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CÂNCER COLORRETAL NÃO-POLIPÓIDE HEREDITÁRIO

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Apresentação em tema: "CÂNCER COLORRETAL NÃO-POLIPÓIDE HEREDITÁRIO"— Transcrição da apresentação:

1 CÂNCER COLORRETAL NÃO-POLIPÓIDE HEREDITÁRIO
Apresentação de monografia para conclusão de residência em cirurgia geral Hospital Geral de Jacarepaguá Dra. Renata Pozzi Pereira (R2)

2 INTRODUÇÃO O câncer colorretal está entre as seis neoplasias malignas mais comuns no Brasil, e a terceira em mortalidade. 20% tem etiologia hereditária, sendo o mais comum o HNPCC Existem duas grandes classes de tumores hereditários: aqueles que acometem cólon proximal e os que acometem cólon distal.

3 INTRODUÇAO Cólon distal: polipose adenomatosa familiar. Mais agressivos, expressam mutações nos genes APC, p53, K-ras. Cólon proximal: HNPCC. Possuem instabilidade microssatélite, mutações nos genes de reparo do DNA (MMR) . Menos agressivos.

4 DEFINIÇÃO É uma sd genética caracterizada por uma susceptibilidade aumentada para certos tipos de câncer: cólon, endométrio, ovário, estômago, pâncreas, hepato-biliar, intestino delgado, rim e uretra. Condição autossômica dominante, caracterizada por mutações nos genes de reparo do DNA.

5 DEFINIÇÃO Termo HNPCC é incorreto, pois os pacientes podem apresentar pólipos. Quando isso acontece eles estão em pequeno numero, geralmente menos de 50. Também conhecido como Síndrome de Lynch

6 CLÍNICA Idade do diagnostico em torno de 45 anos;
Risco maior de lesões sincrônicas e metacrônicas; Acomete principalmente cólon proximal; Risco aumentado de desenvolvimento de tumores extra- colônicos; Síndrome de Muir-Torre: adenomas cutâneos sebáceos, carcinomas sebáceos, ceratoacantomas e tumores viscerais em pacientes com síndrome de Lynch

7 DIAGNÓSTICO CLÍNICO História familiar
1991: critérios de Amsterdam I, baseado somente na presença de câncer colorretal e na idade do diagnóstico; 1998: critérios de Amsterdam II, incluindo os tumores extra-colônicos; 1997: guideline Bethesda, com o objetivo de determinar quando indicar os testes genéticos.

8 DIAGNÓSTICO CLÍNICO AMSTERDAM I
Pelo menos três familiares com tumor colorretal com histopatológico, sendo: 1- um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois 2- ao menos duas gerações sucessivas afetadas 3- ao menos um dos casos diagnosticado antes dos 50 anos 4- excluir polipose adenomatosa familiar AMSTERDAM II Ao menos três familiares devem ter um câncer associado com HNPCC ( colorretal, endométrio, estômago, ovário, ureter, rim, intestino delgado, hepatobibiar, cérebro, pele) 1- um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois 2- ao menos duas gerações sucessivas afetadas 3- ao menos um dos casos de câncer associado ao HNPCC diagnosticado antes dos 50 anos 4- excluir polipose adenomatosa familiar

9 GUIDELINE PARA TESTE GENÉTICO
GUIDELINE BETHESDA 1- Indivíduos com tumores em famílias que preencham os critérios de Amsterdam I; 2- indivíduos com dois tumores relacionados à HNPCC, incluindo câncer colorretal sincrônico, metacrônico ou tumores associados extra- colônicos; 3- indivíduos com câncer colorretal e um parente em primeiro grau com história de adenoma ou câncer colorretal ou tumor extra- colônico associado à HNPCC. Um dos tumores malignos deve ter sido diagnosticado antes dos 45 anos e o adenoma antes de 40 anos; 4- indivíduos com câncer colorretal ou endometrial diagnosticado antes dos 45 anos; 5- indivíduos com câncer colorretal proximal pouco diferenciado diagnosticado antes dos 45 anos; 6- indivíduos com câncer colorretal com cels em anel de sinete diagnosticado antes dos 45 anos; 7- indivíduos com adenomas diagnosticados abaixo dos 40 anos

10 GENÉTICA Instabilidade microssatélite (MSI)
90-95% dos tumores colorretais em pacientes com sd de Lynch 15% dos tumores colorretais esporádicos Aaltonem e colaboradores: 86% dos CCR em pcs HNPCC; 57% dos adenomas desses pacientes, sugerindo que o pólipo adenomatoso é a lesão precursora.

11 GENÉTICA Genes MMR: produzem proteínas que irão corrigir os erros de replicação do DNA (gene supressor tumoral). Principais proteínas: MSH2; MLH1 e MSH6. Outras proteínas: PMS1 e PMS2 MSH6: mutações são raras nos pacientes com sd de Lynch. Eles desenvolvem tumores em idade mais avançada e tem maior incidência de câncer de endométrio. São mais comuns nos pacientes com MSI-L

12 TESTES GENÉTICOS Deve ser realizado baseado no guideline Bethesda
Pesquisa de instabilidade microssatélite: Cinco microssatélites são estudados: BAT25, BAT26, DS123, D5S346, D17S250. MSI- H: instabilidade em dois ou mais (HNPCC) MSI- L: instabilidade em um MSS: ausência de instabilidade

13 TESTES GENÉTICOS IMUNOHISTOQUÍMICA: testa as proteínas MLH1, MSH2 e MSH6 Nos pacientes com HNPCC há diminuição ou ausência dessas proteínas. MSH6: testada somente nos pacientes com história familiar positiva e MSI- L, e naqueles com casos de alta incidência de câncer de endométrio.

