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Vitamina A.

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Apresentação em tema: "Vitamina A."— Transcrição da apresentação:

1 Vitamina A

2 INTRODUÇÃO A vitamina A foi a primeira vitamina lipossolúvel a ser reconhecida. Isso ocorreu em 1913, quando dois grupos de investigadores, McCollum e Davis, da Universidade de Wisconsin, e Osborne e Mendel, em Yale – demonstraram que os ratos não crescem normalmente consumindo dietas deficientes em gorduras naturais. Aproximadamente na época em que se cessava o crescimento, os olhos tornavam-se inflamados e aparentemente infectados. Esta característica enfermidade ocular conhecida como xeroftalmia, foi aliviada, em poucos dias, através da adição, à dieta, de um pouco de gordura de manteiga ou óleo de fígado de bacalhau, que contém um fator protetor ou curativo conhecido como vitamina A.

3 NOMENCLATURA E FÓRMULA QUÍMICA
O termo vitamina A refere-se a todos os derivados de β-ionona que exercem atividade biológica de retinol, exceto os carotenóides. Atualmente reconhece-se um grupo de compostos estruturalmente relacionados, que tem atividade da vitamina A. Aqueles encontrados nos produtos animais são incolores ou levemente pigmentados. As mais comuns dessas vitaminas pré-formadas são o álcool de vitamina A1 ou Retinol e a vitamina A2 ou 3-diidroxirretinol (vegetais). Outras formas que têm reações fisiológicas específicas são o aldeído de vitamina A, o Retinal o e o ácido de vitamina A, ácido retinóico. Encontrada nos tecidos vegetais sob a forma de pró-vitamina A, na forma de carotenóides. Secreção de insulina

4 NOMENCLATURA E FÓRMULA QUÍMICA
Os carotenóides, são um grupo composto por mais de 400 substâncias diferentes. Cerca de 50 carotenóides possuem ação biológica de vitamina A, sendo o β-caroteno o mais importante (EL BEITUNE et al., 2003). No organismo humano a vitamina A pode ser encontrada de três formas, o Retinol, Retinal e o ácido retinóico, sendo o último o principal e mais abundante metabólito intracelular em mamíferos (FILHO, A. Z. 2009) Secreção de insulina

5 Retinol Um álcool primário contendo um anel beta-ianona com uma cadeia lateral insaturada. É encontrado nos tecidos animais como o éster de retilina, com ácidos graxos de cadeia longa. Secreção de insulina

6 Retinal O aldeído derivado da oxidação do Retinol.
O Retinal e o Retinol podem ser facilmente interconvertidos. Secreção de insulina

7 Ácido Retinóico Ácido derivado da oxidação do retinal.
O ácido retinóico não pode ser reproduzido no corpo e, assim, não pode dar origem ao Retinal ou Retinol. Secreção de insulina

8 Beta-Caroteno Os alimentos vegetais contêm beta-caroteno, o qual pode ser clivado oxidativamente no intestino, originando duas moléculas de retinal. Nos seres humanos, a conversão é ineficiente, sendo que a atividade de vitamina A do beta-caroteno é somente um sexto do retinol. Secreção de insulina

9 FUNÇÃO Função visual – Protege a córnea, parte do olho que transmite e concentra a luz que entra no olho. A baixa ingestão deste nutriente pode fazer com que o individuo tenha dificuldade em enxergar em locais com a luz fraca e causar alterações oculares, em casos extremos pode levar à cegueira total. Secreção de insulina

10 FUNÇÃO Manutenção do tecido epitelial – Experiências efetuadas em animais indicam que , durante a diferenciação celular, as células basais do epitélio possuem duas vias alternativas disponíveis, dependendo da disponibilidade da vitamina A. Caso estajam presentes quantidades adequadas de vitamina A , elas formam células caliciformes, colunares, secretoras de muco, enquanto que, com deficiência de vitamina A, elas ceratinizam-se. Age na reparação do epitélio da pele e mucosas Alguns estudos tentaram comprovar se a vitamina A ajuda a prevenir ou tratar o câncer de pele, porém nada ainda foi comprovado. Secreção de insulina

