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Química Orgânica
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C C C + Y Z Y + Z Y Z d+ d- Química da ligação p + -
electrófilo nucleófilo C C Y + d+ d- Y Z + Reacção típica dos alcenos é a adição Todas as reacções são iniciadas com um ataque a uma espécie electrofílica e consquente ligação deste a um dos carbonos sp2 + Z - Esta descrição, passo a reagentes são transformados em produtos tem a designação de mecanismo da reacção passo, da forma como os C Y Z Em seguida ocorre a adição da espécie nucleofílica ao outro carbono sp2 As reacções de adição a alcenos ocorrem porque há libertação de energia Adição electrofílica
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H—X C C HF HCl HBr HI << < < H X –
Adição electrofílica C H—X C H X – H—X HF HCl HBr HI Reatividade de HX << < < X = Cl, Br, I A ordem de reactividade é consequência da capacidade do ácido em doar protões
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Adição electrofílica de HX
Mecanismo: A reacção processa-se tendo como passo limitante a formação de um carbocatião como intermediário C X H .. : .. : X – C H + Ataque electrofílico do par de electrões p ao protão do HX H C X O carbocatião gerado reage com o ião haleto, formando o haleto de alquilo correspondente
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Adição electrofílica de HX
Qual é o produto da reacção? ou A formação do carbocatião é o passo limitante Só se forma este produto + Então o carbocatião que lhe dá origem é o mais estável dos dois possíveis
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Estabilidade de carbocatiões
Carbocatiões são espécies de alta energia, instáveis e consequentemente muito reactivas Não são isolados, mas podem ser detectados por métodos espectroscópicos Estabilidade de carbocatiões catião metilo carbocatião primário carbocatião secundário carbocatião terciário Estabilidade crescente A designação dos carbocatiões é dada de acordo com o tipo de carbono que apresenta a carga positiva Maior número de grupos alquilo ligados ao carbono carregado positivamente, implicam maior estabilidade do carbocatião
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Dispersão da carga positiva
Porque é que os grupos alquilo estabilizam a carga positiva? Os grupos alquilo diminuem a concentração de carga positiva no carbocatião; A estabilidade aumenta com a capacidade de os substituintes “doarem” electrões ao carbono carregado Dispersão da carga positiva A estabilidade de um carbocatião depende dos grupos substituintes : os grupos alquilo cedem mais facilmente electrões por indução do que os H’s + A estabilização ocorre por polarização da nuvem electrónica da ligação s C-R: estabilização por indução
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Porque é que os grupos alquilo estabilizam a carga positiva?
Uma carga positiva num carbono implica uma orbital p vazia, tal como no caso do catião metilo A presença de uma ligação s adjacente, por exemplo de uma ligação carbono-hidrogénio, possibilita a sobreposição de orbitais e consequente movimento dos electrões para a orbital p vazia A estabilização ocorre por deslocalização dos electrões por sobreposição de orbitais: estabilização por hiperconjugação
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Adição electrofílica de HX
Postulado de Hammond: o estado de transição é estruturalmente semelhante às espécies que lhe estão mais próximas em termos de energia Adição electrofílica de HX Ep R2CH─CH2 + X- R2C─CH3 + X- RCH=CH2 + HX terciário primário Os factores que estabilizam os carbocatiões, também estabilizam os estados de transição A reacção ocorre no sentido em que se forma o carbocatião mais estável R2C─CH3 X R2CH─CH2 X
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Adição electrofílica de HX
+ Uma reacção onde dois ou mais isómeros estruturais podem ser obtidos como produtos, mas forma-se predominantemente ou mesmo exclusivamente um deles é designada por reacção regiosselectiva. Podemos ter diferentes graus de regiosselectividade: moderada, alta ou completa No caso em que ocorre regiosselectividade completa só se forma um dos possíveis produtos, nos outros casos resultam misturas onde predomina um dos produtos
