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PublicouVictor de Mendonça Sales Alterado mais de 8 anos atrás
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IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada Lisboa, 2013 A Educação Diferenciada do ponto de vista dos ator es
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1. Um ambiente familiar Uma conceção de escola “para aprender” Um ambiente familiar Uma “comunidade voluntária” (Riordan, 2007) Uma educação personalizada Uma escola com identidade Um ambiente de certo modo protegido, que exige um esforço de formação contínua e coerência de atitudes por parte de todos. IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013 “Numa palavra só? Família. (ri-se) Família! Totalmente família!” (XEP8, 274) “O ambiente…Eu acho que é uma família”. (YP17, 251) “Muito bem! Fantástico! Um ambiente muito saudável! É bom vir trabalhar! Não sei se percebe o que isto quer dizer, mas não me acontecia isto no oficial e aqui acontece. Um professor gostar de vir trabalhar todo o dia, andar bem disposta, é fantástico, nunca me tinha acontecido”. (XPF6, 325-328)
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2. Entre a satisfação, a pressão do preconceito e a liberdade de escolha Uma avaliação positiva da sua experiência em ED, enquanto alunos, ex-alunos, pais, professores e dirigentes, antes e depois de 1974 Perceção de que os outros manifestam uma posição negativa não-aceitação da diferença conotação com Estado Novo e ordens religiosas acusação de elitismo receio de desequilíbrios psicológicos ou falta de integração dos jovens na sociedade por falta de socialização com sexo oposto Consideram que a ED é uma opção e oferta pedagógica feita aos pais, cuja liberdade de escolha se encontra limitada pelo preço do ensino privado IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013 “ (…) hoje em dia a sociedade é cada vez mais de concorrermos todos aos mesmos lugares, às mesmas oportunidades, já não há diferença entre rapazes e raparigas no mundo do trabalho, portanto devem ser juntos desde pequeninos e acham que diferenciar é discriminar..(…) Eu acho exactamente o contrário. Eu acho que não diferenciar é que é discriminar, porque uma rapariga tem direito a aprender de acordo com os seus interesses, da mesma maneira que um rapaz. E obrigar uma rapariga a aprender da mesma maneira que obrigam o rapaz é que é discriminar”. (YPE18, 194- 200)
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3. Uma Educação Diferenciada por Género? Reconhecimento de um perfil de entrada: as diferenças essenciais e constitutivas entre os sexos (características, interesses, ritmos de desenvolvimento psicológico, formas de aprendizagem e abordagem dos problemas) Definição pouco específica de um perfil de saída necessidade de preparar Mulheres e Homens autónomos que se imponham e intervenham na sociedade em igualdade de oportunidades e em complementaridade, que valorizem e consigam conciliar as diferenças, a vida familiar e as relações interpessoais IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013
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4. “Saber de experiência feito” que funciona cientificamente com sucesso Desconhecimento mais ou menos aprofundado dos estudos neurológicos, psicológicos e sociológicos existentes Todos os atores creem que a Educação Diferenciada permite uma melhor aprendizagem e resultados académicos maior focalização no estudo motivação, exigência e disciplina (estratégias) melhores resultados em disciplinas conotadas com o género (Línguas, Matemática, Físico-Química) turmas mais homogéneas (2 anos de diferença) a linguagem utilizada a abordagem e adaptação do currículo (matérias e temas) escolha de manuais menos distração nas aulas e inibição perante o outro sexo facilita educação nos valores, nomeadamente a educação sexual IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013
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5. Homogeneidade/Socialização/ Heterogeneidade Socialização: um valor necessário ao desenvolvimento da personalidade que é imperioso garantir, ao nível da família, com o fim de preparar os jovens para a sua integração no trabalho e na sociedade que são mistos. Em Coeducação verifica-se uma certa polarização A ED não impede a socialização, nem cria desequilíbrios, respeita a diferença “A escola é para aprender”. IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013 “E acho que aqui é um bocado assim: serviço é serviço. Quer dizer que eles estão aqui para estudar e depois lá fora… mas aqui é para estudar. É isso que eu acho”. (ZF29, 148-149) “E eu respondo por exemplo, que no Colégio, aquilo, olhar mais para o Colégio como um local de trabalho e depois fora do Colégio, eu já posso conviver com as pessoas que quiser”. (ZA36, 14-16) “Eu sinto que a sala de aula é um terreno pacífico; que na sala de aula está-se focado no objectivo de aprender e ensinar e que se consegue fazer isso com uma serenidade enorme”. (XDPF1, 173-174)
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6. Uma opção legítima Não existe certeza científica, empírica, teórica ou filosófica se a Educação Diferenciada (ED) é mais ou menos eficiente que a Coeducação ED e Coeducação = duas opções pedagógicas possíveis - um problema de liberdade de escolha Numa sociedade democrática e multicultural, prevalece uma conceção de tolerância que há de implicar identidade, autorreconhecimento e reconhecimento do outro, não “neutralidade”. IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013 É respeitada “(…) a liberdade de criação de estabelecimentos de ensino, no respeito pelos princípios democráticos, e o direito dos pais de assegurarem a educação e o ensino dos filhos de acordo com as suas convicções religiosas, filosóficas e pedagógicas”. (UE, 2000). Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. 2000/C 364/01. nº 3, art.14)
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Vivemos num país livre! Muito obrigada IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada - Lisboa, 2013
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