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Análise de Projetos Unidade I: Introdução.

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Apresentação em tema: "Análise de Projetos Unidade I: Introdução."— Transcrição da apresentação:

1 Análise de Projetos Unidade I: Introdução

2 Análise de Projetos: Introdução
Projeto é o conjunto de antecedentes que permite estimar as vantagens e as desvantagens econômicas que derivam da alocação de certos fatores de produção de um país para a produção de determinado bem ou serviço. Diversas variações dessa definição existem, todas muito semelhantes.

3 Análise de Projetos: Introdução
Por exemplo, projeto é um plano prospectivo de uma unidade de ação capaz de materializar algum aspecto do desenvolvimento econômico ou social.

4 Análise de Projetos: Introdução
Por mais detalhes que contenha, um projeto não pode conter detalhes relativos a todos os elementos com ele relacionados. Não obstante, o projeto representa a base racional da decisão de construir uma empresa, uma estrada, uma escola, um parque, etc.

5 Análise de Projetos: Introdução
Como economistas estamos particularmente interessados em Projetos de Desenvolvimento. Todo e qualquer Projeto de Desenvolvimento implica na realização de mudanças em uma determinada sociedade ou grupo social.

6 Análise de Projetos: Introdução
Busca-se, na verdade, provocar mutações que permitam reverter perspectivas e tendências econômicas e sociais desfavoráveis no médio e longo prazos.

7 Análise de Projetos: Introdução
Assim, um projeto precisa ser estudado o mais detalhadamente possível. Por exemplo, com relação à população alvo, esse detalhamento exige a percepção das mudanças provocadas pelo projeto.

8 Análise de Projetos: Introdução
Assim, sintetizados de forma a permitir uma análise de sua consistência com relação a objetivos gerais de ordem estratégica, bem como de suas repercussões econômicas, financeiras e sociais, a análise de viabilidade de projetos se constitui em fator orientador do processo decisório dos empresários, das instituições financeiras e das autoridades públicas.

9 Análise de Projetos: Introdução
No estudo de viabilidade de um projeto, o analista busca comparar resultados (benefícios) com os meios (custos) necessários para atingi-los. O desafiador é que esses resultados e esses meios ocorrem ao longo do tempo e em diferentes pontos do tempo.

10 DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS E BENEFÍCIOS
VP VF Pontos de D ou R i i i i n

11 Análise de Projetos: Introdução
Essa distribuição exige do elaborador ou do avaliador de um projeto a capacidade de manipulador valores distintos em pontos distintos do tempo.

12 Análise de Projetos: Introdução
A análise de um Projeto pressupõe uma avaliação das diferentes partes que o compõem, ou seja: o estudo de mercado, a definição dos objetivos e metas, a estratégia de ação, o tamanho, a localização, a duração, os custos e os benefícios procurados.

13 Análise de Projetos: Introdução
Dito de outra maneira, diversas etapas devem ser superadas nesta comparação, como iremos detalhar em breve.

14 Análise de Projetos: Introdução
Antes, porém, é relevante destacar que existe uma certa “abundância” de interpretações sobre “como” e “quando” realizar uma análise de projeto. Em uma dessas interpretações argumenta-se que há três abordagens distintas para avaliar um projeto, a saber:

15 Análise de Projetos: Introdução
Avaliação ex-ante: quando o planejador deve demonstrar em que termos o Projeto analisado é econômica, financeira e socialmente viável, com base em perspectivas futuras desejáveis; Avaliação ativa: realizada durante a implementação do projeto, visando a correção de rumos ou de distorções observadas por força de mudanças conjunturais ou de mercado.

16 Análise de Projetos: Introdução
Avaliação ex-post: realizada depois de atingida a maturação do Projeto, com vistas à identificação de parâmetros para análise de projetos afins, bem como para comparação entre os impactos reais e os considerados na análise ex-ante.

17 Análise de Projetos: Introdução
Uma outra controvérsia envolvendo análise de projetos é em relação ao que deve ser quantificado e ao que deve ser qualificado na avaliação. Segundo Lord Kelvin, quando não se pode medir aquilo de que se fala, quando não se pode expressá-lo em números, o conhecimento é difícil e deficiente.

18 Análise de Projetos: Introdução
Não obstante, ARROW e associados (2000) argumentam que qualquer informação qualitativa ajuda muito ao tomador de decisão de política pública.

19 Análise de Projetos: Introdução
As diferenças entre os mais diversos possíveis critérios de avaliação têm como principais fatores as variadas maneiras de se considerar, especificar e medir o que em cada caso se entende por recursos empregados e benefícios a serem obtidos.

20 Análise de Projetos: Introdução
Assim o problema da duração consiste em reconhecer e quantificar essas repercussões do projeto.

21 Análise de Projetos: Introdução
Em termos de avaliação essas repercussões se dividem em dois grandes grupos: um que mede os efeitos que correspondem ao próprio projeto (efeitos diretos); outro que procura medir os efeitos indiretos, tanto em termos dos recursos empregados, como em termos dos benefícios resultantes.