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Adição electrofílica de HX
Para prever o produto de uma reacção de adição electrofílica a alcenos assimétricos, teremos de determinar as estabilidades relativas dos possíveis carbocatiões Em 1870 Markovnikov publicou um artigo descrevendo uma forma mais rápida de prever o produto da reacção Adição electrofílica de HX Vladimir V. Markovnikov ( ) Regra de Markovnikov: quando um alceno substituído de forma assimétrica reage com HX o átomo de hidrogénio é adicionado ao carbono que tiver maior número de hidrogénios, e o haleto ao que tiver menor número de hidrogénios Regra de Markovnikov: o electrófilo adiciona-se ao carbono sp2 que está ligado a mais hidrogénios
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C C C H X H OSO3H Adição electrofílica Segue a regra de Markovnikov,
Origina um hidrogenossulfato de alquilo
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HOSO2OH CH3CH CH2 CH3CHCH3 OSO2OH Mecanismo + CH3CH CH2 H SO2OH O +
Adição electrofílica de H2SO4 HOSO2OH CH3CH CH2 CH3CHCH3 OSO2OH Hidrogenossulfato de isopropilo Mecanismo + CH3CH CH2 H SO2OH O lento + CH3CH CH3 SO2OH – O rápido CH3CHCH3 OSO2OH
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H—OH CH3CHCH3 O SO2OH + D HO—SO2OH + CH3CHCH3 O H
Adição electrofílica de H2SO4 Os hidrogenossulfatos de alquilo são facilmente convertidos em álcoois por aquecimento em presença de água: hidrólise H—OH CH3CHCH3 O SO2OH + D HO—SO2OH + CH3CHCH3 O H
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1. H2SO4 OH 2. H2O, D (75%) R2C=CH2, R2C=CRH, e R2C=CR2
Adição electrofílica de H2SO4 Os hidrogenossulfatos de alquilo são usados como intermediários na preparação de álcoois a partir de alcenos 1. H2SO4 2. H2O, D (75%) OH H2C=CH2, RCH=CH2, e RCH=CHR' Alcenos que originam hidrogenossulfatos de alquilo R2C=CH2, R2C=CRH, e R2C=CR2 Alcenos que não originam hidrogenossulfatos de alquilo
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Adição electrofílica C H—X C X X—X C H X H—OSO3H H—OH C H OSO3H C H OH
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C C X Adição de halogénios
X—X Esta reacção é limitada aos halogénios Cl2 e Br2 A utilização do F2 não é aconselhável dado ser explosivo A utilização do I2 não é eficiente, os di-iodetos vicinais sofrem decomposição libertando iodo e o alceno correspondente Di-halogeneto vicinal Efeito da estrutura do alceno Dado o seu efeito doador, quanto maior o número de substituintes maior a reatividade do alceno O X2 é apolar, mas facilmente polarizável; pode sofrer ataque nucleofílico pela dupla ligação do alceno Etileno H2C=CH2 1 Propeno CH3CH=CH2 61 2-metilpropeno (CH3)2C=CH 2,3-dimetil-2-buteno (CH3)2C=C(CH3)
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trans-1,2-dibromociclopentano
Adição de halogénios Br H Br2 H trans-1,2-dibromociclopentano A adição de X2 é estereosselectiva, ocorrendo em posição anti Br2 Br 1,2-dibromo-3-metilbutano Na adição de X2 não ocorrem rearranjos
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Mecanismo Adição de halogénios
Um intermediário deste tipo não explica a adição anti, nem o facto de não ocorrerem rearranjos dibrometo vicinal Ião bromónio O ião bromónio justifica os resultados obtidos
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– Br Br + Br Adição de halogénios
O ataque do Br– pelo lado oposto ao da ligação C-Br do ião bromónio é responsável pelo facto de esta adição ser anti
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+ HX Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio?
Adição de halogénios Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio? + X2 + H2O X OH C + HX Em presença de água, a reacção de alcenos com X2 origina halidrinas
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-OH Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio?
