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Mestrado em Educação - 1.o Semestre/2008 SEMINÁRIO DE PESQUISA Profº Dr. PAULO DE TARSO GOMES ALUNO(a)S: Eugênia Maria , Cícero , Jaqueline de Souza.

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1 Mestrado em Educação - 1.o Semestre/2008 SEMINÁRIO DE PESQUISA Profº Dr. PAULO DE TARSO GOMES
ALUNO(a)S: Eugênia Maria , Cícero , Jaqueline de Souza José , José França e Marcos Roberto de Moraes .

2 Profº Dr. PAULO DE TARSO GOMES
1995 – Doutorado em Educação. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil – Mestrado em Filosofia. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas, Brasil. 1987 – Graduação em Engenharia de Computação. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil – Graduação em Pedagogia. Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena, FSFCL, Brasil – Graduação em Licenciatura Em Filosofia. Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras, FSFCL, Brasil.

3 Metodologia da Pesquisa Educacional Organizadora Ivani Fazenda
Texto: Capítulo 7: A DIALÉTICA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO: ELEMENTOS DE CONTEXTO. Autor: Silvio Ancízar Sanchez Gamboa UNICAMP

4 SILVIO ANCÍSAR SANCHEZ GAMBOA
Livre-docência. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil. Título: , Ano de obtenção: – Doutorado em Educação. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil. Título: Epistemologia da Pesquisa em Educação: estruturas lógicas e tendências metodológicas, Ano de Obtenção: 1987. Mestrado em Educação. Universidade de Brasília, UNB, Brasil. Título: Alternativas Metodológicas en el Ejercício de la Investigación Educativa: Un Análisis Epistemolócico, Ano de Obtenção: 1982. 1969 – Graduação em Filosofia. Universidade de San Buaventura, USB, Colômbia. Curriculo Lates

5 DIALÉTICA HISTÓRICO PESQUISA EDUCACIONAL
Discussão: contextualização da Dialética como alternativa teórico metodológica com relação às outras abordagens que fundamentam a prática da pesquisa em educação. Pesquisa sobre a produção discente dos cursos de pós-graduação em Educação do Estado de São Paulo ( ) – 502 análise de dissertações e teses produzidas – PUC – SP. – USP –SP. – UFSCar – São Carlos.- UNIMEP – Piracicaba . – UNICAMP – Campinas. Categoria metodológica utilizada : relação entre o lógico e o histórico. Dados: Empírico - analíticas : 66% Fenomenológico – hermenêuticas : 22,5% Crítico-dialéticas : 9,5% OBSERVAÇÂO: entre (última fase analisada ) a abordagem crítico - dialética mostra um aumento significativo com relação as outras tendências.

6 Esta tabela encontra-se na página 108 do capítulo citado.

7 HISTÓRICO A orientação empírico-analítica teve seu desenvolvimento assegurado na formação de docentes dentro dessa tradição e, fundamentalmente, através da disciplina metodologia da pesquisa científica e dos manuais de pesquisa que davam ênfase às técnicas qualitativas, fundadas na concepção de ciência e nas regras do método positivista. Importação cultural. Proposta fenomenológicas aplicadas a educação surgem na PUC- SP – Docentes vindo de Louvain – formados em filosofia – criam um novo enfoque para a pesquisa em educação. proposta ampliada pela mesma equipe para UNIMEP e UNICAMP e posteriormente a UFScar. Em 77/80, estende-se as áreas de didática – docentes vindos da Lingüística e da Filosofia de tradição francesa. Materialismo histórico (77/80) – Surge vinculada à trajetória de vida de alguns docentes da tradição fenomenológica.

8 Principais tópicos comuns e as diferenças às pesquisas Empírico - analíticas, Fenomenológico –hermenêuticas e Crítico-dialéticas Esses tópicos se referem aos níveis de articulação lógica (técnico, teórico e epistemológico) a aos pressupostos (gnosiológicos e ontológicos) que caracterizam cada abordagem As generalizações e os elementos comuns em relação à articulação lógica encontrados das diversas abordagens; As informações sobre as condições históricas que permitiram o surgimento e o desenvolvimento dessas abordagens. RESULTADOS

9 FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
ELEMENTOS LÓGICOS NÍVEL TÉCNICO EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS Técnicas de coletas, tratamento e análise de dados quantitativos com uso de medidas e procedimentos estatísticos. Testes padronizados e questionários fechados, esquema cartesianos, gráfico, correlação. Técnicas não- quantitativas como entrevistas, depoimentos, vivências, narrações, técnicas bibliográficas, histórias de depoimentos, vivências, narrações, técnicas bibliográficas, histórias de vida e análise do discurso. Além das anteriores, utilizam-se a “pesquisa-ação” e a “pesquisa participante”.

