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Língua Portuguesa: CAMINHOS PARA A REESCRITA

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Apresentação em tema: "Língua Portuguesa: CAMINHOS PARA A REESCRITA"— Transcrição da apresentação:

1 Língua Portuguesa: CAMINHOS PARA A REESCRITA
Diretoria de Ensino da Região de Jacareí 2013

2 Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico
Luciane Idalgo Gonçalves Gobbatto Marcos de Moura Albertim

3 CAMINHOS PARA A REESCRITA
DIMENSÕES: DISCURSIVA; TEXTUAL; LINGUÍSTICA.

4 Ponto de partida: A relação entre os discursos
Discurso Interno Discurso Oral Discurso Escrito

5 Para refletir... "(...) Fala escrita. [Dificuldades da fala escrita: carece de entonação, de interlocutor. Representa uma simbolização de símbolos; nela, a motivação é mais difícil. A fala escrita está em outra relação com a fala interna, surge depois dela e é a mais gramaticalizada. Mas está mais perto da fala interna que da externa; associa-se aos significados, descartando a fala externa].“ (Vigotski, 1933: p. 125)

6 DIFERENÇAS ENTRE OS DISCURSOS: A SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO
Discurso interno – grau máximo de conhecimento compartilhado Discurso oral – grau variável de conhecimento compartilhado (intervenções e ajustes em função do interlocutor dependem do gênero) Discurso escrito – interlocutor ausente: necessidade de representar este interlocutor; supor/ avaliar o grau de conhecimento compartilhado; suprir a ausência da entonação e do “corpo”.

7 DIFERENÇAS ENTRE OS DISCURSOS: A SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO
Discurso escrito: Impossibilidade de resposta imediata do interlocutor Exige mecanismos complexos de expressão, seja em relação ao vocabulário, seja em relação à sintaxe Implica um funcionamento monologizado (Bakhtin) ou monogestionado (Scheneuwly) Parâmetros novos e estranhos para o aprendiz, que terá de planejar, elaborar, revisar e reescrever a partir de uma situação abstrata

8 DIFERENÇAS ENTRE OS DISCURSOS: A MOBILIZAÇÃO
Numa situação de interação verbal oral, frequentemente, os motivos para falar vão sendo dados no decurso da conversação, indicados pela própria situação: seu contexto material, os assuntos ou os próprios interlocutores

9 DIFERENÇAS ENTRE OS DISCURSOS: A MOBILIZAÇÃO
No discurso escrito, os motivos são mais complexos e abstratos: é preciso representar a situação de produção, representar o(s) interlocutor(es) para, então, delinear os motivos para escrever. A escrita, a revisão e a reescrita devem ser guiadas pelos motivos que se quer atingir

10 RELAÇÃO ENTRE OS DICURSOS
- Organiza-se em significados/ prescinde da materialidade fônica - Sucede o discurso oral (é sua internalização) DISCURSO INTERNO: - É monológico - É condensado - Sucede/ acompanha o discurso oral (não é sua tradução) - Prescinde da materialidade fônica - Exige uma “semântica deliberada” DISCURSO ESCRITO: -

11 Orientação e controle da ação
DISCURSO INTERNO Discurso interno Para si Objetivo Conciso Orientação e controle da ação Telegráfico

12 DISCURSO ORAL Discurso oral Para o outro Detalhamento variável
Objetivos definidos em função do interlocutor Interação verbal Os parâmetros da situação de interação definem o gênero

13 Finalidades complexas e abstratas
DISCURSO ESCRITO Discurso escrito Interlocutor ausente Dimensão discursiva Dimensão textual Finalidades complexas e abstratas Dimensão linguística

14 Aprender a escrever é aprender novos modos do discurso (gêneros); novos modos de se relacionar com interlocutores, muitas vezes, virtuais; novos modos de se relacionar com temas e significados; novos motivos para comunicar em novas situações. Aprender a escrever é, aqui sim, construir uma nova inserção cultural. (Rojo, 1996)

15 A escrita e a reescrita Tanto o processo de escrever um texto, quanto os processos de revisá-lo, editá-lo e reescrevê-lo devem ser guiados pela representação do interlocutor: o LEITOR É a capacidade de supor o leitor, de considerar o grau de conhecimento compartilhado, de ajustar as finalidades do gênero a uma determinada situação de produção, que garantirá (ou não) o êxito na formatação do processo de revisão e reescrita.