Adição de halogénios Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio? -OH Cl2 Ião clorónio O ataque do OH– pelo lado oposto ao da ligação C-Cl do ião clorónio é responsável pelo facto de esta adição ser anti
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Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio?
Adição de halogénios Qual é o resultado destas reacções quando existe água no meio? Aplicação da regra de Markovnikov: A reacção pode ser vista como uma adição de HO-―Br+. O Br adiciona ao carbono que tiver mais hidrogénios ligados. Mais estável
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Oximercuriação-redução
Mais estável Não ocorrem rearranjos
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? Qual é o resultado destas reacções quando existe um álcool no meio?
Oximercuriação-redução Esta reacção é uma forma de adicionar água a alcenos Esta hidratação obedece à regra Markovnikov Qual é o resultado destas reacções quando existe um álcool no meio? ?
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H + O H2B BH2 – BH3 Hidroboração-oxidação
Esta reacção também é uma forma de adicionar água a alcenos Esta hidratação é anti-Markovnikov A Hidroboração é normalmente feita usando como reagentes: O Borano-tetra-hidrofurano (H3B-THF) + O BH3 – •• H2B H BH2 Diborano B2H6
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+ H—BR2 C H BR2 H2O2, HO– H OH C BR2 Hidroboração-oxidação
Adição de um organoborano à dupla ligação + H—BR2 C H BR2 Oxidação O produto formado é oxidado em meio alcalino com formação do álcool correspondente H2O2, HO– H OH C BR2
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trans-2-metilciclopentanol (86%)
Hidroboração-oxidação Estereosselectividade A hidroboração é estereoselectiva: origina apenas adição syn: ou seja H e OH são adicionados pela mesma face da dupla ligação: 1. B2H6 2. H2O2, NaOH CH3 H HO trans-2-metilciclopentanol (86%) Não ocorrem rearranjos
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Anti-Markovnikov Markovnikov Hidroboração-oxidação Adição de HBr
Mais estável Mais estável Adição de HBr Adição de BH3
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Mecanismo Hidroboração-oxidação
Ligação da orbital p livre do borano à orbital p do alceno formação de um complexo p
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Mecanismo Hidroboração-oxidação
O complexo p evolui no sentido de formação de um organoborano
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Mecanismo Hidroboração-oxidação
O borano liga-se ao átomo de carbono menos substituído deste facto resulta a adição anti-Markovnikov O hidrogénio que se liga ao outro carbono é cedido pelo borano, resultando dai o facto de a adição ser syn
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Mecanismo Hidroboração-oxidação Formação do ião hidroperóxido
Ataque nucleofílico do hidroperóxido ao boro
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Mecanismo Hidroboração-oxidação
Migração do Carbono do Boro para o Oxigénio Hidrólise da ligação B―O
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Hidroboração-oxidação
Mecanismo
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CH3CH2CH CH2 HBr CH3CH2CHCH3 CH3CH2CH2CH2Br Br Adição radicalar de HX
Verificou-se que por vezes a adição de HBr a alcenos ocorriam por uma via anti-Markovnikov Verificou-se que a adiçãode HBr anti-Markovnikov ocorre sempre que no meio reaccional há peróxidos : R─O─O─R Na ausência de peróxidos a reacção segue a regra de Markovnikov CH3CH2CH2CH2Br CH2 CH3CH2CH HBr Com peróxidos Br CH3CH2CHCH3 Sem peróxidos * Não se observa com HCl ou HI
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Adição radicalar de HX Mecanismo 1. Iniciação
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Mecanismo Adição radicalar de HX 2. Propagação
Dois mecanismos distintos carbocatiões radicais permitem obter derivados distintos de forma regiosselectiva A adição anti-Markovnikov deve-se à maior estabilidade do radical terciário
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Adição radicalar de HX Mecanismo 3. Finalização
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Estabilidade de radicais
radical metilo radical terciário radical secundário radical primário Estabilidade crescente
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Hidrogenação catalítica
