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Ritmo e movimento Danúbia Aires de Souza.

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Apresentação em tema: "Ritmo e movimento Danúbia Aires de Souza."— Transcrição da apresentação:

1 Ritmo e movimento Danúbia Aires de Souza

2 O que é ritmo... A palavra ritmo, do grego Rhytmos, designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. Nosso organismo trabalha de forma ritmada. No homem, podemos determinar o ritmo pela pulsação (fisiológica), pela tensão e relaxamento (físico) e pelo controle emocional. Grande parte das funções biológicas estão sujeitas a evoluções rítmicas. Essas oscilações podem ser espontâneas ( endógenas) e induzidas externamente (exógenas). (Weineck, 1991)

3 Rítmica É a ciência do ritmo, parte da teoria musical que estuda a expressão nas suas relações com o tempo. Algumas definições: “ O ritmo é um princípio vital e é movimento” (Dalcroze) “ O ritmo é movimento ordenado” (Platão) “ O ritmo é uma organização ou uma estruturação de fenômenos que se desenrolam no tempo” (Le Bouch; apud Camargo,1994)

4 Importância do ritmo Objetivos do ritmo Funções do ritmo
A educação do ritmo, para nós professores de educação física, é de grande importância e reflete-se diretamente: Formação física básica e formação técnica; Criatividade; Educação do movimento. Objetivos do ritmo Funções do ritmo

5 Estruturação do ritmo Quanto a estruturação, pode ser dividido em:
Individual – cada pessoa tem características próprias, tem seu ritmo próprio. Grupal – Caracteriza-se como a forma coletiva mais adequada de se igualar um movimento ( o cânone, a dança, o remo, a GR, entre outros...). Mecânico – Determinado, uniforme, não varia ( ritmo característico das máquinas). Disciplinado – Condicionamento de um ritmo predeterminado. Natural – O ritmo biológico dos seres é um ritmo natural. Espontâneo – Livre, realizado espontaneamente. Refletido – Reflexão sobre a métrica.

6 Princípios do ritmo Rudolf Bode, afirma que o princípio básico do ritmo é o equilíbrio entre os binômios: Trabalho/repouso; Vigília/sono; Agressividade/trégua. A unidade de movimento como soma da contração e do relaxamento forma o ritmo do movimento corporal. Rudolf Bode descreve esse momento como a sucessão constante entre RELAXAMENTO-TENSÃO-RELAXAMENTO.

7 Ritmo e Arritmia Indivíduo rítmico Harmonia; Equilíbrio corporal;
Desenvolvimento paralelo ao sentido rítmico; Individuo arrítmico em relação ao movimento Ausência de ritmo e harmonia; Falta de coordenação na concepção do movimento e/ou durante sua realização; Indivíduos não- arrítmicos - “Sentem dificuldade em qualquer manifestação rítmica” Todos esses problemas, segundo Dalcroze, podem depender da incapacidade do cérebro de dar ordens suficientemente rápidas aos músculos encarregados de executar o movimento ou da incapacidade dos músculos de executá-lo.

8 Ritmo na criança Gestação Um ano- música incita o movimento;
Três anos- demonstra certa precisão de movimentos; Seis anos – precisão dos movimentos/ desenvolvimento maturacional;

9 Ritmo e Som Os sons que ouvimos são produzidos quando um objeto faz o ar vibrar. Pregas vocais; O Eco; O som é tudo que impressiona o órgão auditivo, resultado do choque de dois corpos que produzem a vibração do ar; As vibrações rítmicas expressam músicas, sons, palavras, batidas de palmas, etc; Tem a capacidade de despertar emoções, acalmar, excitar, deprimir, alegrar, dependendo da variedade e da qualidade do ritmo.

10 Como ouvimos? Quando o som alcança o tímpano, este vibra, enviando mensagem até o cérebro para que a mensagem seja decodificada. Segundo Camargo (1994): - Ouvir – perceber sons pelo ouvido: ato sensorial; -Escutar- dar atenção ao que se ouve: ato de interesse; -Entender- aprender o sentido do que se ouve,isso é, tomar consciência do som: ato intelectual.

11 Ruído Quando as vibrações são regulares, produzem sons musicais; quando são irregulares, produzem ruídos. É caracterizado como “sensação desagradável ao ouvido”.

12 Ritmo e som musical A função do ritmo na música está relacionada a capacidade de expressar a energia por meio de acentuações e da alternância de tempos fortes e fracos.

13 Pulso Ritmo e métrica musical
Sua marcação na música surge naturalmente; A pulsação é o elemento regulador do ritmo, para tal, faz-se imprescindível compreender a noção de pulso; Ritmo e métrica musical Os movimentos métricos são dirigidos e organizados , por comandos externos de forma “mecânica”.

14 A métrica é a divisão quantitativa do ritmo.
Exemplos: o pêndulo de um relógio, um farol ( métrica); O dia e a noite, as ondas do mar ( ritmo); O ritmo é a vibração e a métrica, a medida. O ritmo define o movimento natural, a métrica mede o espaço entre os movimentos, ordenando-os.

