente o mundo da comum experiência e a considerar ao contrário reais os objetos quantitativos e matemáticos da conceitualização científica

Husserl –Reagir à crise = “ retorno às coisas mesmas ”. –Afirma Husserl: “ Superar o intelectualismo recuperando o sentido genuíno das experiências originárias ”.

Objetivo da fenomenologia: –Eliminar os Pré-Juízos que nos impendem o relacionamento direto com as coisas mesmas. –Devemos reconquistar a visão ingênua, originária, do mundo e de nós mesmos, isto é, da nossa consciência intencional, voltada por essência ao mundo numa experiência originariamente evidente.

Epoché: –“ Suspender o Juízo ”: Devemos por em dúvida cada teoria, cada conceito ou melhor, cada pré-conceito sobre as coisas; Devemos nos esforçar para descrever a experiência assim como essa se manifesta e nos limites que se manifesta.

Primeiro resultado da descrição fenomenológica: –As coisas na experiência: Fluem Mudam –Todavia essas possuem também ‘formas’ ou estruturas características que Husserl chama de idee (1ª espécies, logo depois, essências). –Cor –Espacialidade –Som –Etc. »São estruturas recorrentes que sempre nos consentem de ordenar a experiência e nos orientar praticamente. »Por isso, a fenomenologia é, para Husserl, ciência das essências.

As Ciências: –Estudam o mundo tendo por base tais essências; –Mas a ciência se esquece da experiência de base que fornece as essências: Experiência pré-categorial ou mundo da vida; –E, assim, as ciências, procedem não mais com as experiências originais, mas ao contrário, com as suas idealizações abstratas.

Retorno às coisas mesmos: –Retornar às essências, às ideias, isto é, às genuínas coisas da experiência, aos genuínos fenômenos! –As abstrações categoriais da ciência, são no entender de Husserl, idealizações parciais da inteira experiência pré- categorial de base. –As ciências partem sempre do mundo da vida, mas o esquecem, por isso, as ciências tornam-se escravas das suas próprias abstrações. –Perdem também a possibilidade de retornar ao mundo da vida, às intencionalidades originárias das subjetividades concretas que vivem no mundo da vida, aquelas intencionalidades que são fonte de cada sentido e de cada fim racional humano.