+ H—H C H s p Exotérmica DH° = –136 kJ/mol catalisada por metais finamente divididos (Pt, Pd, Rh, Ni) Na ausência do catalisador a reacção é muito lenta A hidrogenação é uma reacção de redução
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A reacção ocorre em meio heterogéneo
Hidrogenação catalítica Moléculas de H2 na superfície do metal Aproximação do alceno Adição de H2 ao alceno A reacção ocorre em meio heterogéneo
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Hidrogenação catalítica
Estereoquímica Na hidrogenação os átomos de hidrogénio são transferidos a partir da superfície do catalisador anti syn A adição dá-se preferencialmente “do mesmo lado” da dupla: adição Syn
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Hidrogenação catalítica
Estereoquímica CO2CH3 (Cis: 100%) H2, Pt H CO2CH3
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Epoxidação Em presença de um peróxiácido os alcenos dão origem a compostos heterocíclicos designados por epóxidos Mecanismo
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A epoxidação é estereosselectiva
Cis-2,3-dimetiloxirano Trans-2,3 óxidos de alceno” “epóxialcanos”
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Epoxidação A partir de halidrinas
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Formação de diois A reacção pode ser usada para confirmar a presença de alcenos: solução purpura → pp castanho Rendimentos mais elevados
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Ozonólise O Ozono: O3 O ozono é uma molécula polar, um electrófilo forte e um oxidante muito forte Promove a quebra das cadeias carbonadas pela dupla ligação Aplicações em síntese: aldeidos e cetonas Aplicações analíticas: identificação dos substituintes dos carbonos da ligação dupla (devido à electronegatividade do oxigénio)
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Ozonólise Mecanismo Reacção do alceno com ozono
ozónido Reacção do alceno com ozono compostos carbonílicos Hidrólise do ozónido com formação dos compostos carbonílicos The alkene and ozone undergo a concerted cycloaddition The molozonide is unstable because it has two O–O bonds Ozonide is stable Alternativamente a clivagem do ozónido Pode ser levada a cabo com sulfureto de dimetilo Os aldeídos formados oxidam facilmente a ácidos carboxílicos. O Zn é utilizado para prevenir essa oxidação
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Redução Reacções!! O H OH (84%) NaBH4 etanol Redução Oxidação
Adição nucleófila O H OH (84%) NaBH4 etanol
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Oxidação RCR O [O] A oxidação de cetonas não ocorre nestas condições
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Oxidação Reagente de Tollens
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Oxidação de Baeyer-Villiger
R"COOH O RCR' + R"COH O + ROCR' Ester
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Oxidação O O C6H5COOH CCH3 OCCH3 CHCl3 (67%)
A inserção do O ocorre sempre entre o grupo mais substituído e o carbonilo Mecanismo O grupo que migra é o grupo mais substituído. Deste modo, a “aptidão migratória” segue a sequência seguinte: terciário > secundário > primário > metilo
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Reactividade de aldeídos e cetonas
> Reactividade aumenta >
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Reacções de adição nucleófila Mecanismo em meio básico
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Reacções de adição nucleófila Mecanismo em meio ácido
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São estas as reacções de adição nucleófila que vamos estudar
Adição de água Adição de reagentes de Grignard Adição de ácido cianídrico Adição de derivados de amoníaco Adição de álcoois
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OH R R' C + H2O O C=O hidrato K % CH2=O CH2(OH)2 41 99.96 Hidratação
Efeito dos substituintes: Efeito Indutivo: os grupos alquilo estabilizam os reagentes grupos sacadores de electrões instabilizam o carbonilo Impedimento estereoquímico: os grupos alquilo instabilizam preferencialmente o derivado hidratado C=O hidrato K % CH2=O CH2(OH) CH3CH=O CH3CH(OH) (CH3)3CCH=O (CH3)3CCH(OH) (CH3)2C=O (CH3)2C(OH) Nas cetonas a extensão do equilíbrio de hidratação é muito menor do que nos aldeídos
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C O H – + HO C O – O H + O H – HO C OH •• • • • • •• +
E agora o mecanismo? + •• • • O H – HO C OH