10 FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
NÍVEL TEÓRICO EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS Privilegia grupos clássicos do positivismo e da ciência analítica. O tratamento dos temas obedece à definição de variáveis. A fundamentação teórica aparece na forma de revisões bibliográficas sobre o tema tratado, resultados sucinto de outras pesquisas na área. Argumentação mais sólida ou uma discussão mais abrangente (fonte de informação textos, documentos) representa uma parcela reduzida. (cont...) Criticas as abordagens fundadas no experimentalismo, nos métodos quantitativos e nas propostas tecnicistas. Expressam interesse na denuncia e na explicitação das ideologias subjacentes; Os elementos críticos são abundantes e as propostas têm geralmente um marcado interesse na “conscientização” dos indivíduos envolvidos na pesquisa e manifestam interesse por práticas alternativas e inovadoras. Questionam a visão estática da realidade implícita nas abordagens anteriores. Visão que esconde o caráter conflitivos , dinâmico e histórico da realidade. Manifestam um interesse transformador das situações ou fenômenos estudados ↔resgatando dimensão histórica e possibilidades de mudança. Práxis transformadora dos homens como agentes históricos.

11 NÍVEL TEÓRICO – tipos de criticas e propostas de mudanças
EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS Pesquisas que excluem qualquer discussão, confronto, debate ou questionamento. Exclusão amparada na neutralidade axiológica do método cientifico e na imparcialidade do pesquisador. diferenciação entre a pesquisa e a crítica: a pesquisa↔processo técnico de descrição e explicação. Crítica ↔ postura que inclui valores,apreciações subjetivas ou propostas “ideológicas e políticas”. Destacam-se algumas críticas: questionamento aos aspectos técnicos ↔ defasagens e incoerências, propostas e ações, descompasso entre as necessidades e as soluções. As propostas têm um caráter, técnico, restaurador e incrementalista.

12 FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
NÍVEL EPISTEMOLÓGICO EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS O conceito da causa é fundamental ↔ eixo da explicação cientifica. Relação causal se explicita no experimento, na sistematização e controle de dados empíricos, análises estatísticas e teóricas. Eixo da explicação cientifica : causalidade Concepção de causalidade entendida como uma relação entre o fenômeno e a essência, o todo e as partes, o objeto e o contexto. Eixo da explicação: tem a interpretação como fundamento da compreensão dos fenômenos. Inter-relação do todo com as partes e vice-versa da tese com a antítese, dos elementos da estrutura econômica com os da superestrutura social, política , jurídica e intelectual. Considera a ação como a categoria epistemológica fundamental.

13 Critérios de cientificidade FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS Validação da prova cientifica, nas pesquisas empírico- analíticas se fundamentam nos testes dos instrumentos de coleta e tratamento de dados. Grau de significância estatística, Nos modelos de sistematização das variáveis, Definição operacional dos termos utilizados. racionalidade prático-educativo processo lógico da interpretação. lógica interna do processo e nos métodos que explicitam a dinâmica e as contradições internas dos fenômenos e explicam as relações entre homem-natureza, entre reflexão ação e entre teoria e prática (razão transformadora). Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)

14 SÍNTESE ENTRE DUAS GRANDES TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS?
FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS E EMPÍRICO ANALÍTICAS ABORDAGENS DIALÉTICAS A DIALÉTICA TRABALHA COM A VALORIZAÇÃO DAS QUANTIDADES E DA QUALIDADE (RECRIA EM NOVAS CONDIÇÕES E SOB OUTROS INTERESSES COGNITIVOS) Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)

15 A abordagem dialética não renuncia à origem empírica objetiva do conhecimento, à semelhança analítica, nem renúncia a interpretação e compreensão fenomenológicas que as considera como elemento abstratos , necessários à construção do conhecimento ( o concreto no pensamento). Na concepção da dialética, as outras concepções são constantemente retomadas, criticadas e reintegradas, visando a sua superação. Críticas: A abordagem dialética é acusada de ciência analítico-positivista, por parte de alguns setores da fenomenologia, ou de teoria filosófica e ideológica e subjetiva pela concepção positivista.

