Diagnóstico e Plano de Ação: A Consultoria Empresarial no 3º Setor.

Apresentação em tema: "Diagnóstico e Plano de Ação: A Consultoria Empresarial no 3º Setor."— Transcrição da apresentação:

1 Diagnóstico e Plano de Ação: A Consultoria Empresarial no 3º Setor.
Prof. Sérgio Silveira Martins Curso de Administração PUC MINAS Campus Betim Data 05/04/03 (Sábado) 4º e 5º Períodos

2 Estrutura de Apresentação
A Consultoria Empresarial (definição, tipos e características do consultor) O 3º Setor (definição, caracterização, exemplos, virtudes e gestão) A Consultoria no 3º Setor (possibilidades, modelo de intervenção e etapas)

3 Consultoria Empresarial DEFINIÇÃO
“ é um processo interativo de um agente de mudança externo à organização, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os dirigentes e profissionais nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação.” OLIVEIRA (2003)

4 Consultoria Empresarial TIPOS
ESTRUTURA Pacote Artesanal AMPLITUDE Especializada Total ou Integrada

5 Consultoria Empresarial Outras Formas de Interação
Assessoria Conselho Consultivo Consultoria Executiva Consultoria de Risco Treinamento Palestra Pesquisa Auditoria

6 Características Básicas do Consultor
Características COMPORTAMENTAIS Características de HABILIDADES Características de CONHECIMENTO

7 O 3º SETOR - Definição “O Terceiro Setor pode ser entendido como aquilo que é público, porém privado ou então, aquilo que é privado, porém público.” Teodósio (2001)

8 O 3º SETOR - Definição Continuação - Teodósio (2001)
Assemelha-se ao Estado (Primeiro Setor) na medida em que tem como objetivos e alvo de atuação o espaço público, mas diferencia-se do Governo por ser uma iniciativa da própria sociedade. Por outro lado, Terceiro Setor não equivale à iniciativa privada (Segundo Setor), pois apesar de não ser governamental, tem como objetivo não o benefício de algumas pessoas ou grupos muito reduzidos, mas o benefício de toda a sociedade em última instância.

9 O 3º SETOR - Exemplos Ø Associações comunitárias;
Ø      Organizações-Não Governamentais (ONGs); Ø      Instituições filantrópicas; Ø      Projetos de caridade; Ø      Igrejas e seitas; Ø      Fundações; Ø     Organizações Sociais (OS – conforme definição da proposta de Reforma do Estado); Ø      Projetos sociais desenvolvidos por empresas; Sindicatos.

10 O 3º SETOR - Virtudes ØMaior agilidade e desburocratização,
Ø Maior proximidade do cidadão, ØMelhor utilização das verbas,   ØDesenvolvimento mais profundo da cidadania,   ØValorização de soluções da própria comunidade, ØRompimento do assistencialismo,   ØGeração de emprego e renda,   ØPossibilidade de controle sobre o Estado,

11 A Gestão no 3º SETOR Filantropia Movimentos Assistencialismo Sociais
Terceiro Setor Reunião: Tradição da esquerda (ação emancipatória) + Tradição da Assistência Social (experiência e infraestrutura no atendimento) + Pragmatismo do Setor Empresarial (ferramentas da administração aplicada às organizações sem fins lucrativos)

12 A Gestão no 3º SETOR “A crescente consciência por parte das organizações do 3º setor da NECESSIDADE DE DEMONSTRAR RESULTADOS para todas as partes interessadas, os stakeholders, aliada a uma MAIOR COMPETIÇÃO POR RECURSOS nem sempre facilmente disponíveis, propiciou uma abertura cada vez maior nestas organizações para a utilização de métodos administrativos profissionais, habitualmente utilizados no setores privado ou mesmo público.” ROSSI JR (2002)

13 Obtenção de Recursos Estatal Empresa Pessoas (Viabilidade)
RECURSOS Serviços (Capacidade) Sociedade (legitimidade) Repasse do Venda de Produtos Governo e/ou Serviços Estatal Empresa

14 PROGRAMA : é o conjunto de projetos a serem executados, para os quais há recursos específicos. No programa agrupam-se projetos que se assemelham em termos de objetivos ou áreas de atuação . PROJETO:é o trabalho realizado com prazo determinado e recursos estabelecidos previamente, como tempo, dinheiro, equipamento e pessoas. ATIVIDADE: é o trabalho necessário ao funcionamento de uma organização que é realizado de modo rotineiro.