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C O + H + C OH H O + H O C OH H O O H C OH • • • • •• ••
E agora o mecanismo? • • O H •• C OH
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d+ Et2O d– R’ R’ C C + O MgX MgX O – H3O+ R’ C OH
Reagentes de Grignard MgX + Et2O – O •• • • R’ C R1 R2 R’ MgX d– d+ • • O C •• R1 R2 H3O+ •• R’ C OH • • R1 R2
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Reagentes de Grignard
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Síntese de cianidrinas
+ •• • • C O HCN H C O N • • •• •• • • C O – N + – O N C •• • • H + O • • - H2O O N C •• • • H
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Reacção com amoníaco e derivados Em certos casos temos catálise ácida
+ H2N R • • C O •• H C O HN R •• + H2O N R C •• Em certos casos temos catálise ácida A catálise ácida é importante para protonar o carbonilo Mas não deve protonar o derivado de amoníaco
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C O H + C O + H+ C O N • • H + R + H2N R C O N • • H R •• •• • • • •
E agora o mecanismo? -H+ C O •• N • • H R
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C O N H R C O N • • H R + H+ C N R H N R C •• •• + -H2O
E agora o mecanismo? N R C •• -H+
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E agora o mecanismo?
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Mecanismo em meio ácido
Protonação do oxigénio do grupo carbonilo, seguida do ataque da molécula do derivado de amoníaco Eliminação de água Eliminação de um protão
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Mecanismo em meio neutro
Protonação o ataque ao carbono do grupo carbonilo Eliminação de água Eliminação de um protão
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Reacção com amoníaco e derivados
+ H2N G • • C O •• + H2O N G C •• H R OH NH2 NHPh NHCONH2 G amoníaco (NH3) amina primária (NH2R) hidroxilamina (NH2OH) hidrazina (NH2NH2) fenil-hidrazina (NH2NHPh) semicarbazida (NH2NHCONH2) Reagente a utilizar
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Qual será a estrutura dos produtos? E o nome da família?
hidrazona iminas oxima semicarbazola fenil-hidrazona
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Adição de álcoois
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C R R' O 2R"OH + OR" + H2O Adição de álcoois
A reacção de formação de acetais é reversível O sentido em que a reacção se dá depende do controle adequado da quantidade de álcool e de água no sistema Podem ser usados como grupos protectores dos carbonos carbonílicos em reacções em que na forma livre estes podiam ser transformados
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C O H + C O + H+ R H O C O • • H + R C O • • H R •• •• • • + • •
E agora o mecanismo? C O •• • • H R -H+ Hemi-acetal
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C O • • H R + H+ C O H R + C O R + C O R + •• •• E agora o mecanismo?
-H2O E agora o mecanismo? C O R •• + C O •• R + Carbocatião estabilizado por ressonância
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C O R + C O R + H R H O C O R Acetal •• •• + -H+ • • ••
E agora o mecanismo? Acetal
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Agora vamos resolver alguns exercícios
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Agora vamos resolver alguns exercícios
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Agora vamos resolver alguns exercícios
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Equilíbrio ceto-enólico
Em geral a forma cetónica é muito mais estável que a forma enólica Excepções: O enol é estabilizado por uma ponte de hidrogénio intramolecular
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meio alcalino meio ácido
E o mecanismo? meio ácido
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Acidez do protão a carbono a hidrogénio a
anião estabilizado por ressonância
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Baixas temperaturas (0-5 oC) => reacção termina no aldol
CONDENSAÇÃO ALDÓLICA Baixas temperaturas (0-5 oC) => reacção termina no aldol Temperaturas mais elevadas => resulta o composto a,b-insaturado A conjugação entre a ligação dupla e o carbonilo torna o composto mais estável A condensação aldólica pode também ser conduzida em meio ácido
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H O Formação do enolato Ataque nucleofílico a C=O E agora o mecanismo?