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15 CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
Pouco diferenciados Ricos em mucina Presença de cels em anel de sinete Infiltração linfocitária no tecido e peritumoral Reação tipo Crohn Adenomas: vilosos, mais displasicos, processo carcinogênico mais acelerado ( de 2 a 3 anos X 8 a 10 anos no câncer colorretal esporádico)

16 TRATAMENTO Colectomia total com anastomose ileo-retal e vigilância anual do reto. Fitzgibbons e colaboradores: 69% dos tumores são proximais 23% no retossigmoide 18% apresentam tumor sincrônico no diagnóstico 40% apresentarão tumor metacrônico em 10 anos

17 TRATAMENTO PROFILÁTICO
Colectomia total Church: 29% dos pólipos com menos de 5 mm se perdem na extração endoscópica Falta de confiança no acompanhamento rigoroso Desejo do paciente Presença de adenomas colônicos, principalmente em idade jovem Adenomas com displasia de moderado a alto grau Presença de carcinoma in situ no pólipo

18 TRATAMENTO PROFILÁTICO
Em mulheres com prole constituída, avaliar realização de histerectomia com salpingooforectomia bilateral

19 SCREENING Cólon : colonoscopia anual a partir dos 25 anos
Endométrio: aspirado a cada 6 meses e USGTV Ovário: USGTV com color Doppler e CA125 anualmente Estômago: EDA anualmente ( principalmente em famílias com câncer gástrico, Japão e Corea) Rins e ureter: citologia urinária, USG ( para os pacientes com HFam e sd de Muir-Torre)

20 IMPORTÂNCIA DO HNPCC Indivíduos afetados tem risco cumulativo para vários tipos de câncer Parentes também tem risco aumentado Screening adequado detecta tumores mais precocemente Intervenção profilática é eficaz para diminuir risco de câncer Correta identificação dos familiares não afetados diminui custos e complicações de screening e/ou intervenção precoce Detecção precoce diminui a mortalidade e melhora qualidade de vida

21 BIBLIOGRAFIA TOWNSEND CM, BEAUCHAMP RD, EVERS BM, MATTOX KL. Sabiston tratado de cirurgia. Rio de Janeiro. Elsevier, 17°ed, 2005 Hereditary colorrectal cancer. Current problem surgery, maio 2005 COURA RS, PROLLA PA, PROLLA JC. Hereditary non-polipomatous colorectal cancer: hereditary predisposition, diagnosis and prevention. Arq gastroenterologia 2005; 42(2) PINHO MSL. Cancer colorretal com instabilidade de microssatélites: uma doença diferente. Rev Bras Coloproct 2002; 22(2): MONTARO EP, SALEM JB, TAGLIE EM, ALBUQUERQUE IC, FORMIGA, GJS. Neoplasia colorretal até 40 anos- experiência em cinco anos. Rev Bras Coloproct 2006; 26(2) BONARDI RA, SARTOR MC, JUNIOR AB, NICOLLELLI GM, DUDA JR, OLANDOSKI M. história familial e cancer colorretal em idade precoce: deve-se indicar colectomia estendida? Rev Bras Coloproct 2006; 26(3)

22 BIBLIOGRAFIA CUTAIT R, COTTI G, SILVA RV, GARICOCHEA B, CRUZ GMG, AOKI R. Diagnóstico clínico de HNPCC: caracterização de famílias “Amsterdam” positivas. Rev Bras Coloproct 2005; 26(1): 6-11 FERREIRA S, CLARO J, FRANCISCO I, SOUSA S, LAGE P, ALBUQUERQUEC, FELIPE B, SUSPIRO A, RODRIGUES P, CRAVO M, FIDALGO P, LEITÃO CN. Diagnóstico genético na síndrome de Lynch: implicações da localização de mutações germinativas em genes de reparação de ADN. GE- J Port Gastroenterol 2006; 13: 82-88 SILVA RV, GARICOCHEA B, COTTI G, MARANHO IC, CUTAIT R. Hereditary non poliposis colorectal cancer identification and surveillance of high-risk families. Clinics 2005; 60(3)

23 BIBLIOGRAFIA OLIVEIRA VC, LEITE SMO, GOMES KB, FERREIRA ACS, PARDINI VC. A importância do estudo de instabilidade de microssatélites na avaliação do câncer colorretal não- polipóide hereditário. Newslabs 2005; 73 SANTOS BMR, CONCEIÇÃO AS, FONTES D, ANDRADE JUNIOR JCCG, ANDRADE DC, LACERDA FILHO A. Síndrome de Muir- Torre – relato de caso. Ver Bras Coloproct 2002; 22(4):


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