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ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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Apresentação em tema: "ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR"— Transcrição da apresentação:

1 ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Stela M. Meneghel – PPGE/ME-FURB Encontro de Formação UNIFEBE Fevereiro

2 Roteiro I. Concepção de Educação Superior II. Qualidade da Educação Superior e Centros Universitários III. Concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão IV. Contribuição e desafios das IES para o Desenvolvimento Regional e formação de Qualidade V. Ações para promoção da Qualidade na Educação Superior – Avaliação

3 Universidade Moderna - ideário Iluminista em Berlim, 1810
Pesquisa desinteressada e autônoma (crença na Ciência e na Razão) Ensino a partir da pesquisa Centro de cultura (formação do indivíduo) Formação de uma elite intelectual

4 Década 90 - novas características e demandas:
Década 60 (pós-guerra) - pressão de massificação: criação da EXTENSÃO – prestação de serviços ao Estado e à Sociedade. Visão utilitária, que levou ao acúmulo de funções. Década 90 - novas características e demandas: - do Estado: regulador; promotor de competitividade; - da Sociedade: mão-de-obra qualificada, eqüidade; - da Ciência e da atividade científica: fim da “neutralidade científica”; novas formas de produção de saber (apoio meios telemáticos; redes de pesquisa); crescimento econômico.

5 Objetivos da Educação Superior
Formação profissional de elevada qualidade científica, cultural e técnica; Desenvolvimento da criatividade, do espírito crítico e do rigor acadêmico-científico; Oferta permanente de oportunidades de informação e de acesso ao conhecimento, aos bens culturais e às tecnologias; Desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da arte e da cultura; Atendimento das necessidades sociais de formação e de conhecimento avançado; Aprimoramento da educação e das condições culturais para a garantia dos direitos sociais e desenvolvimento socioeconômico sustentável.

6 Cumprimento da Responsabilidade Social da IES se expressa em:
I - qualidade da oferta de formação regular, de graduação e pós graduação; II - atendimento às normas estabelecidas para a autorização de funcionamento e credenciamento de IES e para a autorização e reconhecimento de cursos de graduação e de credenciamento de cursos e programas de pós-graduação; III - compromisso com a liberdade acadêmica, garantindo a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação; IV - interação regular com a sociedade para a preservação, desenvolvimento e disseminação do conhecimento artístico, científico e tecnológico como de bens culturais; V - compromisso com a educação básica e com a garantia dos direitos sociais;

7 VI - consideração da diversidade cultural e da identidade, memória e ação dos diferentes segmentos étnico-raciais; VII - atendimento das necessidades definidas como de interesse público e da soberania nacional; VIII - preocupação com o intercâmbio interinstitucional, inclusive internacional; IX - na definição de iniciativas para favorecer a igualdade de condições de formação e trabalho acadêmico; X - gestão democrática das atividades acadêmicas, assegurando a participação dos diversos segmentos da comunidade institucional;

8 A forma como a IES vivencia a sua Responsabilidade Social constitui, portanto, é fundamental para a concretização da sua função social por meio do ensino, pesquisa e extensão, conforme o seu formato institucional. Importância da Missão Institucional (expresso no PDI, PPP etc.); normas e instâncias colegiadas; práticas acadêmicas.

9 Tendência do Conhecimento na Relação Universidade-Sociedade
Conhecimento para o desenvolvimento Econômico Competitivo dos países / produção industrial / mercado: nova organização das atividades acadêmicas e perfil do professor/pesquisador. Apoio da OMC – educação como Serviço. Conhecimento para o desenvolvimento Social: voltado à construção e promoção de justiça e eqüidade: envolvimento de atores acadêmicos com problemas socialmente relevantes (coletivos). UNESCO (1998) – educação como bem público.

10 Função do Conhecimento no Desenvolvimento Regional
 Promover vínculos sólidos de interação / parceria entre Universidade e Sociedade, articulando: excelência acadêmica E relevância social ação E reflexão desenvolvimento socioeconômico E institucional...

11 Que fazemos hoje na (e com) a Universidade?
DOCÊNCIA: repetitiva, autoritária, ineficaz, baseada na ciência neutra e na tecnologia como um valor em si. INVESTIGAÇÃO: disciplinar, mimética, auto-referenciada, pouco focada e relevante, fragmentada, com práticas conservadoras.

12 E, DEPOIS... ...depois de exercer o dever de buscar a “qualidade” no ensino e na pesquisa, marginalmente, no tempo que resta... tentamos “extender” o conhecimento à sociedade, retribuindo o que recebemos (tarefas e/ou, eventualmente, recursos) ou cumprindo nossa ‘missão social’...

13 A Extensão, portanto... é atividade ex-post; “consciência pesada”; paternalista; assistencialista. * Postura cômoda: a “verdade” acadêmica é “disseminada”. A ética e a responsabilidade social cabe aos outros segmentos da sociedade (às empresas?).

14 Como superar esta situação?
*Alteração da: 1) compreensão Ensino, Pesquisa e Extensão; 2) cultura de relações Universidade-Sociedade. 1) Postura dos atores (assistencialismo/ativismo) Universidade: ‘repasse’ do saber, feito por alguns docentes (poucos estudantes e IES); Sociedade: espera de ‘respostas prontas’ e ‘soluções mágicas’.  Doutrina da Adaptação Social e Doutrina da Transformação Social – a IES assume o papel do Estado (Minogue, 1977).