-OH- O H • • •• aldol
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Desidratação -H2O E agora o mecanismo?
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Condensação aldólica cruzada
Há que minimizar o número de possibilidades Usar apenas um componente que forme enolato CH3O CH O + CH3CCH3 CH3O CH CHCCH3 O (83%) NaOH, H2O 30°C
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Reacção de Cannizzaro Aldeídos sem hidrogénios em posição a podem sofrer auto- -oxidação e auto-redução, quando estão em presença de soluções alcalinas concentradas
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Mais um mecanismo!
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intermediário tetraédrico adição nucleofílica eliminação Nos ácidos carboxílicos temos reacções de substituição nucleofílica. Como a reacção ocorre no carbono “acílico” é designada por substituição acílica. base mais fraca despede-se mais facilmente
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B- + HNu Nu- + HB Y- + HB B- + HY
Este mecanismo descreve uma catálise básica: podemos ter uma base para facilitar a formação da espécie nucleofílica no final a espécie que se despede pode captar o protão e libertar a base B HNu Nu HB Y HB B HY
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Porquê? Nos ácidos temos:
Ora nos aldeídos e cetonas tinhamos uma reacção de adição nucleofílica. Agora nos ácidos carboxílicos temos uma substituição nucleofílica. Porquê? Nos ácidos temos: Geometria trigonal planar Geometria trigonal planar Intermediário tetraédrico instável Maior proximidade dos grupos Pode eliminar OH-
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Nos aldeídos e cetonas temos:
Ora nos aldeídos e cetonas tinhamos uma reacção de adição nucleofílica. Agora nos ácidos carboxílicos temos uma substituição nucleofílica. Porquê? Nos aldeídos e cetonas temos: Geometria trigonal planar Geometria tetraédrica Intermediário tetraédrico instável Maior proximidade dos grupos Não pode eliminar H- ou R-
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A substituição nucleofílica pode ocorrer por catálise ácida
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Reactividade relativa dos derivados de ácidos carboxílicos
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RCO– O Cl – OR NH2 < RC O X + – • • ••
A basicidade do grupo que é eliminado RCO– O Cl – OR NH2 < Estabilidade do derivado RC O X •• • • + –
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Reacção com reagentes de Grignard
Os ésteres e os cloretos de acilo por reacção com duas moles de reagente de Grignard seguida de um tratamento com ácido diluído produzem álcoois
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– MgX + R C O OCH3 R' C O d+ OCH3 R' R MgX d– Et2O –CH3OMgX C O R R'
Mecanismo – MgX + R C O •• • • OCH3 R' C O •• • • d+ OCH3 R' R MgX d– Et2O –CH3OMgX C O R R' • • •• O intermediário formado é instável e elimina o grupo alcóxido formando a cetona correspondente
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Descarboxilação de ácidos carboxílicos
Reacção que ocorre com muita dificuldade No entanto, quando temos um b-cetoácido a descarboxilação ocorre com facilidade
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Descarboxilação de ácidos carboxílicos
Descarboxilação do anião carboxilato
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Descarboxilação de ácidos carboxílicos
Descarboxilação do ácido
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Reacção de Hell-Volhard-Zelinskiy
Ácido a-haloalcanóico Haleto de a-haloacilo
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R2C H C O OH R2C H C O X PX3 R2C H C O X Mecanismo
Formação do haleto de acilo R2C H C O OH R2C H C O X PX3 Formação da forma enólica do haleto de acilo R2C H C O X
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R2C H C O X R2C Y C O X Y R2C- Y C- O OH - HY H2O Mecanismo
Halogenação da forma enólica R2C H C O X R2C Y C O X - HY Y Regeneração do grupo carboxilo H2O R2C- Y C- O OH
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Na síntese de cloretos de acilo utilizam-se outros cloretos de acilo muito mais reactivos:
Cloreto de tionilo (SOCl2) Tricloreto de fósforo (PCl3) Pentacloreto de fósforo (PCl5)
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Mecanismo
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A hidrólise de cloretos de acilo
Mecanismo
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Na síntese de anidridos de ácidos carboxílicos utilizam-se dois métodos:
Reacção de sais de sódio de ácidos carboxílicos com cloretos de acilo Reacção de ácidos carboxílicos com cloretos de acilo
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Hidrólise de anidridos:
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Mecanismo? Preparação de ésteres:
A partir de ácidos carboxílicos, usualmente designada por esterificação Catalisador: H2SO4 ou HCl A reacção directa é favorecida pela eliminação de água Mecanismo?