11 FUNÇÃO Contribui para o crescimento: Ela é essencial para a proliferação e divisão celular e também regula a expressão do gene para a formação do hormônio de crescimento, o GH. Ele existe em todas as pessoas normais e é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre 15 e 20 anos de idade. Provoca aumento da capacidade física, diminuição do peso corporal, redistribuição da gordura abdominal, aumento da massa muscular, melhora do humor e do desempenho intelectual, entre outros efeitos.  Secreção de insulina

12 FUNÇÃO Secreção de insulina

13 FUNÇÃO Evita infecções: É importante destacar que as células da pele e das mucosas, que revestem as vias respiratórias, do aparelho digestivo e do trato urinário, atuam como uma barreira e são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções. Secreção de insulina Desta forma, a vitamina A é importante porque mantém as funções e a integridade dessas células.  Além disso, o nutriente age no desenvolvimento e diferenciação de células brancas do sangue, tais como os linfócitos, os quais desempenham papel principal no sistema imunológico. A ação antioxidante desta vitamina irá contribuir para que ela tenha um efeito protetor

14 FUNÇÃO Ação antioxidante: A vitamina A tem um efeito antioxidante. Assim ela evita a ação dos radicais livres que teriam efeito nocivo para as células e são tidos como causadores de arteriosclerose, catarata, tumores, doenças de pele, entre outros.  Secreção de insulina

15 Deficiência de vitamina A
A deficiência de vitamina A é identificada por meio de um exame de dosagem de Retinol. O nutricionista e o médico nutrólogo também podem descobrir esta informação por meio de inquéritos dietéticos, quantitativos e qualitativos, em que o indivíduo conta sua alimentação diária e o profissional calcula a quantidade ingerida do nutriente.  A deficiência do nutriente pode causar uma série de problemas de saúde. A cegueira noturna (dificuldade de enxergar em locais com a luz fraca) que pode até evoluir para uma cegueira total. A sua falta dificulta o crescimento dos ossos e de outros tecidos.   Outros problemas são: aumentar a gravidade de infecções comuns como diarréia e infecções respiratórias, endurecimento das membranas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e urinário, redução do olfato e do paladar, ressecamento da esclera (parte branca dos olhos) e da córnea, inflamação da pele (dermatite) e estresse.  Secreção de insulina

16 TOXICIDADE O excesso de vitamina A ocorre por meio da suplementação.
Grandes quantidades do nutriente podem causar problemas como náuseas, vômitos, dor de cabeça, irritação cutânea, dores articulares, densidade mineral óssea diminuída, podendo causar osteoporose e até coma em casos extremos e raros.  O excesso desta vitamina também pode causar falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade, sangramentos, aumentos do baço e fígado, alterações de provas de função hepática e redução dos níveis de colesterol HDL. Em alguns casos, o excesso de vitamina A pode ser fatal.  Secreção de insulina

17 Recomendações Nutricionais de Vitamina A
Secreção de insulina Food and Nutrition Board (FNB) - Institute of Medicine, 2001

18 METABOLISMO Após administração, a absorção é realizada similarmente a das gorduras. O metabolismo da vitamina A ocorre no fígado, sendo que dois tipos de células hepáticas estão envolvidos nesse processo, as células do parênquima hepático e as células de Ito (PAULA et al., 2006). Grande parte do Retinol ingerido é absorvido por via linfática e transportado pelos quilomícrons como ésteres de Retinil para as células do parênquima hepático. Quilomícrons: São lipoproteínas sintetizadas pelas células do intestino, formado em 85-95% de triglicerídeos de origem alimentar (exógeno), pequena quantidade de colesterol livre, fosfolipídeos e 1-2% de proteínas. Nessas células, os ésteres de Retinil são hidrolisados, formando novamente o Retinol que se liga a uma proteína ligadora de retinol (RBP) e é transferido para as células de Ito (EL BEITUNE et al., 2003; PAULA et al., 2006). Secreção de insulina