15 2) Falta de diálogo com comunidade interna: dificuldade de projetos interdisciplinares, de trabalho em grupo entre ‘pares’; com comunidade externa: que possui outros tempos necessidades linguagem formas de organização e legitimação saberes

16 Desafios para Missão voltada ao Desenvolvimento Regional
1) Atenção às peculiaridades do contexto social  Santa Catarina tem – demandas/carências próprias... e potenciais únicos! Resgate da identidade e pertinência regional (formação do cidadão!) x Reprodução a-crítica experiências

17 Financiamento  Idéia  Projeto Necessidade de PARCERIAS!!!
2) ‘Driblar’ a lógica da realização de projetos apenas com financiamento. Problemas: benefícios do conhecimento apenas para quem paga inversão da lógica acadêmica: Idéia  Projeto  Financiamento Financiamento  Idéia  Projeto Necessidade de PARCERIAS!!!

18 Preservação da lógica e identidade
Mas, para gerar parceria, a Instituição e a Sociedade precisam se conhecer !!! Ocupar espaços de relacionamento já existentes (ex: Conselhos Municipais) Construir oportunidades de interação: estágios, visitas, egressos... - O que a Sociedade quer construir? - Em quê a academia pode contribuir? Preservação da lógica e identidade de cada um dos atores

19 Projetos de extensão: articulação entre saber popular e acadêmco, que geram:
a) reflexão docente e discente sobre a ação e a realidade; b) transformação acadêmica: mudanças curriculares, conhecimento novo; c) transformação social com melhoria na qualidade de vida. (Baibich; Guimarães, 1995).

20 Revisar modelos atuais e conceber alternativas...
Que fazer? Revisar modelos atuais e conceber alternativas... - Extensão  Intenção Internalizar a agenda de inclusão social como bússola da investigação e da docência - Investigação  Exvestigação com os estudantes e movimentos sociais, construir conhecimento “para fora” e vinculado ao contexto social

21 Docência  nos desfazermos do simples “cumprimento do dever”, buscando envolvimento real com a tarefa de fazer e difundir ciência, dessacralizando e politizando-a, contribuindo para uma sociedade mais humana e igualitária.

22 Para qual cenário [social / regional] devemos nos preparar
Para qual cenário [social / regional] devemos nos preparar? Que futuro desejamos construir? Como interagir com a Sociedade a fim de contribuir para o desenvolvimento regional?

23 * Importância da Gestão Universitária
(para além do financiamento de projetos/atividades) - Promoção do diálogo interinstitucional – elaboração de estratégias de interação; Permeabilidade às demandas externas; Garantia de competências técnicas/políticas; Evitar práticas extensionistas fragmentadas ; Estudos sobre projetos e formas interação; Atuar com lógica própria da extensão.

24 Avaliação Institucional
(com participação da Comunidade Externa!!!) Tomada de consciência para revisão dos sentidos - políticos, econômicos, sociais, culturais, éticos – produzidos pelas atividades acadêmicas em determinado local e momento histórico.

25 Regulação e Avaliação da Educação Superior
Regulação é vigilância e ordenamento do Estado: as IES são supervisionadas quanto às condições mínimas requeridas para a realização de suas finalidades e objetivos, devendo cumprir as normas fixadas. Avaliação é a análise da materialização do compromisso social das IES: remete ao compromisso social da formação, à “valores do âmbito público”, à “prática social de interesse da sociedade em geral”, conforme Dias Sobrinho (2002:28).

26 O caráter pedagógico da Avaliação
Perspectiva Educativa: visa melhorar e superar os problemas e carências com vistas à consolidação das finalidades e funções das instituições formadoras. Visa, ainda, identificar fortalezas institucionais. É, portanto, uma análise de todos os processos e atividades vivenciados em função dos objetivos sociais propostos, buscando seu aprimoramento.

27 A AVALIAÇÃO permite melhorar a qualidade da educação superior, da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, além de promover o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das IES; identificar o significado social da atuação das IES, que se realiza por meio de seus cursos, programas, projetos, estruturas; analisar avanços e retrocessos de cada IES em relação à sua destinação social (missão); focalizar processos institucionais contrapondo missão e ações com o fito de acompanhar a dinâmica institucional e localizar potencialidades; apreender compromissos científico-culturais e responsabilidade social em relação ao contexto.

28 Como deve ser a Universidade no 3º mundo?
Atuação das IES Ao sabor das pressões – reativa Incorporação a-crítica lógicas externas – dependente Sem perspectiva de médio/longo prazo – imediatista Prioridade da racionalidade moral-prática sobre instrumental Subordinação do técnico ao ético Reflexão/Crítica das suas atividades - por quê? para quem? como? Como deve ser a Universidade no 3º mundo?

29 Como são nossas atividades formativas. (foco na sala de aula
Como são nossas atividades formativas? (foco na sala de aula? na exposição? Interação com pesquisa e extensão?) Quais os seus desdobramentos para a sociedade? Quais os projetos desenvolvidos? Estão alinhados a qual concepção de homem, educação, sociedade? Fazem parte de uma política institucional? Quem são os parceiros dos projetos existentes? Quem participa das atividades de pesquisa e extensão? Qual o tempo de duração dos projetos? Qual a abrangência das atividades? Por que bons projetos deram ‘errado’?

30 Como nossas atividades acadêmicas
podem promover desenvolvimento regional... com nosso coração ROXO, que deseja a inclusão e cérebro cinzento, que reproduz a exclusão... ???


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