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C O H + R H C O R + H C O H + R O CH3 H C OH O + CH3 H R + -H C OH O
•• C O H • • + R H C O •• • • R + H C O H • • + R • • O CH3 H C OH •• • • O + CH3 H R + -H •• C OH • • O CH3 R
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C OH O R C OH O OCH3 H + R CH3 -H2O C OH OCH3 + R + H C O―H OCH3 + R R
•• C OH • • O R •• C OH O • • OCH3 H + R CH3 -H2O C OH •• • • OCH3 + R + H C O―H •• OCH3 + R R C O OCH3 •• • • + H
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A partir de cloretos de acilo
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A partir de anidridos de ácidos carboxílicos
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A partir de outros ésteres, usualmente designada por transesterificação
Removendo, por destilação, o álcool R’OH desloca-se o equilíbrio no sentido da transesterificação. No entanto, é necessário que este álcool tenha um ponto de ebulição menor do que o do álcool R’’OH Qual será o mecanismo?
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Desta vez não nos livramos do mecanismo!
A partir de cetonas, por oxidação de Baeyer-Villiger Desta vez não nos livramos do mecanismo!
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Lactonas: ésteres especiais
Os ácidos carboxílicos g e d hidroxilados podem ter uma reacção de esterificação intramolecular, a qual ocorre em meio ácido. Desta reacção resulta a formação de g- ou d-lactonas
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Hidrólise de ésteres: Hidrólise alcalina (saponificação) Hidrólise ácida
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E agora os mecanismos!
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E agora os mecanismos!
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E agora os mecanismos!
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Preparação de amidas - Amonólise
E agora o mecanismo!
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A partir de ácidos carboxílicos:
Preparar o sal correspondente Secar e aquecer a altas temperaturas => ocorre desidratação e consequente formação da amida Não é um método muito eficiente
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Hidrólise de amidas: Hidrólise alcalina Hidrólise ácida
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E agora os mecanismos!
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E agora os mecanismos!
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Lactamas g-lactama Formam-se b, g, d e e-lactamas, respectivamente com anéis de quatro, cinco, seis e sete lados As b-lactamas são muito reactivas
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Resumindo De um modo geral é possível transformar um derivado noutro menos reactivo. A transformação inversa é muito difícil ou mesmo impossível. Reactividade relativa: cloreto de acilo > anidrido > éster > amida > ácido
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Resumindo De um modo geral é possível transformar um derivado noutro menos reactivo. A transformação inversa é muito difícil ou mesmo impossível. Reactividade relativa: cloreto de acilo > anidrido > éster > amida > ácido
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Resumindo De um modo geral é possível transformar um derivado noutro menos reactivo. A transformação inversa é muito difícil ou mesmo impossível. Reactividade relativa: cloreto de acilo > anidrido > éster > amida > ácido
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Resumindo De um modo geral é possível transformar um derivado noutro menos reactivo. A transformação inversa é muito difícil ou mesmo impossível. Reactividade relativa: cloreto de acilo > anidrido > éster > amida > ácido
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