19 METABOLISMO Nas células de Ito, o Retinol ligado a proteína é esterificado pela lecitina. Esse processo varia de acordo com a quantidade de Retinol e a sua ligação com proteínas ligadoras de retinol.  As células de Ito além de captarem o Retinol, também armazenam e liberam o Retinol para a corrente sanguínea (PAULA et al., 2006). Na corrente sanguínea, o Retinol se associa com a transtirretina (TTR) e é então captado pelos receptores celulares. Nas células, o Retinol necessita ainda ser convertido a forma ativa, sendo transformado em retinaldeído e finalmente em ácido retinóico (PAULA et al., 2006). A vitamina A é armazenada na forma de ésteres de Retinil , no fígado onde é ligada à proteína ligadora de Retinol (RBP). O estoque de vitamina A irá regular os efeitos da variabilidade nas taxas de ingestão da vitamina, particularmente contra os riscos de deficiência durante os períodos de baixa ingestão da vitamina A. Secreção de insulina

20 FONTES ALIMENTARES A vitamina A pré-formada é encontrada apenas em alimentos de origem animal, podendo receber diferentes denominações, como retinol, retinil, retinal e ácido retinóico. As principais fontes alimentares são o fígado, o óleo de fígado de peixes, o leite integral e derivados, os ovos e as aves. (EL BEITUNE et al., 2003; CAMPOS e ROSADO, 2005). As fontes naturais mais ricas em vitamina A são os olés de fígado de peixe. Variam de acordo com as espécies e a estação que são apanhados. Todos os fígados de animais constituem boas fontes de vitamina A, porém não são tão ricos como o fígado de peixe. Todos os derivados do leite que incluam gordura do mesmo, como leite integral, manteiga, creme ou queijo cremoso integral, são ricos em vitamina A. O leite de vacas em pastagem verde é geralmente mais rico em vitamina A do que o leite de animais estabulados.

21 FONTES ALIMENTARES

22 FONTES ALIMENTARES Nos alimentos de origem vegetal são encontradas apenas as provitaminas A, como o α e o β-caroteno e a β-criptoxantina, que podem ser biologicamente transformadas em vitamina A no organismo.  Essas provitaminas A constituem uma importante forma de ingestão em populações com risco de deficiência, auxiliando a atender a recomendação diária de vitamina A (CAMPOS e ROSADO, 2005). Estima-se que os carotenos provenientes de vegetais contribuam com cerca de 68% da vitamina A da dieta. 

23 FONTES ALIMENTARES Vegetais de coloração amarela: cenoura, abóbora, batata-doce, milho, etc. Frutas com essa coloração: damasco, manga, mamão, tangerina, pêssego. Vegetais folhosos de cor escura. Quanto mais escuras, maior é a quantidade de caroteno que contêm. Salsa, pimento-vermelho, folha de nabo branco, espinafre, couve-rábano, chicória, brócolos, beldroega e alface verde.

24 FONTES ALIMENTARES

25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAMPE, Pamela C., HARVEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada; trad. Ane Rose Bolner. 2ªed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LINNEA A., M.P.H; MARJORIE V.D.,M.S. Nutrição; 17ªed. São Paulo: Guanabara, 1998. Campos FM, Rosado GP. Novos fatores de conversão de carotenóides provitamínicos A. Ciênc. Tecnol. Aliment 2005. El Beitune P, Duarte G, Nunes de Morais E, Quintana SM, Vannucchi H. Deficiência da vitamina a e associações clínicas.ALAN 2003. Paula TP, Peres WAF, Ramalho RA, Coelho HSM. Vitamin A metabolic aspects and alcoholic liver disease. Rev. Nutr., Campinas 2006.


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