16 FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
PRESSUPOSTOS GNOSIOLÓGICOS – CONCEPÇÕES DE OBJETOS E DE SUJEITO E SUA RELAÇÃO NO PROCESSO DE CONHECIMENTO EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS A objetividade é garantida na observação controlada que dá origem aos dados, na formalização desses dados através de instrumentos testados, na univocidade dos enunciados, na codificação que expressa um valor passível de ser traduzido na linguagem lógica, segundo as leis do raciocínio lógico-dedutivo. Tal processo supõe a existência do dado despido de conotações subjetivas. A “Subjetividade” entendida como a presença marcante do sujeito na interpretação do objeto, é garantida no processo rigoroso da passagem da experiência fenomênica à compreensão da essência, através das recuperação da totalidade implícita ou do contexto no qual se insere o fenômeno. A “concreticidade” se constrói na síntese objeto-sujeito que acontece no ato de conhecer. O concreto é construído como ponto de chegada de um processo que tem origem empírico-objetiva, passa pelo abstrato, de características subjetivas, e forma uma síntese, validade na mesma ação de conhecer, quando o conhecido (concreto no pensamento) é confrontado com seu ponto de partida através da prática.

17 FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS
PRESSUPOSTOS ONTOLÓGICOS – DECORRENTES DA NOÇÃO DE SUJEITO E DA POSTURA DESTE DIANTE DO OBJETO APARECEM, NAS PESQUISAS ESTUDADAS, AS NOÇÕES DE HOMEM E EDUCAÇÃO EMPÍRICO ANALÍTICAS FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICAS CRÍTICO-DIALÉTICAS A noção de homem está marcada pelas concepções tecnicistas e funcionalistas – destacando seu caráter técnico-funcional. Educação diz respeito ao treinamento através de estímulos, reforços e processos que visam ao desenvolvimento de suas aptidões, habilidades ou potencialidades, a aprendizagem de papéis, de normas sociais e padrões de comportamento. A noção de homem é existencialista. O homem é tido como um projeto, um ser inacabado, ser de relação com o mundo e com os outros – Educar é criar condições para que o homem consiga “ser mais”, relação dialógica entre o educador e o educando – é conscientizar. O homem é tido como um ser social e histórico; embora determinado por contextos econômicos, políticos e culturais, é o criador da realidade social e transformador desses contextos. A educação é vista como uma prática nas formações sociais e resulta de suas determinações econômicas , sociais e políticas; faz parte da superestrutura, ou seja, a educação é o espaço da reprodução das condições que dinamizam as mudanças e possibilitam a gestação de novas formas sociais.

18 Nas pesquisas estudadas destacam-se duas grandes concepções de estudos:
Sincrônico – Empírico analítica e nas fenomenológicas mais estruturalistas ( dá conta das relações simultâneas que ocorrem num mesmo período). Diacrônico- Pesquisas dialéticas e fenomenológicas ( existencialistas e hermenêuticas ) - ( dá conta das alterações provocadas pelo tempo, isto é observam as mudanças ocorridas nos fenômenos.)

19 CONCLUSÃO O autor finaliza apontando a dialética como método apropriado, que aproxima o campo da escola ao entendimento crítico trazido pelo confronto do concreto, da inter-relação, do todo e as partes, dentre outras categorias. Entretanto, chama a atenção para o maior aprimoramento teórico e rigor metodológicos dialógicos dentro dos princípios epistemológicos da dialética. É importante superar os riscos de modismo. Uma análise aprofundada da aplicação do método e fundamentos filosóficos, tomando uma constante vigilância epistemológica que permitirá detectar as dificuldades e limitações dessa abordagem. Enfim, a autocrítica dentro da abordagem dialética, conduzirá certamente ao aprimoramento teórico e metodológico necessário no atual estágio de desenvolvimento da pesquisa em educação.

20 Referências Bibliográficas
BRANDÃO, Carlos R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo, Brasiliense,1984. Cordova, Rogerio de Andrade.Gusso, Divonzir Arthur. Luna, Sergio Vasconcelos. A pos-graduação na America Latina : o caso brasileiro. Brasília, DF : CRESALC : CAPES, 1986. GOLDMAN, l. Dialética e Cultura. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1979. GOUVEIA, A.J., Orientações teórico-metodológicas da sociologia da educação no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n. 55, p HABERMAS, Jürgen. Teoria Analítica da Ciência Dialética. São Paulo in Coleção os Pensadores, Ed. Abril, 1983. LUDKE. MENGA ; ANDRÉ, MARLI E. D. a. pesquisa em educação : abordagens qualitativas São Paulo: EPU, p. NAGEL, E. La estructura de la Ciência –. Buenos Aires: Paidos, 1974. SANCHEZ GAMBOA, Silvio, Epistemologia da Pesquisa Educacão, Campinas, Unicamp.Tese de Doutorado em educação,1987.

21 FIM


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