15 Compasso Binário Ternário Quaternário

16 Correntes da música e ritmo
Émile Jacques Dalcroze ( ) Émile Henri Jaques nasceu em Viena, no ano de 1865. Dalcroze foi um nome criado e adotado profissionalmente por Émile Jaques que esteve sempre envolvido pela música. Suas andanças foram muitas: ele foi jornalista, ator (clown), professor de harmonia, solfejo e história da música (no Conservatório de Genebra), regente de orquestra (na Argélia), compositor, diretor teatral (mise en scène) e, não se pode negar, coreógrafo.

17 O método O propósito de seu método, a Rítmica ou Ginástica Rítmica, era integrar os ortodoxos estudos da música (solfejo, métrica, intervalos, duração, contraponto, harmonia) com a expressão do corpo, experimentado em sua inteireza. “Rítmica”, sendo este um método de educação global, baseado no ritmo musical, vivido de forma corpóreo-sensorial pelo indivíduo . A Rítmica, ainda que tenha sido inicialmente descrita como ginástica rítmica e tenha influenciado amplamente os sistemas ginásticos europeus e, conseqüentemente, a Educação Física, não é de modo algum uma ginástica higiênica ou esportiva, mas uma justa educação rítmico-musical do corpo, uma força propulsora do estado de arte inerente a toda criatura humana.

18 Importantes princípios da Rítmica encontram-se diluídos nos diversos textos escritos por Jaques-Dalcroze: “O ritmo é o alicerce de toda arte” (1907), “Trata-se de uma educação para o ritmo e através do ritmo” (1898). A linguagem musical, ou seja, as métricas, dinâmicas, modulações e nuances seriam traduzidas em gestos, formas de caminhar, dissociações entre movimentos dos braços e das pernas (polirritmia). Preocupado em sanar os varios problemas de ordem rítmica e de coordenação motora, Dalcroze organizou o seu método, visando à integração das faculdades físicas e mentais do ser humano, potencializando-as no tempo e no espaço, através da música.

19 A obra de Jaques-Dalcroze, que ultrapassa um século, permanece vigorosa e ainda pouco conhecida no Brasil. A Rítmica manifesta-se como resistência contra a mecanização dos modos de expressão e educação do corpo. O conjunto dos escritos de Jaques-Dalcroze influenciou toda uma geração de artistas e pedagogos do corpo que, por sua vez, desenvolveram práticas expressivas de educação física, ginástica, dança e teatro. O teatro e a dança foram especialmente influenciados pelas idéias de Jaques-Dalcroze.

20 Os objetivos do método:
Gerais Educação das capacidades perceptivas e expressivas do ser humano; Harmonização do indivíduo consigo mesmo e com seus impulsos naturais; Integração de cada um ao seu ambiente social; Específicos Possibilitar a criação de uma consciência rítmica; Intensificar a audição e a harmonização interiores; Desenvolver o perfeito equilibrio entre os centros nervosos e o dinamismo corporal;

21 CARL ORFF ( ) – Compositor alemão ligado as tradições do seu povo, estabeleceu na fala, ritmo e movimento representam o tripé no qual se assenta toda a proposta educacional de Carl Orff. A essa unidade Orff denominou de música elementar em função de estes elementos inseparáveis formarem uma unidade presente na expressão inata das crianças e na dos povos primitivos desde o inicio de seu desenvolvimento. Para Orff, a educação deve : partir de experiências simples, acessíveis à compreensão das crianças, antepondo-se a qualquer conceituação teórica; Exemplo: antes de conceituar ritmo, deve-se vivenciá-lo por meio de passos e movimentos elementares (andar, saltar, correr, trotar).

22 ser aplicado na primeira infância, por se tratar de um sistema primitivo, natural e físico, seguindo um processo gradual e cumulativo (do mais simples para o mais complexo). O ritmo de palavras, de frases e o próprio nome da pessoa são utilizados como estímulo à criatividade rítmica. As fórmulas rítmicas vivenciadas reproduzem-se batendo palmas, golpeando o chão com o pé, batendo nas coxas, no peito ou em outra parte qualquer do corpo. Faz-se uso de instrumentos de percussão fáceis de tocar e bem-explorados.

23 A música de Orff, se caracteriza pelas simples repetições de melodias, texto e motivos, bem como pelos ritmos efetivos e diferenciados, produzidos por instrumentos de percussão recorrentes; É posta a serviço da ação corporal; Como professor, Orff teve influência decisiva sobre várias gerações de músicos. Teve repercussão internacional na educação musical precoce. Para pôr em prática suas idéias, Orff desenvolveu (em conjunto com Karl Maendler) o Instrumentário de Orff, constituído por instrumentos de percussão de todos os tipos. Em 1924, foi um dos fundadores de uma escola em Munique dedicada à ginástica rítmica e à dança (Escola Günther), uma vez que, para seu trabalho pedagógico, a unidade da música, do movimento e da linguagem era de importância fundamental.