15 Consultor Empresarial no 3º Setor
Segundo OLIVEIRA (2003): Identificação da atividade social mais indicada Projetos de captação de recursos Modelos de Gestão Balanço Social Plano de comunicação com a sociedade Definição de controles internos

16 Consultoria Empresarial no 3º Setor - MODELO
APRESENTAÇÃO ( histórico, capacidade gerencial, conjunto operacional, comercialização de produtos) SINTOMAS   (DIAGNÓSTICO) CAUSAS PLANO DE AÇÃO

17 Consultoria Empresarial no 3º Setor - MODELO
PLANEJAMENTO AÇÃO CONTROLE

18 Consultoria Empresarial no 3º Setor - MODELO
AÇÃO PLANEJAMENTO CONTROLE

19 Consultoria Empresarial no 3º Setor - MODELO
AÇÃO PLANEJAMENTO CONTROLE

20 Modelo: SINTOMAS Instabilidade no valor real das receitas
Queda do valor real dos lucros / sobras Baixa lucratividade / sobras para realização de Investimentos Situação financeira estrangulada Baixa liquidez de vendas: volume excessivo de contas a receber (inadimplência). Elevado grau de endividamento com terceiros em curto prazo. Perda de posição no mercado. Pequeno retorno de investimento feito. Baixa produtividade dos fatores operacionais. Elevado índice de rotação de pessoal Desajuste no fluxo de caixa. Absenteísmo Insatisfação Pessoal

21 Modelo: CAUSAS Administração e Planejamento
Captação de Recursos / Vendas Compras Gestão de Operações Finanças / Contabilidade Pessoal Jurídica Etc...

22 Modelo: Plano de Ação O que deverá ser realizado - Objetivo
Porque deverá ser realizado – Fundamentação Como deverá ser realizado – Estratégia Aonde acontecerá a ação - Local Quem será o responsável Quando será realizado – Cronograma e definição de prioridades Quanto custará - Investimento

23 Plano de Ação: Objetivos
Classificação dos Objetivos: Natureza: Geral e específicos. Prazo: Curto, médio e longo. Metas ( Específicos e curto prazo) Tornar os objetivos a longo prazo significativos. Permitem o acompanhamento passo a passo dos objetivos de longo prazo. Base para avaliação do desempenho gerencial. Oportunidade de maior envolvimento dos subordinados.

24 Plano de Ação: Estratégias
Dicionário Aurélio: Arte militar de planejar e executar movimento e operações de tropas, navios e/ou aviões para alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas. 2. Arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos. São caminhos escolhidos que indicam como a organização pretende concretizar seus objetivos e, conseqüentemente, sua missão.

25 Plano de Ação: Estratégias
Constituem respostas às ameaças e às oportunidades identificadas quando da análise do contexto, bem como aos pontos fortes e fracos. A característica básica dos problemas de estratégia – e que os diferencia dos de lógica – é a existência de oponentes com reações imprevisíveis.

26 “A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível”. Arthur Clarke

27 Estratégia e Tática Tática Estratégia Meios Fins Alcance Partes
Unidade Tempo Áreas funcionais Organização Abrangência DIMENSÃO Elementos

28 Relação atividades/tempo
Plano de Ação Receitas e despesas ORÇAMENTO Relação atividades/tempo CRONOGRAMA Etapas do trabalho ATIVIDADES Como fazer ESTRATÉGIAS Por que fazer JUSTIFICATIVAS O que fazer OBJETIVO

29 Plano de Ação

30 “Faça as coisas o mais simples que puder, porém não as mais simples”.
Albert Einstein

31 Dicas de Sites Academia de Desenvolvimento Social - Associação Brasileira de ONGs - Balanço Social – IBASE - Fundação ABRINQ - Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas - Instituto Ethos de Responsabilidade Social - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IntegrAção - Revista Eletrônica do Terceiro Setor -integracao.fgvsp.br Rede de Informações para o Terceiro Setor -