16 QUEM É O LEITOR NO CONTEXTO DA OLP?
Leitor(es) real(is) Professor Colegas Familiares Amigos/ vizinhos etc. Julgadora Comissão Avaliadores Instâncias municipal, estadual e nacional (revela e exacerba a dificuldade de adequar o “tema”) Leitor representado Um universo de leitores bastante diversificado Vai desde o leitor mais íntimo (“conhecido”) até aquele suposto, representando em todos os sentidos.

17 Ao lado e além do leitor... O professor é uma espécie de “grande leitor”, na medida em que ele, de uma forma mais ou menos explícita e direta, intervém em todas as dimensões da representação do leitor: desde o leitor real até o leitor representado. Na condição de “grande leitor”, o professor fará intervenções nas diferentes versões dos textos dos alunos, lançando mão de diferentes expedientes para apoiar e orientar a reescrita (bilhete orientador, grade orientadora, reescrita coletiva e silhueta para comentários de revisão/ abas)

18 As dimensões da revisão
Linguística Textual Discursiva

19 Dimensão discursiva Diz respeito, sobretudo, à situação de produção e àquelas operações linguísticas que respondem pela representação do leitor, pelo cumprimento das finalidades do texto e pela adequação ao gênero. Situação de produção Conteúdo/ tema Gênero

20 Aspectos da dimensão discursiva
Os tipo de discurso próprios de um gênero, provenientes das ações linguísticas que o locutor tem como objetivo realizar: narrar, relatar, argumentar, expor, descrever ações, surpreender, emocionar, provocar humor, divagar, refletir A ancoragem ou o modo pelo qual o autor se apresenta ou se coloca no e perante o texto: de forma pessoalizada ou de forma impessoalizada, ocultando a sua voz por meio de fórmulas de impessoalização

21 Aspectos da dimensão discursiva
A modalização do discurso ou a utilização de uma certa maneira de dizer que pode atenuar/acentuar uma afirmação, ou então expressar/apagar a subjetividade do autor, ou seja, uso de mecanismos ou marcas linguísticas que permitem ao autor construir uma certa representação de si mesmo para o leitor do texto. O gerenciamento das diferentes vozes que precisam se fazer presentes no texto

22 Dimensão textual Diz respeito, sobretudo, ao “esqueleto” do texto, à sua forma composicional. O texto, desde o título até o seu final, deve compor um todo coeso, cujas partes se articulam e progridem. Deve, também, constituir-se numa unidade de sentido e, para isso, competem as sequências textuais que constituem os parágrafos e a adequação dos articuladores textuais e dos recursos linguísticos que asseguram a coerência.

23 Aspectos da dimensão textual
O título do texto que adianta o tema ou o assunto (sem, no entanto, esgotá-lo), incitando a leitura; As sequências textuais que ocorrem linearmente no interior dos parágrafos, compondo seu plano global (que podem ser descritivas, narrativas, avaliativas, explicativas, informativas, digressivas etc.), e que devem desempenhar uma função clara no texto; A paragrafação, que organiza o texto em blocos temáticos, garantindo também a coesão;

24 Aspectos da dimensão textual
Os diferentes tipos de recursos linguísticos que asseguram a coesão (léxico-gramatical) e a coerência (semântica) do texto e permitam a progressão temática; por exemplo, uso de pronomes, da flexão verbal, de repetições, sinônimos, hiperônimos e hipônimos, paráfrases, de artigos definidos ou indefinidos etc., unindo e estabelecendo “ganchos” entre o que já foi dito e o que ainda vai se dizer;

25 Aspectos da dimensão textual
Os organizadores textuais que estruturam o texto, estabelecendo conexões entre suas partes ou mostrando suas divisões e que podem ser os conectores temporais e espaciais (“no início”, “primeiro”, “finalmente”, “depois disso”, “naquela época”, “do outro lado da rua”, “aqui”, “lá dentro” etc.) e os conectores lógicos-argumentativos (“entretanto”, “pois”, “mesmo porque”, “com a intenção de”, “para”, “então” etc.)