24 Os precursores da dança
LABAN... Este coreógrafo austro-húngaro criou um movimento que revolucionou a maneira de se pensar o corpo em movimento. Ele desenvolveu um método de análise do movimento definindo os elementos que o compõem. Elaborou igualmente um método de escrita em dança. Laban, coreógrafo e dançarino, utilizou amplamente a nomenclatura “dança educativa” quando divulgava seu trabalho educacional na Inglaterra. Ele usou este termo em contraposição a técnica rígida e mecânica de que se apropriava o ensino do ballet clássico na época.Para ele a criança e o adolescente deveriam ter a possibilidade de explorar, conhecer, sentir e expressar sua subjetividade enquanto dançavam.

25 Qualidade do movimento
Qualidade, ou dinâmica, é a característica derivada da utilização dos elementos do movimento. Para compreensão da teoria do esforço, estudados por Laban, faz-se necessário o estudo de seus fatores. FLUXO/ FLUÊNCIA Conceito: refere-se à liberação de energia muscular no movimento. Tipos: Livre ( o fluxo é incontrolado, não há como interromper, é contínuo com a intenção de ir sempre). Ex: uma explosão, um salto, etc. Controlado ( o fluxo é contido e cuidadoso). Ex: o ato de escrever.

26 Peso /Força Conceito: O peso refere-se ao grau de energia muscular que é gasto no movimento, ao resistir ou não à ação da gravidade, e a força refere-se ao maior ou menor grau de tensão. Tipos: Firme/Forte: Marchar como um soldado. Leve/fraco: valsar Tempo Conceito: trata da velocidade em que se passa o movimento, de acordo com Laban(1978). Refere-se aos diferentes andamentos e relaciona-se à velocidade nos quesitos rápido e lento, acelerado e retardado, além da urgência do andamento. O ritmo é a variação de diferentes unidades de tempo. Rápido: o bater das asas de um beija-flor. Lento: o andar de uma tartaruga.

27 Espaço Conceitos espaciais
Conceito: O espaço observado como elemento do esforço vai do direto ao flexível. Direta/Focada - Consiste em uma linha reta quanto à direção, à sensação de estreiteza. São forças que se irradiam em uma única direção. Ex: Caminhar direto ao encontro de um amigo Indireta/Multifocada- Consiste em uma linha ondulante, sensação de flexibilidade de estar em toda parte. Forças que se irradiam em diversas direções. Ex: caminhar a procura de seu amigo. Conceitos espaciais Direções- Considerando o centro do corpo, para cima, para baixo, para o lado direito ou esquerdo e ainda para frente e para trás. Dimensões - É uma extensão entre duas direções opostas. Laban as define como tendências do espaço e um elemento básico de orientação. Comprimento- (altura) na direção de cima-baixo. Amplitude- (largura) na direção de lado-lado. Profundidade- na direção de frente-trás.

28 Eixos São linhas imaginárias, que cruzam um ponto central no corpo. Para cada dimensão espacial há um eixo correspondente. Eixo sagital- dimensão profundidade frente-trás. Eixo horizontal- dimensão amplitude-lado-lado. Eixo vertical- dimensão comprimento - cima-baixo. Planos Planos: são definidos pela união de duas dimensões: Plano vertical ou frontal (plano porta); Plano sagital (plano roda); Plano horizontal (plano mesa).

29 Nível O relacionamento
É a relação de posição espacial que leva em conta a altura (baixo, médio, alto). Baixo: quando deitamos, rolamos, arrastamo-nos até chegar a engatinhar, posição de quatro apoios. Médio: quando de joelhos flexionados de diversas maneiras, até chegar a ficar de pé. Alto: quando ficamos nas pontas dos pés ou saltamos, perdendo o contato com o chão. O relacionamento Quanto às formas: solo, dupla, trio, grupo. Quanto à proximidade: perto,médio,distante. Quanto ao toque: pessoas, coisas.

30 Isadora Duncan Isadora Duncan era o pseudônimo artístico de Dora Ângela Duncanon, nascida a 27 de maio de 1877, em São Francisco, no seio dos EUA. Aos quatro anos, Isadora passou a cursar balé clássico; Ela não tardou a questionar os parâmetros rígidos e tradicionais do balé clássico então vigente, que reservava às mulheres apenas um papel coadjuvante, no qual eram constantemente conduzidas e protegidas pelos homens. Buscava constantemente a máxima liberdade na dança e na vida. Assim, ela optou por dançar descalça e com o corpo coberto apenas por túnicas de seda. As músicas escolhidas também eram subversivas, pois na época peças de Chopin e Wagner não eram aprovadas para a prática coreográfica, reservadas apenas para a audição humana. Ela considerava o balé uma arte artificial, preocupada em excesso com simetrias geométricas, enquanto ela preferia uma dança impregnada de gestos nada simétricos e sem prévia preparação.

31 Vaslav Nijinski Bailarino e coreógrafo russo 28-1-1890 11-4-1950
Martha Graham ( ) Coreógrafa, professora e famosa bailarina estadunidense nascida em Allegheny County, próximo a Pittsburgh, Pensilvânia, que com suas inovações técnicas exerceu enorme influência no mundo inteiro e revolucionou a dança moderna e tornou-se conhecida como a mãe da dança moderna.


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