22 Análise de Projetos: Introdução
Essa característica é uma das razões porque em análise de projetos há uma diferença entre a avaliação privada e a social.

23 Análises Privada e Social de Projetos
“Usualmente, considera-se a viabilidade de um projeto como de interesse apenas do investidor e, em alguns poucos casos, também do agente financeiro que depende da capacidade de pagamento do empresário para recuperar os fundos emprestados.” (CONTADOR, 2000, p. 21).

24 Análises Privada e Social de Projetos
No entanto, a viabilidade e a rentabilidade de qualquer projeto podem ser avaliadas por diversas óticas: a do empresário, a do banco ou da agência de financiamento, a do governo em cada uma das esferas, a de outros empresários beneficiados ou prejudicados pelo projeto.

25 Análises Privada e Social de Projetos
Essas óticas são parciais, pois não compreendem todos os efeitos diretos e indiretos do projeto. O enfoque é dito social ou econômico quando avaliamos o projeto sob o ponto de vista da sociedade como um todo.

26 Análises Privada e Social de Projetos
A análise social dirá se o projeto é ou não atrativo para a sociedade como um todo. Considerando-se a atratividade do projeto para o empreendedor como o ponto de vista privado e para a sociedade como o ponto de vista social, podem ser reunidas as alternativas possíveis.

27 Análises Privada e Social de Projetos
No Quadro 1 os sinais positivos e negativos correspondem a, respectivamente, projetos viáveis e inviáveis. Temos, então, os seguintes tipos de projetos:

28 Classificação de Projetos
Quadro 1 Classificação de Projetos Ponto de Vista Social + - Ponto de Vista Privado I II III IV Fonte: Contador (2002), p. 22.

29 Análises Privada e Social de Projetos
Célula I: são viáveis tanto sob o ponto de vista privado como social; em um sistema competitivo e de livre funcionamento do mercado, esses projetos são desenvolvidos por empresários sem a necessidade de intervenção governamental, exceto via regulamentação de direito de propriedade, de contratos, etc.

30 Análises Privada e Social de Projetos
Célula II: são atraentes para os empresários, mas prejudiciais para a sociedade como um todo; ou seja, são socialmente nocivos. No caso de um projeto desse tipo, duas ações são possíveis; a) aceitar a perda social; ou b) desestimular sua implantação, por meio de normas legais, tributos, política de crédito.

31 Análises Privada e Social de Projetos
Célula III: são ruins do ponto de vista do empresário, mas “interessantes” na perspectiva da economia como um todo. A maior eficiência e a produtividade social aconselham alguma ajuda para tais projetos; o empresário do setor privado só será estimulado a implementá-los se houver alguma de subsídio ou isenção fiscal.

32 Análises Privada e Social de Projetos
Célula IV: são inviáveis tanto para os empresários quanto socialmente, não sendo, portanto, objeto de preocupações.

33 Análises Privada e Social de Projetos
Com base no apresentado anteriormente podemos afirmar que a avaliação privada de projetos é usada no caso de I, enquanto que a avaliação econômica ou social revela-se importante para os projetos do tipo II e III.

34 Análises Privada e Social de Projetos
Os do tipo II devem ser rejeitados apesar das vantagens que apresentam para o setor privado. Os do tipo III devem ser implementados apesar de não serem viáveis no âmbito de uma avaliação com base estritamente nos preços de mercado.

35 Análises Privada e Social de Projetos
A divergência entre a atratividade de projetos sob o ponto de vista privado e social depende, além das distorções entre preços sociais e de mercado, da natureza dos bens e serviços.

36 Análises Privada e Social de Projetos
Os custos e benefícios privados são aqueles determinados pelos preços de mercado. Os custos sociais – ou custos de oportunidade – correspondem à perda sofrida pela sociedade em decorrência da utilização dos recursos em uma determinada alternativa de investimento.

37 Análises Privada e Social de Projetos
Vale dizer, é o sacrifício que a sociedade tem de fazer para poder dispor de mais uma unidade do bem considerado.

38 Análises Privada e Social de Projetos
Assim, o custo social da produção de um automóvel é o que a sociedade deve deixar de produzir nas demais atividades econômicas a fim de que possa dispor de recursos de mão-de-obra e capital necessários à produção desse automóvel.

39 Análises Privada e Social de Projetos
De um posto de vista estático e sob condições de competição perfeita, os preços de mercado e os preços sociais são equivalentes entre si.

40 Análises Privada e Social de Projetos
Isto é, os preços de mercado, sob essas condições ideais, refletem exatamente a escassez relativa ou os custos de oportunidade, para a sociedade como um todo, dos diferentes fatores, bens e serviços.

41 Análises Privada e Social de Projetos
Nesta hipótese, portanto, esses preços são guias perfeitos para uma ótima distribuição dos recursos. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso que existam condições muito especiais do sistema econômico. Quais?


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