26 Dimensão linguística Diz respeito aos tópicos específicos de conhecimentos linguísticos e gramaticais. Estes tópicos podem/devem ter um papel relevante no ensino de LP, desde haja articulação dos CL a efetivas demandas de práticas de leitura e produção de textos; Os mecanismos e recursos da língua devem ser abordados na própria realidade em que aparecem; numa perspectiva epilinguística;

27 Dimensão discursiva Deve-se adotar um tratamento reflexivo, capaz de conduzir da observação dos fatos singulares de linguagem à generalização e à paulatina construção de CL e de uma adequada perspectiva metalinguística; Voltar ao texto para revisá-lo e editá-lo, em função dos novos conhecimentos construídos, garantindo: - uma abordagem reflexiva e não apenas transmissiva no ensino de conhecimentos linguísticos - o movimento metodológico uso/reflexão/uso

28 Aspectos da dimensão linguística
As escolhas lexicais típicas ou apropriadas para o gênero; a busca de precisão e de rigor semânticos; uso de comparações e de linguagem figurada; rejeição de clichês, frases prontas, imagens desgastadas; A escolha e a manutenção coerente do registro formal ou informal do texto;

29 Aspectos da dimensão linguística
A escolha e a manutenção coerente do registro formal ou informal do texto; a escolha da variedade linguística adequada (o que envolve tomar decisões sobre a necessidade de se aproximar ou se afastar das normas urbanas de prestígio); tal escolha compreende lidar com diferentes aspectos linguísticos: escolha de palavras, estabelecimento de concordância verbal e nominal, regência de verbos etc.;

30 Aspectos da dimensão linguística
a utilização e manutenção dos tempos verbais (que também contribuem para a coesão e a coerência do texto); a estruturação das orações internas do parágrafo e o estabelecimento de conexões adequadas entre elas; a utilização das convenções da escrita, ou seja, de maiúsculas e minúsculas, da correta ortografia e acentuação; utilização de hifens, aspas, travessões e da pontuação

31 Grade de avaliação: o que se espera das memórias literárias?
Descritores Tema “O lugar onde vivo” O texto se reporta de forma pertinente à cultura e à história locais?  Adequação ao gênero Adequação discursiva O texto resgata aspectos da história local, na perspectiva de um antigo morador? O texto deixa transparecer sentimentos, impressões, apreciações que atendem à finalidade de enredar o leitor? A organização geral do texto obedece à lógica narrativa? As referências a objetos, lugares, modos de vida, costumes, palavras e expressões que já não existem ou se transformaram reconstroem experiências pessoais vividas?

32 Descritores Adequação linguística As memórias são assumidas em primeira pessoa? No caso de o autor mobilizar outras vozes, estão adequadamente articuladas no texto? O uso dos tempos verbais e dos indicadores de espaço situa adequadamente o leitor em relação aos tempos e espaços retratados no texto? Os recursos de linguagem são adequados ao caráter literário das memórias? O texto deixa transparecer que o autor fez entrevistas para produzi-lo, recuperando lembranças de outros tempos relacionadas ao lugar onde vive? Marcas de autoria O título instiga o leitor? O autor elaborou de modo próprio e original as lembranças dos moradores entrevistados? Convenções da escrita O texto atende às convenções da escrita (morfossintaxe, ortografia, acentuação, pontuação)? Quando há rompimento das convenções da escrita, isso ocorre a serviço do sentido do texto?

33 Grade de avaliação: o que se espera dos artigos de opinião?
Descritores Tema “O lugar onde vivo” O texto se reporta de forma pertinente a algum aspecto da realidade local?  Adequação ao gênero Adequação discursiva A questão polêmica de fundo é socialmente relevante? O texto deixa transparecer que o autor mobilizou informações pertinentes e diversificadas para a intervenção no debate? Há uma articulação adequada entre o local e o geral? Adequação linguística O texto deixa transparecer claramente o ponto de partida (os dados) e a conclusão (ou a tese) a que pretende chegar?

34 Descritores As justificativas (ou argumentos) sustentam consistentemente a conclusão (ou tese) do autor? Estratégias argumentativas como a refutação e a utilização de diferentes vozes estão presentes no artigo? O texto é coeso? Os elementos de articulação são adequadamente utilizados? Marcas de autoria O título é pertinente, em relação ao tema e ao gênero? Instiga a leitura do texto (sintetizando a tese do autor, por exemplo)? O autor usou recursos adequados para prender a atenção do leitor? O texto convence o leitor? Convenções da escrita O texto atende às convenções da escrita (morfossintaxe, ortografia, acentuação, pontuação)?

