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A AULA COMO DESAFIO À EXPERIÊNCIA DA HISTÓRIA

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Apresentação em tema: "A AULA COMO DESAFIO À EXPERIÊNCIA DA HISTÓRIA"— Transcrição da apresentação:

1 A AULA COMO DESAFIO À EXPERIÊNCIA DA HISTÓRIA
Valdei L. Araújo Texto 19

2 INTRODUÇÃO O autor quer verificar como se transformou o valor epistemológico do presente no começo dos tempos modernos, pensar os desafios pedagógicos para o enfrentamento, em sala de aula, da temporalidade em geral.

3 Transformações no Valor Epistemológico do Tempo presente
Husserl fundamentou o tempo na subjetividade transcendental, facilitando a compreensão da temporalidade de forma significativa. O tempo deriva da forma como nossa consciência está estruturada, permitindo que possamos distinguir processos anteriores e posteriores, retenção e propensão, memória e expectativa, passado e futuro.

4 O Filósofo Heidegger, em “Ser e Tempo” (1996)
Abre a possibilidade para pensarmos o tempo histórico a partir de uma perspectiva meramente historicista. O agora se destaca do ontem e do amanhã, do que já não é e do que ainda não aconteceu O passado e o futuro vigoram sob muitas formas: lembranças e angústia, saudade e falta, medo e esperança, incerteza e desconfiança. Toda compreensão da História é sempre a compreensão desse espaço entre nascimento e morte, passado e futuro, ou seja, de temporalidade. Só existe História e Historiografia porque o homem é um ser temporal.

5 Na antiguidade, a distância no tempo era vista como negativo, pois esvaziava a força testemunhal sem, necessariamente, acrescentar distância e imparcialidade. Na historiografia moderna, como o sentido do presente depende de um encaminhamento inacabado, a simples passagem do tempo pode agregar melhor posição cognitiva. Hoje, acredita-se no caráter ainda não acabado de eventos presentes. A História nunca está encerrada. Por isso, surge a necessidade estrutural de sua constante reescrita

6 Nos Tempos Modernos Aplicou-se um princípio hermenêutico à História, um processo total, pois antecipamos um fim ou sentido pela interpretação das partes disponíveis. Assim, o presente nos orientaria na releitura do passado e na redescrição do futuro. Esta projeção do futuro nos levará a reinterpretar o passado e o presente, movimentando o círculo interpretativo. o presente, época contemporânea, só pode ganhar sentido se estiver situada em relação às demais épocas: moderna, medieval e antiga

7 Como o presente pode ser pensado
1.Presença: o instante para o qual, sempre convergem imagens do passado e do futuro. Retenção e propensão. Experiência e expectativa. Nessa acepção, o presente é o agora, a simultaneidade das experiências assimétricas de passado e futuro. 2. Época: momento cujo sentido e identidade dependem de uma interpretação coesa do passado e do futuro . Nessa dimensão, o presente ganha sentido quando pode ser referido à História, como o lugar e o momento que fazem vingar o passar no futuro como um projeto.

8 O presente é vivido como transição, mas ganha consistência por estar enlaçado em uma grande narrativa que parece produzir a certeza de que a História será redimida em uma espécie de realização ou fim da História. Autores que defendem a “Transição”: Nieztche e Walter Benjamin Benjamin proporá a explosão desse contínuo temporal, produzido pela natureza histórica que ele chama de historicista, sugerindo o uso do passado que pudesse nos liberar para o instante, capaz de reconstruir a História do curso do desastre.

9 A aula como narrativa e evento, como sentido e presença
Alunos na universidade ou na escola vivem em um mundo em que a abundância de referências históricas, em todos os campos da cultura,exige novas formas de experiência. As tecnologias de historização para a produção de sentido e orientação devem conviver com outras formas de experiência histórica. A tarefa principal da historiografia como um ramo das humanidades é a desalienação do homem.

10 Não podemos apenas ensinar nossos alunos como dar sentido ao mundo ou como desvelar os sentidos que o mundo comporta, mas também eles devem estar preparados para enfrentar o reverso do sentido, a tragédia, a injustiça, o horror, como partes integrantes da nossa condição.

11 Dar sentido, historicizar, destraumatizar são formas de domesticar a História.
Necessitamos disso tudo para “fazer história”, mas como em toda tecnologia, há o risco de congelamento, da ilusão e esquecimento do caráter construído e insuficiente desses procedimentos Nem a internet, as mídias, os livros e as fontes todas esgotam nossas possibilidades de lidar com o passado

12 Em “Ser e Tempo”, Heidegger não deixa claro a possibilidade do contato com o mundo se dar não por uma decisão pelo modo de vida autêntico, mas como afirma Gumbrecht, pelo deixar-se levar, pela quietude e desaceleração que caracteriza a transcendência do nascimento em direção ao passado.

13 Professor e aluno podem multiplicar as condições para que a sala de aula se converta em aula, em evento formador de sentido pleno, transformando os conteúdos informativos em uma abertura, uma clareira no tecido carregado e congelado de significações, sujeitos e objetos produzidos em nosso cotidiano


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