35 Grade de avaliação: o que se espera dos poemas?
Descritores Tema “O lugar onde vivo” O poema se reporta de forma pertinente a algum aspecto da vida local (peculiaridades regionais, sons, cores, cheiros...)?  Adequação discursiva Adequação ao gênero Considerado em seu conjunto, o texto: Tem unidade de sentido? Atende a finalidades predominantemente estéticas? Adequação linguística Para a construção do poema, o autor utiliza alguns dos recursos poéticos trabalhados nas oficinas deste Caderno, tais como: Organização em versos e estrofes Efeitos sonoros: ritmo marcado (regular ou irregular) e rimas (regulares e ocasionais)? Repetição de letras, de palavras ou expressões? Repetição da mesma construção (paralelismo sintático)? Emprego de figuras: comparação, metáfora e personificação? Outros recursos eventualmente utilizados produzem efeitos estéticos apropriados?

36 Descritores Marcas de autoria O título do poema motiva sua leitura? O poema envolve o leitor por meio de recursos e procedimentos efetivamente literários? O retrato poético revela um modo peculiar de ver o local? Por suas escolhas e recursos, o poema pode surpreender e seduzir o leitor? Convenções da escrita O poema segue as convenções da escrita ou rompe com elas propositalmente, visando à poeticidade? A organização do texto explicita o uso de recursos poéticos, como a organização em versos e estrofes?

37 Grade de avaliação: o que se espera das crônicas?
Descritores Tema “O lugar onde vivo” O texto se reporta de forma significativa e pertinente a algum aspecto do cotidiano local?  Adequação ao gênero Adequação discursiva A situação de produção própria da crônica se manifesta no texto? A organização geral do texto está de acordo com o tipo de crônica escolhido (política, cultural, esportiva ...)? Adequação linguística - Os marcadores de tempo e espaço contribuem para caracterizar a situação tratada? Os articuladores textuais são apropriados ao tipo de crônica escolhido pelo autor? Os recursos de linguagem estão adequados ao tom visado (irônico, humorístico, lírico ou crítico)?

38 Descritores Marcas de autoria O título instiga o leitor? Há um modo peculiar de perceber e apresentar a situação tratada? Convenções da escrita O texto atende às convenções da escrita (morfossintaxe, ortografia, acentuação, pontuação)? Quando há rompimento das convenções da escrita, isso ocorre a serviço do sentido do texto?

39 Caminhos para a Reescrita
Oficina Memórias Literárias Dimensões discursivas, textuais e linguísticas de memórias literárias: um caminho para reescrever

40 1. Objetivos Atualizar informações sobre o gênero memórias literárias e a reescrita, com vistas a compor o trabalho com bilhete orientador; Analisar exemplares do gênero, pelo olhar para as dimensões discursivas, textuais e linguísticas, de modo a contribuir para futuras intervenções didáticas.

41 2. Sobre Memórias Literárias
Recuperam, em uma narrativa sob a perspectiva contemporânea, experiências de tempos mais remotos, vivenciados pelo próprio autor ou por terceiros que lhe tenham dado seu testemunho. Gênero Literário: certa transgressão do real, um olhar próprio e reflexivo para os acontecimentos; uso mais intenso de recursos estilísticos; aspiração de provocar experiências estéticas, éticas e ideológicas.

42 2. Sobre Memórias Literárias
Memórias literárias: como qualquer gênero da esfera literária (e como qualquer gênero de outras esferas mais complexas: jornalística, (de divulgação) científica, publicitária, religiosa etc) é um gênero secundário e a monogestão é uma de suas características. Entrevista: apresenta comportamento especial em relação à gestão do discurso. É aparentemente poligestionada, na medida em que há uma estrutura de pergunta-resposta – dialógica, pois –; no entanto, o resultado da entrevista – quando publicizado de alguma forma – produz o efeito da monogestão.

43 2. Sobre Memórias Literárias: dificuldade dos alunos
Atender, ao mesmo tempo, aos 3 parâmetros estabelecidos para o gênero na OLP: recuperar lembranças sobre o passado da localidade pela perspectiva de um antigo morador; apresentar as reminiscências recolhidas como se fossem suas, ou seja, escrever uma narrativa em primeira pessoa, buscando envolver o leitor; cuidar para que o texto entremeie acontecimentos reais e ficcionais, com uma linguagem própria, autoral e pertinente à esfera da literatura.

44 3. Sobre Bilhete Orientador
Bilhete Orientador da Reescrita: caracterizado pela condição de o professor colocar-se diante do texto do aluno como um leitor interessado. Forma de diálogo com o texto e com o aluno, por meio da escrita ligada a características como: elogiar ou destacar pontos fortes do texto; partir dos pontos fortes para pedir mais; mostrar que o texto do aluno nos lembra outros escritos e evoca uma tradição de boa escrita do gênero; evidenciar com clareza uma tarefa de reescrita que aproxime o texto dos critérios de qualidade/aspectos aderentes ao gênero.

45 4. Aspectos Discursivos 4.1 Aspectos Discursivos Você conseguiu relacionar o relato de um antigo morador com o lugar onde ele vive? Podemos melhorar essa relação, contando com outros dados da entrevista?

46 4. Análise b) No seu texto, você apresentou sensações, emoções e sentimentos do entrevistado, assumindo-os como seus? É possível encontrar novos trechos da entrevista ou mesmo reescrever o que já existe, para maior destaque? c) Você organizou seu texto de acordo com o que estudamos sobre narrativa (com a combinação da realidade com a ficção)?

47 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
4.2 Aspectos Textuais a) Olhe para o título do seu texto. Você acha que ele é criativo? Desperta no leitor a vontade e curiosidade de ler? b) O texto traz palavras e expressões que situam o leitor no tempo passado e no espaço onde se passam as lembranças? Há outros trechos em que é possível acrescentá-las?

48 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
c) Você escolheu e relatou os fatos marcantes da história de um antigo morador com clareza e coesão (organizadores textuais; citar exemplos)?

49 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
d) Ao relatar esses fatos, você cuidou para que eles aparecessem ligados, articulando as informações novas com as anteriores? e) Você lembrou de inserir no seu texto descrições de objetos, lugares, modos de vida, costumes, palavras e expressões que já não existem?

50 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
f) Para terminar seu texto, você escolheu uma cena ou fato vividos no passado ou ainda relacionou passado e presente, com a volta aos dias atuais?

51 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
4.3 Aspectos Linguísticos a) Você escreveu seu texto na primeira pessoa? b) Os verbos no indicativo, pretérito perfeito (para ações pontuais, terminadas no passado) e imperfeito (para ações habituais) e no subjuntivo, pretérito (para incerteza) estão usados corretamente?

52 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
c) Você lembra do que estudamos sobre os pronomes e adjuntos adverbiais? Como eles aparecem em seu texto? Há repetições? Retome o trecho ____.

53 4. Aspectos Discursivos, Textuais e Linguísticos em Memórias Literárias
d) Ao escrever sobre sensações, emoções e sentimentos você utilizou recursos do texto literário que trabalhamos em sala, como a metáfora (Enrolado em meus pensamentos) e a personificação (Os raios esfaquearam o resto da noite)? e) A pontuação está correta? Procure reler o trecho _.

54 4. Mémórias Literárias f) Há no texto trechos com marcas da linguagem oral informal (“né”, “daí” etc.), que devem ser substituídos por expressões mais formais? g) Há alguma palavra que não esteja escrita corretamente? Volte ao texto para checar o modo como você escreveu __/retome o parágrafo X.

55 5. Bilhete Orientador para a Análise Coletiva Texto: A saga de uma conquista!

56 Aline, percebo que você já aprendeu bastante sobre como escrever memórias literárias: há um ótimo título, uma escolha e um relato muito bons de fatos contados pelos entrevistados, o lugar onde eles vivem está bem colocado e você está cuidando cada vez mais do modo de escrever. Que tal tornar o que já é bom ainda melhor? Tenho algumas sugestões: - volte ao início do seu texto para perceber se ficou clara a ligação entre a apresentação dos entrevistados e o relato que começa com “como esquecer o gostinho da polenta...”. As aspas podem ajudar, certo? você lembra do que estudamos sobre os pronomes? Tem momentos em que você usou nossa casa/nossa escola e outros em que aparece (eu) aprendi a ler. Será que o leitor vai entender essa mudança? Conte comigo nesse caminho! Bj, Professora Patrícia

57 Caminhos para a reescrita
Oficina: Crônica “Dimensões discursivas, textuais e linguísticas:um caminho para orientar a reescrita da crônica”

58 Objetivos Refletir sobre a importância da reescrita e do aprimoramento de textos; Vivenciar a análise e a reescrita de crônicas de alunos, com base em alguns aspectos discursivos, textuais e linguísticos do gênero.

59 Ponto de partida: a escrita da crônica
Amigo estudante Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes campos, Rubem Braga [...] Crônica é um escrito de jornal que procura contar ou comentar histórias da vida de hoje. Histórias que podem ter acontecido com todo mundo: até com você mesmo, com pessoas de sua família ou com seus amigos. Mas uma coisa é acontecer, outra coisa é escrever aquilo que aconteceu. Então você notará, ao ler a narração do fato, como ele ganha um interesse especial, produzido pela escolha e pela arrumação das palavras. E aí começa a alegria da leitura, que vai longe. Ela nos faz conferir, pensar, entender melhor o que se passa dentro e fora da gente. (in Para gostar de ler – Crônicas. São Paulo: Ática, v.1.)

60 A prática de escrita contextualizada
Segundo Luciene Simões1, numa prática de escrita contextualizada, o professor desempenha diferentes papéis em relação ao autor do texto. Nas diferentes leituras do texto, ele pode se colocar como : a. Leitor –quando é tocado pelo texto lido e reage, por comentários, às ideias e percepções que o autor tentou expressar. b. Assistente - quando trabalha com o autor, orientando-o quanto às formas de escrever. Junto com o autor, ele focaliza as convenções do gênero, o uso adequado dos meios linguísticos, a adequação do texto ao assunto proposto. c. Avaliador – quando comenta o desempenho do autor, ressalta seus pontos fortes e aponta os aspectos da escrita que ainda precisam ser aperfeiçoados.

61 Análise e reescrita de crônicas sugestão de roteiro
Dimensões discursivas do gênero crônica A crônica cumpre o principal objetivo a que você se propôs ao escrevê-la : divertir, emocionar, criticar e provocar reflexão, enredar o leitor...? O tom que você usa (humorístico, irônico, lírico, crítico...) é adequado para atingir esse(s) objetivos? Você usa uma linguagem leve, quase uma conversa com o leitor? Você considera essa linguagem adequada ao seu público leitor? Sua crônica apresenta uma visão pessoal do tema tratado? O ponto de partida é um episódio do cotidiano, aparentemente comum? Esse episódio pode provocar a reflexão do leitor?

62 Análise e reescrita de crônicas sugestão de roteiro
Dimensões textuais do gênero crônica O título mobiliza o leitor, faz com que ele se interesse pelo texto? Você usa adequadamente os parágrafos para organizar os diversos momentos do texto? A pontuação contribui para organizar o texto, dando clareza e explicitando a relação adequada entre as ideias? Você usa adequadamente palavras e expressões (conectores temporais e espaciais ou conectores lógico –argumentativos) que organizam o texto? Se sua crônica é predominantemente narrativa: As características da narrativa (personagens, cenário, tempo, elemento surpresa ou conflito e desfecho) estão presentes? Estão bem desenvolvidos? O enredo está bem desenvolvido, coerente? Há unidade de ação? As palavras que marcam tempo e lugar estão presentes?

63 Análise e reescrita de crônicas sugestão de roteiro
Dimensões linguísticas do gênero crônica Você escolheu palavras adequadas ao registro informal que caracteriza o gênero crônica? Procurou evitar clichês, frases prontas, imagens desgastadas? Evitou repetições desnecessárias (não propositais)? Você usou e manteve adequadamente os tempos verbais ao longo das sequências narrativas, descritivas, explicativas e avaliativas de seu texto? Escolheu a variedade linguística adequada aos seus objetivos no texto como um todo, ou em determinados momentos dele? Atendeu às convenções da escrita quanto à estruturação das frases, ortografia, acentuação, pontuação?

64 Quatro textos de alunos análise e reescrita
Texto 1 – Sessenta minutos Texto 2 - Relógio Jumento Texto 3 – Bola Murcha Texto 4 – O lugar onde moro

65 Quatro textos de alunos análise e reescrita
1. Sessenta minutos - Leitura e análise coletiva : identificação de alguns aspectos discursivos, textuais e linguísticos . 2. Exercício de reescrita em grupos Grupo 1: Bola Murcha - Aspectos discursivos –sugestão: identificação do contexto de produção e as características do gênero crônica Grupo 2: Bola Murcha - Aspectos discursivos – sugestão: a adequação da linguagem em relação ao leitor pretendido, escolhas lexicais Grupo 3: O lugar onde moro – Aspectos textuais- Sugestão: sequências textuais narrativas e descritivas Grupo 4: O lugar onde moro – Sugestão: a presença dos elementos da narrativa: foco narrativo, personagens, cenário, conflito, desfecho Grupo 5: Relógio Jumento – Aspectos linguísticos – Sugestão: pontuação Grupo 6 : Relógio Jumento – Aspectos linguísticos – Sugestão : uso e manutenção dos tempos verbais, a escolha de palavras.

66 Caminhos para a Reescrita
Artigo de opinião “ Dimensões discursivas, textuais e linguísticas do artigo de opinião: um caminho para orientar a reescrita”

67 Dimensão Discursiva:Argumentação e discurso
Primeira parte – Todo ponto de vista é a vista de um ponto, Leonardo Boff. Dimensão Discursiva:Argumentação e discurso diante do conflito: o “pacto argumentativo” polêmica e debate: fóruns e estratégias gêneros argumentativos: específicos e não específicos o caso do artigo de opinião

68 dissertação: expositiva e argumentativa
Dimensão Textual : Argumentação e texto dissertação: expositiva e argumentativa esquemas e mecanismos argumentativos Dimensão Linguística: Argumentação e língua operadores argumentativos articuladores textuais

69 Segunda parte –orientar a reescrita de artigos de opinião: análise em grupo de textos de alunos e do uso de um instrumento para guiar a reescrita do artigo de opinião; Dimensão discursiva do artigo de opinião as situações de conflito e o “pacto argumentativo”

70 Articuladores textuais Operadores argumentativos
Dimensão textual do artigo de opinião A estrutura do argumento e o plano global de um texto argumentativo: “Introdução, Desenvolvimento e Conclusão” Dimensão linguístico do artigo de opinião Seleção lexical Articuladores textuais Operadores argumentativos

71 Poema

72 “Para entender o poema, é preciso conectá-lo a sensações, emoções, ritmos interiores e zonas secretas. Se não permitirmos explorar essas zonas de penumbra e ambiguidade da linguagem, esse poema não nos dirá nada”. Yolanda Reyes

73 É possível fazer reescrita coletiva de um poema?
Objetivos: refletir sobre a importância da reescrita coletiva e do aprimoramento do texto; vivenciar a reescrita coletiva de um poema.

74 Sempre. Exercer-se como instrumento capaz de receber a
“Há que se afinar o corpo até o último Sempre. Exercer-se como instrumento capaz de receber a poesia do mundo. Poesia suspensa em rotação e translação. Movimentos moderados alinhavando dias e luares, estações e colheitas, minutos e milênios, provisoriamente...” Bartolomeu Campos Queirós

75 Roteiro para análise e reescrita do poema
Dimensão discursiva O título do poema é criativo? Ele consegue provocar o leitor? O texto tem unidade de sentido? O poema aborda o tema proposto “O lugar onde vivo”? Seu autor conseguiu destacar um aspecto característico da cidade? Como esse aspecto é apresentado no poema?

76 Dimensão textual O poema tem um ritmo harmonioso? Como o poema é organizado? Em versos e estrofes? A ocupação da página deixa margens à esquerda e à direita? Atendeu às convenções da escrita quanto à estruturação das frases, ortografia, acentuação, pontuação?

77 Dimensão linguística Existe a presença de efeitos sonoros: ritmo marcado e rimas; repetição de letras, de palavras ou de expressões; repetição da mesma construção ( paralelismo sintático); emprego de figuras: comparação, metáfora e personificação? Procurou evitar clichês, frases prontas, imagens desgastadas?

78 Organização do seminário Caminhos da Reescrita
Data: 17 de outubro de 2013 Enviar: Apresentação em Power Point, com vídeo e/ou fotos podem ser utilizados para a apresentação de plano de aula, ou situação de aprendizagem, ou sequência didática, ou roteiro de projeto.

79 A apresentação deverá conter:
(a)    sequência das atividades realizadas com os alunos, para que chegassem à produção escrita de algum gênero textual; (b)    sequência das atividades de revisão e reescrita realizadas com os alunos, após a escrita do texto, conforme a demanda do plano elaborado pelo professor; (c)     amostras de textos, de pelo menos um aluno (cuja identificação deverá ser omitida ou trocada), em ppt e/ou cópia xerográfica, conforme segue: ·         produção inicial; ·         produção após o desenvolvimento da sequência de atividades (a); ·         produção após o desenvolvimento da sequência de atividades de revisão e reescrita (b); (d)   breve relato do professor com reflexões sobre a prática, com apresentação da metodologia e embasamento teórico utilizados.


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